psicanalise dos contos de fadas
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Eduardo Becker ebecker.jr@gmail.com
Introdução
Psicanálise
Arquétipos e Mitos
Mitologia x Contos de Fadas
Cronologia dos contos de fadas
Estrutura do conto de fadas
Ética e moral nos contos de fadas
Material de apoio
Porque psicanálise
dos
contos de fadas?
RESPOSTA FÁCIL
Para ajudar as pessoas no processo de
autoconhecimento e formação da própria
personalidade
---
Conhecer o outro e o mundo
Mas antes... um pouco de reflexão
O inferno são os outros Jean-Paul Charles Aymard Sartre (1905 — 1980) - Filósofo existencialista
EXISTENCIALISMO
o indivíduo é o único responsável em dar significado à sua vida e em
vivê-la de maneira sincera e apaixonada
Você sabe com quem está falando?
As grandes questões:
DE ONDE VIEMOS?
PARA ONDE VAMOS?
QUEM (OU O QUE) SOU EU?
QUEM (OU O QUE) É VOCÊ?
O sentido da vida – busca de significado
para a existência
A busca do significado ao longo das
idades
Infância
Adolescência
Juventude
Maturidade
Velhice
O sentido da vida – busca de significado
para a existência
A busca do significado ao longo das
idades
Infância
Adolescência
Juventude
Maturidade
Velhice
Autoconhecimento
Conhecimento do mundo • Realidade objetiva
• Realidade subjetiva
Pais, professores, amigos, comunidade –
o papel de cada ator na formação do
indivíduo
Literatura como ferramenta – acesso a
significados profundos a cada fase
Como o homem tenta responder a essas
questões:
FILOSOFIA
RELIGIÃO
PSICOLOGIA
PSIQUIATRIA
PSICANÁLISE
Criada por Sigmund Freud
Campo clinico de investigação
teórica sobre a psique humana
Principais conceitos
• Id
• Ego
• Superego
Sigmund Freud Id – Ego - Superego
Carl Gustav Jung
• Discípulo de Freud
• Desenvolveu a psicologia analítica – melhorando
a psicanálise de Freud
• Trabalhou com símbolos, arquétipos e mitos
• Criou o conceito de inconsciente coletivo
Carl Gustav Jung (video 3)
Inconsciente coletivo
Herança psicológica universal Os conteúdos do inconsciente coletivo são
denominados de arquétipos (tipos arcaicos) que surgem na consciência como imagens simbólicas
Todos os homens participam de um compartilhamento arquetípico universal
PRÁTICA COM MANDALAS (explorando nosso inconsciente)
Pratica com mandalas
Significa “círculo” em Sânscrito (dkyil-‘khor)
• Manda (dkyil) = centro
• La (`khor) = conteúdo
Nem todas as mandalas são representadas por
um círculo
Símbolo mágico, meta, si-mesmo (self)
Representação simbólica do núcleo da psiquê
humana (Carl G. Jung)
MANDALAS
Utilizada em práticas meditativas no
Budismo e no Hinduísmo
Três fases • Criação
• Meditação
• Destruição
MANDALAS
De onde surgiram?
Estamos rodeados por mandalas
Estamos rodeados por mandalas
Significado das cores rage
anger
annoyance
aggressiveness
joy
trust
acceptance
fear
aprehension
awe
amazement
disapproval
grief
sadness
pensiveness
loathing
disgust
boredom
contempt
raiva
ira
irritação
agressividade
alegria
confiança
aceitação
medo
apreensão
admiração
espanto
desaprovação
dor
tristeza
melancolia
repugnância
desgosto
tédio
desprezo
Branco Associação material: batismo, casamento, cisne, lírio,
primeira comunhão, neve, nuvens em tempo claro, areia clara.
Associação afetiva: ordem, simplicidade, limpeza, bem, pensamento, juventude, otimismo, piedade, paz, pureza, inocência, dignidade, afirmação, modéstia, deleite, despertar, infância, alma, harmonia, estabilidade.
A palavra banco nos vem do germânico blank (brilhante). Simboliza a luz, e nunca é considerado cor, pois de fato não é. Se para os orientais é a morte, o fim, o nada. Representa também, para nós ocidentais, os vestíbulo do fim, isto é , o medo ou representa um espaço (entrelinhas).
