rbmg - argamassa com adição de rbmg
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8/16/2019 RBMG - Argamassa com adição de RBMG
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ADIVILSON PEREIRA DA SILVA NETOBRUNO GINDRI BRITES
LUCAS LORENZETTI DOS SANTOS
SUBSTITUIÇÃO DO AGREGADO MIÚDO POR RESÍDUO
PROVENIENTE DO BENEFICIAMENTO DO MÁRMORE EGRANITO (RBMG) EM ARGAMASSA
Campo Grande2016
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SUBSTITUIÇÃO DO AGRAGADO MIÚDO POR RESÍDUOPROVENIENTE DO BENEFICIAMENTO DO MÁRMORE E
GRANITO (RBMG) EM ARGAMASSA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado àUniversidade Uniderp, como requisito parcial para aobtenão do t!tulo de "raduado em #n"enharia Civil$
%rientador&
Campo Grande2016
1'
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(edicamos este trabalho aos
nossos )amiliares e ami"os
que sempre nos apoiaram$
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(OPCIONAL) AGRADECIMENTOS
+o ro)$ $$$$$$$$, meu orientador e ami"o de todas as horas, que
acompanhou$$$
+o ro)$ $$$$$$$$
- ro).$$$
+os pro)essores que contribu!ram$$$
16
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#p!"ra)e$$$ /%C%+
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5%7#%8#, +divilson renome do/s autor/es$ Títul ! t"#$#l%& subt!tulo emletras min9sculas$ +no de reali:aão$ 9mero total de )olhas$ Trabalho de Conclusãode Curso /Graduaão em nome do curso ; /nome da instituião, Cidade, +no$
RESUMO
+ ind9stria de rochas ornamentais no rasil produ: quantidades si"ni)icativas de
re
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5%7#%8#, ome renome do/s autor/es$ Títul ! t"#$#l% lí&'u#t"#&'*"#& 5ubt!tulo na l!n"ua estran"eira$ +no de reali:aão$ 9mero total de)olhas$ Trabalho de Conclusão de Curso /Graduaão em nome do curso ; /nome danstituião, Cidade, +no$
ABSTRACT
The ornamental industrJ in ra:il produces si"ni)icant quantities o) Kaste that can be
used as mineral additions in ciment!ceas arraJs$ n this studJ, the e))ect o) replacin"
the marble and "ranite cuttin" Kaste /78G in the main properties o) ortland
cement mortars in the hardened state$ *@ Kith the )olloKin" substitution levels, 10@and 1*@ /bJ mass relative to the )ine a""re"ate, Kith a Kater A cement /K A c B 1$*
determined as a control parameter$ Then, Ke evaluated the behavior o) mortar as the
stren"th /(iametral compression and aial compression and Kater uptaLe /total
immersion$ The results shoKed that the properties o) the mortar Kere optimi:ed Kith
the replacement o) 10@ o) the Kaste statin" that the use o) 78G as addition is a
viable alternative to environmentallJ sound disposal )or this Kaste.
Key-words& 8ortar, reuse, Kaste
1M
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LISTA DE FIGURAS
Ni"ura 1 > rocesso de produão de rochas ornamentais$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$21Ni"ura 2 > avra das rochas$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$22Ni"ura 3 > 7es!duo "erado no corte dos blocos$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$23Ni"ura ' > olimento$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$2'Ni"ura * > 7es!duo "erado no corte das placas$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$2*Ni"ura 6 > Nrasco e Chatelier$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$36Ni"ura 4 > +mostra de areia sendo submetida ao peneiramento manual$$$$$$$$$$$$$$$$$$$34Ni"ura I > Nrasco e Chatelier$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$3MNi"ura M > Corpos de provas antes de serem colocados na cDmara 9mida$$$$$$$$$$$$$$$3MNi"ura 10 > Corpos de prova na cDmara 9mida$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$'0Ni"ura 11> 8esa de espalhamento, onde )oi reali:ado o mFtodo de flow-table.$$$$$$$$'1
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LISTA DE GRÁFICOS
Gr?)ico 1 > er)il da produão rasileira por tipo de rocha$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$1MGr?)ico 2 > er)il da produão brasileira por tipo de rocha$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$20Gr?)ico 3 > #mpresas do setor de rochas operantes no rasil$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$20Gr?)ico ' > +nalise "ranulomFtrica por sedimentaão do 78G$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$'3Gr?)ico * > 7esistencia a traão por compressão aial$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$'6Gr?)ico 6 > 7esistEncia a traão por compressão diametral$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$'IGr?)ico 4> Ondice de consistEncia de cada trao, pelo mFtodo de Flow-Table/7 8 '3$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$'M
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 > Classi)icaão das +r"amassas sendo à 7esistEncia à Compressão /7
132I1A200*$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$33Tabela 2 > Classi)icaão das ar"amassas se"undo a (ensidade de 8assa$$$$$$$$$$$$$3'Tabela 3 > Classi)icaão das +r"amassas se"undo o Coe)iciente de Capilaridade$/7 132I1 /200*$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$3*Tabela ' > +"re"ados 8i9dos ; Granulometria por peneiramento$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$'*
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LISTA DE +UADROS
Puadro 1 > Classi)icaão das ar"amassas com relaão ao a"lomerante$$$$$$$$$$$$$$$$$$2I
