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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR AMARÍLIOENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2013
GUARAPUAVA/PR
1
COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO,FORMANDO CIDADÃOS.
“A EDUCAÇÃO É UM ATO DE AMOR, POR ISSO, UM ATO DE CORAGEM.
NÃO PODE TEMER O DEBATE. A ANÁLISE DA REALIDADE NÃO PODE FUGIR À
DISCUSSÃO CRIADORA, SOB PENA DE SER UMA FARSA”.
(Paulo Freire)
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Sumário1. APRESENTAÇÃO...........................................................................................................................52. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.............................................................................63. OBJETIVOS.....................................................................................................................................7
3.1. OBJETIVO GERAL............................................................................................................73.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS...............................................................................................7
4. HISTÓRICO DO COLÉGIO...........................................................................................................75. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS.............................................................96. DIAGNÓSTICO.............................................................................................................................10
6.1. DESCRIÇÃO DA COMUNIDADE..................................................................................106.2. CORPO DOCENTE E ADMINISTRATIVO....................................................................11
7. FORMAÇÃO EM AÇÃO..............................................................................................................138. CONDIÇÕES FÍSICAS DO ESTABELECIMENTO...................................................................149. PROJETOS / ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM CONTRA TURNO ...............................1510. ESTATÍSTICA DE APROVADOS, DESISTENTES E REPROVADOS – 2012......................1511. DADOS QUANTITATIVOS:......................................................................................................1612. FUNDAMENTAÇÃO..................................................................................................................16
12.1. FILOSOFIA DA ESCOLA..............................................................................................1712.2. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO....................................................................................1812.3. CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO, LETRAMENTO, INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA....................................................................................................................19
12.3.1. CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO.............................................................1912.3.2. CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO ..................................................................2112.3.3. CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA.......................................24
13. GESTÃO ESCOLAR...................................................................................................................2514. REGIMENTO ESCOLAR...........................................................................................................2615. REGULAMENTO INTERNO.....................................................................................................2616. SISTEMA DE AVALIAÇÃO......................................................................................................2917. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS...............................................................................................3018. CONSELHO DE CLASSE...........................................................................................................31
18.1. PRÉ CONSELHO............................................................................................................3118.2. PÓS CONSELHO............................................................................................................31
19. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES.........................................................................................................3219.1.. HORA ATIVIDADE......................................................................................................3219.2. SALA DE RECURSOS..................................................................................................3319.3. SALA DE APOIO PEDAGÓGICO.................................................................................3319.4. NOVAS TECNOLOGIAS...............................................................................................3419.5. BIBLIOTECA..................................................................................................................3519.6. INCLUSÃO.....................................................................................................................3519.7. DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS / PROGRAMAS SOCIO-EDUCACIONAIS/CONTEÚDOS OBRIGATÓRIOS.............................................................3619.9. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR.....................................................................................37
19.9.1. ORGANIZAÇÃO..............................................................................................3719.10. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA................................................................................37
19.10.1. OBJETIVOS......................................................................................................38
3
19.10.2. PRINCÍPIOS ORIENTADORES......................................................................3819.10.3. AÇÕES..............................................................................................................39
19.11. PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO..............................................................................4019.11.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DIREÇÃO:..................................................40
19.12. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA.......................................................4119.12.1. COMPETE AO PEDAGOGO:..........................................................................41
19.13. PLANO DE AÇÃO DOS AGENTES EDUCACIONAIS............................................4219.13.1. COMPETE AO SECRETÁRIO:.......................................................................43
19.14. AÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR..........................................................................4419.15. PLANO DE AÇÃO DA APMF.....................................................................................4519.16. CENTRO DE EDUCAÇÃO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA- CELEM..45
19.16.1. HISTÓRICO......................................................................................................4519.16.2. ORGANIZAÇÃO..............................................................................................46
19.17. USO DAS TECNOLOGIAS..........................................................................................4620. MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL......................................................4721. MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO.......................................................................4822. CALENDÁRIO ESCOLAR (em anexo)......................................................................................4924. REFERÊNCIAS...........................................................................................................................49
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1. APRESENTAÇÃO
Uma das atribuições da educação é criar condições para o desenvolvimento do
potencial de cada indivíduo, vislumbrando um ser humano completo, em suas dimensões
sociais, afetivas e intelectuais. É na escola que isso se concretiza.
A escola é responsável pela promoção do desenvolvimento do cidadão. Cabe a
ela refletir sobre o tipo de cidadão que deseja formar, de acordo com sua visão de
sociedade. Cabe também a incumbência de definir mudanças que julga necessário fazer
nessa sociedade, através desse cidadão.
Definida a sua postura, a escola vai trabalhar no sentido de formar cidadãos
conscientes, capazes de compreender e criticar a realidade, atuando na busca da
superação das desigualdades e do respeito ao ser humano.
A escola não tem um fim em si mesma. Ela está a serviço da comunidade. E é por
meio do Projeto Político Pedagógico que a escola estabelece uma identidade própria na
superação dos problemas da comunidade a que pertence e projeta um futuro diferente do
presente.
O Projeto Político Pedagógico busca um rumo, uma direção. É uma ação
intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por
isso, pode ser considerado um instrumento de renovação da escola.
É através do Projeto Político Pedagógico que se viabiliza a construção de uma
escola pública que eduque de fato para o exercício pleno da cidadania e seja instrumento
real de transformação social.
Pelo acima exposto, esta escola procurou construir um Projeto Político
Pedagógico com vistas a uma sociedade mais democrática, justa e igualitária, formada
por cidadãos críticos, participativos, responsáveis e criativos.
“... se a proposição curricular visa à formação de sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade, então a ação pedagógica que se realiza em sala de aula deve contribuir para essa formação.” (Educação Básica e a opção pelo Currículo Disciplinar, SEED/2009)
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2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
NRE: 14
MUNICÍPIO: GUARAPUAVA
Nome do Estabelecimento: 0142 – C. E. Professor Amarílio - EFM
Endereço: Rua Cel. Lustosa, Nº 2041 - CEP: 85015-340
Fone/Fax: (042) 3623-2075
E-mail: grpamarilio@seed.pr.gov.br e grpamarilio@gmail.com
Site: www.grpamarilio.seed.pr.gov.br
Diretores: Amilton Markovicz (afastado PDE 2013)
Marli de Fátima Monteiro de Almeida
Diretora Auxiliar: Janete Hanycz
Equipe Pedagógica: Erica Borille (Noite)
Mônica C . F. Volanin (Tarde)
Nathalia Agostinhak Flareço (Manhã)
NºTotal de Professores: 37
N.ºTotal de Funcionários: 12
Horário de funcionamento: Manhã: 7h30 às 11h55
Tarde: 13h às 17h30
Noite: 18h50 às 22h50
N.º de turmas: Manhã - 06
Tarde- 06
Noite- 03
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3. OBJETIVOS
3.1. OBJETIVO GERAL
Contribuir para a construção da identidade pessoal e social dos educandos,
propiciando experiências significativas, contextualizadas e inclusivas, por meio de práticas
pedagógicas voltadas para a construção do conhecimento científico, que lhes possibilitem
o desenvolvimento de valores morais, éticos e políticos que garantam uma melhor
qualidade de vida.
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Oferecer aos alunos possibilidades interativas de desenvolver suas
potencialidades.
2. Proporcionar maior participação da comunidade, pais, professores e
funcionários nas decisões referentes ao processo de Ensino-
Aprendizagem.
3. Fazer uso de diversos recursos para estimular a aprendizagem.
4. Promover encontros de professores para grupos de estudos e trocas de
experiências educativas.
5. Valorizar o conhecimento empírico.
6. Incentivar a prática de projetos interdisciplinares.
7. Promover a formação da consciência política e histórica do educando.
8. Garantir um ambiente favorável à educação especial.
9. Incentivar a leitura, informatizar e ampliar a biblioteca.
10. Promover o uso de tecnologias no laboratório de informática.
4. HISTÓRICO DO COLÉGIO
O Colégio Estadual Professor Amarílio Ensino Fundamental e Médio, está situado
à Rua Coronel Lustosa n.º 2041, Bairro Batel, Guarapuava – Paraná.
A Escola Professor Amarílio Ensino de 1º Grau originou-se do desmembramento
da Escola Estadual José de Mattos Leão, na gestão de Cândido Pacheco Bastos,pelo
Decreto Municipal n.º 040/79 de 22 de junho de 1979, Decreto Estadual nº 1339 de
24/10/1979 e nos termos da Lei Federal nº 5.692, de 11 de agosto de 1971, foi
reconhecida pela resolução 10/82 de 07 de janeiro de 1982, quando passou a se chamar
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Escola Municipal Professor Amarílio Ensino de 1º Grau, sendo sua entidade mantenedora
a Prefeitura Municipal de Guarapuava. Em 1983 foi incluído o Ensino Pré-Escolar através
das resoluções nº 8.085/84, 8.082/84, 8.084/84, 8.083/84, 8.102/84, 8.103/84, 8.104/84,
07 de dezembro de 1984, passando a denominar-se Escola Municipal Professor Amarílio
– Ensino Pré-Escolar e de 1º Grau.
Em seu início funcionava na Rua Arlindo Ribeiro, nº 1519. Nesta época, a
professora Clemair Rocha Cavalli respondeu interinamente pela Direção, permanecendo
até março de 1980, quando foi escolhida como diretora a professora Maria Machula Ricci.
Passou a denominar-se Escola Estadual Professor Amarílio através da Resolução
Nº 1590/89, conforme publicação em Diário Oficial do Estado em 29.06.89.
Em publicação no Diário Oficial do Estado, de 10 de fevereiro de 1998, pela
Resolução Nº 266/98, recebeu a autorização de funcionamento do Ensino Médio,
passando a denominar-se Colégio Estadual Professor Amarílio – Ensino Fundamental e
Médio, tendo como diretora a professora Clacir Ana Ongarato Bazílio.
Em 31 de janeiro de 2001 foi transferido para prédio do Estado, no atual endereço:
Rua Coronel Lustosa, nº 2041.
Mantém o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série e Ensino Médio, com frequência
mista funcionando em três turnos: Matutino, Vespertino e Noturno. Com autorização do
órgão competente da Secretaria de Estado da Educação funciona através da resolução nº
266/88, de 28 de janeiro de 1988 e reconhecido pela resolução nº 1590/89 de 19 de junho
de 1989 ( o Ensino Fundamental).
Conforme resolução 2726/86 e deliberações 30/80, 51/82 e 24/85, do Conselho
Estadual de Educação, foi prorrogado por mais 2 anos o prazo de autorização de
funcionamento do Ensino Pré-Escolar. Em 28 de janeiro de 1988, passou para a
responsabilidade do Estado, com a autorização de funcionamento sob a resolução nº
266/88 de 28/01/88, tendo seu reconhecimento mais tarde com a resolução nº 1590/89 de
29/06/89, sendo seu curso reconhecido sob resolução 1590/89 29/06/89, denominando-
se Escola Estadual Professor Amarílio Ensino de 1º Grau, sendo feito o reconhecimento
de 5 em 5 anos. Em 1995 com a municipalização do Ensino Fundamental através da
resolução no 510/95 de 15 de fevereiro de 1995 foram suspensas em caráter definitivo, as
atividades escolares relativas ao ensino das quatro primeiras séries do Ensino
Fundamental (1ª à 4ª ). Devido à transição da LDB, passou a vigorar a Lei Federal nº
9394/96 de 23/12/96. De 1979 até 2000, o Colégio funcionava na Rua Arlindo Ribeiro,
1519 bairro Batel, como o prédio era do município, em janeiro de 2001 mudou para a Rua
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Coronel Lustosa, 2041 bairro Batel, com prédio pertencente ao Estado.
