recado aos mÉdiuns quando os sinais de mediunidade se revelam entre as criaturas, nem sempre...

Post on 17-Apr-2015

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RECADO AOS MÉDIUNS

Quando os sinais de mediunidade se revelam entre as criaturas, nem sempre apresentam as mesmas

características aos seus portadores.

Cada médium sente e pressente a presença dos espíritos à sua volta, com as peculiaridades inerentes à

sensibilidade de cada um.

Enquanto, para alguns, a comunicação mediúnica, qualquer que seja a sua natureza, encontra muitas barreiras para poder estabelecer-se, em outros esta comunicação acontece

com certa facilidade, sem grandes esforços, aparentemente, de ambas as

partes.

Enquanto, para alguns, o fluido das entidades aflitas e sofredoras

demoram para dispersarem-se, causando grande mal-estar para os

médiuns, em outros os fluidos desaparecem com facilidade, sem

deixar vestígios, mesmo que tenham vindo de entidades ignorantes e

infelizes.

Tais ocorrências se dão, não apenas em função das predisposições orgânicas dos

medianeiros, mas também deve-se levar em consideração o grau de compreensão e

conhecimentos, a naturalidade com que se lida com a mediunidade, o temor ou receio

que se cultive no intercâmbio com os chamados “mortos”, as lendas e fantasias disseminadas por algumas religiões, ainda existentes no inconsciente das criaturas,

sejam elas médiuns ou não.

Tudo isto ainda faz parte da realidade diária vivida pela grande maioria dos médiuns, que se mostram geralmente avessos aos estudos da mediunidade,

através de um conhecimento sistematizado das obras da Codificação e também de leituras complementares e literatura especializada, escrita por estudiosos e

pesquisadores da doutrina espírita, que repletam as livrarias e bibliotecas

existentes.

Muitos médiuns que culturalmente não foram habituados à leitura preferem

receber e aceitar as orientações vindas diretamente de seus Guias e Mentores,

negando crédito e valor às obras escritas por especialistas e estudiosos, recusando-se a atender a recomendação de Paulo de

Tarso para “examinarem de tudo e reterem o que for bom.”

É necessário compreender que os escritores, estudiosos e pesquisadores

também são espíritos em marcha evolutiva, que mostram através de

seus trabalhos o grau de conhecimento que alcançaram,

diferindo dos espíritos Guias tão somente pelo fato de encontrarem-se

vestindo a indumentária carnal.

Além disso, não se deve esquecer a recomendação kardequiana, que o teor da mensagem é que confere ou

não crédito ao seu conteúdo.

Da mesma forma, os médiuns também devem entender que não existem

fronteiras físicas separando encarnados de desencarnados, ou seja,

médiuns de espíritos, e, em virtude dessa realidade, não se consegue ser

médium somente nas horas em que se encontra nas casas espíritas.

Entretanto, deve-se entender que nas casas e centros espíritas o ambiente se

encontra convenientemente preparado, as comunicações mediúnicas tendem a acontecer de maneira equilibrada e

harmoniosa, debaixo de rigorosa disciplina mantida sob controle pela equipe espiritual responsável pela

condução das tarefas.

O mesmo não se pode dizer nas demais horas e locais, onde os médiuns

normalmente transitam, onde circulam os mais diversos espíritos portando as qualidades e defeitos de que se fazem possuidores e envergando os vícios ou

virtudes que ainda trazem dentro de si.

Assim, todo e qualquer tarefeiro da Seara Espírita, seja médium já

engajado no trabalho ou não, deve preparar-se convenientemente, ao

sentir as primeiras manifestações de mediunidade acontecerem.

Deve buscar conhecimento através de leituras sobre o assunto, da frequencia às palestras doutrinárias, dos cursos, grupos de estudos e seminários promovidos pelos

Centros Espíritas e Entidades do Movimento de divulgação doutrinária,

equipando-se de subsídios, aumentando o conteúdo do próprio saber através dos

esclarecimentos acumulados.

Portanto embasar os conhecimentos acerca do assunto deve ser preocupação constante no roteiro preparatório para as tarefas da mediunidade, pois sem essa preparação,

como podem os médiuns discernir entre o verdadeiro do falso, a ilusão da realidade, o engano da verdade, o erro do acerto, o

joio do trigo e a luz real das sombras fantasiosas.

Para se conduzir com bom senso e discernimento é

indispensável o cabedal de argumentos preparados

anteriormente.

Créditos

Mensagem retirada do Livro “Recado aos Médiuns” de Jean Marie Lachelier

psicografado por José Maria de Medeiros Souza

Imagens e música obtidas na Internet

Formatação: Wania Regina – Centro Espírita Fraternidade de Luz - 2009

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