questões dom camurro_fuvest
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7/21/2019 Questões Dom Camurro_fuvest
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FUVEST / GV) O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a
adolescência. Pois, senhor, não consegui recompor o que foi nem o que fui.É o que diz o
narrador no segundo capítulo do romance Dom Casmurro. Ainal por que n!o teria ele
alcan"ado o seu intento#$A) %elas diiculdades inerentes & estrutura do romance' na
recupera"!o de outros tempos.$() %elo receio de conessar suas raquezas e a trai"!o sorida.
(C) Porque era impossível recuperar o sentido daquele período, pois ele já não era a
mesma pessoa.$) %ela alta de *om senso e de clareza na apreens!o das lem*ran"as.$E)
%orque o tempo' impiedoso' apaga todos os acontecimentos e transorma as pessoas.+. $UF,)
Todas as alternati-as apresentam inorma"es so*re Dom Casmurro' de ac0ado de
Assis' exceto1$A) A quest!o do adult2rio' tratada de orma am*ígua pelo autor' permanece em
a*erto no im da narrati-a.$() 3 narrador' atra-2s do e4ercício da mem5ria' *usca ligar o
presente ao passado' a -el0ice & adolesc6ncia.$7) 3 narrador protagonista' ao assumir a
primeira pessoa' apresenta uma -is!o tendenciosa dos acontecimentos.(D) O autor,
introduzindose na narrativa, !ornece ao leitor in!orma"#es que contradizem as opini#es
do narrador.$E) A narrati-a' marcada pela ironia' mant2m uma rela"!o interse4ual com a
trag2dia Otelo' de S0a8espeare.9. $UFU:G) 7onsidere a o*ra Dom Casmurro' de ac0ado
de Assis' e as airmati-as que se seguem1;. a Gl5ria tenta-a impedir o casamento de (entin0o
com 7apitu' pois dese<a-a que ele se unisse a Sanc0a.;;. (ento Santiago n!o te-e pro*lemas
em 0omenagear o amigo Esco*ar' por ocasi!o de seu enterro' pois era seu mel0or amigo.;;;. A
cena descrita no -el5rio de Esco*ar $0omens e mul0eres c0orando) 2 uma característica do
=omantismo presente em todo o om 7asmurro > o*ra que tem como tema os inelizes
amores de (entin0o e 7apitu.;V. ?3l0os de ressaca@ > reer6ncia dada a 7apitu > e-idencia o
seu poder de en-ol-imento e o grande ascínio que ela e4erce so*re (entin0o' tal qual as
-agas do mar.V. Apesar da suspeita de adult2rio' o amor consegue superar a desconian"a
azendo com que (entin0o se reconcilie com a amília de 7apitu.Assinale1($) %e apenas &'
correta. $() Se apenas ;' ;; s!o corretas. $7) Se apenas ;;; e V s!o corretas.$) Se apenas V 2
correta.$E) en0uma delas 2 correta.B. $%U77A%:S%) 3 trec0o a*ai4o 2 parte do Cltimo
capítulo de Dom Casmurro' de ac0ado de Assis1O resto é saber se a Capitu da Praia da
Glria !" estava dentro da de #ata$cavalos, ou se esta foi mudada naquela por efeito de algum
caso incidente. %esus, filho de &irach, se soubesse dos meus primeiros ci'mes, dir$me$ia,
como no seu cap. (), vers. (* +ão tenhas ci'mes de tua mulher para que ela não se meta a
enganar$te com a mal-cia que aprender de ti. #as eu creio que não, e tu concordar"s comigo/
se te lembras bem da Capitu menina, h"s de reconhecer que uma estava dentro da outra,
como a fruta dentro da casca.;n-ocando aqui a mem5ria e o testemun0o do leitor de sua0ist5ria' o narrador arremata a narrati-a1$A) lem*rando que os ciCmes de (entin0o por 7apitu
poderiam pereitamente ser in<ustiicD-eis.$() concluindo que a Cnica e4plica"!o para a trai"!o
de 7apitu 2 a or"a capric0osa de circunstncias acidentais.$7) citando uma passagem da
(í*lia' & luz da qual aca*a admitindo a possi*ilidade da inoc6ncia de 7apitu.(D) pretendendo
que a personalidade de Capitu tena se desenvolvido de modo a cumprir uma natural
inclina"ão.$E) se mostra reticente quanto & con-ic"!o de que ora traído' sugerindo que
continuarD ponderando os atos.. $%U7:%=) 7om *ase na leitura de Dom Casmurro' e
considerando a importncia de ac0ado de Assis para a literatura *rasileira' identiique as
alternati-as como VE=AE;=AS ou FA,SAS1$ ) Escrito quando o =ealismo era a est2tica
dominante' Dom Casmurro 2 antes um ?romance ilos5ico@ que um ?romance social@.$ ) AocontrDrio de di-ersas 0eroínas romnticas' punidas com a morte por comportamentos
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inadequados para os padres de sua 2poca' a principal personagem eminina de Dom
Casmurro n!o morre no inal da narrati-a.$ ) Ainda que acreditasse n!o ser pai de Ezequiel'
(ento Santiago n!o dei4ou que isso intererisse na rela"!o pai:il0o' e sempre quis ter o rapaz
muito perto de si.$ ) Assim como em EsaC e ac5' a presen"a do ;mperador e as reer6ncias &
-ida política *rasileira s!o constantes em Dom Casmurro e intererem nos acontecimentos
narrados.A seqH6ncia correta 21($) ', *, *, *$() F' F' F' V$7) F' V' F' V$) V' V' V' F$E) F' V' F'
FI. $UF%=) A prop5sito de Dom Casmurro' de ac0ado de Assis' 2 correto airmar1($) $
narrativa de +ento %antiao comparável a uma acusa"ão- aproveitando sua !orma"ão
jurídica, o narrador pretende con!iurar a culpa de Capitu.$() 3 artiício narrati-o usado 2 a
orma de diDrio' de modo que o leitor rece*a as inorma"es do narrador & medida que elas
acontecem' mantendo:se assim a tens!o.$7) Elegendo a temDtica do adult2rio' o autor resgata
o romantismo de seus primeiros romances' com personagens idealizadas entregues & pai4!o
amorosa.$) 3 espa"o geogrDico e social representado 2 situado em uma pro-íncia do
;mp2rio' *uscando demonstrar que as mazelas sociais n!o s!o prerrogati-a da 7orte.$E)
(entin0o dese<a-a a morte de Esco*ar $at2 tentou en-enenD:lo uma -ez)' a ponto de se sentir
culpado quando o e4:amigo morreu aogado.J. $FUVEST) %odemos airmar que na o*ra D.