Em 11 de janeiro de 1999 foi implantado o Ensino Médio gradativamente conforme
autorização de funcionamento resolução nº 1014/99 de 10/03/99, e considerada a Lei
9394/96 o disposto nas deliberações nº 09/96 e 03/98 ambas do Conselho Estadual de
Educação e o parecer nº 0810/99 da Coordenação de Estrutura e Funcionamento (CEF).
Teve sua Regulamentação definitiva pela resolução 2721/2001 – DOE 24/01/2002 e a
cada 5 anos tem que ser feito o reconhecimento. A partir desta data o Estabelecimento
passou a denominar-se Colégio Estadual Professor Amarílio – Ensino Fundamental e
Médio, funcionando em três turnos, conforme tabela abaixo:
Manhã Tarde NoiteInício das
aulas
7h30 13h 18h50
Intervalo
(15 minutos)
10h 15h30 21h15
Término das
aulas
11h55 17h25 22h50
5. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS
O Colégio Estadual Professor Amarílio, Ensino Fundamental e Médio, no ano de
2012, vem oferecer à comunidade, aulas nos períodos da manhã, tarde e noite, conforme
a tabela:
Níveis N.
modalidades
Número de Alunos
Manhã Tarde Noite Intermediário(manhã)
Intermediário(tarde)
E. Infantil - - - - -EnsinoFundamental(1ª a 4ª série)
- - - - -
Ensino Fundamental(6º a 9º anos)
189 180 - - -
Ensino Médio - - 104 - -CELEM - Espanhol 30Classe Especial - - - - -Sala de recursos 9 13 - - -CAE-DA - - - - -CAE-DV - - - - -EJA - - - - -Profissionalizante - - - - -
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6. DIAGNÓSTICO
O Colégio Profº Amarílio encontra-se numa região central da cidade, de fácil
acesso. Localiza-se no bairro Batel, que é um bairro nobre e tranquilo. Recebe alunos de
várias escolas, quais sejam: Escola Municipal Carmen Reixeira Cordeiro, Capitão
Wagner, Escola Profº Contini, Escola Hipólita, etc. Tem uma comunidade oscilante.
Devido a carência de trabalho na região, os adultos com baixo grau de escolaridade,
migram constantemente. Assim, as muitas mudanças de habitação provocam um déficit
no processo de aprendizagem de seus filhos. Tem-se, também, a falta de
acompanhamento dos pais, quer pela falta de instrução ou mesmo por desinteresse, o
que gera desmotivação nos alunos, que não veem na educação a superação de suas
necessidades. Assim, entregam-se ao conformismo e não vislumbram possibilidades de
uma vida melhor. Como resultado, tem-se alto índice de evasão principalmente no Ensino
Médio noturno e baixa procura pelo Ensino Superior.
6.1. DESCRIÇÃO DA COMUNIDADE
Analisando a realidade da comunidade escolar, conclui-se que a mesma é oriunda
da classe trabalhadora apresentando nível socioeconômico médio baixo, com faixa
salarial que varia entre 1 a 3 salários mínimos mensais, resultante do trabalho
assalariado, trabalhos temporários, autônomos, comerciários e/ou recicladores, porém
muitos pais encontram-se em situação de desemprego ou mesmo aposentados . A
profissão das mães em sua maioria, é do lar, professora, doméstica, zeladora.
Quanto à moradia, a maioria tem casa própria com saneamento básico, luz elétrica
e condições dignas, mas existem, também, aqueles que subsistem sem tais condições,
precisando receber doações de cestas básicas e ajuda da Promoção Social e
governamental como Bolsa Família, Vale Gás, Leite das Crianças, Programa Baixa Renda
Vale Gás e PETI. Significativa parcela das famílias tem uma pessoa com alguma
deficiência em casa: física, mental, auditiva ou visual.
A grande maioria dos alunos mora no bairro Batel, mas o Colégio também recebe
alunos de bairros distantes como: Boqueirão, Tancredo Neves, Concórdia I, Concórdia II,
Jardim Pinheirinho, Vila Bela, Alto da Quinze, e centro da cidade.
Quanto à religião, a maioria é católica. O grau de instrução dos pais varia entre
fundamental incompleto a completo e alguns são analfabetos.
A maior parte das famílias entrevistadas é a favor dos trabalhos escolares e
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gostam do perfil da Escola. Apesar da dificuldade de tempo, por motivo do trabalho, os
pais que participam da vida escolar dos filhos acham a qualidade de ensino muito boa e
que a Direção, Equipe Pedagógica e Secretaria estão desenvolvendo um bom trabalho.
No que se refere a comunidade escolar do Ensino Médio, grande parte dos alunos
residem no próprio bairro. Esta comunidade é caracterizada por alunos que já estudaram
neste Colégio no Ensino Fundamental e, por conhecer a qualidade de Ensino e segurança
oferecida pelo Colégio, optaram por continuar seus estudos no mesmo. O trabalho e as
exigências do mercado são alguns dos motivos pelos quais os alunos permanecem na
Escola.
6.2. CORPO DOCENTE E ADMINISTRATIVO
O quadro de funcionários do Colégio é composto por 48 Professores, 03
Professoras Pedagogas que compõem a Equipe Pedagógica (manhã, tarde e noite) 02
Professores Especialistas para Sala de Recursos, 07 Agentes Educacionais I, 05 Agentes
Educacionais II, 01 Secretária, 01 Diretor e 01 Diretor Auxiliar.
A maioria dos professores pertence ao quadro próprio do magistério. Cerca de 99%
dos professores possuem especialização. Quanto ao tempo de atuação no magistério,
varia de 05 a 30 anos. Mais de 50% trabalha em mais de uma escola. Dos funcionários, 4
Agentes Educacionais II possuem o Ensino Superior Completo e 1 possui o Ensino Médio;
5 Agentes Educacionais I possuem o Ensino Médio completo e 2 possuem o Ensino
Fundamental.
Conforme tabela abaixo, segue a distribuição do corpo docente e funcionários de
nosso colégio:
Professores Área de Atuação
Anderson dos Anjos Cordova Arte
Adriana Cristina Loli Matemática e Ciências
Alessandra Aires Flores Educação Física
Amilton Markovicz Diretor Afastado PDE 2013
André Szemanski Matemática
Aparecida Nascimento Espanhol - CELEM
Ariane Kunde Zambruski História
Celina Goretti da Silva Língua Portuguesa
Cerli Ferreira Agente Educacional I
Cirlene Kuntz Geografia
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Clemair Terezinha Rocha Cavalli Profª Readaptada
Cristiane Kiel Ciências
Cleuza Krychak Sala de Recursos
Debora Martins de Oliveira Matemática
Doacir Domingos Filho Arte
Elizabete R. Lopes Agente Educacional II
Érica Borille Pedagoga
Elismara Foletto Sala Recursos
Eva Domingues Agente Educacional I
Gisele Adriana Menzel Matemática
Inez Dranski Língua Portuguesa
Ivanéia Meurer Agente de Educacional II
Jackson Dias Matematica
Janete do Carmo Hanysz História e Ensino Religioso, Diretora Auxiliar
Janete Teles de Souza LEM Inglês
Joceli Aparecida de Jesus Secretária
Jorgemar Nunes Lemos Filosofia
Joscilaine de Souza Educação Física
Jaqueline Micheletto Ciências
José Maria Sitko Química
Joseane Kressan Geografia
Leandro Alves Ferreira Geografia
Leila Cebulski Língua Portuguesa
Leonilda Aparecida Brito dos Anjos Agente Educacional I
Lygia Maria Vaz Pereira Agente Educacional II
Luiz Cesar França História
Maria Z. Wolski Filosofia
Mauricio Maciel Geografia
Maria do Rocio Skuareki de Freitas Agente Educacional I
Marli de Fatima Monteiro de Almeida Diretora
Nerielly Elizabeth de Rocco Ciência e Biologia
Nivaldo Barreto Educação Física
Neusa Maria Kuster História
Noeli Winharski História
Paul Henrique Blank Inglês
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Reginaldo Wikuats Agente Educacional II
Rosane Quadros da Silva Sala de Apoio - Matemática
Rosicleia Aparecida Martins Neumann Geografia
Regina Silva Pedagoga
Rosangela Musika Ciências
Rosemeri Muller Apoio língua Portuguesa
Simone Protcz História
Silvana Terezinha Lima Lara Agente Educacional I
Sirlei Folchini Ribas Sala de Recurso
Solange de Fátima P. De Faria Merendeira
Sirlei Deda Arte
Tânia Mara Schneider Ciências
Telma Aparecida da Silva Língua Portuguesa
Tereza Romanichen LEM inglês e Sala de Apoio – L. Portuguesa
Tatiane Gasparetto Ciências
Thiago Blaka Geografia
Valdir Sokolowski Física e Matemática
Wilma Varela História
Wilza Hass Zanoni Língua Portuguesa
Mônica Cristina Fernandes Volanin Pedagoga
Nathalia Agostinhak Flareço Pedagoga
7. FORMAÇÃO EM AÇÃO
Em conformidade com a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED/PR),
no sentido de oferecer e ampliar sua política de desenvolvimento e atualização dos
profissionais da educação, tem-se na EaD um dispositivo de formação continuada e
permanente, o que , incentiva os professores e funcionários a participarem dos cursos
oferecidos pela SEED. Existem, também, grupos de estudos formados pelos professores
que fazem parte da Equipe Multidisciplinar que se encontram com frequência para
estudar, debater e sugerir trabalhos e condições para que os temas específicos quanto a
etnias e diversidade sejam trabalhados com os alunos e divulgados à comunidade.
A escola cresce e se desenvolve em função de sua capacidade de inovar, de estar
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em constante formação e reflexão em momentos onde os professores podem partilhar
experiências, aprimorar conhecimentos e aprenderem juntos, num processo interativo.
Assim, neste Colégio, gestores, equipe pedagógica, professores e funcionários
consideram de fundamental relevância a formação continuada. Nesta perspectiva, busca-
se em conjunto, subsídios para desenvolver com eficácia o trabalho do fazer escolar nas
suas múltiplas facetas, que são determinantes de uma realidade que aflora cada vez mais
em moldes diferentes dos quais a escola estava acostumada, ficando sempre a
necessidade do aprimoramento profissional para que os professores não corram o risco
de perderem o fio condutor de suas práticas.
A formação continuada acontece de acordo com o calendário escolar e é
considerada uma ferramenta importantíssima para os docentes, funcionários' e gestores
de escola, tendo em vista o cenário atual em que a escola está inserida. Neste contexto,
urge a necessidade do incentivo e conscientização pela participação efetiva em busca de
saberes, pela participação em grupos de estudos como GTR, cursos on-line,
Profuncionário, grupos de estudos, etc.
A única aprendizagem que realmente influencia o comportamento de um indivíduo é aquela que ele descobre por ele mesmo e da qual se apropria.”
( ROGERS, 1973, apud MEIRIEU, p.35).
8. CONDIÇÕES FÍSICAS DO ESTABELECIMENTO
O referido Colégio funciona em prédio próprio composto por: 06 salas de aula com
carteiras, 01 laboratório de informática, 01 biblioteca, 01 sala para professores, 01 sala
para secretaria, 01 sala para Direção, 01 sala da Equipe Pedagógica, 01 saguão coberto
e fechado parcialmente, 01 Sala de Recursos, 01 cozinha, 02 banheiros para professores
e funcionários sendo um masculino e um feminino (ambos com 02 sanitários), 03
banheiros para alunos, sendo um masculino, um feminino e um adaptado para portadores
de necessidades especiais, o feminino com 06 sanitários, e o masculino com 04 sanitários
e 04 mictórios, 01 quadra esportiva coberta e 01 almoxarifado.