Preto Associação material: sujeira, sombra, enterro,
noite, carvão, fumaça, condolência, morto, fim, coisas escondidas.
Associação afetiva: mal, miséria, pessimismo, sordidez, tristeza, desgraça, dor, temor, intriga.
Deriva do latim niger (escuro, preto, negro). Nós utilizamos o vocábulo “preto”, cuja etimologia é controvertida. É expressivo e angustiante ao mesmo tempo. É alegre quando combinado com certas cores. As vezes tem conotação de nobreza, seriedade.
Cinza Associação material: pó, chuva, ratos,
neblina, máquinas, mar sob tempestade. Associação afetiva: tédio, tristeza,
decadência, velhice, desânimo, seriedade, sabedoria, passado, finura, pena, aborrecimento,carência vital. Do latim cinicia (cinza) ou do germânico (gris, cinza); nós utilizamos o termo de origem latina. Simboliza a posição intermediária entre a luz e a sombra. Não interfere junto as cores em geral.
Vermelho Associação material: rubi, cereja, guerra, lugar, sinal de
parada, perigo, vida, Sol, fogo, chama, sangue, combate, lábios, mulher, ferida, rochas vermelhas, conquista, masculinidade.
Associações afetivas: dinamismo, força, baixeza, energia, revolta, movimento, barbarismo, coragem, furor, esplendor, intensidade, paixão, vulgaridade, poderio, vigor, glória, calor, violência, dureza, excitação, ira, interdição, emoção, ação, agressividade, alegria, comunicativa, extroversão.
Vermelho nos vem do latim vermículos (verme, inseto). Desta se extrai uma substância escarlate, o carmim, e chamamos a cor de carmesim [do árabe : qimezi (vermelho bem vivo ou escarlate)]. Simboliza uma cor de aproximação, de encontro.
Laranja Associação material: outono, laranja, fogo,
pôr do Sol, luz, chama, calor, festa, perigo, aurora, raios solares, robustez.
Associação afetiva: força, luminosidade, dureza, euforia, energia, alegria, advertência, tentação, prazer, senso de humor.
Laranja origina-se do persa narang, através do árabe naranja. Simboliza o flamengar do fogo.
Amarelo Associação material: flores grandes, terra
argilosa, palha, luz, topázio, verão, limão, chinês, calor de luz solar.
Associação afetiva: iluminação, conforto, alerta, gozo, ciúme, orgulho, esperança, idealismo, egoísmo, inveja, ódio, adolescência, espontaneidade, variabilidade, euforia, originalidade, expectativa.
Amarelo deriva do latim amaryllis. Simboliza a cor da luz irradiante em todas as direções.
Verde Associação material: umidade, frescor, diafanidade,
primavera, bosque, águas claras, folhagem, tapete de jogos, mar, verão, planície, natureza.
Associação afetiva: adolescência, bem estar, paz, saúde, ideal, abundância, tranquilidade segurança, natureza, equilíbrio, esperança, serenidade, juventude, suavidade, crença, firmeza, coragem, desejo, descanso, liberalidade, tolerância, ciúme.
Verde vem do latim viridis. Simboliza a faixa harmoniosa que se interpões entre o céu e o o Sol. Cor reservada e de paz repousante. Cor que oferece o desencadeamento de paixões.
Azul Associação material: montanhas longínquas,
frio, mar, céu, gelo, feminilidade, águas tranquilas.
Associação afetiva: espaço, viajem, verdade, sentido, afeto, intelectualidade, paz, advertência, precaução, serenidade, infinito, medição, confiança, amizade, amor, fidelidade, sentimento profundo.
Azul tem origem no árabe e no persa lázúrd, por lazaward (azul). É a cor do céu sem nuvens. Dá a sensação de movimento para o infinito.
Roxo Associação material: noite, janela, igreja,
aurora, sonho, mar profundo. Associação afetiva: fantasia, mistério,
profundidade, eletricidade, dignidade, justiça, egoísmo, grandeza, misticismo, espiritualidade, delicadeza, calma.
Roxo nos vem do latim russes (vermelho-carregado). Cor que possui um forte poder microbicida.
