regimento interno cf brisa 2013

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVILSUBSECRETARIA DE PROMOÇÃO, ATENÇÃO PRIMÁRIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE – SUBPAV SUPERINTEDÊNCIA DE INTEGRAÇÃO DAS ÁREAS DE PLANEJAMENTO - SIAPCOORDENADORIA DE SAÚDE DA AP 5.2 - CAP 5.2

REGIMENTO

INTERNO

CLÍNICA DA FAMÍLIA

HANS JÜRGEN

FERNANDO

DOHMANN

Rio de Janeiro,2013.

INTRODUÇÃO

O presente documento foi elaborado a partir da construção coletiva do processo de

trabalho, pactuação de bom desempenho e satisfação do usuário e contrato de convivência das

equipes.

Atendendo ao documento Carteira de Serviços (2010) da Secretaria Municipal de

Saúde e Defesa Civil (SMSDC) elaborado pela Subsecretaria de Atenção Primária, Vigilância

e Promoção à Saúde (SUBPAV) como um item obrigatório do tópico Comissões e

Regimentos.

Trata-se da primeira versão do documento, portanto o mesmo será reavaliado no

período de seis meses.

CAPÍTULO I

1- História da Unidade

Pré-Inauguração

Em 27 de Setembro de 2010, na Associação de Moradores Bela Brisa a Gerência

Técnica reuniu-se com doze agentes comunitários de saúde escolhidos através de processo

seletivo de entrevista com análise de perfil e redação. Neste primeiro encontro realizou-se

dinâmicas afim de apresentar o que era a estratégia de Saúde da Família, seus objetivos,

diretrizes e propostas. Ainda, na mesma semana os demais da equipe técnica foram se

apresentando. No dia 04 de Outubro iniciou-se a discussão da Portaria 648/ GM de 28 de

Março de 2006. No dia 11 de Outubro o mapa da área de abrangência da unidade foi

apresentado às quatro equipes de saúde da família, que foram distribuídas nas áreas para o

mapeamento do território. No dia 15 de Outubro encerrou-se o mapeamento e divisão das

microáreas. No dia 18 de Outubro as equipes tiveram acesso à primeira versão da Carteira de

Serviços que foi discutida durante todo o decorrer do dia. Nesta mesma semana iniciou-se o

cadastramento da população residente no território e a distribuição de convites para a

inauguração da unidade.

Inauguração

No dia 24 de Outubro de 2010 às 11:00h da manhã a unidade Clínica de Saúde da

Família Dr. Hans Jürgen Fernando Dohmann foi inaugurada pelo Srº Prefeito do Município

do Rio de Janeiro Eduardo Paes, Secretario Municipal de Saúde e Defesa Civil DrºHans

Fernando Dohmann e Subsecretario de Atenção Primária, Vigilância e Promoção à Saúde Drº

Daniel Soranz e a presença de outras autoridades públicas como Senador, Deputados

Estaduais e Federais e, Vereadores.

2-Identificação da USF

Clínica de Saúde da Família Drº Hans Jürgen Fernando Dohmann

Coordenadoria de Saúde da Área Programática 5.2 – CAP 5.2

Subsecretaria de Atenção Primária, Vigilância e Promoção em Saúde - SUBPAV

Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil – SMSDC

Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro

Estrada do Piaí, s/nº- Praça Ivo Gomes Várzea – Brisa – Pedra de Guaratiba

Tel.: 21 2509-2790 / 21 2417-6014

Website: http://smsdc-cf-hansfernandodohmann.blogspot.com/

A Clínica da Família (CF) Dr. Hans Jürgen Fernando Dohmann tem perfil de

atendimento de Atenção Primária e é uma unidade do tipo A, onde todo o território é coberto

por equipes de saúde da família.