Casmurro' ac0ado de Assis1 $A) deende a tese de que o meio determina o 0omem porque
descre-e a personagem 7apitu desde o início como uma utura adCltera.$() deende a tese
determinista porque o meio em que (entin0o e 7apitu -i-em determina a utura trag2dia.$7)
n!o deende a tese determinista' apontando antagonismo entre o meio e a trag2dia inal.$)
deende a tese determinista ao demonstrar a inlu6ncia da educa"!o religiosa na orma"!o de
7apitu.() não de!ende a tese determinista de modo explícito porque não !ica clara a
rela"ão entre o meio e o !im tráico dos personaens.K. $7onc. Federal) ac0ado de Assis'
em Dom Casmurro' mostra 7apitu como personagem de maior destaque. (entin0o nutria' em
rela"!o a ela' sentimentos de$A) prounda admira"!o e respeito.$() amor desmedido.$7)-erdadeira -enera"!o de ordem espiritual.(D) ci/me exacer0ado, raiando os limites de
doen"a mental.$E) nen0uma admira"!o ou respeito. L. $UF%=) o segundo capítulo de Dom
Casmurro' o narrador:personagem e4pe as razes que o le-aram a escre-er suas
mem5rias.=elacionando esse capítulo com o romance' 2 correto airmar que' ao procurar Matar
as duas pontas da -idaM' (entin0o1$A) o*t2m um relato lCcido e imparcial a respeito do seu
passado' -encendo os preconceitos característicos da classe a que pertencia' uma -ez que'
tendo sido' ele mesmo' -ítima de um uni-erso social *aseado na rigorosa autoridade paternal'
pNde' ao inal da -ida' a-aliar o pre"o alto da solid!o.(+) reconece seu !racasso, apontando
as lacunas de 1um livro !alo1 pr2prio narrador que, apesar de todo o es!or"o
empreendido para incriminar sua muler, compromete a si mesmo, distorcendo ascircunst3ncias que o envolvem.$7) reconcilia:se com o seu passado e consigo mesmo'
mostrando:se arrependido por ter sido in<usto e e4tremamente cruel' nos seus <ulgamentos e
atitudes' em rela"!o &s pessoas que mais amara1 n!o apenas diante de 7apitu e Esco*ar'
mas' principalmente' em rela"!o a Ezequiel.$) con-ence o leitor de que 7apitu oi de ato
iniel. 3s argumentos apresentados pelo narrador s!o suicientes para undamentar as -agas
impresses de um 0omem que' apesar de apegado aos -alores tradicionais da amília
patriarcal *rasileira do inal do s2culo O;O' compreende a independ6ncia de espírito de sua
mul0er.$E) n!o consegue con-encer o leitor de que 7apitu 2 iniel. 3s argumentos
apresentados pelo narrador n!o s!o suicientes para undamentar as -agas impresses de um
0omem que' apesar de apegado aos -alores tradicionais da amília patriarcal *rasileira do inaldo s2culo O;O' compreende a independ6ncia de espírito de sua mul0er.PQ. $%U7:=io) 0
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1)PO&(23O 4154O&P1C5(60%" sabes que a minha alma, por mais lacerada que tenha sido,
não ficou a- para um canto como uma flor l-vida e solit"ria. ão lhe dei essa cor ou descor. 6ivi
o melhor que pude sem me faltarem amigas que me consolassem da primeira. Caprichos de
pouca dura, é verdade. 1las é que me dei7avam como pessoas que assistem a uma e7posi8ão
retrospectiva, e, ou se fartam de vê$la, ou a lu9 da sala esmorece. :ma s dessas visitas tinha
carro ; porta e cocheiro de libré. 0s outras iam modestamente, calcante pede, e, se chovia, eu
é que ia buscar um carro de pra8a, e as metia dentro, com grandes despedidas, e maiores
recomenda8<es.=...>1 ?1#, 1 O 41&5O@0gora, por que é que nenhuma dessas caprichosas
me fe9 esquecer a primeira amada do meu cora8ão@ 5alve9 porque nenhuma tinha os olhos de
ressaca, nem os de cigana obl-qua e dissimulada. #as não é propriamente o resto do livro. O
resto é saber se a Capitu da praia da Glria !" estava dentro da de #atacavalos, ou se esta foi
mudada naquela por efeito de algum caso incidente. %esus, filho de &irach, se soubesse dos
meus primeiros ci'mes, dir$me$ia, como no seu cap. (), ver. A* +ão tenhas ci'mes de tua
mulher para que ela não se meta a enganar$te com a mal-cia que aprender de ti. #as eu creio
que não. 1 tu concordar"s comigo/ se te lembras bem da Capitu menina, h"s de reconhecer
que uma estava dentro da outra, como a fruta dentro da casca. 1 bem, qualquer que se!a a