Marrom
Associação material: terra, águas
lamacentas, outono,
doença, sensualidade, desconforto.
Associação afetiva: pesar, melancolia,
resistência, vigor.
Marrom, do francês marron (castanho).
Púrpura
Associação material: vidência, agressão,
furto, miséria.
Associação afetiva: engano, calma,
dignidade, auto controle, estima, valor.
Púrpura deriva do latim purpura.
Simboliza a dignidade real, cardinalícia.
Violeta Associação afetiva: engano, miséria, calma,
dignidade, auto controle, violência, furto, agressão.
Violeta é diminutivo do provençal antigo viula (viola). Essa cor possui bom poder sonífero.
Vermelho alaranjado Associação material: ofensa, agressão,
competição, operacionalidade, locomoção. Associação afetiva: desejo, excitabilidade,
dominação, sexualidade.
Mandalas para colorir
Mandalas para colorir
Mandalas acessam nosso subconsciente
Subconsciente • Simbolos
• Arquetipos
• Acesso ao inconsciente coletivo
• Via para o autoconhecimento
Contextualização
O inconsciente gera um pensamento que tem uma lógica própria (sonhei com meu pai que era meu filho e
estava um calor danado apesar do frio intenso)
Conhecer os símbolos (arquétipos e mitos) ajuda a interpretarmos a lógica do nosso inconsciente
Lógica Aristotélica:
• Consciente: concatenação de ideias identificáveis (aquele homem é meu pai) e não contraditórias (quando está frio, não está calor)
O homem capta os símbolos / arquétipos
do inconsciente coletivo através do
subconsciente
A partir da análise onírica é possível o
acesso ao material arquetípico
inconsciente
Carl Gustav Jung
Arquétipos
• Imagens universais que acompanham o homem, vida após vida que se cristalizam no Inconsciente Coletivo
• além do consciente individual, existe o coletivo, que chega a nós através dos séculos, pelos nossos antepassados (memória genética)
• Elementos emotivos importantes estão nos arquétipos, em imagens universais, e que todos trazemos dentro de nós como modelos
Arquétipo x Estereótipo
Estereótipo • Imagem preconcebida de determinada pessoa, coisa ou
situação
• São expectativas que criamos diante das ações e do comportamento humano
Arquétipo • Elementos permanentes, presentes na psique humana e
que servem de modelos
• Independem de cultura, religião ou raça
• Ex. Pai, Mãe, Amante, Mago
Exemplo: Para o Arquétipo “MAGO”,
temos o Estereótipo:
“velho sábio de longas barbas
que usa um manto
e um chapéu estranho”
Arquétipo do Mago
Desejo de conhecer os princípios essenciais
que regem o funcionamento das coisas para
atuarmos sobre elas
Desejo de transformação pessoal por uma
força oculta
Oportunidade de mudar pessoas e situações
Força e poder mágicos
Ligado à cura
O MAGO na prática • Todo mundo já foi se benzer um dia
• Falecimento de pessoas amadas – busca de
comunicação com espíritos
• Superstições
Bater 3 vezes na madeira
Número 13
Gato preto
• Apelo aos santos (Expedito, São Longuinho)
Figuras arquetípicas (SLIDES - ARQUÉTIPOS)
• O velho sábio, o príncipe do mal, a bruxa, as
divindades, etc.
Situações arquetípicas • A criação do mundo, a queda do homem, o
apocalipse, o combate heroico, os mundos
inferiores, o labirinto, etc.
