rebotalho 2

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Segunda versão do livro fotográfico "rebotalho"

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rebotalho.

ionaldo rodrigues

Com cidades construídas no melhor estilo made in China, o governo chinês optou por edificar centros urbanos inteiros destinados à moradia de parcela da população que ainda vive na área rural. O objetivo do investimento é “construir” literalmente na China um robusto mercado consumidor interno, capaz de garantir estabilidade para a economia. (…) Até 2020, o governo pretende transportar para as cidades cerca de 400 milhões de pessoas. Cerca de 400 novas cidades deverão surgir para abrigá-las na chamada China Moderna.Herdeiro de um império de 100 mil empregados que fatura R$ 38 bilhões em 18 países, Marcelo Odebrecht, presidente do grupo Odebrecht, raramente dá declarações ou entrevistas. Anteontem, ele participou de um seminário sobre segurança internacional promovido pela Fiesp e pelo Ministério da DefesaSeguindo a lógica do governo, uma empresa chinesa trouxe para a Expo 2010, que está sendo realizada em Xangai, um edifício inteiro, com seis andares, todo construído em 24 horas. A estrutura é feita de ferragens e as paredes parecem placas. O técnico Chao Lu, que adotou o nome ocidental Ben, com o objetivo de fazer negócios com o mundo, explicou que o edifício é preparado para agüentar terremotos que cheguem a até 9 graus de magnitude.

presença humana

Na Venezuela [a Odebrecht] participa de um projeto de ocupação na fronteira com a Colômbia. “certamente para evitar a invasão das Farc”, diz o empresário brasileiro, que tem “forte vertente militar” e interação com as Forças Armadas de Hugo Chávez. “Nós ajudamos a levar pessoas para áreas que não tinham a presença humana. Estamos levando casa e infra-estrutura para lá”, disse Marcelo à coluna. Segundo ele, dificilmente uma empresa que não fosse brasileira seria tão bem recebida. A Odebrecht construirá estradas, esgoto e 11 mil casas no lugar.Logo na entrada do prédio - construído com paredes finas, pré-moldadas e colunas de ferro - a empresa ainda representou o horror vivido pelas vítimas de terremoto, como o que matou quase 1.500 pessoas na Província de Qinghai, no Noroeste da China. Bonecos sob escombros de concreto servem de alerta para o perigo de construções tradicionais de alvenaria em áreas com frequência de tremores.

“O Brasil reúne condições únicas para desenvolver um Cluster empresarial de defesa da América do Sul. A postura diplomática do país, conciliadora, pela paz, construiu uma imagem de confiança dentro e fora da região. É um ativo que vai ajudar muito as empresas brasileiras a atuarem na área” – Marcelo Odebrecht.

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