2.1- Identificação das Equipes

Olímpia Portugal – 01 Enfermeiro, 01 Médico, 01 Técnico de Enfermagem e 6

Agentes Comunitários de Saúde;

Patrícia Pinto – 01 Enfermeiro, 01 Médico, 01 Técnico de Enfermagem e 6

Agentes Comunitários de Saúde;

Ivo Gomes – 01 Enfermeiro, 01 Médico, 01 Técnico de Enfermagem e 6 Agentes

Comunitários de Saúde;

Moacir Vinhas - 01 Enfermeiro, 01 Médico, 01 Técnico de Enfermagem e 6

Agentes Comunitários de Saúde;

04 Agentes de Vigilância em Saúde (AVS) – 01 AVS por Equipe de Saúde da

Família;

02 Equipes de Saúde Bucal – 02 Cirurgiões-dentistas e 02 Auxiliares de Saúde

Bucal, cada equipe de Saúde Bucal se responsabiliza por 02 equipes de Saúde da

Família;

Administração – 01 Gerente Técnico e 01 Administrativo;

Assistência Farmacêutica – 01 Farmacêutico e 01 Oficial de Farmácia;

NASF (em estruturação)- 01 Professor de Educação Física, 01 Fisioterapeuta, 01

Psicólogo, 01 Ginecologista e 01 Assistente Social

3-Valores e missão

A Clínica da Família Hans Jürgen Fernando Dohmann possui como missão garantir

à comunidade um serviço de alta resolubilidade e orienta-se pelos princípios da

universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, do vínculo e

continuidade, da integralidade, da responsabilização, da humanização, da equidade e da

participação social (BRASIL, 2006).

Ainda, como princípios norteadores da nossa missão: diagnóstico local, participação

efetiva da comunidade nas ações e incentivo do protagonismo e exercício da cidadania.

4- Atribuições da equipe

Conhecer a realidade das famílias pelas quais são responsáveis com ênfase nas suas

características sociais, econômicas, culturais, demográficas e epidemiológicas;

Identificar os problemas de saúde e situações de risco mais comuns aos quais aquela

população está exposta;

Elaborar, com a participação da comunidade, um plano local para o enfrentamento dos

problemas de saúde e fatores que colocam em risco a saúde;

Executar, de acordo com a  qualificação de cada profissional, os procedimentos de

vigilância e de vigilância epidemiológica, nas diferentes fases do ciclo de vida;

Valorizar a relação com o usuário e com a família, para a criação de vínculo de

confiança, de afeto, de respeito;

Realizar visitas domiciliares de acordo com o planejamento;

Resolver os problemas de saúde do nível de atenção básica;

Garantir acesso à continuidade do tratamento dentro de um sistema de referência e

contra-refência para os casos de maios complexidade ou que necessitem de internação

hospitalar;

Prestar assistência integral à população adscrita, respondendo à demanda de forma

contínua e racionalista;

Coordenar, participar de e/ou organizar grupos de educação para a saúde;

Promovendo ações intersetoriais e parcerias com organizações formais e informais

existentes na comunidade para o enfretamento conjunto dos problemas identificados;

Fomentar a participação popular, discutindo com a comunidade conceitos de

cidadania, de direitos à saúde e suas bases legais;

Incentivar a formação e/ou participação ativa da comunidade nos conselho locais  de

saúde e no conselho Municipal de Saúde;

Auxiliar na implantação do cartão Nacional de Saúde;

participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe,

identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos, inclusive aqueles

relativos ao trabalho, e da atualização contínua dessas informações, priorizando as

situações a serem acompanhadas no planejamento local;

realizar o cuidado em saúde da população adscrita, prioritariamente no âmbito da

unidade de saúde, no domicílio e nos demais espaços comunitários (escolas,

associações,entre outros), quando necessário;

realizar ações de atenção integral conforme a necessidade de saúde da população local,

bem como as revistas nas prioridades e protocolos da gestão local;

garantir a integralidade da atenção por meio da realização de ações de promoção da

saúde, prevenção de agravos e curativas; e da garantia de atendimento da demanda

espontânea, da realização das ações Programáticas e de vigilância à saúde;

realizar busca ativa e notificação de doenças e agravos de notificação compulsória e de