Puadro 2 > Classi)icaão da ar"amassa com relaão a v?rios critFrios$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$2MPuadro 3 > Classi)icaão das ar"amassas se"undo suas )un=es na construão$$$$2MPuadro ' > Classi)icaão das ar"amassas se"undo as suas )un=es na construão$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$30Puadro * > 8assas espec!)icas dos materiais utili:ados$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$'2Puadro 6 > Trao de 7e)erencia$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$'3Puadro 4 > Trao com substituião de *@ de 78G no a"re"ado mi9do$$$$$$$$$$$$$$$$$'3Puadro I > Trao com substituião de 10@ de 78G no a"re"ado mi9do$$$$$$$$$$$$$$''Puadro M > Trao com substituião de 1*@ de 78G no a"re"ado mi9do$$$$$$$$$$$$$$''Puadro 10 > 7esistEncia media à traão por compressão aial, para os ' traos$$$$$'6Puadro 11 > 7esistEncia media à traão por compressão aial para os ' traos nas
idades de 4 e 2I dias$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$'4Puadro 12 ; #nsaio de absorão$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$*0
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................................25
2. OBJTI!O"......................................................................................................................2# 2.1 OBJETIVO GERAL.........................................................................................................282.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.........................................................................................28
$. R"IDUO" N% &ON"TRUÇÃO &I!I'.............................................................................2(
3.1 CONSUMO DE RESIDUOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL...................................................293.2 CLASSIFICACAO DE RESIDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL...........................................303.3 RESÍDUO DE BENEFICIAMENTO DE MÁRMORES E GRANITOS RBMG!.....................................303." PROCESSO DE BENEFICIAMENTO DE ROC#AS E GERAÇÃO DE RESÍDUOS...............33
). %R*%+%""%".................................................................................................................$#
".1 DEFINICOES............................................................................................................38
4.1.2 Funções da argamassa....................................................................................384.1.3 Classifcações das argamassas........................................................................40
".2 PROPRIEDADES DAS ARGAMASSAS........................................................................."24.2.1 Retração..........................................................................................................424.2.2 Coesão e Exsudação........................................................................................434.2.3 Reologia e iscosidade....................................................................................444.2.4 !ra"al#a"ilidade e $lasticidade........................................................................444.2.% Resist&ncia 'ec(nica.......................................................................................4%4.2.) *ensidade de 'assa e !eor de +r ,ncor-orado................................................4)4.2. +"sorção de /gua e Ca-ilaridade....................................................................4)4.2.8 Retenção de /gua............................................................................................4
5. +TODO'O*I%............................................................................................................... )#
$.1 OBTENÇÃO DO RBMG.............................................................................................."8$.2 CARACTERI%AÇÃO DO CIMENTO PORTLAND............................................................"8$.3 CARACTERI%AÇÃO DOS AGREGADOS......................................................................"9
%.3.1 ranulometria do agregado mido..................................................................4%.3.2 'assa unitria do agregado mido..................................................................%0
$." CARACTERI%AÇÃO DA CAL......................................................................................$0$.$ DESENVOLVIMENTO DAS FORMULAÇ&ES................................................................$1$.' AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES NO ESTADO ENDURECIDO....................................$2$.( DETERMINAÇÃ DA ABSORÇÃO DE ÁGUA POR IMERSÃO...........................................$2
,. R"U'T%DO"..................................................................................................................5)
'.1 MASSA ESPECÍFICA.................................................................................................$"
).1.2 ranulometria do R'..................................................................................%4).1.3 +-resentação e +da-tação do !raço................................................................%%).1.4 ranulometria do agregado mido..................................................................%)
'.2 ENSAIO NO ESTADO ENDURECIDO DA ARGAMASSA................................................$().2.1 Resist&ncia a tração -or com-ressão axial......................................................%).2.2 Resist&ncia a tração -or com-ressão diametral...............................................%
FONT %UTOR".............................................................................................................. 5(
,.$ RORID%D" D% %R*%+%""% NO "T%DO FR"&O.........................................,1
'." DETERMINAÇÃO DA ABSORÇÃO DE AGUA DA ARGAMASSA POR IMERSÃO.......................'1
/. &ON"IDR%Ç0" FIN%I"..............................................................................................,$
#. RFRN&I%"............................................................................................................... ,)
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,- INTRODUÇÃO
+ construão civil de )orma "eral F uma ?rea que consome uma quantidade