solu8ão, uma coisa fica, e é a suma das sumas, ou o resto dos restos, a saber, que a minha
primeira amiga e o meu maior amigo, tão e7tremosos ambos e tão queridos também, quis o
destino que acabassem !untando$se e enganando$me... 0 terra lhes se!a leveB =...>3 trec0o em
quest!o pertence & antol5gica o*ra de ac0ado de Assis1$A) em5rias p5stumas de (rDs
7u*as(+) Dom Casmurro$7) emorial de Aires$) Ruincas (or*a$E) Sen0ora
PP. $%U7:=io) 0 1)PO&(23O 4154O&P1C5(60%" sabes que a minha alma, por mais
lacerada que tenha sido, não ficou a- para um canto como uma flor l-vida e solit"ria. ão lhe
dei essa cor ou descor. 6ivi o melhor que pude sem me faltarem amigas que me consolassem
da primeira. Caprichos de pouca dura, é verdade. 1las é que me dei7avam como pessoas que
assistem a uma e7posi8ão retrospectiva, e, ou se fartam de vê$la, ou a lu9 da sala esmorece.
:ma s dessas visitas tinha carro ; porta e cocheiro de libré. 0s outras iam modestamente,
calcante pede, e, se chovia, eu é que ia buscar um carro de pra8a, e as metia dentro, com
grandes despedidas, e maiores recomenda8<es.=...>1 ?1#, 1 O 41&5O@0gora, por que é que
nenhuma dessas caprichosas me fe9 esquecer a primeira amada do meu cora8ão@ 5alve9
porque nenhuma tinha os olhos de ressaca, nem os de cigana obl-qua e dissimulada. #as não
é propriamente o resto do livro. O resto é saber se a Capitu da praia da Glria !" estava dentro
da de #atacavalos, ou se esta foi mudada naquela por efeito de algum caso incidente. %esus,
filho de &irach, se soubesse dos meus primeiros ci'mes, dir$me$ia, como no seu cap. (), ver. A*+ão tenhas ci'mes de tua mulher para que ela não se meta a enganar$te com a mal-cia que
aprender de ti. #as eu creio que não. 1 tu concordar"s comigo/ se te lembras bem da Capitu
menina, h"s de reconhecer que uma estava dentro da outra, como a fruta dentro da casca. 1
bem, qualquer que se!a a solu8ão, uma coisa fica, e é a suma das sumas, ou o resto dos
restos, a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, tão e7tremosos ambos e tão
queridos também, quis o destino que acabassem !untando$se e enganando$me... 0 terra lhes
se!a leveB =...>o trec0o' ' o narrador:personagem' e4pressa sua diante
da impossi*ilidade de des-endar os mist2rios que pautam as a"es 0umanas' elemento
característico do ' que *usca entender o*<eti-amente os sentimentos. $A) ;saías :
indigna"!o : =omantismo$() (entin0o : discordncia : =omantismo$7) Esco*ar : insatisa"!o :Sim*olismo(D) +entino incon!ormidade 4ealismo$E) Ezequiel : conormidade
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=ealismo P+. $U;FES%) Te4to para a pr54ima quest!o.:ltimamente ando de novo intrigado
com o enigma de Capitu. 5eria ela tra-do mesmo o marido, ou tudo não passou de imagina8ão
dele, como narrador@ 4eli mais uma ve9 o romance e não cheguei a nenhuma conclusão. :m
mistério que o autor dei7ou para a posteridade. $Fernando Sa*ino' O bom ladrão)7onsidere as
airma"es so*re o que diz o narrador do te4to de Sa*ino1;. 3 mist2rio a que ele se reere
decorre de uma narrati-a am*ígua' na qual 0D uma constante oscila"!o entre a possi*ilidade
> ou n!o > de 7apitu ter cometido o adult2rio.;;. o romance a que ele se reere' o tringulo
amoroso 2 ormado por 7apitu' Esco*ar e Ruincas (or*a.;;;. A sua rase inal denuncia:o
con-icto de que 7apitu n!o traiu o marido.EstD correto o que se airma apenas em1($) &. $()
;;. $7) ; e ;;.$) ; e ;;;. $E) ;; e ;;;.P9. $U;FES% : modiicada) Te4tos para a pr54ima
quest!o.Te4to ;:ltimamente ando de novo intrigado com o enigma de Capitu. 5eria ela tra-do
mesmo o marido, ou tudo não passou de imagina8ão dele, como narrador@ 4eli mais uma ve9
o romance e não cheguei a nenhuma conclusão. :m mistério que o autor dei7ou para a
posteridade. $Fernando Sa*ino' O bom ladrão)Te4to ;;5inha$me lembrado a defini8ão que %osé
Dias dera deles, +olhos de cigana obl-qua e dissimulada. 1u não sabia o que era obl-qua, mas
dissimulada sabia, e queria ver se se podiam chamar assim. Capitu dei7ou$se fitar e e7aminar.
