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“Turismo é o estudo do deslocamento humano
para fora de seu habitat usual, da indústria que
responde por suas necessidades e dos
impactos que ambos - ser humano e indústria -
exercem nos ambientes social e físico” J.R.Brent Ritchie e Jafar Jafari
O TURISMO, ECONOMIA E AS
“SACUDIDAS” EXTERNAS
PIB Real
Chegadas internacionais Tendência 1975 - 2000
Tendência 1975 - 2000
Variação e
m %
sobre
o a
no a
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0
2
4
6
8
10
12
-1
-2
1975 1980 1985 1990 2000 2005
Eco da segunda crise petroleira/ Lei
marcial na Polônia/ Conflito das
Malvinas/ Conflito Israel/ Líbano
Guerra do Golfo/
Desintegração da
Iugoslávia
Crise Financeira
Asiática
11 de Setembro/
Guerra no Iraque/ Gripe
Asiática
SEGUNDO A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO
SEGUNDO A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO
Número de Viagens vai Triplicar;
Curta x Larga Distância;
Sol e praia + Diferenciais;
Contemplar x Participar;
Destinos Corretos;
Novas Tecnologias;
Infraestrutura;
Turismo com GPS;
Viagens em Busca da Emoção/Adrenalina;
Volta aos velhos tempos;
Sustentabilidade Ambiental;
Gestão de Recursos Humanos;
Segmentação / Nichos do Mercado;
Desenvolvimento de Produtos;
Responsabilidade Social;
Viagens com a Família;
Tipicidade da Cultura Local;
Invasão da Melhor Idade.
O TURISMO DO AMANHÃ – 2020
NASCIMENTO DE UM CONSUMIDOR
MAIS ATIVO
Emergência de um consumidor mais esperto, proativo e autônomo;
Demanda acirrada de personalização e flexibilidade;
Um consumidor mais oportunista, multi-fidelizado, sensível em relação a
qualidade e preço;
Uma necessidade de ruptura, de autenticidade e novidades;
A necessidade de desenvolver “approachs” mais diretos, interativos e
segmentados;
61% dos americanos declararam
que uma oferta promocional pode
influenciar a escolha de suas férias.
Os alemães reservam suas férias de verão
às vésperas da viagem e até o mês de
junho.Há cinco anos atrás as reservas eram
feitas em fevereiro e março.
O turista de 2020 será, antes de tudo, um turista urbano;
Sociedades segmentadas em tribos;
Crescimento dos valores éticos;
Uma nova relação de trabalho. Crescimento programado
de uma demanda turística mais segmentada e afinada;
Turismo será cada vez mais uma válvula de
escape de stress e renovação;
Necessidade de reinventar regularmente a oferta.
SOCIEDADE GLOBAL EM MOVIMENTO
Uma globalização dos mercados e dos operadores;
O “triunfo” do marketing e da comunicação;
Uma explosão de ofertas ao consumidor;
A exaltação da Internet revoluciona o turismo
e aumenta de maneira espetacular a concorrência;
Concorrência “frontal” entre os destinos e ofertas;
Acesso facilitado da oferta ao consumidor.
CONCORRÊNCIA EXACERBADA
LIGADA À GLOBALIZAÇÃO
149 países, mais de 230 regiões e centenas de cidades no
mundo colocam em prática ações de promoção turística.
Em 1950 eram apenas 15 países .
Fonte: OMT/ Tourismage
DREAM SOCIETY
“DREAM SOCIETY”
SOCIEDADE
EMOCIONAL
EXPERIÊNCIAS
Progressão do
VALOR ECONÔMICO Progressão da
SOCIEDADE
SOCIEDADE DA
INFORMAÇÃO
SOCIEDADE INDUSTRIAL
SOCIEDADE AGRÁRIA
PRODUTOS
SERVIÇOS
150 anos
20 anos
”COMMODITIES”
O BRASIL NO TURISMO
MUNDIAL
ANO MUNDO AMÉRICA DO SUL BRASIL
1999 650,2 15,1 5,1
2000 689,2 15,3 5,3
2001 688,5 14,6 4,8
2002 708,9 12,7 3,8
2003 696,6 13,7 4,1
2004 765,5 16,2 4,8
2005 801,6 18,3 5,4
2006 842 18,8 5
2007 897,8 21 5
2008 916,6 21,8 5,1
2009 882,2 21,4 4,8
2010 938,9 23,6 5,2
2011 982,2 25,8 5,4
Fonte: Organização Mundial do Turismo, 2011.
Fonte: Organização Mundial do Turismo, 2011.
Chegadas de turistas internacionais, no Brasil e no mundo
Representatividade
Para onde vão os turistas estrangeiros no Brasil?
Fonte: Anuário Estatístico EMBRATUR, 2012.
TURISMO INTERNACIONAL
NO BRASIL
5,4 milhões de turistas estrangeiros foram
recebidos pelo Brasil em 2011.
Qual sua procedência?