outros agravos e situações de importância local;

realizar a escuta qualificada das necessidades dos usuários em todas as ações,

proporcionando tendimento humanizado e viabilizando o estabelecimento do vínculo;

responsabilizar-se pela população adscrita, mantendo a coordenação do cuidado

mesmo quando esta necessita de atenção em outros serviços do sistema de saúde;

participar das atividades de planejamento e avaliação das ações da equipe, a partir da

utilização dos dados disponíveis;

promover a mobilização e a participação da comunidade, buscando efetivar o controle

social;

identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações

intersetoriais com a equipe, sob coordenação da SMS;

garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas nacionais de informação

na Atenção Básica;

participar das atividades de educação permanente; e

realizar outras ações e atividades a serem definidas de acordo com as prioridades

locais.

FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES DO GERENTE

Reportar-se ao supervisor da UBS da instituição parceira;

Administrar a UBS conforme as diretrizes do SUS (equidade, integralidade,

humanização do atendimento) do PSF e da SMSDC;

Administrar a UBS em estreita relação com a instituição parceira IABAS;

Administrar a UBS em estreita relação com a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa

Civil;

Articular a UBS com os outros níveis da SMSDC (Coordenação, Interlocutores

NSF/AP5.2) e a parceira IABAS;

Identificar, manejar e resolver os conflitos e problemas pertinentes ao serviço;

Manter a instituição parceira informada sobre os problemas e encaminhamentos;

Facilitar a integração das equipes de PSF e demais profissionais de saúde da UBS com

a comunidade;

Estimular as equipes a trabalharem conforme diretrizes do PSF

(territorialização, cadastramento, diagnóstico de saúde, enfoque familiar, integralidade

da assistência, trabalho em equipe, intersetorialidade, controle social, planejamento e

avaliação e educação permanente);

Discutir os problemas e necessidades da UBS com o representante da parceira IABAS

e Iníeríocutores NSF/CAP 5.2 atendendo ao que for recomendando nestes encontros;

Cumprir com atribuições e determinações propostas e pactuadas pela equipe de

coordenação;

Repassar as informações de interesse do serviço para os profissionais de saúde da

UBS;

Avaliar e monitorar as aíividades das equipes de PSF e dos demais profissionais

de saúde da UBS;

Assegurar que as metas pactuadas pela SMSDC com a parceira sejam alcançadas;

Cooperar na elaboração de relatórios técnicos mensal e anual do PSF, descrevendo as

principais atividades realizadas, identificando obstáculos e prover recomendações;

Utilizar os sistemas de informação de saúde disponíveis para

monitoramento/ avaliação e planejamento das ações;

Atuar para garantir e melhorar a qualidade das informações de saúde;

Assegurar a aplicação dos programas e protocolos da SMSDC;

Incentivar as equipes de saúde da UBS a desenvolver ações de promoção 'a saúde e de

cidadania;

Manter informadas a Coordenação Geral da IABAS e a CAP 5.2, sobre o

desenvolvimento do PSF nas equipes e na unidade de saúde;

Representar a UBS em reuniões administrativas e técnicas junto a parceira e SMSDC,

conselho gestor e/ou outras reuniões técnico científicas;

Respeitar o saber popular;

Incentivar a pesquisa e produção de trabalhos científicos;

Garantir que o gerente estimule a participação das equipes de PSF nas reuniões

mensais com a comunidade;

Desenvolver outras atividades conforme for determinado e acordado.

As atribuições dos profissionais das equipes de saúde da família, de saúde bucal e de

ACS

As atribuições globais abaixo descritas podem ser complementadas com diretrizes e

normas da gestão local.

ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS

Além das atribuições definidas, são atribuições mínimas específicas de cada categoria

profissional, cabendo ao gestor municipal ou do Distrito Federal ampliá-las, de acordo

com as especificidades locais.

