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Rio de Janeiro | 2015
PROJETOPEDAGÓGICODE CURSO
PSICOlOGIA
1 APRESENTAÇÃO DA IES
O Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) é uma Instituição de Ensino
Superior mantida pela Sociedade Unificada de Ensino Augusto Motta (SUAM). Fundada
oficialmente em 4 de dezembro de 1969, no Rio de Janeiro, a Instituição busca atender
às necessidades dos desenvolvimentos educacional e cultural das comunidades que a
cercam.
Em 1970, a SUAM teve sua primeira Faculdade autorizada a funcionar. Mais
tarde, a implantação de novas Unidades de Ensino conferiu à Instituição o estágio de
Faculdades Integradas Augusto Motta e, gradativamente, metas foram alcançadas,
criando as condições necessárias para a sua transformação em Centro Universitário, no
ano de 1997.
Mas a trajetória histórica da SUAM começou ainda mais cedo, na década de 1930,
com a fundação do Colégio Luso Carioca pelo professor Augusto Medeiros da Motta.
Com o objetivo de melhorar o nível socioeducacional da região da Leopoldina o
Colégio era, inicialmente, um curso preparatório para a Escola Naval. Mais tarde, foi
criado o Primário, o Admissão ao Propedêutico e o Técnico em Contabilidade.
Pensando na continuidade deste trabalho e em formar profissionais do ensino foi
criada, ainda, a Escola de Formação de Professores.
O atendimento das necessidades locais mantém-se até hoje como uma das
maiores preocupações da família do professor Augusto Medeiros da Motta. Após o seu
falecimento, sua esposa, professora Amarina Motta, e seus filhos, Augusta e Arapuan,
fundaram, em 1968, a Escola Normal Luso Carioca.
No final da década de 1960, a região da Leopoldina ainda encontrava-se carente
na área da educação superior. Confirmando a expansão da Instituição a partir da
verificação das demandas da comunidade, em 1969 foi fundada a Sociedade Unificada
de Ensino Superior Augusto Motta, que daria origem à Faculdade de Ciências
Contábeis e Administrativas.
Gradativamente, com base no plano de expansão, foram sendo implantadas
novas Unidades de Ensino: a Faculdade de Educação e a Faculdade de Ciências
Humanas, Letras e Artes, atendendo às demandas de formação de professores para o
sistema dos antigos 1º e 2º graus; a ampliação da Faculdade de Estudos Sociais
Aplicados e a criação da Faculdade de Comunicação Social, da Faculdade de
Engenharia e da Faculdade de Reabilitação, objetivando a preparação de recursos
humanos para as suas áreas específicas. Estando todos os cursos reconhecidos desde a
década de 1970, as Faculdades Integradas Augusto Motta (FINAM) iniciaram, em
meados da década de 1990, o seu processo de transformação em Centro Universitário.
A proposta educacional caracterizou-se como um esforço para atender às
aspirações e expectativas comunitárias, prevalecendo a preocupação de que cada
curso, seja de graduação, extensão ou de pós-graduação, possa efetivamente
representar um elo a mais para a concretização do compromisso maior das FINAM em
promover a cidadania e a sociedade.
Em 1997, com o credenciamento do primeiro Centro Universitário do Brasil, o
Centro Universitário Augusto Motta passou a oferecer à região da Leopoldina uma
oportunidade ímpar, que cresce a cada dia, proporcionando crescimento e
conhecimento à população. Expandindo seus ideais, a UNISUAM chegou, em 2005, à
Zona Oeste, e hoje possui Unidades em Campo Grande, Bangu e Taquara, firmando
seus compromissos e cumprindo com sua missão, agora, em outros pontos da cidade.
Contemplando as áreas de Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Exatas e da
Terra, Ciências da Saúde, Ciências Humanas, Ciências Biológicas, Engenharias,
Linguística, Letras e Artes e Outras, a UNISUAM forma, ao longo dos quase 40 anos de
história, profissionais qualificados e cidadãos conscientes de seus direitos e deveres,
atendendo a comunidade ao redor de suas Unidades, abrindo espaço para o exercício
da profissão que seus alunos escolheram e, principalmente, oferecendo a
oportunidade da prática da cidadania.