Fonte: Anuário Estatístico EMBRATUR, 2012.
TURISMO INTERNACIONAL
NO BRASIL
1,6 milhões
595 mil
TURISMO INTERNACIONAL
NO BRASIL
Qual o motivo de sua viagem?
Fonte: Anuário Estatístico EMBRATUR, 2012.
Lazer 46%
Negócios e eventos
23%
Visita a amigos e parentes
27%
Outros 4%
Fonte: Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO, 2012.
Movimento de passageiros nos aeroportos brasileiros
TURISMO DOMÉSTICO NO
BRASIL
79.848.389
Fonte: Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO, 2012.
Concentração dos fluxos domésticos por região
TURISMO DOMÉSTICO NO
BRASIL
Para que estados mais vão os
visitantes domésticos?
Fonte: Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
– INFRAERO, 2011.
Baixa vulnerabilidade externa;
Estabilidade monetária;
Responsabilidade fiscal;
Estabilidade política.
BRASIL-CRESCIMENTO ECONÔMICO
SUSTENTÁVEL
AGENDA BRASIL ATÉ 2020
Importantes impactos para a hotelaria...
A ampliação da matriz energética brasileira...
As mudanças estruturais nos aeroportos...?????...
A QUESTÃO CAMBIAL
Importante saída de divisas! Em 2012, brasileiros gastaram no exterior três vezes mais
do que os estrangeiros deixaram no Brasil.
Fonte: Banco Central, 2013.
5 MILHÕES
O ESTIGMA DO TURISMO BRASILEIRO
Por que não superamos a marca dos 5 milhões?
Fonte: Anuário Estatístico EMBRATUR, 2012.
5 MILHÕES
O ESTIGMA DO TURISMO BRASILEIRO
Por que não superamos a marca dos 5 milhões?
Fonte: Anuário Estatístico EMBRATUR, 2012.
Preconceito dos
sul-americanos
Distância dos principais polos
emissores
FOCO: BRASIL
Brasil é destino de seu próprio mercado!
79,8 milhões de pessoas viajando pelo Brasil em
2012!
3,5 milhões de pessoas foram atendidas pela
CVC em 2012, em viagens
domésticas.
Para os especialistas do mercado
• Parcerias com
construtoras/incorporadoras locais
• Parcerias com fundos de investimento
• Realização de contratos de gestão
• Construção de novos hotéis
• Estruturação de condo-hotéis
ESTRATÉGIAS DO MERCADO HOTELEIRO
As principais estratégias, de acordo com os stakeholders
Para as cadeias hoteleiras nacionais
• Construção de novos hotéis
• Realização de contratos de gestão
• Mudanças nas marcas de hotéis existentes
• Renovação da oferta existente
• Estruturação de condo-hotéis Para as cadeias hoteleiras internacionais
• Realização de contratos de gestão
• Parcerias com
construtoras/incorporadoras locais
• Parcerias com fundos de investimento
• Construção de novos hotéis
• Mudanças nas marcas de hotéis existentes
Fonte: Cypriano, 2012
Como estimular o desenvolvimento do setor
hoteleiro no Brasil?
Para viabilizar alternativas de funding adequadas...
Oportunidades:
• Diminuição da rentabilidade dos investimentos
em edifícios residenciais e comerciais.
• Redução da taxa SELIC.
• Atratividade dos fundos imobiliários.
• Classificação como país investment grade.
Ameaças:
• Falta de linhas de financiamento adequadas.
Estratégias:
• Flexibilizar as exigências de garantia nas
linhas de financiamento do BNDES.
• Criar linha de financiamento permanente para
o setor, destinada à construção, renovação e
transações hoteleiras.
• Fazer parcerias com
construtoras/incorporadoras e fundos de
investimento nacionais e internacionais.
• Estruturar fundos de imobiliários hoteleiros
para transações e construções hoteleiras.
• Usar, com responsabilidade, o modelo de
condo-hotéis como estratégia de funding.
Fonte: Cypriano, 2012 Pedro dos Santos Cypriano. Desarrollo Hotelero en Brasil: Panorama de mercado y
perspectivas
Para induzir um desenvolvimento ordenado da hotelaria brasileira...
Oportunidades:
• Perspectivas de crescimento econômico em
longo prazo e por todo o país.
• Copa do Mundo da FIFA 2014 e Jogos
Olímpicos 2016.
• Hotelaria mundial em crise.
Ameaças:
• Risco de oferta excessiva no país.
• Escassez de informações sobre o mercado.
• Legislação e burocracia.
Estratégias:
• Criar sistema público-privado de inteligência de
mercado no Brasil, envolvendo universidades,
com dados e estudos estratégicos sobre
turismo e hotelaria.
• Estabelecer instrumentos legais ou de
concessão para que empresas privadas
forneçam dados de seu desempenho hoteleiro
ao governo.
• Regulamentar os investimentos em condo-
hotéis.