No ano letivo de 2013, o Colégio disponibiliza um total de 15 turmas divididas entre
os três turnos, atendendo a demanda da comunidade local, alunos estes oriundos dos 5º
anos das escolas vizinhas, alunos do próprio colégio e promovidos de uma série para
outra. As turmas estão organizadas da seguinte forma:
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Manhã Tarde Noite8º. ano A 6º. ano A 1ª. série A
8º. ano B 6º. ano B 2ª. série A
8º. ano C 6º. ano C 3ª. série A
9º. ano A 7º. ano A -
9º. ano B 7º. ano B -
9º. ano C 7º. ano C -
9. PROJETOS / ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM CONTRA TURNO
No turno Matutino funcionam, ainda, 02 Salas de Apoio à Aprendizagem que
atendem aos alunos oriundos dos 6º anos, sendo uma sala de apoio de Língua
Portuguesa e outra de Matemática, com frequência máxima de 20 alunos em cada uma.
No turno vespertino, funcionam 02 salas de Apoio à Aprendizagem para
atendimento das dificuldades dos alunos dos 9º anos, sendo 01 de Língua Portuguesa e
outra de Matemática, com frequência máxima de 20 alunos.
Nos turnos manhã e tarde funciona a Sala de Recursos Multifuncional, onde
frequentam alunos com dificuldades significativas de aprendizagem .
No turno intermediário funcionam 01 sala de CELEM – Espanhol P1 onde estão
matriculados 30 alunos, tanto deste colégio como também da comunidade local.
10. ESTATÍSTICA DE APROVADOS, DESISTENTES E REPROVADOS – 2012
15
11. DADOS QUANTITATIVOS:
Taxas de aprovação, abandono, reprovação e distorção idade-série
Ens. Fundamental - anos
iniciaisEns. Fundamental -
anos finaisEnsino Médio
Taxa de abandono (2010)- 0,8 % 3,5 %Taxa de aprovação (2010)
- 84,1 % 72,4 %
Taxa de distorção idade-série (2010)
- 16,8 % 30,7 %
Taxa de reprovação (2010)
- 15,1 % 24,1 %
Fonte: MEC/INEP
AVALIAÇÃO EXTERNA:PROVA BRASIL
4ª/5º EF - Port. 4ª/5º EF - Mat. 8ª/9º EF - Port. 8ª/9º EF - Mat.AMARILIO C E PROF E FUND MEDIO (2012)
- - 246,2 264,8
Guarapuava (2012) 197 221,6 248,7 262,7Fonte: MEC/INEP
IDEBEns. Fundamental - anos
iniciaisEns. Fundamental -
anos finaisEnsino Médio
AMARILIO C E PROF E FUND MEDIO (2012)
- 4,2 -
Guarapuava (2012) 5,1 4,1 - Fonte: MEC/INEP
12. FUNDAMENTAÇÃO
Acredita-se que a escola deve educar para o exercício pleno da cidadania, sendo
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Série Total Alunos Aprovados APC % Reprovados % Desistentes %5ª Série 101 76 5 80,2 20 19,8 0 0,06ª Série 98 59 18 78,6 21 21,4 0 0,07ª Série 94 61 12 77,7 21 22,3 0 0,08ª Série 83 59 13 86,7 11 13,3 0 0,01º Ano 36 16 7 63,9 13 36,1 0 0,02º Ano 29 15 5 69,0 9 31,0 0 0,03º Ano 25 8 6 56,0 11 44,0 0 0,0Total 466 294 66 77,3 106 22,7 0 0,0
instrumento real de transformação social, espaço em que se aprenda a aprender, a
conviver e a ser com e para os outros.
Nessa perspectiva é necessário que todos(pais, professores, funcionários,
comunidade) se comprometam com o processo educativo promovendo o desenvolvimento
pleno do educando, buscando a formação do cidadão participativo, responsável,
compromissado, crítico e criativo.
As relações entre todos no espaço da Escola reproduzem a rede de relações que
existe na sociedade e juntos devem promover o diálogo e assumir a realidade de seus
alunos:
Trabalhando na formação da consciência crítica.
Estimulando o bom senso e aceitação das regras de um bom convívio e
respeito mútuo.
Renovando e ampliando o âmbito de ação da Escola.
Fornecendo condições de existência social formado pelas pessoas aptas a
ocupar os lugares que a estrutura social oferece.
A escola deve ser o espaço onde devem ocorrer debates, troca de opiniões,
estudos, definições sobre o que queremos construir, transformar, como vamos trabalhar
para modificar a sociedade tentando melhorá-la.
12.1. FILOSOFIA DA ESCOLA
Toda a ação educativa revela, necessariamente, um conjunto de concepções e
uma visão de mundo, que busca embasar de forma coerente e consistente o trabalho
pedagógico realizado na escola, tendo em vista o grupo de trabalho, a comunidade
escolar, a bibliografia disponível e o contexto histórico.
Através de um Projeto Político Pedagógico crítico, emancipado e aberto a
alterações, se necessário, construído em conjunto com todos os membros que compõem
a comunidade escolar, este Colégio pretende realizar um trabalho que possibilite múltiplos
níveis de reflexão, a partir de planejamento mais amplo e identificado com os
conhecimentos demandados pela comunidade escolar.
Para se firmar uma boa proposta, é preciso pensar a realidade global do homem e
da sociedade e o conhecimento desta realidade possibilita o enfrentamento dos desafios
com ações.
Assim, é prática pedagógica a contextualização do conhecimento, onde o aluno
17
deixa de ser um expectador passivo e, ao longo do processo, passa a estabelecer entre
ele e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade.
Esta clareza leva a concentrar os esforços para que, no dia-a-dia de convivência
com os alunos e de ação pedagógica em relação a eles, seja possível contribuir para a
formação na direção desejada. E é a partir desta intenção que se constrói, então, o
currículo e a metodologia de trabalho, observando a orientação adotada pela SEED – PR.
12.2. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
O Colégio Estadual Professor Amarílio – EFM adota a concepção de educação
baseada na Pedagogia Histórico Crítica, de Dermeval Saviani.
A educação, conforme o Artigo 1º da LDBN 9394/96, “abrange os processos
formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas
instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade
civil e nas manifestações culturais”. Esse processo educativo deve desenvolver no aluno
o espírito crítico e participativo, a capacidade de análise e síntese, o autoconhecimento, a
sociabilidade, a autonomia e preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o
trabalho. Dessa forma é possível a formação de um homem com aptidões e atitudes para
se colocar a serviço do bem comum, dispor-se a se conhecer, a desenvolver a
capacidade afetiva e a possuir visão inovadora.
Ao assumir o currículo disciplinar, o Colégio enfatiza a socialização do
conhecimento como função escolar primordial, oferecendo a todos os alunos a
oportunidade de acesso ao mundo letrado, do conhecimento científico, da reflexão
filosófica e contato com a diversidade do mundo cultural. Assim, de acordo com
FRIGOTTO, 2004, “os sujeitos da educação, crianças, jovens e adultos em geral,
oriundos das classes assalariadas, urbanas e/ou rurais, das mais diversas regiões e com
diferentes origens étnicas e culturais” têm acesso ao conhecimento produzido pela
humanidade através das diversas disciplinas.
Para que esta concepção seja realmente efetivada, os conteúdos disciplinares são
tratados de modo contextualizado, sendo estabelecidas, entre eles, relações que levem
os alunos à compreensão do saber socializado como um todo e contribuam para a
formação de uma visão crítica da estrutura da sociedade contemporânea. Com uma
prática pedagógica fundamentada em diferentes metodologias, procura-se enfatizar a
necessidade de uma postura transformadora e emancipadora, mobilizando toda a
comunidade em favor dos objetivos pretendidos.
18
12.3. CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO, LETRAMENTO, INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
A partir de 2012, este estabelecimento de ensino estará implantando, o “Ensino
Fundamental de 9 anos”, do 6º ao 9ºano, de acordo com a Instrução nº008/2011-
SUED/SEED. Para tanto é necessário, que este Projeto Político Pedagógico contemple a
concepção de Infância e Adolescência articulada ao processo de ensino aprendizagem, o
que exige conhecimentos específicos na área de Alfabetização e Letramento. Esse
conhecimento favorecerá a compreensão do estágio de desenvolvimento em que se
encontram os alunos advindos de escolas municipais, somente assim, a Proposta
Pedagógica Curricular poderá de fato se efetivar. Daí se justifica o estudo sobre as
concepções de Alfabetização, Letramento, Infância e Adolescência.
12.3.1. CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO
A educação escolar na história vem sofrendo mudanças sociais muito rápidas e
amplas, o que vai refletir diretamente sobre o processo de ensino e aprendizagem,
impondo alterações desde o séc. XVIII até os dias de hoje, nos métodos de
alfabetização, e mesmo nas abordagens teóricas, readaptações nos conceitos e
metodologias que sejam adequadas ao processo de ensino aprendizagem da educação
básica. Não podemos deixar de perceber a criança como um ser que faz parte dessa
história e que as concepções sobre a infância sofreram e sofrem modificações ao longo
do tempo, e se levar em consideração as demandas sociais, como a criança é vista por
essa sociedade, bem como suas reais necessidades.
Segundo as teorias de Jean Piaget, sob o ponto de vista cognitivo, pode-se dizer
que todas as atividades da criança são “leituras da experiência”, ou seja, quando ela leva
um objeto a boca, agarra, puxa e encaixa objetos, quando ouve e imita sons, etc, ela está
LENDO o mundo que a cerca. É um esquema de assimilação que evolui com a etapa
desenvolvimento que atravessa, é eminentemente sensório-motor e simbólico, porém é
rico de experiências e fundamental para o seu desenvolvimento cognitivo e portanto para
a aprendizagem. A alfabetização deve ser entendida, então, como um processo que se
inicia com a criança pegando, ouvindo, combinando e experimentando objetos. Ainda, de
acordo com Piaget, podemos entender o processo de alfabetização através da análise
das relações entre os SIGNIFICANTES (palavras, desenhos, fotos) e os
19
SIGNIFICADOS(objetos) que vão explicar o progressivo distanciamento do objeto feito
pela inteligência e servirão para ajudar os educadores na compreensão dos processos
de mudança de códigos. Para Piaget são 04 etapas nas relações entre significantes e
significados: os índices, os sinais, os símbolos e os signos. A alfabetização deve seguir
as etapas naturais de distanciamento do objeto construídos pela inteligência
Para alfabetizar, portanto, é preciso acompanhar, passo a passo, o
desenvolvimento das crianças como uma totalidade, propiciando-lhes experiências cada
vez mais ricas correspondentes aos estágios de desenvolvimento em que se encontram,
tendo sempre em vista o estágio seguinte.
Em sua obra “Educação como prática da liberdade”, Paulo Freire enfatiza a
importância da verbalização, da manifestação, da discussão e da reflexão para que a
alfabetização aconteça no seu sentido mais amplo; é fundamental a existência de um
vocabulário amplo, o que pressupõe um maior número de experiências da criança. Falar
exercita a expressão de ideias e amplia o mundo mental, do que resultam, em
consequência, maiores possibilidades de analisar e transformar o mundo. Segundo
Freire, quando as crianças estão falando, desenhando, dramatizando, movimentando-se,
agindo, elas estão, na realidade, experimentando, gradualmente, a liberdade e a
participação.