& me perguntava o que era, se nunca os vira/ eu nada achei e7traordin"rio/ a cor e a do8ura
eram minhas conhecidas. 0 demora da contempla8ão creio que lhe deu outra idéia do meu
intento/ imaginou que era um prete7to para mir"$los mais de perto, com os meus olhos longos,
constantes, enfiados neles, e a isto atribuo que entrassem a ficar crescidos, crescidos e
sombrios, com tal e7pressão que...4etrica dos namorados, d"$me uma compara8ão e7ata e
poética para di9er o que foram aqueles olhos de Capitu. ão me acode imagem capa9 de
di9er, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fi9eram. Olhos de ressaca@
6", de ressaca. o que me d" idéia daquela fei8ão nova. 5ra9iam não sei que fluido misterioso
e enérgico, uma for8a que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos diasde ressaca. $ac0ado de Assis' Dom Casmurro)o te4to de Sa*ino $;)' o narrador questiona a
trai"!o de 7apitu. ,endo o te4to de ac0ado $;;)' pode:se entender que esse questionamento
decorre de1($) os !atos serem narrados pela visão de uma personaem, no caso, o
narrador em primeira pessoa, que !ornece ao leitor o per!il psicol2ico de Capitu.$() a
personagem ser -ista por os2 ias como o*líqua e dissimulada' o que gerou mal:estar no
apai4onado de 7apitu' dei4ando de -6:la como uma mul0er de encantos.$7) a apresenta"!o da
personagem 7apitu ser eita no romance de maneira muito o*<eti-a' sem e4press!o dos
sentimentos que a -incula-am ao 0omem que a ama-a.$) os aspectos psicol5gicos de 7apitu
serem apresentados apenas pelos comentDrios de os2 ias' o que l0e torna a caracteriza"!o
muito su*<eti-a.$E) o amado de 7apitu n!o conseguir en4ergar nela características maisprecisas e menos misteriosas' o que o az descre-6:la de orma *astante
idealizada.PB. $U;FES%) 5inha$me lembrado a defini8ão que %osé Dias dera deles, +olhos de
cigana obl-qua e dissimulada. 1u não sabia o que era obl-qua, mas dissimulada sabia, e
queria ver se se podiam chamar assim. Capitu dei7ou$se fitar e e7aminar. & me perguntava o
que era, se nunca os vira/ eu nada achei e7traordin"rio/ a cor e a do8ura eram minhas
conhecidas. 0 demora da contempla8ão creio que lhe deu outra idéia do meu intento/ imaginou
que era um prete7to para mir"$los mais de perto, com os meus olhos longos, constantes,
enfiados neles, e a isto atribuo que entrassem a ficar crescidos, crescidos e sombrios, com tal
e7pressão que...4etrica dos namorados, d"$me uma compara8ão e7ata e poética para di9er o
que foram aqueles olhos de Capitu. ão me acode imagem capa9 de di9er, sem quebra dadignidade do estilo, o que eles foram e me fi9eram. Olhos de ressaca@ 6", de ressaca. o que
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me d" idéia daquela fei8ão nova. 5ra9iam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma for8a
que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca . $ac0ado
de Assis' Dom Casmurro)Ao airmar que 7apitu tin0a ol0os de cigana o*líqua' os2 ias a -6
como uma mul0er1$A) irresistí-el.$() incon-eniente.$7) compreensi-a.(D) evasiva.$E)
irNnica.P. $U;FES%) 5inha$me lembrado a defini8ão que %osé Dias dera deles, +olhos de
cigana obl-qua e dissimulada. 1u não sabia o que era obl-qua, mas dissimulada sabia, e
queria ver se se podiam chamar assim. Capitu dei7ou$se fitar e e7aminar. & me perguntava o
que era, se nunca os vira/ eu nada achei e7traordin"rio/ a cor e a do8ura eram minhas
conhecidas. 0 demora da contempla8ão creio que lhe deu outra idéia do meu intento/ imaginou
que era um prete7to para mir"$los mais de perto, com os meus olhos longos, constantes,
enfiados neles, e a isto atribuo que entrassem a ficar crescidos, crescidos e sombrios, com tal
e7pressão que...4etrica dos namorados, d"$me uma compara8ão e7ata e poética para di9er o
que foram aqueles olhos de Capitu. ão me acode imagem capa9 de di9er, sem quebra da
dignidade do estilo, o que eles foram e me fi9eram. Olhos de ressaca@ 6", de ressaca. o que
me d" idéia daquela fei8ão nova. 5ra9iam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma for8a
que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca . $ac0ado
de Assis' Dom Casmurro)%ara o narrador' os ol0os de 7apitu eram ol0os de ressaca' como a
-aga que se retira da praia' nos dias de ressaca.Entende:se' ent!o' que ele1$A) come"a-a a
nutrir sentimento de repulsa em rela"!o a ela' como estD sugerido em seus ol0os entrassem a
icar crescidos' crescidos e som*rios' com tal e4press!o que...(+) se sentia !ortemente
atraído por ela, como comprova o treco- 5raziam não sei que !luido misterioso e
enrico, uma !or"a que arrastava para dentro...$7) passou a desconiar da sinceridade
dela' como estD e4posto em1 mas dissimulada sa*ia' e queria -er se se podiam c0amar assim.