muito elevada de recursos naturais e F "rande "eradora de res!duos$ Com isso,sur"e o "rande interesse desenvolvimentos de novas tecnolo"ias e tFcnicas
relacionadas ao tratamento, recicla"em, reutili:aão e processamento dos res!duos
que são depositados na nature:a, provocando sFrios impactos ambientais$
5e"undo o #7 /#uropean etKorL o) uildin" 7esearch nstitute, o setor
da construão civil consome cerca de ',*@ do total de ener"ia consumido no
planeta sendo, I'@ na )ase de produão destes materiais$
Com o aumento das atividades industriais por todo o rasil, o crescimento de
res!duos produ:idos por elas vem crescendo, diversos tipos de pro)issionais, não
somente da construão civil nos 9ltimos anos tem estudado novas tFcnicas de reuso
destas sobras, buscando a economia e a sustentabilidade$
%s produtos ciment!cios são um dos materiais mais importantes de toda a
histQria, pois sQ com eles )oi poss!vel a eecuão de "randes obras da civili:aão$
o territQrio brasileiro eistem "randes reservas de m?rmores, "ranitos e
outras rochas ornamentais, com os mais variados aspectos estFticos$ (e acordo
com Nilho e 7odri"ues /1MM0, em relaão à produão destes materiais podem>se
destacar os estados do #sp!rito 5anto, 8inas Gerais, 5ão aulo, 8ato Grosso do
5ul, 7io de Raneiro, ahia, Cear? e ara!ba (entre os estados produtores$
+ ind9stria de rochas ornamentais est? diretamente li"ada com a construão
civil, que tambFm F respons?vel por diversos tipos de impactos ambientais, desde a
etraão e prospecão do material atF o polimento das placas$ #sses impactos são
de diversos tipos como a poeira, vibra=es, a lama de )ra"mentos da rocha$ #m
"rande parte das empresas rasileiras a produão de rochas ornamentais F
reali:ada atravFs da serra"em, em chapas, de "randes blocos de pedra, em
equipamentos chamados teares$ a serra"em de 2*@ a 30@ do bloco de m?rmore
ou "ranito F perdido, trans)ormando>se em pQ, ori"inando um res!duo na )orma de
lama, onde o seu depQsito F reali:ado "eralmente no p?tio das empresas$ o rasil,
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a quantidade estimada de "eraão con
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suma importDncia o estudo e conhecimento sobre suas propriedades, com o ob
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.- OB/ETIVOS
#ste trabalho possui, alFm do ob
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0- RESIDUOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
esse capitulo ser? abordado os aspectos relacionados ao desenvolvimento
sustent?vel, consumo de matFrias>primas, as tecnolo"ias atualmente empre"adaspara a diminuião da quantidade de res!duos e as principais alternativas do seu
aproveitamento$ +s recicla"ens dos res!duos na construão civil apresentam
in9meras vanta"ens, mas primeiramente são necess?rios a veri)icaão de
parDmetros, se"uindo metodolo"ias prF>de)inidas, para que o produto estudado
tenha um bom desempenho em sua aplicaão$
3$1 C%5U8% (# 7#5(U%5 + C%5T7UWX% C
8uitos dos processos com atividade econYmica atualmente, inclusive a
produão de materiais de construão, são )ontes "erados de res!duos, causando
"rande de"radaão ambiental$ (evido ao "rande volume de recursos naturais
consumidos em todo esse processo e o "rande volume de res!duos produ:idos nos
processos industriais se )a: da recicla"em uma boa alternativa, /#7+,1MM6 cita a
importDncia da proteão do solo e da a"ua, a limitaão da produão de perdas e a
reutili:aão de materiais são a chave para um conceito de desenvolvimento
sustent?vel$
% impacto ambiental que a construão civil in)luencia não pode ser
subestimado nem deiado de lado, a partir disso #7T apud R%H /1MMM
propYs seis princ!pios&
• 8inimi:ar o consumo de recursos /C%5#7+7,
• 8aimi:ar a reutili:aão de recursos /7#U5%,
• Usar recursos renov?veis ou recicl?veis /7#%+7A 7#CC+7,
• rote"er o meio ambiente /7%T#WX% à +TU7#S+,
• Criar um ambiente saud?vel e não toico /X% TZ[C%,
• uscar a qualidade na criaão do ambiente constru!do /PU+(+(#
2M
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3$2 C+55NC+C+% (# 7#5(U%5 (+ C%5T7UWX% C
+ classi)icaão de 7es!duos provenientes da construão F descrita desde oano de 2002, atravFs da resoluão n9mero 34 do C%+8+ /Conselho acional do
8eio +mbiente$ 7esoluão C%+8+ 304 +rt$3\& %s res!duos da construão civil
deverão ser classi)icados, para e)eito desta resoluão a se"uinte )orma&
Classe +> são os res!duos reutili:?veis ou recicl?veis como a"re"ados, tais
como& de construão, demolião, re)ormas e reparos de pavimentaão e de outras
obras de in)raestrutura, inclusive solos provenientes de terraplena"emV de
construão, demolião, re)ormas e reparos de edi)ica=es& componentes cerDmicos
/ti são os res!duos para os quais não )oram desenvolvidos tecnolo"ias
ou aplica=es economicamente vi?veis que permitem a sua recicla"em ou
recuperaãoV
Classe (> são res!duos peri"osos oriundos do processo de construão, tais
como tintas, solventes, Qleos e outros ou aqueles contaminados ou pre
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processadas simples$ 5ão mais de 600 empresas eportadoras, em 23 estados da
)ederaão /venda para mais de 120 pa!ses, que movimentam o equivalente a U5_
',1 bilh=es nos mercados internos e eternos$ % setor da construão civil consome
cerca de 1,* bilhão de m^Aano, cerca de *0 milh=es de m^Aano são de rochas
naturais$
o rasil, a produão de rochas ornamentais no ano de 2004 )oi estimada em
I milh=es de toneladas, o "r?)ico 1 abaio detalha essa produão pelo tipo da rocha
produ:ida e a sua distribuião em re"i=es e estados brasileiros$
Gr?)ico 1 > er)il da produão rasileira por tipo de rocha
Nonte& /+birochas, 200I
% "r?)ico 2 retrata a produão no rasil no ano de 2004 separando a mesma
por re"i=es o maior estado produtor de rochas ornamentais )oi o 5udeste com
aproimadamente *,4 milh=es de toneladas o que equivale a 41,2*@ de toda a