Sob o ponto de vista de SOARES, Magda, ultimamente tem-se tentado definir o
conceito de alfabetização de modo demasiado abrangente considerando-o um processo
permanente, que se estenderia por toda a vida, que não se esgotaria na aquisição do
aprendizado da leitura e da escrita, entre outros.
Etimologicamente, o termo alfabetização não ultrapassa o significado de “levar a
aquisição do alfabeto”, ou seja, ensinar o código da língua escrita, ensinar as habilidades
de ler e escrever; pedagogicamente, atribuir um significado muito amplo ao processo
seria negar-lhe a especificidade, com reflexos indesejáveis na caracterização de sua
natureza, na configuração das habilidades básicas de leitura e escrita, na definição da
competência em alfabetizar. Por isso podemos então acreditar por alfabetização, em seu
sentido próprio e especifico, como processo de aquisição do código escrito, das
habilidades de leitura e escrita.
Em meados dos anos 80 SOARES, ainda sob influencia dos métodos
tradicionais, classificou e enumerou três tipos de conceitos para alfabetização. O primeiro
se refere à alfabetização como processo de representação de fonemas em grafemas e
vice-versa. E, portanto, estaria alfabetizado quem pudesse reconhecer o alfabeto, ler
20
silabas ou palavras isoladas.
O segundo diz que alfabetização seria o processo de expressão/compreensão de
significados. Por isso somente seria considerado alfabetizado quem pudesse
compreender o que escrevia e pudesse interpretar o seu significado.
Já em sua terceira concepção acreditava que a alfabetização dependia de
características culturais, econômicas e tecnológicas. Ou seja, para um lavrador a
alfabetização teria fins e objetivos bem diferentes do que para um operário da região
urbana.
A alfabetização no decorrer dos tempos também mudou e foi se adaptando ao
que a sociedade exigia em cada momento histórico, nesse contexto de mudanças a
criança também passou a ser encarada de maneira diferente. Observa-se então, que a
alfabetização apenas voltada para o aprendizado da leitura e da escrita não era mais
suficiente para suprir as novas exigências da sociedade, e assim, um novo termo surgiu,
o letramento.
12.3.2. CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO
A palavra letramento é nova em nossa língua e surgiu com a autora Mary Kato
em 1986 em seu livro”No mundo da escrita: um a perspectiva psico linguística”, sendo em
seguida usada em diversos livros de educação.
Segundo Magda Soares, letramento é o resultado da ação de ensinar e aprender
as práticas sociais da leitura e da escrita. O indivíduo letrado não só sabe ler e escrever,
mas usa socialmente a leitura e a escrita, e as pratica e responde às demandas sociais
de leitura e escrita. É o estado ou a condição que adquire um grupo social, ou um
indivíduo, como consequência de ter se apropriado da escrita e de suas práticas
sociais.apropriar-se da escrita é torná-la própria, ou seja, assumi-la como propriedade.
Letramento envolve leitura. Ler é um conjunto de habilidades, de
comportamentos e conhecimentos. Escrever, também é um conjunto de habilidades e de
comportamentos, de conhecimentos que compõem o processo de produção do
conhecimento. Nessa perspectiva,há diferentes tipos e níveis de letramento, dependendo
das necessidades, das demandas, do indivíduo, do seu meio, do contexto social e
cultural. A pessoa letrada é aquela que aprende a ler e a escrever e que passa a fazer
uso da leitura e da escrita para se transformar e mudar o meio social em que vive. O
letramento possui duas dimensões, que são no mínimo paradoxais, quais sejam a
21
dimensão individual e a dimensão social. Na dimensão individual, o letramento é visto no
âmbito pessoal, enquanto na dimensão social, o letramento é visto como um fenômeno
cultural.
Com relação à dimensão individual do letramento, fica difícil a sua definição, pois
letramento implica diversas habilidades. A primeira dificuldade entra na questão de saber
ler e escrever não se pode confundir e acreditar que, necessariamente, quem sabe ler,
sabe escrever, pois não é exato.
Por leitura, entende-se que ultrapassa a decodificação de letras. Leitura implica
diversas habilidades cognitivas e metacognitivas, tais como captar significados,
interpretar sequência de ideias ou de eventos, analogias, comparações, linguagem
figurada, relações complexas, análogas e ainda, a habilidade de fazer previsões iniciais
sobre o sentido do texto, entre tantas outras habilidades.
Por escrita, na dimensão individual do letramento, entende-se um conjunto de
habilidades linguísticas e psicológicas, com a habilidade de registrar unidades de som
até a capacidade de transmitir ideias ao leitor pretendido. É um processo de expressar
idéias e organizar o pensamento em linguagem escrita.
O autor Paulo Freire foi o pioneiro na ideia revolucionária de letramento ao
afirmar que ao se tornar alfabetizado, o sujeito teria um meio para tomar consciência da
sua realidade e de transformá-la. Para Freire, o letramento tanto poderia ser um meio
para a libertação, como para a domesticação, dependendo do contexto ideológico em
que ocorre. Letramento é a “leitura do mundo”(Freire). Eis a necessidade de a escola
aproveitar todo o repertório linguístico que o aluno traz em favor da busca e ampliação de
seus conhecimentos, haja vista que a leitura, a comunicação e a escrita são importantes
para as nossas vidas e estão presentes no cotidiano das pessoas, proporcionando assim
uma aprendizagem significativa.
Nessa perspectiva, concebendo o letramento como o uso da leitura e da escrita
em práticas sociais, percebeu-se que sujeitos podem não saber ler e escrever, ser
analfabetos, mas podem ser, de certa forma, letrados, uma vez usando a leitura e escrita
em práticas sociais. Modifica-se a ideia de que analfabetos não praticam a leitura e a
escrita, uma vez que na concepção de letramento ideológico, mesmo sem serem
alfabetizados, os sujeitos podem alcançar níveis de letramento superiores as pessoas
com níveis mais altos de escolarização, pois não é apenas a leitura e a escrita tão
enraizadas à escola, que desenvolvem tais níveis cognitivos. Existem outras formas de
atividades humanas que podem desenvolver o aspecto cognitivo do homem, como
22
atividades políticas como a militância em partidos políticos, movimentos da sociedade
civil, organizações e outras que podem relacionar-se a transformações cognitivas.
Percebe-se dessa forma, que o letramento ultrapassa a questão do ato de ler e de
escrever, diz respeito na verdade, ao uso que se faz da leitura e da escrita.
Nesse contexto, faz-se necessário alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a ler e a
escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o indivíduo
se torne ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado.
O que vem ocorrendo nas práticas pedagógicas, por um lado, é que muitos
educadores não concebem a leitura e a escrita como um processo construtivo e
sequenciado, que depende da globalidade das ações do sujeito na construção do seu
próprio conhecimento. Em geral, a leitura, ou alfabetização, é vista como um momento
especial de aquisição de um conhecimento específico, para o qual se volta toda ação
pedagógica.
Por outro lado, não percebendo a sequência natural desta assimilação e
desconhecendo as etapas de desenvolvimento da criança, elas impõem “métodos”
exaustivas repetições que, além de se revelarem inúteis, terminam por ser extremamente
violentos para a criança. Se, no entanto, os conteúdos forem apresentados as crianças
de forma sequenciada e organizada de acordo com o nível mental das crianças, com sua
possibilidades de conhecer e transmitidos nas formas próprias de manifestação de cada
um desses momentos, levam as crianças não só a participar intensamente com grande
interesse, mas também, a utilizar o conhecimento adquirido no dia-a-dia de suas vidas.
Os estudos de Jean Piaget nos proporcionam uma concepção extremamente
dinâmica do que seja educação, em particular a alfabetização e o letramento, mostrando
a plasticidade da inteligência, a sua versatilidade e formas de desenvolvimento, bem
como o campo em que atua. Eles evidenciam que tanto a alfabetização como o
letramento constituem apenas uma parte, um elemento de uma função organizadora da
inteligência muito mais ampla, que Piaget denominou de Função Semiótica. Esta função
abrange um conjunto muito mais complexo que a simples aquisição de um novo código
(aprendizagem da leitura e escrita), incluindo a linguagem, o desenho, a imitação e a
partir dessa perspectiva, a importância da matemática, que comprovadamente, auxilia
também, no processo de alfabetização.
Questionar-se sobre todas essas teorias e repensar seu próprio trabalho pessoal,
sua prática pedagógica, provavelmente, isto, significará ter uma nova atitude frente às
novas concepções, aos novos tempos que se aproximam, exigirá do professor uma
23
mudança de postura, de currículo, novos saberes, novas metodologias, estratégias
tendo em vista dar-lhes um enfoque adequado à globalidade e as condições e
necessidades dos alunos em função de objetivos mais amplos e atuais.
12.3.3. CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
De acordo com o que prevê a Instrução Nº008/2011-SUED/SEED, para
implantação neste estabelecimento de ensino, do Ensino Fundamental de Nove Anos, a
partir do ano de 2012, observa-se neste PPP, a necessidade de conhecer o processo de
Alfabetização e Letramento a que foram submetidos os alunos das escolas municipais.
Para tanto, torna-se imprescindível um histórico sobre a Infância e Adolescência.
Inúmeras são as concepções de Infância e Adolescência que se fazem distintas a
partir de diferentes pontos de vista teóricos e que acabam por contribuir para formação
de múltiplos conceitos. Assim, torna-se essencial um estudo que nos esclareça como
surgiram as diferentes concepções de infância e adolescência, na nossa sociedade
ocidental até a presente data.
Uma pergunta se faz necessária de ser respondida “O que é ser criança?”, “O
que vem a ser adolescência?”. Essas perguntas são muito difíceis de serem respondidas,
“é preciso nos desvencilharmos das imagens preconcebidas e abordar esse universo e
essa realidade tentando entender o que há neles, e não o que esperamos que nos
ofereçam”(COHN,2005).
Etimológicamente, a palavra infância vem do latim, infantia, e refere-se ao
indivíduo que ainda não é capaz de falar. Essa incapacidade, atribuída à primeira
infância, estende-se até os sete anos, que representaria a idade da razão. Percebe-se,
no entanto, que a idade cronológica não é suficiente para caracterizar a infância. É o que
khulmann Jr.(1998, p.16) afirma categoricamente:
A Infância tem um significado genérico e, como qualquer outra fase da vida, esse significado é função das transformações sociais: toda sociedade tem seus sistemas de classes de idade e a cada uma delas é associado um sistema de status e de papel.
Para Philippe Áries (1978), famoso historiador francês, a infância foi uma
invenção da modernidade, constituindo-se numa categoria social construída
recentemente na história da humanidade. Para ele, a emergência do sentimento de
infância, como uma consciência da particularidade infantil, é decorrente de um longo
24
processo histórico, não sendo uma herança natural. Essa sua afirmação trouxe grandes
mudanças na compreensão da infância, já que ela era pensada como uma fase da vida,
como qualquer outra, mas que revelada pelas “delícias de ser criança e de habitar no
país da infância”. Os séculos XVI e XVII, segundo Áries, esboçam uma concepção de
infância centrada na inocência e na fragilidade infantil. O século XVIII inaugurou a
construção da infância moderna, assumindo o signo da liberdade, autonomia e
independência.
Ariès defende duas teses principais: na primeira, afirma que a sociedade
tradicional da idade média não via criança como um ser distinto do adulto. Na segunda,
indica a transformação pela qual a criança e a família passam, ocupando um lugar
central na dinâmica social. Com essa transformação, a família tornou-se o lugar de uma
afeição necessária entre os cônjuges e entre pais e filhos, o que não existia antes. A
criança passou de um lugar sem importância a ser o centro da família.