Do Agente Comunitário de Saúde:

desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a população

adscrita à UBS, considerando as características e as finalidades do trabalho de

acompanhamento de indivíduos e grupos sociais ou coletividade;

trabalhar com adscrição de famílias em base geográfica definida, a microárea;

estar em contato permanente com as famílias desenvolvendo ações educativas,

visando à promoção da saúde e a prevenção das doenças, de acordo com o

planejamento da equipe;

cadastrar todas as pessoas de sua microárea e manter os cadastros atualizados;

orientar famílias quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis;

desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção das doenças e de

agravos, e de vigilância à saúde, por meio de visitas domiciliares e de ações

educativas individuais e coletivas nos domicílios e na comunidade, mantendo a

equipe informada, principalmente a respeito daquelas em situação de risco;

acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as famílias e indivíduos sob sua

responsabilidade, de acordo com as necessidades definidas pela equipe; e

cumprir com as atribuições atualmente definidas para os ACS em relação à prevenção

e ao controle da malária e da dengue, conforme a Portaria nº 44/GM, de 3 de janeiro

de 2002.

Do Enfermeiro:

realizar assistência integral (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos,

diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) aos indivíduos e

famílias na USF e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais

espaços comunitários (escolas, associações etc), em todas as fases do

desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade;

conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor

municipal ou do Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão,

realizar consulta de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever

medicações;

planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS;

supervisionar, coordenar e realizar atividades de educação permanente dos ACS e da

equipe de enfermagem;

contribuir e participar das atividades de Educação Permanente do Auxiliar de

Enfermagem, ACD e THD; e

participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento

da USF.

Do Médico:

realizar assistência integral (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos,

diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) aos indivíduos e

famílias em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade

adulta e terceira idade;

realizar consultas clínicas e procedimentos na USF e, quando indicado ou necessário,

no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações etc);

realizar atividades de demanda espontânea e programada em clínica médica, pediatria,

ginecoobstetrícia, cirurgias ambulatoriais, pequenas urgências clínico-cirúrgicas e

procedimentos para fins de diagnósticos;

encaminhar, quando necessário, usuários a serviços de média e alta complexidade,

respeitando fluxos de referência e contrareferência locais, mantendo sua

responsabilidade pelo acompanhamento do plano terapêutico do usuário, proposto

pela referência;

indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a

responsabilização pelo acompanhamento do usuário;

contribuir e participar das atividades de Educação Permanente dos ACS, Auxiliares

de Enfermagem, ACD e THD; e

participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento

da USF.

Do Auxiliar e do Técnico de Enfermagem:

participar das atividades de assistência básica realizando procedimentos

regulamentados no exercício de sua profissão na USF e, quando indicado ou

necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações

etc);

realizar ações de educação em saúde a grupos específicos e a famílias em situação de

risco, conforme planejamento da equipe;

participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento

da USF.

Do Cirurgião Dentista:

realizar diagnóstico com a finalidade de obter o perfil epidemiológico para o

planejamento e a programação em saúde bucal;

realizar os procedimentos clínicos da Atenção Básica em saúde bucal, incluindo

atendimento das urgências e pequenas cirurgias ambulatoriais;

realizar a atenção integral em saúde bucal (promoção e proteção da saúde, prevenção

de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) individual e

coletiva a todas as famílias, a indivíduos e a grupos específicos, de acordo com

planejamento local, com resolubilidade;

encaminhar e orientar usuários, quando necessário, a outros níveis de assistência,

mantendo sua responsabilização pelo acompanhamento do usuário e o segmento do

tratamento;

coordenar e participar de ações coletivas voltadas à promoção da saúde e à prevenção

de doenças bucais;

acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais

membros da Equipe de Saúde da Família, buscando aproximar e integrar ações de

saúde de forma multidisciplinar.

contribuir e participar das atividades de Educação Permanente do THD, ACD e ESF;

realizar supervisão técnica do THD e ACD; e

participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento

da USF.