produão no pa!s$
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Gr?)ico 2 > er)il da produão brasileira por tipo de rocha
Nonte& /+birochas, 200I
% "r?)ico 3 relaciona todas as empresas do setor de rochas que eram
operantes no rasil no ano de 2004, relacionando seu tipo de especialidade com a
quantidade total de empresas$
Gr?)ico 3 > #mpresas do setor de rochas operantes no rasil
Nonte& /+birochas, 200I$
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3$' 7%C#55% (# ##NC+8#T% (# 7%CH+5 # G#7+WX% (#
7#5O(U%5
% processo de produão de pedras ornamentais envolve trEs processos,
citados na )i"ura 1$
Ni"ura 1 > rocesso de produão de rochas ornamentais
Nonte& /+birochas, 2012
+ primeira etapa consiste na caracteri:aão da
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Ni"ura 2 > avra das rochas
Nonte& adaptado /8%5#5, 200I
osteriormente, os blocos são transportados às serrarias, onde acontece o
desdobramento, que consiste na padroni:aão dimensional /"erando um subproduto
chamado costaneira e desdobramento em chapas$ + serra"em dos blocos ocorre
em teares, e F este o momento onde F "erado o maior volume de res!duo /)i"ura 3,
sob a )orma de lama$ Calmon et al$ /1MM4 a)irmam que&
3'
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Ni"ura 3 > 7es!duo "erado no corte dos blocos
Nonte& adaptado /8%5#5, 200I
% sistema de desdobramento de blocos de rochas ornamentais para a
produão de chapas, atravFs de equipamentos denominados teares, "era uma
quantidade si"ni)icativa de re2*@ do bloco$
3*
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Gonalves /2000 ainda estima a produão de pQ de m?rmores e "ranitos em
2'0$000 toneladasAano no rasil$ + etapa se"uinte consiste no acabamento das
placas nas marmorarias, atravFs de polimento das chapas, corte e polimento de
topo$ ara ontes e 5tellin Rr$ /2001, o processo de acabamento /)i"ura ' das
chapas inicia>se na maioria das ve:es com o polimento das peas que saem dos
teares$
Ni"ura ' > olimento
Nonte& adaptado /8%5#5, 200I
#sta etapa tem por )inalidade con)erir à super)!cie da pea brilho e lustre detal )orma que realcem a coloraão dos di)erentes minerais constituintes da rocha$
sto F conse"uido atravFs da eliminaão da ru"osidade da super)!cie da pea e pelo
)echamento dos poros dos di)erentes minerais ou cristais que constituem o material$
esta etapa são utili:ados elementos abrasivos de "ranulometria decrescente que,
atravFs de movimentos de )ricão sobre a chapa, vão desbastando>o atF alcanar o
"rau de polimento alme
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o carbeto de sil!cio, em di)erentes "ranulometrias e )ormas, )ormando rebolos de
)ormas distintas, con)orme sua aplicaão$ %s rebolos que utili:am "rãos de diamante
como elemento abrasivo apresentam, em relaão ao primeiro, maior velocidade de
polimento e seu uso est? consa"rado na #uropa$ % res!duo de polimento F o res!duo
"erado nesta )ase de processamento das chapas e F constitu!do por uma "rande
quantidade de ?"ua, pQ de rocha e restos dos abrasivos utili:ados$
(evido à quantidade de ?"ua contida no res!duo, F uma pr?tica comum
utili:ar tanques de decantaão para se e)etuar um reaproveitamento da ?"ua no
processo$ +pQs a retirada de uma "rande quantidade da ?"ua, o 78G F
"eralmente levado às la"oas de res!duos, onde são misturados aos outros res!duos
do processamento das rochas$
+ rocha ornamental quando especi)icada, F )racionada na marmoraria, nas
dimens=es re)eridas no pro 7es!duo "erado no corte das placas
Nonte& adaptado /8%5#5, 200I
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1- ARGAMASSAS
#sse cap!tulo tem como ob
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econYmico para unir rochas e madeiras, o qual utili:ava para compor suas rusticas
constru=es /GU8+7X#5, 1MM4
+ literatura tFcnica cita como principais )un=es dos revestimentos eternos
da ar"amassa /N%7T%, 1MM'V CC%TT% et al$, 1MM*V +O+V 5++T, 2000&
• 7esistir à aão de varia=es normais de temperatura e umidade do
meio, principalmente quando de revestimentos eternos, ou se
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capacidade de absorver de)orma=es, permeabilidade e retraão /propriedades no
estado endurecido alFm da durabilidade /5#8%, 1MIMaV C+7#7%, 1MM3V
CC%TT% et al$, 1MM*V +O+V 5++T, 200$ 8+TT%5, 2001$
'$1$3 Classi)ica=es das ar"amassas
+ 7 13*2M /+T, 2013, utili:a os se"uintes critFrios para a classi)icaão
das ar"amassas& n9mero de camadasV ambiente de eposiãoV comportamento à
umidadeV comportamento a radia=esV comportamento ao calorV acabamento de
super)!cieV nature:a do a"lomeranteV tipo de a"lomeranteV n9mero de a"lomerantesV
propriedades espec!)icasV )unão no revestimentoV e )orma de preparo ou)ornecimento$
Puadro 1 > Classi)icaão das ar"amassas com relaão ao a"lomerante
Nonte& 8ateriais de construão civil e princ!pios de ciEncias e en"enharia demateriais /G#7+(%, saia 2011$
%s quadros 1,2,3 e ' demonstram os di)erentes tipos de classi)ica=es das
ar"amassas com rela=es a diversos )atores, como o tipo de a"lomerante, sua
plasticidade e se"undo suas )un=es na construão$
'0
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Puadro 2 > Classi)icaão da ar"amassa com relaão a v?rios critFrios
Nonte& 8ateriais de construão civil e princ!pios de ciEncias e en"enharia demateriais /G#7+(%, saia 2011$
Puadro 3 > Classi)icaão das ar"amassas se"undo suas )un=es naconstruão
Nonte& 8ateriais de construão civil e princ!pios de ciEncias e en"enharia demateriais /G#7+(%, saia 2011$
'1
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Puadro ' > Classi)icaão das ar"amassas se"undo as suas )un=es naconstruão
Nonte& 8ateriais de construão civil e princ!pios de ciEncias e en"enharia demateriais /G#7+(%, saia 2011$
'$2 7%7#(+(#5 (+5 +7G+8+55+5