• Realizar estudos para analisar a viabilidade
real de novos projetos hoteleiros.
Fonte: Cypriano, 2012
Como estimular o desenvolvimento do setor
hoteleiro no Brasil?
Como estimular o desenvolvimento do setor
hoteleiro no Brasil?
Para assegurar a competividade da oferta hoteleira brasileira atual e
futura...
Oportunidades:
• Perspectivas de crescimento econômico em
longo prazo e por todo o país.
Ameaças:
• Falta de linhas de financiamento adequadas.
• Carga tributária excessiva.
• Fraca competitividade no mercado turístico.
Estratégias:
• Fornecer estímulos públicos a projetos
sustentáveis.
• Investir em pesquisa e desenvolvimento para
definir investimentos em inovação e renovação da
oferta.
• Estabelecer processos de qualidade e aumento
da eficiência operacional nos hotéis.
• Implantar sistemas práticos de gestão do
conhecimento em empresas hoteleiras.
• Investimentos em tecnologia da informação e em
comunicação.
• Melhorar as políticas de gestão e formação de
pessoal.
• Adotar práticas de revenue management e de
gestão baseada em resultados.
• Criar políticas privadas de incentivo para a
realização de eventos nos finais de semana, para
diminuir os efeitos da sazonalidade em hotéis de
negócios. Fonte: Cypriano, 2012
Como estimular o desenvolvimento do setor
hoteleiro no Brasil?
Para incentivar o desenvolvimento desconcentrado (em termos de
produtos e regiões) da hotelaria brasileira...
Oportunidades:
• Perspectivas de crescimento econômico em
longo prazo e por todo o país.
• Facilitação de crédito ao consumidor para
viagens.
• Hotelaria mundial em crise.
Ameaças:
• Falta de linhas de financiamento adequadas.
• Demanda internacional tímida.
• Modesta utilização de hotéis pela demanda
doméstica de lazer.
• Baixo gasto médio do turista doméstico.
Estratégias:
• Aproveitar a visibilidade internacional brasileira
e o mal momento da hotelaria internacionais
para estudar formas de viabilizar hotéis de
grandes marcas no país.
• Estudar a viabilidade de projetos upscale e de
luxo nas principais cidades brasileiras.
• Estudar a implantação de hotéis budget,
econômico e midscale em cidades brasileiras
com boas perspectivas de crescimento
econômico e que carecem de boas marcas,
em pequenas e grandes cidades.
• Fazer acordos com agências e operadoras de
turismo para estimular a demanda doméstica
de lazer.
• Criar uma forte campanha público-privada de
incentivo e valorização do turismo doméstico
de lazer. Fonte: Cypriano, 2012
OPORTUNIDADES NO MERCADO
BRASILEIRO
Qual o conceito?
Excelência nos serviços, sem luxo.
Hotéis econômicos com serviços equiparáveis a um
hotel 4 estrelas, para classe média.
HOTÉIS “3 ESTRELAS E MEIA”
Qual o porte?
Hotéis com 80 a 120 UHs.
UHs que não custem mais do que mil vezes a diária
média da região.
Onde?
Municípios com 200 mil a 1 milhão de
habitantes.(120).
Retrofit de hotéis antigos, em capitais brasileiras.
Modelo de negócio?
Funding, em associação com construtoras e/ou
incorporadoras.
OPORTUNIDADES NO MERCADO
BRASILEIRO
Qual o conceito?
Excelência nos serviços, sem luxo.
Hotéis econômicos com serviços equiparáveis a um
hotel 4 estrelas, para médios executivos.
Qual o porte?
Hotéis com 80 a 120 UHs.
UHs que não custem mais do que mil vezes a diária
média da região.
Onde?
Proximidade de aeroportos e áreas de estacionamento
de shopping centers importantes, em municípios com
200 mil a 1 milhão de habitantes (120).
Entorno de portos.
Área de desenvolvimento da exploração do pré-sal.
FOCO EM NEGÓCIOS
Modelo de negócio?
Funding, em associação com construtoras e/ou
incorporadoras.
OPORTUNIDADES NO MERCADO
BRASILEIRO
Qual o conceito?
Hotéis de lazer com multiplicidade de serviços e
equipamentos, no estilo de resorts, voltados para
classe C.
UHs que não custem mais do que mil vezes a diária
média da região.
RESORTS ECONÔMICOS
Como desenvolver?
Em parceria com clubes de campo e clubes de
entidades de classes e associações (AABB, por
exemplo), que já tenham estrutura de lazer
montada.
Convite à reflexão:
• O ritmo de crescimento da economia
brasileira vai se manter estável?
• A crise na Europa também poderia se
tornar uma oportunidade?
• O câmbio se manterá na faixa dos R$
2,00?
• Novos destinos são mais sedutores
para se investir?
• Existe estratégia dos grupos hoteleiros
INTERNACIONAIS para investir na
conquista e fidelização de viajantes que
gastaram US$ 22 bilhões em 2012 no
exterior?
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