$) come"a-a a -6:la como uma mul0er comum' sem atrati-os especiais' como demonstra o
trec0o1 eu nada ac0ei e4traordinDrio...$E) dei4a-a de -6:la como uma mul0er enigmDtica' comoestD sugerido em1 3l0os de ressaca# VD' de ressaca. É o que me dD id2ia daquela ei"!o no-a.
PI. $UF,A) Todas as alternati-as apresentam inorma"es so*re D. Casmurro' de ac0ado de
Assis' EO7ET31 $A) ?A quest!o do adult2rio' tratada de orma am*ígua pelo autor' permanece
em a*erto no im da narrati-a.@$() ?3 narrador' atra-2s do e4ercício da mem5ria' *usca ligar o
presente ao passado' a -el0ice & adolesc6ncia.@$7) ?3 narrador protagonista' ao assumir a
primeira pessoa' apresenta uma -is!o parcial e tendenciosa dos acontecimentos.@(D) 6O
$utor, introduzindose na narrativa, !ornece ao leitor in!orma"#es que contradizem as
opini#es do narrador.7$E) ?A narrati-a' marcada pela ironia' mant2m uma rela"!o interte4tual
com a trag2dia 3telo' de S0a8espeare.@PJ. $UF,A) Todas as passagens de D. Casmurro' deac0ado de Assis' s!o e4emplos da dissimula"!o de 7apitu' na -is!o de (entin0o' EO7ET31
$A) MA conus!o era geral. o meio dela' 7apitu ol0ou alguns instantes para o cadD-er t!o i4a'
t!o apai4onadamente i4a' que n!o admira:l0e saltassem algumas lDgrimas poucas e
caladas...M(+) 1 voc8, Capitu, interrompeu mina mãe voltandose para a !ila do
Pádua que estava na sala, com ela, voc8 não aca que o nosso +entino dará um 0om
padre911 $co que sim, senora, respondeu Capitu ceia de convic"ão.1$7) M7apitu
esta-a mel0or e at2 *oa. 7onessou:me que apenas ti-era uma dor de ca*e"a de nada' mas
agra-ara o padecimento para que eu osse di-ertir:me. !o ala-a alegre' o que me ez
desconiar que mentia $...)M$) MEu le-antei:me depressa e n!o ac0ei compostura1 meti os ol0os
pelas cadeiras. Ao contrDrio' 7apitu ergueu:se naturalmente e perguntou:l0e se a e*reaumentara $...) 7omo era possí-el que 7apitu se go-ernasse t!o acilmente e eu n!o#M$E)
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M3u-imos passos no corredorW era . Fortunata. 7apitu compNs:se depressa' t!o depressa
que' quando a m!e apontou & porta' ela a*ana-a a ca*e"a e ria. en0um lai-o amarelo'
nen0uma contra"!o de acan0amento $...)MPK. $UE,) 3 te4to a*ai4o 2 o Cltimo capítulo do
romance Dom Casmurro' de ac0ado de Assis. 0gora, por que é que nenhuma dessas
caprichosas me fe9 esquecer a primeira amada do meu cora8ão@ 5alve9 porque nenhuma
tinha os olhos de ressaca, nem os de cigana obl-qua e dissimulada. #as não é esse
propriamente o resto do livro. O resto é saber se a Capitu da praia da Glria !" estava dentro
da de #atacavalos, ou se esta foi mudada naquela por efeito de algum caso incidente. %esus,
filho de &irach, se soubesse dos meus primeiros ci'mes, dir$me$ia, como no seu cap. (), vers.