+s ar"amassas possuem uma sFrie de propriedades que assumem mais ou
menos relevDncia em )unão da sua aplicaão$ +l"umas são caracteri:adas como
sendo determinantes no estado )resco, e outras no estado endurecido$ +l"umas
propriedades das ar"amassas eercem in)luEncia direta nas caracter!sticas durante
a sua vida 9til, tais como& retraão, massa espec!)ica, teor de ar aprisionado,
esudaão, coesão, trabalhabilidade, plasticidade, resistEncia mecDnica, densidadede massa no estado endurecido, absorão de ?"ua, !ndice de va:ios, mQdulo de
elasticidade, resistEncia ao arrancamento$
'$2$1 7etraão
+ retraão F um )enYmeno que ocorre pela reduão do volume da
ar"amassa devido à perda de ?"ua para o substrato por sucão, por evaporaão oupela reaão qu!mica dos componentes do cimento e da cal /5+ /2006$
'2
-
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5e"undo +5T%5 /2001 a retrataão no estado )!sico da ar"amassa pode
ser classi)icada em&
l?stica& caracteri:ada pela perda de ?"ua antes da pe"a do cimento,
quando a )raão sQlida da mistura disp=e de mobilidade de umas part!culas em
relaão às outras$ 5endo que a diminuião do volume do sistema corresponde ao
volume de ?"ua perdidaV
o estado endurecido, ocorre apQs a pe"a do cimento, sendo conhecida por
retraão na seca"em$ (epende do tamanho e do tipo de va:io que perde ?"ua e da)orma como a ?"ua est? li"ada ?s super)!cies sQlidas da pasta endurecida& livre, se
adsorvida nas paredes internas de sua estruturaV entre as camadas do silicato de
c?lcio hidratado /C>5>H ou combinada quimicamente$ Considera>se que a
ma"nitude da retraão total da pasta endurecida depende diretamente do "rau de
di)iculdade encontrado para a remoão da ?"ua e das propriedades mecDnicas do
compQsito$
+lFm da perda de ?"ua, a retraão pode ter outras causas, tipo como&
retraão tFrmica, por carbonataão, por hidrataão do cimento e autQ"ena, que
podem ocorrer ao mesmo tempo ou em )ases di)erentes da vida 9til da ar"amassa
de revestimento$ +crescentam>se ainda os )atores que in)luenciam a retraão, tais
como& tipo de a"lomerante, temperatura ambiental, incidEncia da radiaão solar,
umidade relativa do ar, velocidade do vento, dentre outras /5+, 2006$
+ adião de )inos /dimens=es in)eriores a 0, 04* mm pode aumentar a
incidEncia de )issuras por retraão$ o entanto, esta in)luEncia varia de acordo com
a nature:a mineralQ"ica da adião$
'$2$2 Coesão e #sudaão
+ coesão de uma ar"amassa pode ser de)inida como sendo a propriedade
de manter seus constituintes homo"Eneos sem haver se"re"aão, por intermFdio
das )oras )!sicas de atraão eistentes entre as part!culas sQlidas da ar"amassa e
'3
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as li"a=es qu!micas da pasta a"lomerante$
+ coesão, se"undo N7#T+5 /2010, pode ser entendida como a união e
a"lutinaão$ #sta propriedade est? diretamente li"ada aos constituintes mais )inos,
isto F, à ?rea especi)ica dos sQlidos, sendo a pasta a respons?vel pela coesão da
ar"amassa$ + partir disso pode se di:er, que a coesão no estado )resco vai re)letir
diretamente no estado endurecido, mais especi)icamente na resistEncia à traão,
podendo ser atravFs do ensaio de traão pura$
+ esudaão consiste no )enYmeno de separaão de parte da ?"ua deamassamento de uma ar"amassa )resca mantida em repouso, sem qualquer tipo de
vira=es ou choques$ o"o, F uma )orma de se"re"aão, na qual os sQlidos tendem
a se sedimentar sob a )ora da "ravidade, e os componentes da ar"amassa não
retFm a ?"ua da mistura em estado disperso enquanto os sQlidos estiverem se
assentando /5+T%5, 200I$
'$2$3 7eolo"ia e iscosidade
+ reolo"ia F de)inida como a ciEncia que estuda a de)ormaão e escoamento
da matFria$ 5ua aplicaão se se seus comportamentos )rente a um campo de tensão,
relacionam>se estes comportamentos com a estrutura de cada material, bem como
se prevE o desempenho destes em outros est?"ios de tensão, de)ormaão, tempo e
temperatura /+U#7, 2001$
+s ar"amassas são )ormadas potencialmente pela composião, em
propor=es, traos adequados com materiais como a"re"ados, a"lomerantes
/cimento e cal e ?"ua$ #stas composi=es são assumidas, em muitos casos, como
numa suspensão concentrada de part!culas sQlidas /a"re"ados em um liquido
viscoso /no caso a pasta /5+T%5, `hite 2011$
'$2$' Trabalhabilidade e lasticidade
''
-
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+ trabalhabilidade pode ser considerada como uma propriedade subse e reter
certas de)orma=es apQs a reduão da tensão a que )oi submetida, estando
diretamente li"ada à sua consistEncia, coesão e retenão de ?"ua$ Uma ar"amassater? boa plasticidade quando se espalhar )acilmente sobre o substrato e aderir à sua
super)!cie ou, no caso de revestimentos, quando proporcionar )acilidade no seu
acabamento )inal /5+T%5, ̀ hite /2011$
'$2$* 7esistEncia 8ecDnica
+ resistEncia mecDnica F de)inida como uma das propriedades dasar"amassas de suportarem as a=es de di)erentes nature:as como& as oriundas da
abrasão super)icial, do impacto e de movimentaão hi"roscQpica eAou estruturalV
sendo a resistEncia à traão na )leão e à compressão aial que são determinadas
pelas 7 1324M /200*$
+ 7 132I1 /200* )a: uma classi)icaão das ar"amassas, de acordo com
sua resistEncia a compressão aial, con)orme na tabela 1, a mesma 7 de)ine oprocedimento eperimental para a reali:aão do ensaio$
Tabela 1 > Classi)icaão das +r"amassas sendo à 7esistEncia àCompressão /7 132I1A200*
'*
-
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Nonte& 7 132I1 /200*$
#ssa propriedade depende basicamente da nature:a e do consumo de
a"re"ados e a"lomerantes empre"ados e da tFcnica utili:ada na eecuão, sendo
que a 9ltima visa compactar as ar"amassas durante a sua aplicaão e acabamento$
ão desconsiderando a si"ni)icativa in)luEncia da temperatura e da umidade no
desempenho e vida 9til das ar"amassas, bem como a resistEncia que F