Do Técnico em Higiene Dental (THD):

realizar a atenção integral em saúde bucal (promoção, prevenção, assistência e

reabilitação) individual e coletiva a todas as famílias, a indivíduos e a grupos

específicos, segundo programação e de acordo com suas competências técnicas e

legais;

coordenar e realizar a manutenção e a conservação dos equipamentos odontológicos;

acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais

membros da equipe de Saúde da Família, buscando aproximar e integrar ações de

saúde de forma multidisciplinar.

apoiar as atividades dos ACD e dos ACS nas ações de prevenção e promoção da

saúde bucal; e

participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento

da USF.

Do auxiliar de Consultório Dentário (ACD):

realizar ações de promoção e prevenção em saúde bucal para as famílias, grupos e

indivíduos, mediante planejamento local e protocolos de atenção à saúde;

proceder à desinfecção e à esterilização de materiais e instrumentos utilizados;

preparar e organizar instrumental e materiais necessários;

instrumentalizar e auxiliar o cirurgião dentista e/ou o THD nos procedimentos

clínicos;

cuidar da manutenção e conservação dos equipamentos odontológicos;

organizar a agenda clínica;

acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais

membros da equipe de saúde da família, buscando aproximar e integrar ações de

saúde de forma multidisciplinar;

participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento

da USF.

Atribuições do Oficial de Farmácia nas Clínicas da Familía

Efetuar o controle de estoque de medicamentos da farmácia, ter sempre a disposoção

planilhas com dados como consumo mensal, estoque critico, estoque maximo para

orientar os ajustes que se fizerem necessarios no estoque, como remanejamentos e

solicitações esxtras. Verifiacar sempre as datas de vencimento dos medicamentos, de

forma a não ter perda p principalmente por causa de vencimento. Comunicar ao

farmacêuticoa presença de medicamentos com vencimento curto.

Receber , conferir e acondicionar medicamentos e materiais – o recebimento implica

em examinar os itens entregues verificando os seguintes aspectos: quantidade,

qualidade e documentação e verificar se os itens entregues estão em conformidade

com especificação constante na nota. Os medicamentos que necessitam de

acondicionamento especial (como termolábeis e medicamentos sujeitos a controle

especial) dever ser acondicionados imediatamente a entrega.

Organizar e zelar pela conservação dos medicamentos – manter a Farmácia

organizada. Os medicamentos devem ser organizados por ordem de validade (os

medicamentos com vencimento mais curto devem ser mantidosa frente dos

medicamentos com validade maior). Quanto a organização, as prateleiras devem ser

organizadas de forma a facilitar o trabalho na farmácia, os medicamentos dever ser

separados preferencialmente por forma farmacêutica e a organização deve ser feita de

forma a evitar equívocos.

Solicitar reposição de medicamentos- os medicamentosque estiverem com osestoques

próximos ao estoque crítico devem ser solicitados à CAP de forma a evitar

desabastecimento. Essas solicitações devem ser feitas excepcionalmente,

principalmente quando houver algum aumento de consumo devido a sazonalidades,

por exemplo. As solicitações extras, se feitas de forma constante, significa que há

algum equívoco na programação de medicamentos da unidade.

Fornecer dados de consumo de medicamento-a farmácia deve dispor de meios para

que se tenha um controle sobre os medicamentos dispensados diretamente, a

quantidade dispensada de cada medicamento deve ser somada para que se tenham

dados confiáveis sobre o consumo médio mensal, pararealizar a programação de

medicamentos de forma correta, minimizando as perdas e também o excesso de

medicamentos na unidade de saúde.

Dispensar medicamentos,com a supervisão do farmacêutico – a dispensação é o ato de

fornecer medicamentos mediante a apresentação de uma prescrição feita por

proficional capcitado para tal. A dispensação deve ser feita com atenção e conferida de

forma a evitar erros, quando o usuário apresentar alguma dúvida, o farmacêutico deve

ser acionado. Em alguns casos, a dispensação será feita pelo farmaêutico, que

verificará a necessidade de fornecer informações mais detalhadas ou realizar ações

mais específicas.