Cohn(2005) ressalta o trabalho de Áries, já que, na sua opinião, é importante a
compreensão histórica da infância, uma vez que, contemporaneamente, “os direitos da
criança e da própria idéia de menoridade, não podem ser entendidos senão a partir da
formação de um sentimento e de uma concepção de infância.
13. GESTÃO ESCOLAR
O compromisso da escola deve ser com a democratização do saber, entendendo
que o conhecimento é a herança da humanidade e, portanto, direito de todos. Nesse
sentido, destaca-se como um dos pontos fundamentais a busca da autonomia pedagógica
em prol da construção de uma escola crítica, democrática e cooperativa visando o
desenvolvimento do educando.
Os artigos 14 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e 22 do Plano
Nacional de Educação (PNE) indicam que os sistemas de ensino definirão as normas da
gestão democrática do ensino público na educação básica obedecendo aos princípios da
participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da
escola e a participação das comunidades escolares e locais em conselhos escolares.
Deve-se enfatizar, então, que a democracia na escola por si só não tem significado.
Ela só faz sentido se estiver vinculada a uma percepção de democratização da
sociedade.
Na Gestão democrática deve haver compreensão da administração escolar como
25
atividade meio e reunião de esforços coletivos para o implemento dos fins da educação,
assim como a compreensão e aceitação do princípio de que a educação é um processo
de emancipação humana; que o Plano Político pedagógico (PPP) deve ser elaborado
através de construção coletiva e que além da formação deve haver o fortalecimento do
Conselho Escolar.
A democratização no interior da Escola, assegura a transparência das decisões,
garante controle sobre acordos estabelecidos e desperta o comprometimento de todos
para a mudança dos envolvidos priorizando a qualidade. E é com esta visão que a
Direção deste Colégio tem norteado suas ações.
14. REGIMENTO ESCOLAR
É o documento que estrutura, define, regulariza e normatiza as ações do coletivo
escolar, haja vista ser a escola um espaço em que as relações sociais, com suas
especificidades, se concretizam. Integrante de um sistema de ensino, em uma
sociedade, a escola tem, no regimento escolar, a sua expressão política, pedagógica,
administrativa e disciplinar e deve ser obedecido integralmente. Este documento precisa
ser atualizado e/ou alterado em forma de adendos.. É a partir do regimento que se
organiza o regulamento interno.
15. REGULAMENTO INTERNO
Documento que define as normas do colégio em consonância com o Regimento
Escolar e é elaborado pela Direção, Equipe Pedagógica, Professores e funcionários,
devendo ser cumprido, atualizado e alterado de acordo com as necessidades e
exigências do coletivo escolar. O regulamento Interno é do conhecimento dos alunos,
sendo trabalhado em sala de aula, pela Equipe Pedagógica. Este documento explicita as
orientações aos alunos como pode ser observado a seguir:
NORMAS GERAIS
Constituem-se direitos, deveres e proibições dos alunos, os contidos no
Regimento Escolar (disponível na biblioteca) entre os quais destacamos:
DIREITOS
Participar ativamente de todas as atividades e promoções escolares.
Ser tratado com dignidade e respeito por todos.
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Propor ideias na realização de atividades e promoções escolares.
Requerer, quando maior de idade, transferência ou cancelamento de matrícula.
Quando menor de idade, através dos pais ou responsáveis.
Tomar conhecimento dos resultados das atividades e percentuais de frequência.
Solicitar orientações à Equipe Pedagógica sempre que sentir necessidade.
Organizar-se em associações culturais, cívicas e desportivas, segundo normas
aprovadas pela Direção do Colégio.
Utilizar-se do acervo bibliotecário disponível no Colégio.
Participar de jogos escolares, segundo critérios estabelecidos pelo corpo docente,
direção e equipe pedagógica.
ORIENTAÇÕES – O aluno(a) deve: Comparecer pontualmente às aulas. Manhã: 7h30min. Tarde: 13h. Noite:
18h50min.
Para poder entrar após o horário de início das aulas, o aluno menor deverá estar
acompanhado de seus pais/responsáveis ou apresentar justificativa por escrito dos
mesmos. Após 15 minutos de atraso entra apenas para a segunda aula, com
autorização da Equipe Pedagógica/Direção. Se houver 3 atrasos serão chamados
os pais/responsáveis.
Maiores de idade, atrasados, deverão justificar-se junto à Equipe
pedagógica/Direção.
Apresentar-se às aulas e outras atividades devidamente uniformizado. Caso
contrário, os pais serão comunicados para as devidas providências. Os alunos
novos terão 30 dias após o início das aulas para providenciar o uniforme.
Solicitar a permissão da Direção/Equipe Pedagógica quando precisar se ausentar
do estabelecimento durante o período de aula, mediante autorização escrita dos
pais ou responsáveis.
Cooperar na manutenção da limpeza e na conservação das instalações escolares,
responsabilizando-se por danos causados ao patrimônio público e aos objetos dos
colegas, sendo obrigado ao ressarcimento.
Cumprir o cronograma previsto para a entrega de atividades individuais ou
coletivas de classe ou extraclasse. O aluno que faltar nos dias de avaliações
somente poderá realizá-las com requerimento assinado pelos responsáveis,
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justificando a falta, no prazo de 48 horas.
Apresentar todos os materiais escolares solicitados, em ordem e encapados.
Permanecer em sala de aula na troca de professores. Caso contrário, não será
permitida a entrada antes de apresentar-se à Direção/Equipe Pedagógica para
registro da ocorrência. Em caso de reincidência, os pais/responsáveis serão
chamados.
Participar ativamente das aulas e realizar com responsabilidade as tarefas
solicitadas pelos professores.
Entregar no prazo certo os livros retirados na biblioteca e zelar pela conservação
dos mesmos, sob pena de reposição ou multa. Permanecer na biblioteca somente
o necessário para pesquisa.
Apresentar a documentação exigida, no prazo estipulado pela secretaria.
Tratar com dignidade e respeito todas as pessoas, evitando qualquer desacato,
agressão física ou verbal e práticas abusivas como o bulling.
Pedir a autorização do (a) professor (a) para entrar ou sair da sala, durante a aula.
Ocupar-se, durante as aulas, somente com atividades da disciplina.
Proibições
É proibido consumir ou manusear qualquer tipo de droga nas dependências do
Colégio.
É proibido namorar ou “ficar”nas dependências do Colégio.
É proibido promover festas, jogos, excursões, coletas, listas de pedidos, pedágios
ou campanhas de qualquer natureza sem a prévia autorização da Direção.
É proibida a permanência de pessoas estranhas no estabelecimento.
É proibido usar roupas inadequadas ao ambiente escolar.
É proibido trazer objetos estranhos à aula como: baralho, canivete, estilete,
corretivo líquido, produtos de maquiagem, aparelhos eletrônicos/sonoros, etc.
É proibido o uso de celular em sala de aula, sendo obrigatório mantê-lo dentro da
mochila e desligado.
É proibido consumir guloseimas (balas, chicletes, pirulitos, bolachas, etc.) em sala
de aula.
Observações
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O Colégio não se responsabiliza pelo roubo de celulares e outros objetos.
Aos alunos que desrespeitarem o Regulamento Interno serão aplicadas as
medidas disciplinares segundo o Regimento Escolar.
16. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
O conceito de avaliação da aprendizagem tem evoluído sensivelmente, sua
definição se tornou mais ampla e mais complexa, assim como sua aplicação. Muitas
teorias contribuíram para a compreensão desta prática educativa.
A avaliação aplicada ao ensino e à aprendizagem consiste em um processo
sistemático e rigoroso de coleta de dados, que se realiza desde o início do processo
ensino-aprendizagem. Ela deve tornar disponível uma informação contínua e significativa
que proporcione conhecimento de uma situação de aprendizagem e referências para
formar juízos de valor, de modo a indicar o que deve ser feito para o prosseguimento e o
progresso da atividade educativa.
“A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor (Deliberação 07/99 – CEE, Artigo 1º)”.
Portanto considera-se que a avaliação da aprendizagem deve ser mais do que a
comprovação de resultados para uma qualificação posterior (aprovação X reprovação). O
erro na aprendizagem, não deve provocar sanção, e sim, servir à orientação sobre
procedimentos necessários a um melhor aproveitamento da aprendizagem .
A avaliação deve ter como finalidade melhorar ou aperfeiçoar o processo de
ensino/aprendizagem. Avaliação como instrumento auxiliar e não como instrumento
estático de classificação, de julgamento, de aprovação ou reprovação de alunos. Neste
caso ela se realiza ao longo do processo, de forma simultânea às atividades que o
professor desenvolve, servindo como subsídio às decisões a serem tomadas em relação
à continuidade do trabalho pedagógico, não para decidir quem será excluído do processo.
Para Hoffmann (2008, p. 18), “avaliar para promover significa compreender a
finalidade dessa prática a serviço da aprendizagem, da melhoria da ação pedagógica,
visando à promoção moral e intelectual dos alunos”. E ainda (2008, p. 17): “para além da
investigação e da interpretação da situação,a avaliação envolve, necessariamente, uma
ação que promova a sua melhoria”.
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Assim, não se pode conceber a avaliação senão na perspectiva da garantia de
acesso ao conhecimento, de promoção, de inclusão do aluno, estando a serviço da
aprendizagem de todos, permeando o conjunto de ações pedagógicas.
Para Luckesi (2005, p.100) “a avaliação implica a retomada do curso de ação, se
ele não tiver sido satisfatório, ou a sua reorientação, caso esteja se desviando”.
O colégio obedece aos critérios de avaliação determinados pela LDB 9394/96 e
pelo Regimento Escolar que especifica a função da avaliação como diagnóstico do nível
de apropriação do conhecimento pelo aluno, devendo para isso refletir o desenvolvimento
global, sendo respeitadas as características individuais.
A avaliação deverá abranger os conteúdos expressos no Plano de Trabalho dos
Professores, sendo trabalhados com métodos e instrumentos diversificados coerentes
com as concepções e finalidades educativas. Os professores deverão aplicar mais de um
instrumento de avaliação, com gêneros diferentes, cujo valor e nota alcançada, deverá ser
registrado no Diário de Classe do professor. O resultado dessa avaliação deve
proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica e assim fazer com
que a escola possa organizar conteúdos, instrumentos e métodos e observar os avanços
e as necessidades detectadas para o diagnóstico de novas ações pedagógicas.
Cabe ao professor fazer a mediação dos conteúdos para que haja uma melhor
compreensão por parte do aluno e também contextualizar estes conteúdos com a sua
vida cotidiana, só assim, o aluno perceberá a utilidade dos mesmos.
17. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de estudos é outra oportunidade de aprendizado dos alunos que
não conseguiram o desempenho esperado em um determinado espaço de tempo
escolar. Ela é uma intervenção deliberada, intencional e deve acontecer todas as vezes
que os métodos utilizados pelos educadores não forem suficientes para propiciar a
aprendizagem dos alunos.
A recuperação de estudos de acordo com o que prevê a LDBEN-9394-96 no artigo
24, inciso V, em conformidade com o Regimento Escolar, Seção X, da Avaliação da
Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção, a verificação do rendimento
escolar observará, entre outros critérios, a “obrigatoriedade de estudos de recuperação
concomitantes para os casos de baixo rendimento escolar”, dando ênfase ao resgate do
conteúdo não aprendido, que serão apontados nas avaliações regulares realizadas ao
30
longo do bimestre.
