regime regulamentar das depreciações e amortizações

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Esta publicação contém apenas informação geral, pelo que nem a Deloitte Touche Tohmatsu, nem qualquer das suas firmas membro, respectivas subsidiárias e participadas, estão através desta publicação, a prestar serviços de auditoria, consultoria de gestão, de investimento, fiscal, financeira ou legal, ou outros serviços profissionais ou aconselhamento. Esta publicação não substitui tal aconselhamento ou a prestação daqueles serviços profissionais, nem a mesma deve ser usada como base para actuar ou tomar decisões que possam afectar o vosso património ou negócio. Antes de tomarem qualquer decisão ou acção que possa afectar o vosso património ou negócio, devem consultar um profissional qualificado. Em qualquer caso, nem a Deloitte Touche Tohmatsu, nem qualquer das suas firmas membro, respectivas subsidiárias ou participadas serão responsáveis por quaisquer danos ou perdas sofridos em resultado de acções ou tomadas de decisão somente com base nesta publicação. A expressão Deloitte refere-se à Deloitte Touche Tohmatsu, uma Swiss Verein, ou a uma ou mais entidades da sua rede de firmas membro, sendo cada uma delas uma entidade legal separada e independente. Para aceder à descrição detalhada da estrutura legal da Deloitte Touche Tohmatsu e suas firmas membro consulte www.deloitte.com/about. ©2009 Deloitte & Associados, SROC S.A.

Regime regulamentar das depreciações e

amortizações

Foi publicado o Decreto Regulamentar n.º 25/2009, de 14 de Setembro, o

qual estabelece o regime regulamentar das depreciações e amortizações, no

âmbito da adaptação das regras de determinação do lucro tributável ao

enquadramento contabilístico resultante da aprovação do novo Sistema de

Normalização Contabilística (SNC).

Este diploma revoga e substitui o Decreto Regulamentar n.º 2/90, de 12 de

Janeiro.

A regulamentação agora aprovada mantém a estrutura e os elementos

essenciais do ainda em vigor Decreto Regulamentar n.º 2/90, de 12 de

Janeiro.

As principais alterações introduzidas são as que de seguida brevemente se

apresentam:

A dedutibilidade fiscal das depreciações e amortizações continua a estar

dependente da respectiva contabilização como gasto, permitindo-se

apenas que as mesmas sejam também aceites (sem a necessidade de

reversão contabilística) quando essa contabilização tenha ocorrido em

exercícios anteriores, desde que não excedam as quotas máximas

estabelecidas no decreto regulamentar;

Elimina-se a exigência de evidenciar separadamente na contabilidade a

parte dos imóveis correspondente ao terreno, transferindo-se essa

exigência para o processo de documentação fiscal;

Tax Services

nº 26/2009 15 de Setembro de 2008

Tax Services

nº 26/2009 15 de Setembro de 2008

2/2 | PORTUGAL

Prevê-se a inclusão, no custo de aquisição ou de produção dos elementos

depreciáveis ou amortizáveis, dos custos de empréstimos obtidos,

quando respeitarem ao período anterior à sua entrada em funcionamento

ou utilização, desde que este seja superior a um ano, e elimina-se a

exigência de diferimento, durante um período mínimo de três anos, das

diferenças de câmbio desfavoráveis relacionadas com os activos e

correspondentes ao período anterior à sua entrada em funcionamento,

dos encargos com campanhas publicitárias e das despesas com a

emissão de obrigações;

Prevê-se expressamente a possibilidade de, mediante autorização da

Direcção-Geral dos Impostos, serem praticadas e aceites para efeitos

fiscais depreciações ou amortizações inferiores às quotas mínimas que

decorrem da aplicação das taxas constantes das tabelas anexas ao

decreto regulamentar;

Passa a ser possível a adopção de um método de depreciação e

amortização diferente do das quotas constantes ou das quotas

decrescentes, quando a natureza do deperecimento ou a actividade do

sujeito passivo o justifique, sem que essa opção esteja dependente de

autorização da Direcção-Geral dos Impostos, desde que, do referido

método de depreciação e amortização, não resulte uma quota anual de

depreciação ou amortização superior às previstas no decreto

regulamentar;

Passa a ser possível, por razões devidamente justificadas, para efeitos de

cálculo do limite máximo das quotas de depreciação ou amortização que

podem ser aceites, a alteração, em relação a cada elemento do activo, do

método de depreciação e amortização que é seguido desde a sua entrada

em funcionamento;

É aumentado o limite dos elementos do activo de reduzido valor, que

podem ser totalmente depreciados ou amortizados num só período de

tributação, de Euros 199,52 para Euros 1.000;

É aumentado, de Euros 29.927,82 para Euros 40.000,00, o limite do

custo de aquisição das viaturas ligeiras de passageiros ou mistas que é

aceite como gasto fiscal a título de depreciações.

As alterações produzidas por este diploma aplicam-se aos períodos de

tributação que se iniciem em, ou após, 1 de Janeiro de 2010. O referido

decreto regulamentar contém disposições transitórias que devem ser

atendidas.

Face à sua relevância, as alterações introduzidas pelos diplomas que

procederam à adaptação das regras de determinação do lucro tributável ao

enquadramento contabilístico resultante da aprovação do novo SNC e ao

regime regulamentar das depreciações e amortizações serão objecto de

oportuna divulgação, em publicação a elaborar para o efeito.

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