Na busca pela excelência e acompanhando os alunos que aqui estudaram na
qualificação ainda maior de suas aptidões, a UNISUAM dispõe, ainda, dos cursos de
Especialização (Tradicional e Ensino a Distância) e Mestrado Profissional
Multidisciplinar em Desenvolvimento Local e Mestrado Acadêmico em Ciências da
Reabilitação, tudo isso sob uma criteriosa administração, reformulada e organizada,
composta por profissionais competentes, atualizados e preocupados com a formação
dos estudantes.
Em 2005 a Reitoria, junto à Chancelaria, percebe a necessidade de um curso
que pudesse formar profissionais para intervir nos conflitos psicossociais da região,
bem como avaliar e tratar dos conflitos intrapsíquicos e interpessoais da população
local e regional, o que denota a necessidade da criação de um curso de Psicologia. No
ano de 2007, foi estudada a região, a instituição e as diretrizes curriculares nacionais
de Psicologia por um grupo de professores compostos pela professora Maria Angélica
O. Gabriel, professora Doralice Nogueira Guerra, professora Jane de Oliveira Pinto
Caldas, professor Eduardo Amazonas de Figueiredo e professora Solange Jorge. Inicia-
se assim o processo de construção do curso a partir das necessidades locais e
infraestrutura institucional. Após inúmeras pesquisas de levantamento de dados e
discussões, definiu-se a criação de um curso inovador que propiciasse a formação da
população negra e pobre no curso superior de Psicologia, que tivesse no bojo de seus
conteúdos elementos que inserissem o aluno na realidade local e em demandas
contemporâneas, que desenvolvesse a responsabilidade social e ambiental do
profissional psicólogo e tivesse um cunho extensionista, contribuindo com a melhoria
da comunidade local e regional.
De acordo com as características da localidade, definiram-se, inicialmente, duas
ênfases curriculares: processos de violência e processos psicossomáticos.
Em 2008, o curso recebeu visita do INEP/ MEC e foi autorizado para
funcionamento com conceito 04. Dos fatores avaliados negativamente, tivemos a
observação que a sala de reunião do NDE não tinha janelas e a sugestão de uma
disciplina de Análise do Comportamento no curso.
Em 2010, foi dado início à primeira turma do curso. Em 2011, a disciplina
Análise do Comportamento foi inserida na estrutura curricular como eletiva e, em
2012, a IES optou por utilizar o quinto andar para construir salas de reuniões para os
NDEs dos cursos de graduação e salas para professores de regime de trabalho em
Tempo Parcial e Integral.
1.1 Missão Institucional
A vocação da UNISUAM pode ser definida na busca constante da articulação
entre ensino, extensão e pesquisa como forma de proporcionar uma educação
compreendida em sentido lato, pleno, e que conduza os envolvidos no processo
ensino-aprendizagem ao desenvolvimento da capacidade de pensar, refletir e buscar
soluções para os problemas sociais nacionais, regionais ou locais.
Não se concebe mais um ensino estagnado, voltado apenas para o
cumprimento dos atos escolares. Uma instituição de ensino é, antes de tudo, um
espaço promotor de ações que conduzem ao exercício da cidadania, cujo conceito
abrange o conhecimento de direitos e deveres. Coerentemente, a UNISUAM se propõe
a cumprir o seu papel, apresentando como diferencial uma política extensionista, que
objetiva contribuir para o desenvolvimento do homem e de seu meio, numa relação de
reciprocidade da sociedade local com a comunidade acadêmica. Por meio da extensão,
a Instituição atende às necessidades, aos anseios e às expectativas da sociedade e ao
mesmo tempo propicia instrumental para a formação de profissionais de qualidade,
com postura ética e conhecedores da realidade do seu tempo e espaço. Parte-se do
princípio que a ética deve ser compreendida como um conjunto que abrange
responsabilidade civil, cidadania, compromisso coletivo e caráter humanístico.
A missão institucional define a razão de ser da Instituição e os motivos
pelos quais foi criada e é mantida. Portanto, diante da pergunta “por que existimos?”,
podemos responder que a Missão da UNISUAM, que irá permear todas as suas
atividades é: “promover o desenvolvimento do homem e do meio em que vive numa
relação recíproca com a sociedade, permitindo o acesso ao ensino de qualidade,
participando ativamente da melhoria dos processos educacionais do país”.