Este Colégio tem trabalhado com a recuperação concomitante, contínua,
integrada ao processo de ensino-aprendizagem tem a finalidade de reforçar conteúdos
durante todo o ano letivo, possibilitando ao aluno o acompanhamento da série em que
está matriculado. Estes conteúdos serão recuperados mediante atividades-trabalhos e/ou
avaliações orais ou escritas dos componentes curriculares desenvolvidas pelos
professores, acompanhadas pelo Professor Pedagogo, no horário normal de aula e
objetiva a revisão e assimilação de conhecimentos, mudança de atitudes,
responsabilidade, interesse, participação desenvolvidas no decorrer do bimestre. Diante
disso, observa-se o caráter de obrigação para as instituições de ensino e de direito para
os alunos.
18. CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de classe é uma instância colegiada com a finalidade de avaliar e
acompanhar todos os componentes da aprendizagem dos alunos, e promover o debate
sobre o processo de ensino e aprendizagem, a integração e sequência dos conteúdos
curriculares de cada série. É nesse momento privilegiado, que as ações da escola são
definidas para nortear o aperfeiçoamento do processo de avaliação, tanto em seus
resultados sociais como pedagógicos.(001/99-CEE/PR-Deb.007/99).
18.1. PRÉ CONSELHO
O Pré conselho faz parte do processo de ensino aprendizagem e tem como
finalidade o levantamento das dificuldades de aprendizagem das turmas ,faltas dos
alunos, trabalhos a serem entregues com intuito de melhor o rendimento escolar dos
alunos. É realizado entre Professores, Equipe Pedagógica e Alunos. Nesse momento, a
Equipe Pedagógica dá orientações para facilitar a compreensão dos conteúdos, retoma
os PTDs e faz os encaminhamentos necessários.
18.2. PÓS CONSELHO
É o momento de análise dos resultados obtidos pelos alunos no decorrer do
bimestre. A partir dele se faz os gráficos, planilhas de rendimento escolar e observa-se
as dificuldades encontradas durante o período. O pós conselho é realizado com os
alunos, individualmente, pela Direção e Equipe Pedagógica, numa reflexão conjunta
sobre o rendimento apresentado, bem como sobre os caminhos a seguir.
31
Após esta conversa os pais dos alunos com rendimento abaixo da média são
convocados para tomarem ciência do aproveitamento escolar de seus filhos.
19. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES
O Colégio Profº Amarílio, passa pelo processo de Superação, quando pretende
rever as condições necessárias ao processo de ensino aprendizagem, para conseguir
alterar o índice do IDEB. Segundo o que se observa, será preciso uma nova orientação
quanto ao ensino, metodologias e estratégias direcionadas aos conteúdos, que são
determinados pelas Diretrizes Curriculares Estaduais. Para isso, torna-se necessário que
todos, Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Funcionários, Alunos e Comunidade se
empenhem e lutem pela qualidade na educação. Um bom direcionamento, aulas bem
estruturadas, ambiente agradável, acompanhamento pedagógico eficiente, participação e
presença dos pais na educação dos filhos, conscientizar os alunos para a necessidade de
se ter hábitos de estudos, resgatar nesses alunos o incentivo e a valorização da vida,
através de diálogos, conversas de orientação, para dessa maneira conquistá-los . Essas
são as condições mínimas para se conseguir uma melhora no processo de ensino e
aprendizagem, mas para isso é indispensável a conscientização e o compromisso com a
educação.
Considerando os dispositivos legais da LDB 9394/96, do Regimento Escolar, do
Regulamento Interno e a Constituição Federal vigente em seu artigo número 227, torna-se
possível afirmar que é “dever da família, da sociedade e do Estado assegurar a criança e
ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à saúde, à alimentação, à educação...”,
então, dessa maneira fica expresso o compromisso da família e o colégio (como
instituição estatal) de um trabalho conjunto visando uma melhor aprendizagem e
desenvolvimento dos alunos.
19.1.. HORA ATIVIDADE
A Hora Atividade é um momento único em que o professor pode refletir sobre a
sistematização de sua prática pedagógica. Momento este que, neste Colégio, acontece de
forma muito significativa, por propiciar aos professores a revisão da rotina instalada sobre
um cotidiano extremamente desafiador e pela construção de uma realidade renovada
possibilitada pela utilização de tecnologias modernas. Além disso, a Hora Atividade,
32
disponibilizada conforme a carga horária do professor, proporciona momento de estudo e
aprimoramento de seus conhecimentos, bem como, atendimento aos pais quando
necessário.
A Hora Atividade ainda carece de organização como espaço de articulação dos
diferentes trabalhos educativos e de formação continuada, entretanto, com a HAI (Hora
Atividade Interativa) pode-se avançar um pouco mais nesse sentido.
19.2. SALA DE RECURSOS
Aprender é uma atividade inerente à vida humana, que se concretiza de um modo
exatamente diversificado: há várias formas de aprender e muitos modos de definir o
significado da aprendizagem.
Em decorrência dessa diversidade que caracteriza o processo e o conceito de
aprender, o professor enquanto mediador neste processo, apropria-se de uma das formas
de ensino-aprendizagem que é o atendimento individualizado ou em grupos aos alunos
com dificuldades de aprendizagem, devido à alguma característica peculiar que lhes
impedem de acompanhar aos outros alunos que não possuem nenhuma disfunção
orgânica, física ou psíquica.
Esses alunos, portadores de necessidades educacionais especiais, terão
atendimento regular e também atendimento especializado oferecido na Sala de Recursos
Multifuncional I. Será estabelecido um horário em que, em contraturno, este aluno possa
ter suas deficiências pedagógicas sanadas, para que, no decorrer do ano letivo desfrute
junto com os demais colegas, de uma certa harmonia entre conteúdos e conhecimentos.
A Sala de Recursos tem uma metodologia diferenciada, cujo objetivo é estimular
através de jogos e materiais concretos todos os sentidos do aluno, indo assim,
oportunizar a aquisição de estruturas formais lógicas, leitura, escrita, psicomotricidade,
sociabilidade, etc. Um trabalho em que se investe em diferentes metodologias para atingir
os vários canais de aprendizagem. A professora que desenvolverá este trabalho será uma
Pedagoga habilitada em Educação Especial.
19.3. SALA DE APOIO PEDAGÓGICO
Através de avaliação diagnóstica realizada no inicio do ano letivo, percebemos
altos índices de alunos que chegam à quinta série com muitas dificuldades básicas de
leitura, escrita e nos cálculos fundamentais. Tornando-se necessário desenvolver nestes
33
alunos suas potencialidades, recuperar conteúdos defasados e acompanhá-los durante o
processo de aprendizagem. A Classe de Apoio Pedagógico tem este objetivo, com
metodologia diferenciada das de sala de aula, com materiais concretos, diversificados,
procura despertar o desenvolvimento cognitivo do aluno. Os professores que trabalham
com estes alunos são das disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa, e atendem em
contra turno um número determinado de alunos ( 20 alunos), dando atendimento
individualizado e qualificado.
19.4. NOVAS TECNOLOGIAS
A aprendizagem se processa de várias formas e atualmente a escola vem
disputando seu espaço com vídeo games, computadores, internet, programas de TV,
entre outras; levando dessa forma através de imagens e jogos, um conhecimento
prazeroso e diferenciado daquele que os alunos estão acostumados na escola.
A escola enquanto instituição preocupada com a formação integral dos seus
alunos não pode ficar aquém desse mundo globalizado e interligado, procurando assim
implementar em seu currículo o uso de novas tecnologias para que sirvam como material
pedagógico de apoio aos professores e também oportunize aos alunos a utilização
desses objetos de aprendizagem, que hoje despontam na educação como uma solução
que pode beneficiar a todos.
A SEED/PR tem feito investimentos em tecnologias em toda a rede estadual com
conexão à internet, TV Pendrive, TV Paulo Freire, Portal Dia-a-dia educação, facilitando a
utilização das diferentes mídias. Com isso os programas televisivos, ambientes virtuais de
aprendizagem conteúdos digitais, materiais impressos, vídeos, entre outros dão suporte
aos cursos ofertados na modalidade à distância o que contribuem para a formação dos
professores e para garantir qualidade no processo de ensino e aprendizagem.
A incorporação das tecnologias de informação e comunicação –TICS - às práticas
educacionais pode provocar transformações na prática de professores, porém a inserção
de recursos tecnológicos (TV, vídeo, DVD, computador, etc.) em sala de aula é apenas
um passo, sendo necessário ir além da inovação transformando a prática educativa em
espaços efetivos, prazerosos e qualificados promovendo a diversificação de linguagens e
o estímulo à autoria em diferentes mídias.
Com a reforma do prédio, em 2009, o colégio teve sua rede de informática
ampliada, possibilitando a utilização por um número maior de alunos, tornando as aulas
mais atrativas e seguramente, influenciando para melhor os resultados do processo de
34
ensino e aprendizagem. Através desses equipamentos os professores podem planejar,
pesquisar, digitar, em sua hora atividade, bem como, utilizar como mais um recurso
didático, tirando proveito dos benefícios que estas ferramentas podem proporcionar.
19.5. BIBLIOTECA
A Biblioteca deste Colégio funciona em sala própria, em espaço reduzido, com
atendimento aos professores e alunos em escala por dia/série, em horário de aula, nos
três turnos.
Possui um acervo bibliográfico variado, que privilegia tanto os professores como
funcionários e alunos, proporcionando boas condições de pesquisa. A Biblioteca do
Professor tem uma variedade muito grande de literatura que abrange todas as disciplinas,
disponível em livros, CDs e DVDs, cuja leitura e utilização torna as aulas mais ricas e
interessantes.
19.6. INCLUSÃO
A educação inclusiva é a oferta de educação de qualidade para todos e com todos.
Significa um olhar diferente do professor da escola para as necessidades de
aprendizagem de todos os alunos e de cada aluno individualmente. “A inclusão não nega
a diferença ou a deficiência:ela acolhe”.
A inclusão traz novos desafios às escolas comuns, as escolas especiais e a
sociedade como um todo. A inclusão busca:
Adaptação de ambientes físicos e procedimentos educativos para atender a
diversidade do alunado;
A convivência e a aprendizagem em grupo é a melhor forma de beneficiar a todos;
Que todas as crianças sejam atendidas em escolas comuns, em classes comuns e
parceiros de mesma idade;
Adaptação da escola ao aluno e não o contrário;
Facilitar ao aluno novas situações de aprendizagem;
Provocar mudanças internas nos esquemas de conhecimento através de diferentes
estratégias que levem a construção do saber.
Este Colégio conta com atendimento diferenciado a um aluno de 6º Ano, cadeirante.