Manter organizados os documentos (prescrições, notas de recebimento,entre outros) da

unidade de dispensação – as prescrições dever ser arquivadas por dia e de forma que

sejam encontardas prontamente, caso haja a necessidade. As notas também devem ser

arquivadas em pastas para serem acessadas em caso de dúvidas.

Comunicar ao farmacêutico responsável as intercorrências relativas a erros de

dispensação e desvio da qualidade de medicamentos – qualquer dúvida apresentada

pelo técnico deve ser comunicada ao farmacêutico, deve-se seguir uma regra

importante:”na dúvida, não dispense”, deve-se procurar o prescrito e comunicar o que

gerou a dúvida. No caso de suspeita de desvio de qualidade, o medicamento deve ser

segregado e o fato comunicado ao farmacêutico responsável.

5- Instalações e Equipamentos (espaço físico)

08 consultórios (todos equipados com banheiros e computadores); 01 sala de Observação Clínica; 01 sala de Procedimentos; 01 sala de Curativos; 01 sala de Coleta; 01 sala de Imunização; 01 sala de Ultrassonografia; 01 sala para Radiografias; 01 sala dos Agentes; 02 Depósitos de Material de Limpeza; 01 sala de Reunião; 01 Copa; 01 Centro de Culturas e Idéias; 01 consultório para Saúde Bucal; 01 sala de Esterilização; 01 sala de Expurgo; 01 Farmácia; 01 Almoxarifado 01 Recepção; 02 Vestiários; 02 Banheiros públicos; Academia Carioca; Horta Comunitária.

CAPÍTULO II

6- Características da população Adscrita (Placar da Unidade referente ao mês de Fevereiro 2013)

I- População

POPULAÇÃO

  Nº %

 

PESSOAS ESTIMADAS  16000  100

 

PESSOAS CADASTRADAS  13813  86

 

FAMILIAS CADASTRADAS  4091  100

 

