química forense
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Química Forense
Paula SennaCiências Farmacêuticas
Cachoeira - Ba
Uma apresentação a essa fascinante ciência.
História Em 1960, a hipótese de que Napoleão teria
morrido envenenado ganhou força devido a uma análise química. Havia uma quantidade anormal de arsênio em um fio de cabelo, o único vestígio passível de investigação que restara. O arsênio não é tóxico na sua forma elementar, entretanto, o óxido de arsênio (As²O³), sim. É um composto sólido, branco e solúvel em água.
História
Ele produz soluções incolores, é insípido e difícil de ser encontrado por análises químicas simples (vantagens para o assassinato perfeito). Nos anos 90, surgiu outra teoria: o envenenamento por arsênio teria sido acidental. Um simples papel de parede da cor verde. O adereço de um dos aposentos era dessa cor graças ao uso de um composto de arsênio – o arsenato de cobre (CuHAsO4).
História
O clima úmido teria propiciado a formação de mofo no papel de parede e os microorganismos converteram a substância em trimetil arsênio (CH³)³As, altamente volátil. Dessa maneira a substância teria sido facilmente inalada por Napoleão em grande quantidade.
Fonte: FARIAS, Robson Fernandes de. Introdução à Química Forense, Ed. Átomo. pg39
O que é Química Forense?
Pode ser definida como a parte da ciência que aplica os conhecimentos da química e áreas afins aos problemas de natureza forense utilizando-se de métodos analíticos. O material biológico coletado pelo médico legista, as drogas apreendidas pela polícia, os resíduos extraídos da “cena do crime” e até a extração de DNA são elementos que compõem o trabalho do perito.
Considerações Finais
Para se tornar um perito forense, ser ‘expert’ em química analítica não é suficiente. No Brasil, é preciso passar primeiro por concursos públicos. A atividade é restrita às polícias civil e federal.
Entretanto, o prognóstico feito por acadêmicos é animador: há espaço para mais profissionais e cursos na área.
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