A* ão tenhas ci'mes de tua mulher para que ela não se meta a enganar$te com a mal-cia que
aprender de ti. #as eu creio que não, e tu concordar"s comigo/ se te lembras bem da Capitu
menina, h"s de reconhecer que uma estava dentro da outra, como a fruta dentro da casca. 1
bem, qualquer que se!a a solu8ão, uma coisa fica, e é a suma das sumas, ou resto dos restos,
a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, tão e7tremosos ambos e tão
queridos também, quis o destino que acabassem !untando$se e enganando$me... 0 5erra lhes
se!a leveB 6amos ; Eistria dos sub'rbios.%ela leitura do te4to' 2 correto airmar que' depois de
contar a 0ist5ria da sua -ida e do seu amor por 7apitu' (entin0o' o narrador1$A) 7onclui que
7apitu n!o o traiu.$() (uscando conorto na (í*lia' c0ega & conclus!o de que' apesar de
7apitu o ter traído' ele de-eria perdoar:l0e e n!o sentir ciCmes dela.$7) !o tem certeza de
que 7apitu o traiu' em*ora acredite que ela ten0a se transormado muito desde a adolesc6ncia'
aparecendo quando adulta como uma cigana trai"oeira e dissimulada.(D) Cea : conclusão
de que Capitu já possuía, quando menina, os tra"os psicol2icos que a caracterizariam
na !ase adulta.$E) 7onstata que 7apitu e seu amigo os2 ias mantin0am um romance desde
a adolesc6ncia.PL. $UF,A) e acordo com a leitura da o*ra Dom Casmurro' de ac0ado de
Assis' <ulgue as proposi"es e' a seguir' marque a alternati-a 73==ETA.;. A narra"!o 2 emprimeira pessoa (entin0o/om 7asmurro 2 o personagem narrador que tenta ?atar as duas
pontas da -ida' e restaurar na -el0ice a adolesc6ncia@.;;. 3 título se de-e ao temperamento
calado' ensimesmado de (entin0o' que' recol0ido & solid!o de sua casa' conta a sua pr5pria
-ida.;;;. A desconian"a de (entin0o da trai"!o de 7apitu com Esco*ar intensiicase com a
morte deste.;V. 7apitu n!o consegue esconder a imensa tristeza e agonia com a morte de
Esco*ar' sendo assassinada pelo marido' que oge para a Europa com o il0o.
$A) Apenas as proposi"es ;;' ;;; e ;V s!o corretas.$() Apenas as proposi"es ;' ;;; e ;V s!o
corretas.$7) Apenas as proposi"es ; e ;;; s!o corretas.$) Apenas as proposi"es ;;' ;V s!o
corretas.() $penas as proposi"#es &, && e &&& são corretas.+Q. $UF,A) 7onsidere as seguintesairmati-as so*re Dom Casmurro' de ac0ado de Assis e' a seguir' marque a alternati-a que
apresenta a ordem 73==ETA conorme se<a -erdadeiro $V) ou also $F).;. 3 romance 2
narrado em terceira pessoa' e o narrador 2 um crítico mordaz dos acontecimentos.;;. Tematiza
a trai"!o : decorr6ncia do pessimismo do autor' de sua -is!o descrente das rela"es
0umanas.;;;. É um romance de -is!o sentimentalista do mundo' representando o e4emplo
mD4imo de prosa po2tica em nossa literatura.;V. 3 título se de-e ao temperamento sisudo de
(entin0o que' recol0ido & sua casa' conta sua pr5pria -ida.$A) V' V' V' F(+) *, ', *, '$7) F' F' F'
V$) V' V' F' V$E) F' V' V' F
+P. $FA%A) 7onsidere as seguintes airma"es so*re Dom Casmurro' de ac0ado de Assis1; :3 narrador:protagonista rememora os aconte:cimentos do passado para tomar decises que
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ser!o importantes para o seu uturo pessoal e proissional. ;; : om 7asmurro' nas suas
mem5rias' narra os acontecimentos de sua inncia' as impresses do seminDrio' o retorno ao
con-í-io amiliar e o seu relacionamento com 7apitu.;;; : Ao reproduzir' no Engen0o o-o' a
casa em que 0a-ia morado na antiga rua de ataca-alos e ao escre-er um li-ro de mem5rias'
o narrador quis recuperar a adolesc6ncia na -el0ice.Ruais s!o as corretas #$A) Apenas ;$()
Apenas ; e ;;$7) Apenas ; e ;;;(D) $penas && e &&&$E) ;' ;; e ;;; ++. (;<) $s quest#es de == a =>
re!eremse ao treco do capítulo de Dom Casmurro(?@AA), de Bacado de $ssis (?@
?@A.)O<EO% D 4%%$C$1nfim, chegou a hora da encomenda8ão e da partida. &ancha
quis despedir$se do marido, e o desespero daquele lance consternou a todos. #uitos homens
choravam também, as mulheres todas. & Capitu, amparando a vi'va, parecia vencer$se a si
mesma. Consolava a outra, queria arranc"$la dali. 0 confusão era geral. o meio dela, Capitu
olhou alguns instantes para o cad"ver tão fi7a, tão apai7onadamente fi7a, que não admira lhe
saltassem algumas l"grimas poucas e caladas...0s minhas cessaram logo. Fiquei a ver as
dela/ Capitu en7ugou$as depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. 4edobrou
de car-cias para a amiga, e quis lev"$la/ mas o cad"ver parece que a retinha também.
#omento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da vi'va, sem o pranto,
nem palavras desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar l" fora, como se quisesse
tragar também o nadador da manhã.Fonte1 ASS;S' . aria ac0ado de. 3*ra 7ompleta. V.P.