1.2 Contextualização
O Município do Rio de Janeiro é o mais desenvolvido do Estado do Rio de
Janeiro, com uma população de 6.320.446 habitantes (CENSO/2010). Dessa população
80% são alfabetizados, e 5,5% possuem instrução superior completa. A Cidade possui
uma área de 125.530 ha., dividida em 33 Regiões Administrativas e 154 Bairros (IBGE,
2011).
Dessa população, 209.859 cursam ensino médio em Escola Pública e 242.002
são alunos da rede privada (Censo/ 2010 – IBGE). Cursando o Ensino Superior na rede
privada temos 193.927 e na rede pública e 79. 435 pessoas. Observa-se que quase 50%
da população de ensino médio não dão continuidade aos seus estudos no nível
superior.
2. CONCEPÇÃO DO CURSO
Desde 2005, a UNISUAM vem investindo esforços para funcionamento do curso
de Psicologia, por considerar o interesse da população local pelo curso de Psicologia e
por perceber a necessidade do atendimento psicológico na localidade nos diferentes
contextos, a saber: no trabalho, nas ruas, nas comunidades, nas escolas, nas
instituições de saúde, nas prisões etc. Em 2007, foi realizado um estudo para conhecer
as reais necessidades da população local e as características dos alunos concluintes do
Ensino Médio na Zona da Leopoldina. Em 2008, foi concluído o projeto pedagógico do
curso e submetido à avaliação do INEP/MEC. O INEP avaliou o curso com conceito 4,
publicado em diário oficial em 2009. Em 2010, iniciou-se a primeira turma, composta
por 21 alunos, no turno da noite. Neste mesmo ano, foram desenvolvidas atividades
extraclasses e projetos sociais para atender ao perfil do curso e ao compromisso social
assumido com o Ministério de Educação. Em 2011, iniciou-se a primeira turma no
turno da manhã. Inserimos mais projetos sociais no curso no referido ano para atender
um número maior da população e inserir mais alunos em atividades sociais. Em 2012,
com a crescente inserção de acadêmicos no curso, demos início às nossas atividades
de pesquisa e de ações sociais interdisciplinares, bem como firmamos parcerias com
órgãos públicos, tais como Secretaria Municipal de Educação e Secretaria de
Administração Penitenciária. Promovemos pesquisas e projetos sociais aos usuários
dos dois sistemas. Para 2013, está previsto o desenvolvimento de parcerias com
Organizações Não-Governamentais e Empresas Privadas.
Nossa instituição hoje oferece cursos de pós-graduação e destaca-se pelo
Mestrado Profissional Multidisciplinar em Desenvolvimento Local. O curso de
Psicologia, em consonância com as diretrizes do Ministério de Educação, vem
promovendo a ação conjunta com o Mestrado em Desenvolvimento Local, tendo uma
aluna bolsista pelo programa da CAPES, pesquisadora do programa de Mestrado, em
projeto sobre a influência do ambiente no desenvolvimento escolar. Firmamos assim,
em 2012, ações conjuntas do curso de graduação em Psicologia com o Mestrado em
Desenvolvimento Local.
Pelas observações realizadas no entorno da UNISUAM, nota-se que grande
parte dos meninos de rua, usuários de drogas, crianças e mulheres vítimas de violência
doméstica e de doenças graves são provenientes de um lar conflitado e de um meio
social caótico. Denota-se assim, a necessidade de intervenção da psicologia no local
para buscar melhor qualidade de vida para as pessoas da região. As atividades práticas
desenvolvidas pelos acadêmicos desde o primeiro período do curso têm
proporcionado o desenvolvimento da capacidade de analisar o contexto para
promover planos de ação, bem como têm beneficiado a população da localidade por
meio de ações e projetos sociais.
O processo de formação de profissionais de psicologia com forte compromisso
com a localidade é um diferencial de nosso curso e vem possibilitando a compreensão
dos verdadeiros dilemas da região, ampliando o atendimento em atenção em nível
primário, secundário e terciário à população, bem como o desenvolvimento de
práticas psi inovadoras para atender às reais necessidades da população.
As características extensionistas e sociais da UNISUAM, além de ter um nível de
inserção e alcance em uma das comunidades que mais necessitam de investimentos
sociais no Rio de Janeiro, propiciam, na formação do acadêmico de Psicologia, o
alcance de objetivos propostos nesse projeto pedagógico, que coadunam com o
Conselho Federal de Psicologia e com a Associação Brasileira de Ensino de Psicologia
(ABEP), tal como dito pela representante da ABEP-RJ em Fórum promovido junto ao
CRP-SP, Ministério de Educação e ABEP em 2012.