Louco
Mago
Papa
Namorados
Carro
Justiça
Morte
Diabo
Roda da Fortuna
Aries:
O/a guerreiro/a O/a pioneiro/a O/a sobrevivente
Touro: O musico
O/a conservador/a
Gemeos: O/a professor/a
O/a contador/a de historias O/a escritor/a
Cancer: A mae
A imperatriz
Leao: O rei/a rainha
O/a comediante A crianca
Virgem: O/a analista
O/a perfeccionista O/a servente
Libra: O/a diplomata
O/a amante O/a artista
Escorpiao: O mago
O alquimista O/a detetive
Sagitario: O/a estudante
O filosofo O/a cigana
Capricórnio O/a eremita
O/a imperador O/a estrategista
Aquário: O revolucionário
O gênio
Peixes: O/a sacerdote/sacerdotisa
O mártir O/a poeta
MITOS
São os arquétipos, colocados de forma
narrativa
Ensinam a conhecer o mundo a partir de
soluções prontas baseadas em modelos
Violência, mortes, traições e até incesto
Personagens, situações ou histórias
PERSONAGENS MITOLOGICOS FAMOSOS Afrodite (mitologia grega): Deusa do amor e da
fertilidade na mitologia latina assimilada como Vênus Baco (mitologia grega): Dionísio. Conhecido também
como deus do vinho Caos (mitologia grega): Em grego Khaos,
personificação da desordem anterior a criação do mundo
Cupido (mitologia latina): Deus menino do amor, filho de Vênus
Eros (mitologia grega): O amor- Eros é a força preponderante responsável pela perenidade das espécies e pela harmonia no cosmo
Hermafrodito (mitologia grega): Filho de Hermes e
Afrodite
Júpiter: Deus maior dos romanos identificado como
Zeus
Mania: Loucura personificada
Hipnos: O Deus do sono
Algumas histórias da mitologia (vídeos 9 e 10)
Eros
&
Psique
Mais próximos do que podemos imaginar
... E até nos games
Regras • Todo jogo tem regras
Humano • Por mais que tenha temas mitológicos, o game é
humano
Poder • Como na mitologia, não há impotência
Jornada do Herói • Um mundo comum ou cenário
• Proposta da aventura ou desafio
• Existência de um mentor
• Desenvolvimento de habilidades
• Tensão – apoteose
• Confronto final
• Retorno
• Emancipação
Personagens
Herói • Simboliza o “eu”
Vilão • O arquétipo da sombra
Aliados • Animus e Anima – complementam o herói
Mentor ou Mago • Arquétipo de si mesmo. Organiza a totalidade
God of War (video 12)
• Jogo de Ação
• Baseado na Grécia Antiga
• Destacam-se os temas:
Pandora
Kratos
Zeus
Atenas
Jornada do Herói
Poder
MITOS (vídeo 12-A)
• Modelos prontos para conhecer o mundo
• Busca explicar temas complexos como por exemplo a criação do mundo ou o surgimento de um povo
• Ligados a uma determinada cultura (Grega, Romana, Celta)
• Conta como as coisas se formaram
FÁBULAS • Escrito moral com uma lição no final – objetiva ensinar um valor
CONTO DE FADAS • Mistura de mitologia e fábula
• Não é regionalizado ou ligado a uma cultura
• Geralmente situados em uma terra distante
• Ocorreram “há muito tempo atrás” (era uma vez...)
Contos de Fadas • São narrativas mitológicas
• Recontam uma experiência humana típica ligada
a valores universais
• Tem um fundo moral, ético
• Pode ser repreensor, ameaçador ou assustador
• Permite que se tire as próprias conclusões
• Atualmente Fábulas e Contos de Fadas
assumiram o mesmo papel – confundem-se
Criados inicialmente para adultos • Maneira de mostrar as consequências dos
comportamentos bons e maus
As fadas aparecem somente no final da Idade Média • FADA = vem do latim fatum, que signfica “destino,
fatalidade, fado”
• forças da natureza capazes de interferir no destino das pessoas
• A origem das fadas é das culturas celta, germânica, nordico e anglo-saxã, onde supostamente seriam as fêmeas dos elfos (videos 13, 14, 15)
Charles Perrault – França - séc. XVII • Reescreveu a maioria dos contos de fadas
• São os que conhecemos hoje A Bela Adormecida
Chapeuzinho Vermelho
O Gato de Botas
O Pequeno Polegar
A Gata Borralheira (cinderela)
Borralho: cinzas quentes que ficam no fogão à lenha
Mamãe Gansa
Ajudar na formação moral das meninas.