inversamente proporcional ao consumo de ?"ua /relaão ?"uaAcimento devido ao
aumento dos !ndices de va:ios$
'$2$6 (ensidade de 8assa e Teor de +r ncorporado
+ 7 132I1/+T, 200* classi)ica as ar"amassas, se"undo a sua
densidade de massa aparente no estado endurecido, con)orme F ilustrado na tabela
2$
Tabela 2 > Classi)icaão das ar"amassas se"undo a (ensidade de 8assa
Nonte& 7 132I1/+T, 200*$
'$2$4 +bsorão de ]"ua e Capilaridade
+ absorão de ?"ua representa a capacidade que a ar"amassa possui de
reter ?"ua de amassamento contra a sucão da base ou a evaporaão$ #ssa
caracter!stica F importante, pois permite a adequada hidrataão da ar"amassa de
)orma "radativa, "arantindo o desempenho dese
-
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base, /N7#T+5, 2010$ % aumento da absorão de ?"ua da ar"amassa pode ser
conse"uido com o aumento da super)!cie dos constituintes ou com aditivos que, por
suas caracter!sticas, absorvem a ?"ua ou impedem sua percolaão atravFs da
massa sQlida$
% ensaio de absorão de ?"ua pode ser reali:ado pela 7 M44M /+T,
200* ou pelo 8Ftodo do Cachimbo /C5TC, 1MI2 e /7#8, 1MI2$
Tabela 3 > Classi)icaão das +r"amassas se"undo o Coe)iciente de
Capilaridade$ /7 132I1 /200*
Nonte& 7 132I1 /200*
+ tabela 2 e34, demonstra a classi)icaão das ar"amassas se"undo a 7
132I1 /+T, 200*, onde as ar"amassas são separadas por classe de acordo com
o seu coe)iciente de capilaridade$
'$2$I 7etenão de ]"ua
+ retenão de ?"ua corresponde à propriedade que con)ere à ar"amassa acapacidade de não alterar sua trabalhabilidade, mantendo>se aplic?vel por um
per!odo adequado de tempo quando su
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'I
-
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2- METODOLOGIA
*$1 %T#WX% (% 78G
% 78G )oi obtido de uma empresa de Campo Grande ; 85 que )a: o corte
das placas de m?rmore e "ranito$
*$2 C+7+CT#7S+WX% (% C8#T% %7T+(
% obse cerca de 240 ml de querosene nos )rascos de 'e &atel3er , de )orma
que o l!quido )icasse na marca de 0 a 1 ml vis!vel na "raduaão$ #m se"uida secou>
se o colo dos )rascos com papel absorvente$ Neitas as devidas leituras de volume,
as amostras de cimento )oram colocadas dentro dos )rascos, com au!lio de um
)unil$ o"o, )oram )eitas novas leituras de volume nos )rascos$
Ni"ura 6 > Nrasco e Chatelier
Nonte& +utores
'M
-
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*$3 C+7+CT#7S+WX% (%5 +G7#G+(%5
ara a an?lise "ranulomFtrica da areia, )oi )eito o peneiramento manual com
um con %4re4ados
ara 6o76reto- se63f36a89o$ TambFm )oram determinadas sua massa espec!)ica,
pelo mFtodo do )rasco de Chapman, e massa unit?ria$
*$3$1 Granulometria do a"re"ado mi9do
% a"re"ado mi9do utili:ado no ensaio )oi areia )ina$ % primeiro ensaio
reali:ado )oi de "ranulometria, )oram se"uidas as orienta=es da 7 4211 74211 /+T,200M > %4re4ados ara 6o76reto- se63f36a89o$
% ensaio consistiu de uma amostra seca de aproimadamente um quilo,
sendo elas submetidas ao peneiramento manual$
Ni"ura 4 > +mostra de areia sendo submetida ao peneiramento manual
Nonte& +utores
*0
-
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*$3$2 8assa unit?ria do a"re"ado mi9do
#ste ensaio tem o ob
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Ni"ura I > Nrasco e Chatelier
Nonte& +utores
*$* (#5#%8#T% (+5 N%78U+W#5
Noi produ:ida uma ar"amassa de re)erEncia com composião volumFtrica
1&1&6 /cimento& cal& a"re"ado, trao que F comumente utili:ado em aplica=es para
paredes eternas, quando h? incidEncia de chuvas em "randes quantidades$ Com
base neste trao, )oram moldados M corpos>de>prova /Cs para re)erEncia, o
desmolde dos Cs )oi reali:ado 2' horas apQs o ensaio, apQs o desmolde os Cs
)oi reali:ado a cura em cDmara 9mida atF o momento do ensaio de resistEncia à
compressão$ +s idades para an?lise )oram 4 e 2I dias$ a )i"ura 6, est? a cDmara
utili:ada para cura 9mida$ Noram moldados Cs com dimens=es *10cm, )oi
utili:ada a 7 *43I /+T, 2003 como base$
Ni"ura M > Corpos de provas antes de serem colocados na cDmara 9mida
*2
-
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Nonte& +utores
Ni"ura 10 > Corpos de prova na cDmara 9mida
Nonte& +utores
*$6 +++WX% (+5 7%7#(+(#5 % #5T+(% #(U7#C(%
%s ensaios de resistEncia à compressão )oram reali:ados nas idades de 4 e
2I, de acordo com o procedimento da 7 1324M /+T,200*$
*$4 (#T#78+WX (+ +5%7WX% (# ]GU+ %7 8#75X%
Noram utili:ados dois corpos de prova cil!ndricos /* cm 10 cm de cada
composião, aos 2I dias, se"uindo o procedimento da 7 M44I /+T,200*
ersão Corri"ida 2&200M$
nicialmente os corpos de prova )oram depositados em estu)a por 42 horas auma temperatura de /10* * \C e determinou>se a sua massa seca$
ara a determinaão da absorão a amostra deve ser mantida com 1A3 de
seu volume imerso nas primeiras ' h e 2A3 nas ' h subsequentes, sendo
completamente imerso nas 6' h restantes$ + determinaão da massa )oi obtida 2',
'I e 42 horas apQs o primeiro contato com a ?"ua, )oram previamente secados com
um pano absorvente
*$I +++WX% (+5 7%7#(+(#5 % #5T+(% N7#5C%
*3
-
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ara a avaliaão das propriedades da ar"amassa no estado )resco, )oi
utili:ada a mesa de consistEncia /ou mesa de espalhamento, tambFm conhecida
como flow-table, que F uma )erramenta utili:ada no mFtodo de ensaio recomendada
7 13246 /+T, 1MM*$ % ensaio se consiste em espalhar sobre a mesa de
ensaio, uma ar"amassa moldada de um tronco de cone met?lico, de volume '63,2M
cmf$ + ar"amassa F )orada a se de)ormar mediante a 30 quedas padroni:adas
dessa mesa, o resultado desse ensaio F apresentado por um valor unit?rio em mm,
denominado de medida de espalhamento, que F dado pelo diDmetro /espalhamento
da ar"amassa apQs a aplicaão dos "olpes$
Ni"ura 11> 8esa de espalhamento, onde )oi reali:ado o mFtodo de flow-table.