=io de aneiro1 o-a Aguilar' PLLJ. p. L+J.7om *ase no te4to e seus con0ecimentos so*re a
o*ra' assinale a resposta correta nas questes de ++ a +B.A narra"!o do momento em que
7apitu i4a o ol0ar no cadD-er de Esco*ar eeti-a:se1$) Buitos anos ap2s a morte de
sco0ar, tendo por o0jetivo mostrar ao leitor a percep"ão do narrador da dissimula"ão
de sua esposa, Capitu.() ,ogo ap5s o enterro de Esco*ar' mostrando:se o narrador solidDrio
com a dor da -iC-a' Sanc0a' personagem caracterizada pela dissimula"!o.7) Atra-2s das
pala-ras de (ento Santiago' mel0or amigo de Esco*ar' tendo por o*<eti-o registrar a dor dosamigos no momento do enterro.) ,ogo ap5s o enterro de Esco*ar' tendo por o*<eti-o registrar
o orte -ínculo que unia sua amília & do negociante e e4:seminarista.E) uitos anos ap5s o
enterro de Esco*ar' tendo por o*<eti-o ressaltar o transtorno ocasionado pela imprud6ncia do
e4:seminarista.+9. e acordo com o te4to' 2 correto airmar1A) iante do trec0o acima
transcrito' compete ao leitor acreditar ou n!o nas pala-ras do narrador uma -ez que apenas
suas pala-ras azem:se presentes.+) Capitu, em0ora seja vista apenas pelo narrador,
apresenta um comportamento am0íuo, pois não quer que as pessoas notem seu amor
por sco0ar.7) 3 comportamento dissimulado caracteriza 7apitu' como dei4am claras as
pala-ras do narrador' seu marido' eeti-adas logo ap5s o enterro do amigo.) iante das
pala-ras seguras do narrador' e4:seminarista e ad-ogado' resta ao leitor a seguran"a de que7apitu era uma mul0er adCltera.E) As pala-ras do e4:seminarista e ad-ogado competente s!o
a garantia da -eracidade da cena descrita na qual 7apitu i4a apai4onadamente o cadD-er do
amigo. +B. A denomina"!o do capítulo' ?3l0os de ressaca@' 2 resultante da leitura que o
narrador az1$) Do malestar de %anca diante do corpo inerte do marido.() a
agressi-idade incontida do ol0ar de (entin0o em dire"!o a 7apitu.7) o dese<o detectado no
ol0ar de 7apitu de apossar:se de Esco*ar.) a or"a e do ímpeto presentes nos ol0os de
7apitu dirigidos ao marido.E) o mal:estar de 7apitu pro-ocado pela noite passada em
claro.+. $U;7A%) ,eia a passagem a*ai4o de Dom Casmurro1&e eu não olhasse para
19equiel, é prov"vel que não estivesse aqui escrevendo este livro, porque o meu primeiro
-mpeto foi correr ao café e bebê$lo. Cheguei a pegar na 7-cara, mas o pequeno bei!ava$me amão, como de costume, e a vista dele, como o gesto, deu$me outro impulso que me custa di9er
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aqui/ mas v" l", diga$se tudo. Chamem$me embora assassino/ não serei eu que os desdiga ou
contradiga/ o meu segundo impulso foi criminoso. (nclinei$me e perguntei a 19equiel se !"
tomara café.$ac0ado de Assis' Dom Casmurro' em Obra Completa. Vol P. =io de aneiro1
o-a Aguilar' PLJL' p.L9I.)A) E4plique o ?primeiro ímpeto@ mencionado pelo narrador.() %or
que o narrador admite que seu ?segundo impulso@ oi criminoso#7) 3 epis5dio da 4ícara de
ca2 estD diretamente relacionado com a reda"!o do li-ro de mem5rias de (ento Santiago. %or
qu6#4%PO%5$% A) (entin0o' narrador de Dom Casmurro' a partir do instante em que tem
certeza da trai"!o de 7apitu e de que Ezequiel n!o 2 o seu il0o' decide' em um primeiro
momento' suicidar:se' tomando ca2 en-enenado.() 3 segundo impulso de (entin0o'
descartada a possi*ilidade de suicídio' oi o de matar Ezequiel' en-enenando:o.7) A narrati-a
memorialística somente e4iste porque (entin0o' desistindo do suicídio' so*re-i-eu' e pode
agora MreconstituirM a sua -ida como narrador $McasmurroM). A n!o:elimina"!o de Ezequiel n!o
possi*ilitou ao narrador realizar a sua -ingan"a' o que se eeti-arD apenas com a reda"!o do
li-ro.