FAMIIAS VISITADAS  3209  78

  TOTAL FEMININO MASCULINO

PESSOAS  13813  7337 6476

CRIANÇAS E MULHERES - DADOS REFERIDOS

  Nº N°

Nº CRIANÇAS < 1 ANO 

161

Nº GESTANTES < 20 ANOS

18

Nº GESTANTES > 20 ANOS

 74

TOTAL DE GESTANTES  92

ESCOLARIDADE E ANALFABETISMO

  N° %

CRIANÇAS DE 7 A 14 ANOS NA ESCOLA  1275 90 

CRIANÇAS DE 7 A 14 ANOS NA  FORA DA ESCOLA  10 10 

MAIORES DE 14 ANOS ALFABETIZADOS  10594 98 

MAIORES DE 14 ANOS NÃO ALFABETIZADOS  236  2

II- Ambiente

DESTINO DO LIXO DESTINO DAS FEZES E URINA

  Nº %   Nº %

COLETADO  4091 00 REDE PÚBLICA  3579  85

CÉU ABERTO  0  0 FOSSA  313  0,7

QUEIMADO  0 0  CÉU ABERTO  365 0,8

ABASTECIMENTO DE ÁGUA ÁGUA CONSUMIDA NO DOMICILIO

  Nº %   Nº %

REDE PÚBLICA  3897 95  FILTRADA  3513  89

POÇA  175  0,4 FERVIDA 393  0,9

OUTROS  17  0,1 CLORADA  30  0,1

II- Indicadores

CRIANÇAS ACOMPANHADAS EM V.D PELOS ACS

  N°   N°

Nº RECÉM NASCIDOS  6 Nº  CRIANÇAS < 1 ANO  161

% BAIXO PESO AO NASCER(< 2500 G)  0 % DESNUTRIDAS < 1 ANO  0%

CRIANÇAS < 4 MESES  29 % VACINAS EM DIA < 1 ANO  98%

% ALEITAMENTO EXCLUSIVO  25% VACINAS EM DIA DE 1 A 2 ANOS  98%

GESTANTES ACOMPANHADAS EM V.D PELOS ACS

  N° %   N° %

CADASTRADAS  92 100  COM VACINA EM DIA  92  100

MENORES DE 20 ANOS  18 20 COM PRÉ- NATAL NO MÊS  92  99

ACOMPANHADAS  92  100INICIO PRÉ-NATAL  NO 1º TRIMESTRE  73 80 

DOENÇAS REFERIDAS - ACOMPANHAMENTO EM V.D DOS ACS

  CADASTRADOS ACOMPANHADOS %

HIPERTENSÃO ARTERIAL 1701 1701  100 

DIABETES MELITTUS 416 416   100

TUBERCULOSE 4 4  100

HANSENÍASE  0 0  100

V.D REALIZADA PELA EQUIPE N° DE CONSULTAS

  N°   N°

MÉDICO 22 MÉDICO 1362

ENFERMEIRO  40 ENFERMEIRO  1453

AGENTE COMUNITÁRIO  3183

CAPÍTULO III

7- Território

O território da CF Hans Jürgen Fernando Dohmann foi definido a partir dos

setores censitários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo esta

a primeira unidade a utilizar este recurso.

A unidade está localizada na comunidade da Brisa, Bairro Pedra de Guaratiba,

Território de Guaratiba, Área Programática 5.2.

Os nomes das equipes contemplam quatro grandes praças existentes na

comunidade.

CAPÍTULO IV

8- Processo de trabalho

Vale ressaltar que os serviços disponibilizados no documento: Carteira de

Serviços – Relação de Serviços Prestados na Atenção Primária à Saúde são ofertados

diariamente na unidade em todo o horário de funcionamento estão listados logo abaixo

por linhas de cuidado. As equipes comprometem-se a disponibilizar todos os serviços

listados.

Atenção centrada no Adulto e no Idoso

Atividades em saúde;

Abordagem de infertilidade;

Oferta de exame de gravidez;

Pré concepção;

Assistência ao pré natal de baixo risco;

Rastreamento do câncer de mama;

Rastreamento do câncer de colo uterino;

Coleta de exame citopatológico;

Rastreamento do câncer de próstata;

Rastreamento de HAS;

Rastreamento de DM;

Rastreamento de tabagismo e aconselhamento;

Rastreamento do abuso de álcool;

Classificação de risco cardiovascular;

Abordagem da violência;

Avaliação global do idoso;

Manejo da Tuberculose;

Manejo da Hanseníase;

Abordagem Sindrômica;

Manejo da Dengue;

Levantamento de deficientes da comunidade;

Práticas corporais;

Atenção centrada na Criança e no Adolescente

Acolhimento mãe bebê;

Vigilância do recém nato de risco/ vulnerável.

Triagem neonatal (Teste do pezinho; Teste do Reflexo Vermelho, Teste da

Orelhinha, encaminhado para Unidade de Referência)

Promoção e Apoio do Aleitamento Materno (IUBAM);

Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, utilizando a caderneta da

criança;

Sala de Imunização (realização do calendário e imunizações de rotina);

Campanhas de vacinação, preconizadas pelo Ministério da Saúde;

Vigilância nutricional;

Acolhimento de demanda espontânea (classificação de risco);

Prevenção da violência contra a criança e o adolescente, acolhimento/

atendimento/ notificação/ acompanhamento dos casos suspeitos ou confirmados;

Acompanhamento das crianças no Programa Bolsa Família;

Saúde do Escolar (atividades em creches e escolas da área);

Identificação e tratamento de crianças e adolescentes com asma

Atenção à Saúde Bucal.

Saúde Mental

Acompanhamento ao usuário de álcool e outras drogas.

Acolhimento em situações de risco e referências se necessário.

Referência de todos os casos de Saúde Mental quando necessário (CAPS/ CAPSI/

CAPSAD; ambulatório e NASF).

Apoio aos cuidadores (manejo da sobrecarga familiar)

Atendimento individual a famílias.

Inserção de usuários com transtorno mentais nas atividades de rotina da Unidade.