35
19.7. DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS / PROGRAMAS SOCIO-EDUCACIONAIS/CONTEÚDOS OBRIGATÓRIOS
São temas sociais atuais que estão inseridos nos currículos das diversas
disciplinas resultado de demandas oriundas na própria sociedade e que exigem
tratamento especial dentro de cada disciplina. São de relevância para a comunidade
escolar porque estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades
dos educandos. As ações dos educadores devem ser contempladas no PROJETO
POLÍTICO PEDAGÓGICO, nos PLANOS DE TRABALHO DOCENTE, e devem fazer
parte da realidade da escola, visando resgatar a função social que lhe cabe tendo como
resultado uma escola justa, humana e igualitária. Os Programas são: História e Cultura
Afro- Brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 11.645/08),Prevenção ao Uso indevido de
drogas,Sexualidade Humana, Enfrentamento à Violência contra a Criança e o
Adolescente (Lei Federal nº 11.525/07), Educação Fiscal, Educação Tributária (Decreto
nº 1143/99 – Portaria nº 413/02), Educação Ambiental (Lei Federal nº 9795/99) – Decreto
4281/02, História do Paraná (Lei nº 13.181/01, Música (Lei nº 11769/08), Direitos do
Idoso e Educação para o Trânsito (Resol. 07/2010 CNE/CEB e Lei nº 10741/03 e Lei
9593/07). Anualmente também é realizado o Programa Brigada Escolar através de 2
simulações do Plano de Abandono do Colégio (em anexo)
19.8. DIVERSIDADE CULTURAL
É fato que a sociedade brasileira encontra-se marcada pela exclusão social e
pela discriminação racial. Por motivos históricos e econômicos, os negros e os índios são
os grupos que mais sofrem com a desigualdade social e com o preconceito. Os
indicadores socioeconômicos revelam, por exemplo, que os afro-brasileiros estão nos
níveis mais baixos de pobreza e de escolaridade, enfrentando maiores obstáculos para
alcançar posições de prestígio e de comando na sociedade. Essa situação reflete o
racismo difuso, porém existente, com repercussões negativas na vida cotidiana da
população negra, em particular das crianças e dos adolescentes, que ainda não
desenvolveram mecanismos suficientes de análise crítica.
Entretanto, há que observar que a discriminação não atinge somente os povos
indígenas e as pessoas de ascendência africana. Afeta também os descendentes de
asiáticos, os portadores de deficiência, os homossexuais e os grupos não plenamente
reconhecidos como merecedores de direitos iguais na sociedade brasileira.
Em nosso colégio, trabalha-se de forma coletiva a diversidade e a Equipe
36
Multidisciplinar organiza palestras de conscientização nas salas, dvds com mensagens.
Os professores estão envolvidos com o Projeto e trabalhando temas relativos ao assunto.
A Escola da Vida (ONG) desenvolveu atividades com referência ao respeito, sexualidade,
família e formação do caráter, com todas as turmas de 5ª e 6ª séries, tendo muita
participação e reflexão parte por parte dos alunos.
19.9. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
A Equipe Multidisciplinar foi criada com o intuito de orientar e auxiliar o
desenvolvimento, no espaço escolar, e nos NREs, de ações relativas à Educação das
Relações Étnico-Raciais e ao ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena.
A Equipe Multidisciplinar no Colégio Professor Amarílio foi formada de acordo
com a Resolução Nº3399/10-SEED.
19.9.1. ORGANIZAÇÃO
Os encontros seguem cronograma elaborado CFC e serão no total de 10 encontros
de 8hs. Nesses encontros são trabalhados temas relativos a Educação das Relações
Étnico-Raciais e cultura Afro brasileira e Indígena, de acordo com as sugestões dadas
pela CERDE (Coordenação da Educ. Das Relações da Diversidade Étnico-Raciais, antigo
NEREA) de leituras, DVDS, links, teses, etc, com a intencionalidade de termos um olhar
diferenciado com relação as práticas excludentes que acontecem no espaço escolar e na
sociedade, evitando ações preconceituosas, bulliyng, que prejudicam o convívio no
ambiente escolar e também propor ações de enfrentamento a estas atitudes e
procedimentos inadequados.
A Equipe Multidisciplinar além de realizar reuniões para leituras de textos,
palestras, diálogos com pais e alunos, procura proporcionar aos alunos e comunidade a
conscientização sobre temas como Estatuto da Criança e Adolescente, Lei Maria da
Penha, Bulliyng, Diversidade Ambiental, Diversidade Cultural, Projeto Escola Da vida
(Ong), que valoriza a família, o respeito, a sexualidade, o caráter e muitos outros temas
ligados as necessidades da comunidade e atualizados.
19.10. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
“A Educação sozinha não faz grandes mudanças, mas nenhuma grande mudança
37
se faz sem grande educação”. (Bernardo Toro).
Nesse contexto, o Colégio busca juntamente com Direção, Equipe Pedagógica,
Professores, Funcionários, Alunos e a Comunidade condições para alcançar os objetivos
abaixo relacionados:
19.10.1. OBJETIVOS
Obter recursos junto ao Núcleo Regional de Educação e SEED, lutando por
melhores condições do ambiente escolar, visando qualidade na aprendizagem.
Promover encontros periódicos para Professores, Equipe Pedagógica, e
Funcionários, para oportunizar a troca de experiências e refletir sobre o nosso
papel enquanto educadores.
Desenvolver um trabalho dinâmico compartilhado e transparente em todos os
setores.
Dar suporte na promoção de palestras e debates que nos motivem a continuarmos
com ânimo e serenidade.
Realizar torneios esportivos nos finais de semana.
Tornar alunos e pais conhecedores do Regimento Escolar e do Estatuto da Criança
e Adolescente, principalmente dando ênfase aos “direitos e deveres” e obrigações
dos mesmos.
Buscar recursos para uma educação inclusiva de qualidade.
Conscientizar a equipe pedagógica da necessidade de estar sempre aberta a
diálogos para seu próprio aperfeiçoamento.
Aumentar o acervo da biblioteca e recursos áudio-visuais.
Fortalecer as ações com a Patrulha Escolar.
Oportunizar a todos os envolvidos com o processo educacional, momentos de
confraternização.
Assegurar o acesso, a permanência, o sucesso escolar e a formação geral dos
alunos.
19.10.2. PRINCÍPIOS ORIENTADORES
Cumprimento à Lei nº 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
Respeito às garantias individuais da Criança e do Adolescente.
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Educação voltada para a inclusão.
Gestão compartilhada.
Respeito à diversidade.
19.10.3. AÇÕES
A busca da qualidade da educação é pensada na escola como um todo coletivo,
pois todos são educadores, e precisamos de um espaço digno de trabalho com
condições favoráveis que contribua para o bom desenvolvimento educacional.
Pensando dessa maneira, vê-se a importância de lutarmos por melhores condições
do ambiente escolar, como fechamento da quadra esportiva (muito perto das salas
de aula), sala multimídia e mais espaço livre para os alunos na hora do recreio.
Atualização do pedagógico (currículo escolar), realizando mensalmente reunião
com assuntos relativos aos desafios de todos os educadores, como forma de
reflexão e enriquecimento da prática pedagógica, principalmente no cotidiano da
sala de aula. O objetivo de todos os encontros será diagnosticar as potencialidades
e dificuldades dos alunos para reorganizar atitudes e ações destinadas à
superação de suas deficiências para uma educação de qualidade, esse trabalho
será coordenado pela direção e pelos pedagogos do colégio e outros profissionais
de educação.
Orientação aos pais em relação à educação de seus filhos, sensibilizando-os para
a compreensão da relação professor-aluno, levando-os a conhecer e
compreender as dificuldades vivenciadas, bem como trabalhar o cotidiano
pedagógico da escola junto com professores e alunos. Conscientizar os pais para
que entendam que a escola, também, é lugar deles, e não apenas de seus filhos.
A conservação da escola, higiene e limpeza serão preocupações constantes.
Realizaremos através dos representantes de turmas, da APMF, mutirões para
limpeza e conservação de carteiras, pintura de muros e sala de aula, jardinagem ,
e educação ambiental, permanente e extensivos à comunidade, juntamente com
todos os professores.
Educação Inclusiva é a oferta de educação de qualidade para todos e com todos.
Significa um olhar diferente do professor da escola para as necessidades de
aprendizagem de todos os alunos e de cada aluno individualmente.
Transparência na aplicação dos recursos financeiros, discutir com o Conselho
39
Escolar e APMF as prioridades mais urgentes a serem resolvidas, equipamentos a
serem adquiridos, e outras providências (material didático) para melhorar o dia a
dia escolar.
Para o bom desenvolvimento da aprendizagem da melhoria da auto estima e do
rendimento escolar, as dramatizações, contextualização de livros, poesias ou
músicas, Projeto: Escola da Vida, as exposições de trabalhos serão constantes.
Desenvolvendo também a capacidade crítica e criativa, tornando os alunos mais
participativos e responsáveis para o seu desenvolvimento escolar e sua formação
social.
As reuniões pedagógicas e Conselhos de Classe serão marcadas com
antecedência, sendo sempre em dias alternados e o período todo.
Garantindo a permanência do aluno no sistema educacional, a escola tomará
iniciativas em manter o contato frequente e direto com os pais ou responsáveis,
ressaltando a sua responsabilidade na educação e formação dos filhos.
Promoção de festas como a Festa do Cachorro Quente, Festa Junina (Interna),
para a arrecadação de fundos para eventuais reparos.
Implantação do “Dia do Patrono” .
19.11. PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO
A Direção busca através da qualidade de ensino realizar o trabalho pedagógico,
baseado no respeito, na responsabilidade, no cumprimento e respeito as leis, primando
pelo bom relacionamento entre os funcionários administrativos e pedagógicos, e também,
dispensando aos alunos e comunidade atenção, compromisso e o devido respeito. Assim,
tanto o colégio, como o atendimento a comunidade escolar terão como objetivo primordial
a educação sistematizada, a conservação do prédio e a preservação do patrimônio
público, que não é do colégio, mas da comunidade que faz uso dele.
19.11.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DIREÇÃO:
Promover reuniões com seus professores e pedagogos para discutir a melhor
proposta de ensino, a melhor maneira de avaliar o aluno.
Incentivar para que funcionários administrativos ou pedagógicos, participem de
cursos, palestras, reuniões promovidas pela SEED ou outros.
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Buscar em seus órgãos colegiados ajuda para desenvolver uma gestão
democrática.
Dar suporte e condições para que o setor administrativo do colégio execute um
trabalho de qualidade dentro da lei vigente.
Reconhecer e informar aos funcionários em geral sobre seus direitos e deveres.
Abrir a escola para a comunidade em geral, para que a mesma venha fazer parte
do dia a dia de algumas famílias.
Incentivar o uso das tecnologias existentes, através dos laboratórios de informática
e ciências.
Criar espaços para a leitura, incentivar a pesquisa.
Buscar no aluno o respeito do mesmo com a escola e o comprometimento com a
aprendizagem, promovendo palestras, reuniões com pais, conversas professor/
aluno.
Incentivar e promover grupos de estudos para recuperação de conteúdos e
notas.
Tornar acessível informações de dados estatísticos e avaliações externas a todos
para juntos buscar a melhoria.
Assegurar o acesso, a permanência, o sucesso escolar e a formação geral dos
alunos.
Propiciar a união de todos os envolvidos no contexto escolar, na ideia central que é
para a formação do aluno em seu todo, através do comprometimento de cada
pessoa.
19.12. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
De conformidade com o Regimento Escolar, Seção V, a Equipe Pedagógica é
responsável pela coordenação, implantação e implementação no estabelecimento de
ensino das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político Pedagógico e no
Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e orientações emanadas
da Secretaria de Estado da Educação.
19.12.1. COMPETE AO PEDAGOGO:
Assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos projetos
41
pedagógicos desenvolvidos neste Estabelecimento de Ensino;
Elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com o seu responsável;
Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no sentido de
analisar os resultados da aprendizagem com vistas à sua melhoria;
Subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações relativas aos
serviços de ensino, prestados por este Estabelecimento e ao rendimento do
trabalho escolar;
Elaborar com o corpo docente os planos de recuperação a serem proporcionados
aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo do desejado;
Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em casos de recebimento de
transferência, de acordo com a legislação vigente;
Propor à direção a implementação de projetos de enriquecimento curricular a ser
desenvolvido por este Estabelecimento e coordená-los, se aprovados;
Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados por este
estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela
SEED;
Instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual deste
Estabelecimento de Ensino, a partir do rendimento escolar do acompanhamento de
consultas e levantamentos junto à comunidade;
Participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões, encontros,
grupos de estudo e outros eventos;
Orientar e acompanhar a elaboração dos Planos de Trabalho Docentes, das H.A,
de estudos de cada disciplina;
Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.
Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o
aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensino;
19.13. PLANO DE AÇÃO DOS AGENTES EDUCACIONAIS
A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos
os setores do Estabelecimento, proporcionando condições para que o mesmo cumpra
suas reais funções, sendo composta pelos Agentes Educacionais I e II.
Além do exposto, cabe ressaltar que todos os Agentes Educacionais encontram-
42
se sempre à disposição para contribuir em tudo o que for necessário para o bom
andamento do Colégio.
A Secretaria é o setor que tem a seu cargo todo o serviço de escrituração escolar e
correspondência deste Estabelecimento. Os serviços de Secretaria são coordenados e
supervisionados pelo diretor, ficando a ele subordinados.
O cargo de Secretário é exercido por um profissional devidamente qualificado para
o exercício dessa função, indicado pelo diretor do estabelecimento, de acordo com as
normas da SEED.
O Secretário terá tantos auxiliares quantos permitidos pela SEED, em ato
específico.
19.13.1. COMPETE AO SECRETÁRIO:
Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos;
Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares;
Redigir correspondência que lhe for confiada;
Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de
serviço, circulares, resoluções e demais documentos;
Rever todo o expediente a ser submetido a despacho pelo diretor;
Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades superiores;
Apresentar ao diretor em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;
Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de
assentamento dos alunos, de forma a permitir em qualquer época, a verificação:
a) Da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;
b) Da autenticidade dos documentos escolares.
Manter atualizado o sistema de acompanhamento do educando, considerando a
organização prevista;
Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência, adaptação e conclusão de curso;
Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à
secretaria;
Comunicar à Direção toda irregularidade que venha ocorrer na Secretaria;
43
Manter atualizado o sistema de acompanhamento do educando, considerando a
organização prevista.
19.14. AÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR
Aprovar e acompanhar o Projeto Político Pedagógico da escola, o Plano Anual e
garantir mecanismos de participação efetiva e democrática na elaboração do PPP
e do Regimento Escolar;
Acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes;
Definir critérios para utilização do prédio;
Analisar projetos elaborados e propor alternativas de solução à questões de
natureza pedagógica, administrativa e financeira;
Articular ações com segmentos da sociedade do processo ensino-aprendizagem;
Elaborar e/ou reformular o Estatuto sempre que necessário;
Definir e aprovar o uso dos recursos destinados à planos de aplicação, bem como
prestação de contas desses recursos, em ação conjunta com a APMF;
Promover regularmente círculos de estudos, objetivando a formação continuada
dos conselheiros;
Aprovar e acompanhar o cumprimento do Calendário Escolar;
Discutir e acompanhar a efetivação da proposta curricular da escola;
Estabelecer critérios para aquisição de material escolar;
Zelar pelo cumprimento e defesa dos direitos da Criança e do Adolescente;
Avaliar periodicamente informações referentes ao uso dos recursos financeiros, os
serviços prestados pela Escola e resultados pedagógicos obtidos;
Encaminhar, quando for necessário, à autoridade competente, solicitação de
verificação, a fim de apurar irregularidades de diretor e demais profissionais da
escola, em decisões tomadas pela maioria absoluta;
Assessorar, apoiar e colaborar com a direção em matéria de sua competência e
em todas as suas atribuições, com destaque especial para:
O cumprimento das disposições legais;
A preservação do prédio e dos equipamentos escolares;
A aplicação de medidas disciplinares previstas no Regimento Escolar;
Comunicar ao órgão competente as medidas de emergência, adotadas pelo
44
Conselho Escolar, em casos de irregularidades graves na escola.
19.15. PLANO DE AÇÃO DA APMF
Compete à APMF: Acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, estimular a criação e o
desenvolvimento de atividades para pais, alunos, professores, funcionários;
Promover atividades à partir de necessidades apontadas por segmentos da escola;
Colaborar de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as
necessidades dos alunos comprovadamente carentes; reunir com o Conselho
Escolar apara definir o destino dos recursos advindos de convênios públicos
mediante a elaboração de planos de aplicação, bem como, reunir-se para
prestação de contas desses recursos, com registro em Ata, apresentar balancete
semestral aos integrantes da comunidade escolar, aplicar as receitas oriundas de
qualquer contribuição voluntária ou doação, comunicando irregularidades, quando
constatados, à Diretoria da Associação e à Direção do Estabelecimento;
Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo;
Mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização enquanto
órgão representativo para que esta comunidade expresse suas expectativas e
necessidades, manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda
documentação referente à APMF, obedecendo aos dispositivos legais e normas do
Tribunal de CONTAS;
Informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente por 30
dias consecutivos anualmente, dando-se ciência ao diretor do Estabelecimento;
Manter atualizado o CNPJ junto à Receita Federal, a Rais junto ao Ministério do
Trabalho, a CND do INSS, o cadastro da Associação junto ao Tribunal de Contas
do Estado do Paraná para solicitação da CND, e outros documentos da legislação
vigente, para os fins necessários.
19.16. CENTRO DE EDUCAÇÃO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA- CELEM
19.16.1. HISTÓRICO
No ano de 1986, a Secretaria de Estado da Educação, através da então Secretária
Estadual da Educação, Gilda Poli Rocha Loures, no uso de suas atribuições legais,
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resolveu através da Resolução no 3.546/86, de 15 de agosto de 1986, regulamentar a
criação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM, na Rede Pública de
Ensino do Estado do Paraná.
19.16.2. ORGANIZAÇÃO
Em nosso Colégio, o CELEM é realizado nas terças e quintas-feiras, no horário das
18h e 30min. às 20h e 10min., oferecendo aos alunos, professores, funcionários e
comunidade a Língua Espanhola, abrangendo um total de 30 alunos.
19.17. USO DAS TECNOLOGIAS
Em nosso Colégio o laboratório de informática é de uso exclusivo dos alunos
regularmente matriculados, professores e funcionários deste colégio, sendo de uso
somente para as atividades ligadas a educação e pesquisa; Existe um regulamento que
determina as normas de uso em nosso colégio:
Está expressamente proibida a utilização dos equipamentos de informática do
laboratório para jogos, serviços particulares, bate-papo e acesso a páginas não
ligadas ao ensino e pesquisa;
Não é permitido comer, beber ou fumar nas dependências do laboratório;
Em caso de problemas de qualquer natureza com o equipamento sob a sua
responsabilidade, o usuário deve entrar em contato imediatamente com um dos
funcionários do colégio;
Os logins e senhas são intransferíveis, sendo proibida sua cedência a terceiros;
Quando finalizar o uso, deslogar o computador, assim evita que alguém utilize de
má fé a sua senha.
A violação deste regulamento implica nas seguintes penalidades:
no caso de uma primeira advertência, o usuário perde o acesso à rede de
computadores por uma semana (cinco dias úteis);
no caso de reincidência na falta, a pena, é dobrada em relação à anterior, até o
máximo de três advertências;
no caso da quarta advertência, o usuário perde definitivamente o seu login.
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20. MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 14 – GUARAPUAVA MUNICIPIO: 95 - GUARAPUVA
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR AMARÍLIO – EFM ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013
DISCIPLINAS/ ANO 6 7 8 9
ARTE 2 2 2 2
CIÊNCIAS 3 3 3 3
EDUCAÇÃO FISICA 3 3 2 2
ENSINO RELIGIOSO 1 1 0 0
GEOGRAFIA 3 3 3 3
HISTÓRIA 3 3 3 3
LINGUA PORTUGUESA 4 4 5 5
MATEMÁTICA 4 4 5 5
L.E.M*. - INGLÊS2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96
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21. MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO
ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 14 – GUARAPUAVA MUNICIPIO: GUARAPUAVA - 95
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR AMARÍLIO – EFM - 142ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013
DISCIPLINAS / SERIE 1 2 3
AARTE 0 0 2
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FISICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FISICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LINGUA PORTUGUESA 3 3 4
MATEMÁTICA 4 4 3
QIMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
PD
L.E.M. - INGLÊS2 2 0
PD ESPANHOL*
4 4 4
TOTAL GERAL29 29 29
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96* Disciplina de matrícula facultativa ofertada no CELEM, ministrada em turno contrário.
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22. CALENDÁRIO ESCOLAR (em anexo)
23. PLANO DE ABANDONO (em anexo)
24. REFERÊNCIAS
ARIÉS, P. A História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1978.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília: CBIA, 1990.BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Ensino Fundamental de Nove Anos: Orientações para inclusão da criança de 6 anos de idade. MEC, SEB, DEI e EF. Brasília: FNDE, Estação Gráfica, 2006.
CALLIGARIS, C. A adolescência. São Paulo: Publifolha, 2000.
COHN, C. Antropologia da criança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
DAHLBERG, G.; MOSS, P; PENCE, A. Qualidade na educação da primeira infância: perspectivas pós-modernas. Porto Alegre: Artmed, 2003.
DELIBERAÇÃO 07/99 – CEE.
FERREIRO, EMÍLIA e TEBEROSKY, ANA. Psicogênese da língua escrita. Trad. Porto Alegre. Artmed, 1985.
GADOTTI, M.; FREIRE, P.; GUIMARÃES, S. Pedagogia: diálogo e conflito. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
GASPARIN, JOÃO, L. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 2ªed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2008.
KHULMANN Jr., M. Infância e educação infantil – uma abordagem histórica. Porto Alegre: Mediação, 1998.
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL. LDBEN 9394/96.
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Editora alternativa, 2001.
LIMA, ADRIANA, F. S. DE OLIVEIRA. Pré- escola e alfabetização. Uma proposta baseada em Paulo Freire e Jean Piaget.13ª ed. Editora Vozes. Petrópolis, RJ
LUCKESI, CIPRIANO C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 16 Ed. São Paulo: Cortez, 2005.
49
PRIORE, M. História das crianças no Brasil (Org.). São Paulo: Contexto, 2000.PIMENTA, SELMA G (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 5 Ed. São Paulo: Cortez, 2007.
REGIMENTO ESCOLAR. Colégio Estadual Professor Amarílio, 2010SACRISTÁN, J. G. Compreender e transformar o ensino. J. Gimeno Sacristán e A. J. Pérez Gomes; trad. Ernani F. da Fonseca Rosa.4ed. Artmed, 1998.
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SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO. Diretoria de Políticas e Programas educacionais. Coordenação de desafios Educacionais Contemporâneos. Educando para as Relações Étnico Raciais II (Cadernos Temáticos dos Desafios Contemporâneos,5) - Curitiba: SEED. PR. 2008.TEBEROSKY, ANA e CARDOSO, BEATRIZ. Reflexões sobre o ensino da leitura e da escrita. 5ª ed. Campinas, SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas: Petrópolis, RJ: Vozes.
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VASCONCELLOS, C. S. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. 15 ed.São Paulo: Libertad, 2005. Caderno pedagógico, V.3 VEIGA, I. P. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 13. ed. Campinas: Papirus, 2001.
VEIGA, I. P. Perspectiva para reflexão em torno do Projeto Político Pedagógico. São Paulo: Moderna, 2002.
VALENTE,A.L.Educação e diversidade cultural: um desafio da atualidade. São Paulo Moderna, 1999.
50
Aprovação do Projeto Político Pedagógico pelo Conselho Escolar:
O Conselho Escolar do Colégio Estadual Professor Amarílio - Ensino Fundamental e Médio , aprova o Projeto Político Pedagógico da Escola, em 20 de novembro de 2013.
Anuência do Conselho Escolar:
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