Nonte& +utor
*'
-
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3- RESULTADOS
esta parte do trabalho serão apresentados os resultados dos ensaios
reali:ados para esta pesquisa$
6$1 8+55+ #5#CONC+
%s ensaios )oram )eitos de acordo com os procedimentos estabelecidos
pelas normas tFcnicas vi"entes e )oram compilados no quadro *$
Puadro * > 8assas espec!)icas dos materiais utili:ados$
8aterial g /"Acmf 8Ftodo de ensaio
Cimento ortland C # N 2,'4*2 +T 7 8 23
Cal 2,I40I +T 7 8 23
78G 2,II +T 7 *2
+reia natural 2,6I04 +T 7 *2
Nonte& +utor
6$1$2 Granulometria do 78G
+ )i"ura M demonstra a curva "ranulomFtrica do 78G, vemos que se trata
de um material com tamanha particulado muito )ino$
**
-
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Gr?)ico ' > +nalise "ranulomFtrica por sedimentaão do 78G
Nonte& +utor
6$1$3 +presentaão e +daptaão do Trao
% trao base para este trabalho F apresentado no quadro 6$
Puadro 6 > Trao de 7e)erencia
8+T#7+ "Amf
Cimento C # 32 T+ 0,3I'3Cal 0,*31
+reia 2,3'M
]"ua 0,6'I
Nonte& +utor
o quadro 4 temos o trao com substituião de *@ de 78G em relaão a areia$
Puadro 4 > Trao com substituião de *@ de 78G no a"re"ado mi9do$
8+T#7+ "Amf
Cimento C # 32 T+ 0,3I'3
Cal 0,*31
78G 0,114'*
+reia 2,231*
]"ua 0,6'I
Nonte& +utor
% quadro I apresenta o trao com 10@ de 78G em relaão a areia$
*6
-
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Puadro I > Trao com substituião de 10@ de 78G no a"re"ado mi9do
8+T#7+ "Amf
Cimento C # 32 T+ 0,3I'3
Cal 0,*31
78G 0,23''
+reia 2,11'1
]"ua 0,6'I
Nonte& +utor
% trao do quadro M, apresenta 1*@ de 78G em relaão a areia$
Puadro M > Trao com substituião de 1*@ de 78G no a"re"ado mi9do
8+T#7+ "Amf
Cimento C # 32 T+ 0,3I'3
Cal 0,*31
78G 0,3*23
+reia 1,MM66
]"ua 0,6'I
Nonte& +utor
6$1$' Granulometria do a"re"ado mi9do
a tabela ' temos o resultado do ensaio de "ranulometria da areia que )oi
utili:ada para reali:ar este trabalho$
*4
-
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Tabela ' > +"re"ados 8i9dos ; Granulometria por peneiramentoP&*"# (44) M## Rt*!# (') M## Rt*!# (5) M## Rt*!#
A6u4ul#!# (5)',4* 0,6* 0,1 0,12,36 1,2 0,1 0,21,1I 2,1* 0,2 0,'0,6 33,6* 3,' 3,I0,3 123,6 12,' 16,10,1* 62M,I 63,0 4M,2
Nundo 20I,2* 20,I 100,0Total MMM,3 100,0 >(iDmetro 8?imo B 0,60 mm
8Qdulo de Ninura B 1,00
Nonte& +utor
6$2 #5+% % #5T+(% #(U7#C(% (+ +7G+8+55+
+qui serão apresentados os dados re)erentes aos ensaios reali:ados na
ar"amassa no estado endurecido, onde os mesmos )oram especi)icados nametodolo"ia deste trabalho$
6$2$1 7esistEncia a traão por compressão aial
%s resultados obtidos nos ensaios de resistEncia a traão por compressão
+ial, obedecendo a 7 4222, se"uem a se"uir no quadro 10, mostrando os
resultados das idades de /4 e 2I dias$ 5er? apresentada a resistEncia em 8a,
para os corpos>de>prova re)erEncia, e com substitui=es de *@, 10@ e 1*@$
Puadro 10 > 7esistEncia media à traão por compressão aial, para os ' traos
*I
-
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Trao(ias
4 2I
7e)erencia 2,* 8+ 3,* 8+
*@ 3 8+ * 8+
10@ 2,48+ 6,2 8+
1*@ 2,6 8+ *,6 8+
Nonte& +utores
o "r?)ico *, podemos observar os resultados obtidos no ensaio de
resistEncia à compressão aial nas idades de /4 e 2I dias, e suas devidas
substitui=es do 78G$ ode>se notar que con)orme h? um aumento dasubstituião do a"re"ado mi9do /areia por res!duo proveniente do bene)iciamento
do m?rmore e "ranito /78G, ocorre uma elevaão consider?vel na resistEncia à
compressão$ + maior resistEncia aos 2I dias, se d? quando a porcenta"em de
substituião do 78G F de 10@, um aumento de 2,4 8pa em relaão ao trao de
re)erEncia na mesma idade$
Gr?)ico * > 7esistencia a traão por compressão aial
4 2I0
1
2
3
'
*
6
4
2$*
3$*3
*
2$4
6$2
2$6
*$6
Compressão +ial
7e)erencia *@ 10@ 1*@
(ias
Tensão /8pa
Fonte: Autores
*M
-
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% "anho de resistEncia se d? devido ao e)eito )!sico da adião mineral, sobre
o empacotamento das part!culas$ +s part!culas )inas inertes tendem a preencher os
espaos va:ios eistentes, aumentando a densidade e compacidade do material$ +
diminuião da resistEncia para teores maiores que 10@ F prova re)erEncia, e com substitui=es de *@, 10@ e 1*@$