Atendimento e acompanhamento que utilizam uso crônico de benzodiazepínico,

através de consulta médica, enfermagem e grupos terapêuticos.

Discussão de casos clínicos, no matriciamento de Saúde Mental.

Saúde Bucal

Atividade Educativa/ Orientação em grupo;

Instrução de higiene oral;

Evidenciação/ revelação da placa bacteriana;

Escovação dental supervisionada;

Visita domiciliar;

Dente Escola;

Atendimento clínica ambulatorial;

Tartarotomia;

Exodontias (extrações de dentes permanentes e decíduos);

Restaurações;

Exame clínico para identificação de lesões suspeitas de malignidade;

Encaminhamentos para os Centro de Especialidades Odontológicas;

Vigilância em Saúde

Imunização;

Busca ativa de casos de doenças de notificação compulsória (DNC);

Investigação domiciliar de DNC (casos ou óbitos);

Análise da Situação de Saúde;

Alimentação do Sistema de Prontuário eletrônico;

Controle da Dengue (Plano de Contingência).

Promoção da Saúde

Alimentação Saudável;

Promoção e prática de atividade física ( Academia Carioca e outras atividades);

Sala de espera ativa;

Controle do Tabagismo;

Acolhimento e respeito à diversidade sexual (grupo de promoção à Saúde GLBT);

Ações intersetoriais que ampliem a rede de promoção da saúde e proteção social na

comunidade;

Controle Social.

CAPÍTULO V

9- Planejamento anual e pactuação de metas internas

As atividades foram norteadas pelo perfil da comunidade, as metas e indicadores de

saúde pactuados entre a SMSDC, Casa Civil e Organizações Sociais. Entre eles:

Acompanhamento pré-natal, acompanhamento de cobertura vacinal, acompanhamento de

gravidez na adolescência, acompanhamento da atenção à hipertensão arterial,

acompanhamento da atenção à diabetes, busca ativa de sintomáticos respiratórios, controle da

dengue, cadastramento.

O planejamento anual da unidade é elaborado com base no calendário da saúde

atualizado pelo Ministério da Saúde.

CAPÍTULO VI

10- Avaliação

Qualitativa - Satisfação do usuário;

- Satisfação da equipe;- Qualidade do atendimento.

Quantitativa- Alcance das metas da OS de produtividade- Intervenção nos indicadores de saúde- Ouvidorias ( internas e externa)

10.1- Programa de Melhoria Contínua

Em alusão ao modelo de planejamento das Unidades de Saúde da Família de Portugal,

trabalharemos com 3 eixos, são eles: Satisfação da População, Desempenho Profissional e

Qualidade Organizacional.

10.2- Satisfação da População

Será mensurada através de questionário padronizado pela SMSDC e caixa de

sugestões localizada na recepção da unidade.

A satisfação dos usuários levará em conta também as ouvidorias recebidas que serão

discutidas em reunião de equipe.

10.3- Desempenho Profissional

O desempenho profissional, no ano de 2011, será mensurado através do pagamento

por performance das equipes de saúde da família. As equipes que alcançarem as metas e

indicadores da SMSDC receberão a quantia de R$3.000,00. Este prêmio será distribuído

trimestralmente, podendo uma equipe alcançar o valor de até R$12.000,00 por ano.

10.4- Qualidade Organizacional

Após duas oficinas de sensibilização sobre a Avaliação para Melhoria da Qualidade da

Estratégia de Saúde da Família as equipes aderiram a este instrumento. A resposta de todas as

equipes foram positivas e adotou-se mais este instrumento como método auto-avaliativo. No

mês de Abril respondeu-se o primeiro momento avaliativo.

10.5- Programa de Desenvolvimento Profissional e Formação

Na Área Programática 5.2 esta padronizado o turno de reunião de equipe

semanalmente. Foi estabelecido junto as equipes capacitação dos profissionais e discussão de

protocolos clínicos quinzenalmente.

O cronograma das capacitações será posteriormente divulgado, pois ainda está em

construção e discussão.

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