+I. $%U7) 0 confusão era geral. o meio dela, Capitu olhou alguns instantes para o
cad"ver tão fi7a, tão apai7onadamente fi7a, que não admira lhe saltassem algumas l"grimas
poucas e caladas... 0s minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela/ Capitu en7ugou$as
depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. 4edobrou de car-cias para a amiga,
e quis lev"$la/ mas o cad"ver parece que a tinha também. #omento houve em que os olhos de
Capitu fitaram o defunto, quais os da vi'va, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes e
abertos, como a vaga do mar l" fora, como se quisesse tragar também o nadador da manhã.3
trec0o acima' do romance Dom Casmurro' de ac0ado de Assis' autoriza o narrador a
caracterizar os ol0os da personagem' do ponto de -ista meta5rico' comoA) ol0os de -iC-a
o*líqua e dissimulada' apai4onados pelo nadador da man0!.+) olos de ressaca, pela !or"a
que arrasta para dentro.7) ol0os de *acante ria' pela irrecusD-el sensualidade e sedu"!o
que pro-ocam.) ol0os de prima-era' pela cor que emanam e do"ura que e4alam.E) ol0os
ocenicos' pelo luido misterioso e en2rgico que en-ol-em.COBF5G4&O%- o trec0o' o
narrador caracteriza os ol0os de 7apitu pelo poder que t6m de atrair' de arrastar para dentro
como o mar em ressaca' o que se e-idencia na passagem1 ?$...) como a -aga do mar lD ora'
como se quisesse tragar tam*2m o nadador da man0!@.+J. $%U7) o romance om 7asmurro'
o narrador declara1 O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice
a adolescência. Entre as duas pontas' desen-ol-e:se o enredo da o*ra. Assim' indique a*ai4o
a alternati-a cu<o conteCdo n!o condiz com o enredo mac0adiano.A) A 0ist5ria en-ol-e tr6s
personagens' (entin0o' 7apitu e Esco*ar' e tr6s pro<etos' todos cortados quando pareciamatingir a realiza"!o.() 3 enredo re-ela um romance da dC-ida' da solid!o e da
incomunica*ilidade' na *usca do con0ecimento da -erdade interior de cada personagem.7) A
narrati-a estrutura:se ao redor do sentimento de ciCme' numa lin0a de ascens!o de constru"!o
de elicidade e de dispers!o' com a elicidade destruída.) A narrati-a se marca por digresses
que c0amam a aten"!o para a ine-ita*ilidade do que -ai narrar' como o que ocorre na analogia
da -ida com a 5pera e em que o narrador airmacantei um duo tern-ssimo, depois um trio,
depois um quattuor...E) 3 enredo en-ol-e um tringulo amoroso ap5s o casamento e todas as
a"es le-am a crer na e4ist6ncia clara de um adult2rio.COBF5G4&O%- !o 0D clareza
quanto & e4ist6ncia de um adult2rio em om 7asmurro. ac0ado cria um narrador em PX
pessoa corroído pelo tempo' pelo ciCme e pelas amarguras da -ida. 3 pr5prio oco narrati-o <D2 suiciente para que o leitor du-ide da -eracidade dos atos narrados' tendo em -ista a -is!o
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unilateral do narrador.+K. ,eia as alternati-as a*ai4o' que se reerem ao romance Dom
Casmurro' de ac0ado de Assis.;. %rima ustina 2 uma personagem caracterizada como
secarrona' mal2-ola sem ser mal2ica' enquanto tio 7osme' um agregado & casa de (entin0o'
se apresenta ser-il' ormal e anDtico pelos superlati-os.;;. A o*sess!o pelo passado 2 uma
característica do romance1 (entin0o repete o apego da m!e pelas coisas -el0as e o il0o de
7apitu' apesar de parecido com Esco*ar' tem por pai4!o a arqueologia.;;;. A morte de Esco*ar'
-ítima de uma queda' pertur*a intensamente 7apitu' o que desperta em (entin0o suspeitas de
trai"!o' que' aliDs' se reor"am quando seu il0o Ezequiel -ai adquirindo os tra"os isionNmicos
do amigo de seminDrio.;V. om 7asmurro n!o 2 outro sen!o o (entin0o de ata:7a-alos' que
uma promessa da m!e destinara ao seminDrio' mas que o amor pela -izin0a 7apitu' a morena
dos ol0os de ressaca' des-iarD da *atina.Est!o corretas ou s!o admissí-eis1A) ;' ;; e ;;; +)
%omente && e &'7) ;' ;; e ;V) ;;' ;;; e ;VE) ;' ;;; e ;V+L. $UEA, +QQJ) Capítulo CHH&&& I Olos
de 4essaca.1nfim, chegou a hora da encomenda8ão e da partida. &ancha quis despedir$se do
marido, e o desespero daquele lance consternou a todos. #uitos homens choravam também,
as mulheres todas. & Capitu, amparando a vi'va, parecia vencer$se a si mesma. Consolava a
outra, queria arranc"$la dali. 0 confusão era geral. o meio dela, Capitu olhou alguns instantes
para o cad"ver tão fi7a, tão apai7onadamente fi7a, que não admira lhe saltassem algumas
l"grimas poucas e caladas...0s minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela/ Capitu en7ugou$as
depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. 4edobrou de car-cias para a amiga,
e quis lev"$la/ mas o cad"ver parece que a retinha também. #omento houve em que os olhos
de Capitu fitaram o defunto, quais os da vi'va, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes
e abertos, como a vaga do mar l" fora, como se quisesse tragar também o nadador da
manhã. ac0ado de Assis' Dom CasmurroSo*re o te4to e so*re a o*ra mac0adiana de onde
ele oi retirado' analise as seguintes airma"es.P) 3 capítulo 7OO;;; 2 de capital importncia
para o romance em quest!o' pois relata o momento em que' para (ento Santiago' 7apitudei4ou claros indícios de que o traía com Esco*ar.+) ?S5 7apitu' amparando a -iC-a' parecia
-encerse a si mesma@. Esse trec0o indica que 7apitu' ao contrDrio dos outros que esta-am no
-el5rio' n!o sentia tristeza.9) ?7apitu en4ugou:as depressa' ol0ando a urto para a gente que
esta-a na sala@. Ao se reerir ao gesto urti-o de 7apitu para en4ugar as lDgrimas' o narrador
c0ama a aten"!o para a timidez e o recato da esposa' característica indicada em outros
momentos do romance.EstD$!o) correta$s)1A) + e 9 apenas() 9 apenasC) ? apenas) P e +
apenasE) P' + e 9
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