Puadro 11 > 7esistEncia media à traão por compressão aial para os ' traos nasidades de 4 e 2I dias$
Trao(ias
4 2I7e)erencia 0,23M /8+ 0,2M/8+*@ 0,31/8+ 0,*/8+10@ 0,'1/8+ 0,6M/8+1*@ 0,3'/8+ 0,6/8+
Nonte& +utores
o "r?)ico 6, temos os resultados obtidos no ensaio de resistEncia a
compressão diametral equivalentes aos dias de rompimento /4 e 2I dias, e suas
devidas substitui=es do 78G$ + maior resistEncia obtida em comparaão ao trao
de re)erEncia )oi a de porcenta"em de 10@ de substituião e a menor )oi a de *@ de
substituião$
60
-
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Gr?)ico 6 > 7esistEncia a traão por compressão diametral
4 2I0
0$1
0$2
0$3
0$'
0$*
0$6
0$4
0$I
0$2'0$2M0$31
0$*0$'1
0$6M
0$3'
0$6
Compressão (iametral
7e)erencia *@ 10@ 1*@
(ias
Tensão /8pa
Nonte& +utores
61
-
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3-0 PROPRIEDADES DA ARGAMASSA NO ESTADO FRESCO
Noi utili:ado o mFtodo de flow-table para estudar a propriedade da ar"amassa
no estado )resco 7 13246 /+T, 1MM*$ % "r?)ico 1, indica o !ndice de
consistEncia para cada trao, nesse trabalho se utili:ou uma relaão aAc constante
para os ' traos, com isso )icou poss!vel analisar a in)luEncia da substituião do
78G, como F poss!vel observar o trao de re)erEncia obteve o maior
espalhamento /32*mm, e o de menor espalhamento )oi o trao com substituião de
1*@$ elo )ato do 78G ser um material muito )ino /material pulverulento,
con)orme se aumenta a porcenta"em da substituião de 78G, o seu
espalhamento tende a diminuir$
Gr?)ico 4> Ondice de consistEncia de cada trao, pelo mFtodo de Flow-Table/7 8 '3
280
28$
290
29$
300
30$
310
ConsistEncia pelo metodo de NloK>Table
7e) *@ 10@ 1*@
#spalhamento /mm
Nonte& +utores
6$' (#T#78+WX% (+ +5%7WX% (# +GU+ (+ +7G+8+55+ %7
8#75X%
Noi utili:ado o mFtodo de absorão de ?"ua por imersão total, se"uindo o
procedimento da 7 M44I /+T,200* ersão Corri"ida 2&200M$% quadro 12,
62
-
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mostra os valores de cada trao re)erente a porcenta"em de ?"ua absorvida nas
2','I e 4' horas$
Puadro 12 ; #nsaio de absorão
+mostra +bsorão /@
2'h 'Ih 42h
7e)erencia 1',*I 1',6641")'9
'"
*@ 1*,'4' 1*,*M1$)'1
9
10@ 1*,06M 1*,3621')0'
$
1*@ 1*,004 1*,2'2
1()12
1Nonte& +utores
+travFs do "r?)ico I, podemos observar que o corpo de prova com a
porcenta"em de *@ de adião, )oi o que teve uma menor porosidade, absorvendo
uma menor quantidade de ?"ua$
Gr?)ico I> (eterminaão da +bsorão de ?"ua por imersão total /7 M44I
2' 'I 4213
1'
1*
16
14
1I
1".$8 1".'(
1'$4
1$."( 1$.$9 1$.'21$.0(
1$.3'
16$04
1$.01 1$.2"
14$12
A*+,-/, 45 6,- 7-+/, ,5:
7e)erencia *@ 10@ 1*@
Horas
@ /+bsorão
Nonte& +utores
63
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6'
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7- CONSIDERAÇ8ES FINAIS
+pQs a an?lise dos resultados, pode>se concluir que&
+ adião do res!duo melhora o desempenho mecDnico das ar"amassas /aial
e diametral, por promover um melhor empacotamento das part!culas, aumento da
densidade aparente e reduão dos va:ios /porosidade, devido à sua aão de )!ller$
o entanto, a prov?vel )ormaão de a"lomerados, devido à dispersão inadequada
do 78G durante a mistura, leva à queda na resistEncia para teores acima de 10@
de adião$
+ adião do res!duo, pelo )ato do mesmo ser um material muito )ino /material
pulverulento,
Como as part!culas )inas redu:em o diDmetro dos poros, a absortividade das
ar"amassas aumenta para teores crescentes de adião de 78G$ /% que ocorre na
pr?tica ser? comprovado apQs reali:ar o ensaio de absorão de ?"ua por
capilaridade
%s resultados obtidos nesse trabalho atestam a viabilidade tFcnica do uso do
78G como adião em ar"amassas$ evando em conta os parDmetros avaliados,
10@ de adião podem ser tomados como o teor Qtimo$
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9- REFER:NCIAS
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$ A6*#; B#l#&;!# ?@"t#; $"#*l*"# ! "6%# "&t#* 4 .1$ (ispon!vel emKKK$abirochas$com$br$ +cesso em 0* de
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- NBR 779 H A"'#4## 6&6"t &!u"6*! H Dt"4*
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ATIVIDADE 1 - TCC 2 - Estudo de caso
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