Carochinha era outro nome para Mamãe Gansa
Irmãos Grimm – Alemanha– séc XIX
Jacob e Wilhelm Grimm
Pesquisadores de contos populares
Divulgadores de versões desses contos
Contos famosos • O Flautista de Hamelin
• Rapunzel
• João e Maria
• Branca de Neve
• Versões para Cinderela e Chapeuzinho Vermelho
Hans Christian Andersen – Dinamarca –
séc XIX
Escreveu mais de 200 contos infantis
Em homenagem a seu nascimento, o dia
2 de Abril é o Dia Internacional do Livro
Infanto-juvenil
O maior prêmio de literatura desse
gênero chama-se “Prêmio Hans Christian
Andersen “
Charles Lutwidge Dodgson – Inglaterra – séc. XIX
Conhecido como Lewis Carrol Professor de Matemática e Fotógrafo Escreveu “Alice no País das Maravilhas”
• A primeira versão era um manuscrito chamado “Alice embaixo da terra”
Simbologia para criticar a Inglaterra Vitoriana
Alice no País do Espelho
Lewis Carroll - fotógrafo
Alice Pleasance Liddell
Contos famosos de Handersen
• O Patinho Feio
• O Soldadinho de Chumbo
• A Pequena Sereia
• A Roupa Nova do Imperador
• A Princesa e a Ervilha
• A Pequena Vendedora de Fósforos
Walter Elias Disney – EUA – séc. XX
Popularizou contos e fábulas
Branca de Neve • primeiro longa metragem de animação
Transformou os contos e as fábulas em
uma indústria milionária
O filme “Cinderela” salvou-o da falência
logo após a 2ª guerra mundial
Elementos que estruturam um conto de Fadas: - Situação Inicial – aspiração ou desígnio
- Viagem ou jornada - Conflito, desafios ou obstáculo - Antagonismos ou elementos do malévolo - Herói /heroína - Objeto Mágico - O Motivo - Resolução dos conflitos, conquista do objetivo
- Final * Note a semelhança com os Games
Conteúdo simbólico Atemporal Utilização de Arquétipos Elementos da Mitologia Valor Moral e Ético Permite lidar indiretamente com situações
de conflito Ajuda a criança a compreender o sentido
dos conceitos éticos abstratos Primeiro contato com os problemas da
natureza humana
O conto permite a “terceirização” de conflitos e da
experiência
Quando um conto fala aos seus problemas e
dificuldades interiores, a criança frequentemente pede
que lhe contem a história outra vez.
Relação de confiança com o personagem imaginário –
desconfia ou não é capaz de se abrir com o adulto
Permitir que a criança tenha tempo de absorver e
alcançar seus próprios significados, sem tentar induzir
Após, o adulto deve interagir ajudando a criança na
interpretação
Não há um consenso sobre os
significados de Ética e Moral
Segundo os Parâmetros Curriculares
Nacionais • ÉTICA – diz respeito ao eu
• MORAL – ligado à coletividade
ÉTICA • o estudo dos juízos de apreciação que se referem à
conduta humana suscetível de qualificação do ponto
de vista do bem e do mal.
MORAL • conjunto de regras de conduta consideradas como
válidas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou
lugar, quer para um grupo ou pessoa determinada
Os contos levam as crianças a: • Perceber sentimentos de forma mais clara em relação ao
mundo • Compreender os resultados ligados a cada tipo de
escolha de vida • Perceber e definir (nos outros e em si mesmas) Ódio
Inveja
Orgulho
Vaidade
Amor
Bondade
Honestidade
etc
As crianças aprendem por comparação Contos servem como referências
comportamentais – o que deve, o que não deve
Aprendem a escolher quando diante de um dilema
Oferecem um modelo para tomada de decisões pessoais
Auxiliam no desenvolvimento afetivo, psicológico e cognitivo
Ajuda na formação da própria identidade Desenvolve a percepção de valores
Estratégias: • Estórias lidas
• Ouvidas em CD
• Vídeo
• Reprodução de Estórias
• Dramatização
• Trabalho individual e em grupo
• Rodas de conversa
• Músicas
• Desenhos
• Registro escrito
Elaborar projeto utilizando conto de
fadas • Escolher um conto
• Descrever a estratégia de aplicação
Leitura, Vídeo, Dramatização, Desenhos, etc.
• Descrever o conteúdo ético e moral do conto
escolhido
• Aplicar em classe e relatar resultados (professores)
• Buscar na internet ou com colegas um conteúdo
com esse tipo de aplicação (não professores)
Eduardo Becker ebecker.jr@gmail.com
Obrigado
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