Acresça-se a isso o fato de que grande parte do nosso alunado é proveniente
dessa região e, portanto, potencialmente capaz de contribuir para a proposição de
soluções para essa realidade que tão bem conhecem. Nossos alunos vêm
desenvolvendo competências e habilidades para promoção de uma intervenção
adequada, o que resultará em egressos que tenham condições de elaborar propostas
de intervenção para uma sociedade que está em contínuo processo de construção com
inovadoras práticas de intervenção psicossocial.
O Curso de Psicologia da UNISUAM vem se dedicando às atividades
educacionais e prestação de atendimento psicossocial, firmemente imbuído da
convicção de que, através da educação, podemos contribuir para as transformações
sociais de nossa vizinhança, mormente no que se refere às discriminações e
desigualdades sociais, que aqui adquirem notória visibilidade.
No entendimento de que ações afirmativas buscam a promoção da cidadania, o
respeito aos direitos humanos e a preservação do ambiente, bem como a inclusão
social, tomamos as ações afirmativas como pilares de nosso compromisso social. O
Curso de Psicologia tem primado por estabelecer diretrizes no intuito de corresponder
aos anseios e demandas da comunidade e de promover o desenvolvimento integral do
homem, da sua qualidade de vida e do bem-estar social e ambiental em consonância
com as diretrizes do Ministério de Educação e da Saúde. Dessa forma, ao longo da
implantação desse projeto pedagógico serão observadas ações de desenvolvimento de
responsabilidade social e ambiental, bem como atividades voltadas para o
desenvolvimento da cidadania e respeito aos direitos humanos, além das práticas
psicológicas para dirimir o sofrimento humano e social.
O Curso, durante esses cinco anos de funcionamento, vem rompendo com os
moldes tradicionais de ensino e envolve-se com uma formação que acompanha as
mutações sociais, buscando criar técnicas e práticas voltadas para a nossa realidade.
Dispomo-nos a “beber na fonte” do conhecimento de outras nações, mas buscamos
criar uma Psicologia para o Brasil, mais especificamente para o Rio de Janeiro.
Contamos com uma gama de professores pesquisadores em nosso corpo docente, que
desenvolvem estudos e práticas em Psicologia no Rio de Janeiro, o que nos permite
formar um profissional que compreende os conflitos políticos, sociais, econômicos e
históricos do nosso Município e de nosso Estado, desenvolvendo assim intervenções
que propiciem melhor qualidade de vida para a população local.
Na implantação desse projeto pedagógico, busca-se uma solidez de
conhecimentos no que se refere às perspectivas filosóficas e epistemológicas que
embasam as teorias e as práticas psi e, ainda, preocupa-se com a estruturação de um
sistema pedagógico que dê relevância à flexibilidade da estrutura curricular, a fim de
asseverar aos graduandos posição crítica, autônoma e consciente na construção do seu
currículo.
Com a criação do Curso, na Zona da Leopoldina, supriu-se uma necessidade de
formação superior em Psicologia, visto que pesquisas realizadas pelo IBOPE (2005)
revelaram que 5% dessa população optavam pela formação superior em Psicologia e
não havia cursos na região para atender essa demanda. Contamos hoje com uma
demanda significativa, ou seja, número de aprovados para o curso maior que o
número de vagas oferecidas, justificando-se assim a relevância da oferta do curso com
as características inovadoras do Curso de Psicologia UNISUAM nessa localidade. Em
2011, ao ser publicada a nova resolução das DCNs de Psicologia, em que o artigo 13 foi
ampliado e entendeu-se a obrigatoriedade de oferecimento do Curso Complementar
de Licenciatura, o NDE do Curso iniciou as discussões sobre o tema. Em 2012, ao
participar dos fóruns com a ABEP, CFP e MEC, a coordenação do curso trouxe as
experiências de outras instituições e esclarecimentos das diretrizes, dando início,
assim, à construção do Projeto Pedagógico para o Curso Complementar de
Licenciatura em Psicologia (ANEXO 1). Em 2012.2, concluiu-se o projeto, que foi
submetido ao Colegiado do Curso, aprovado, e submetido à Direção de Ensino. Em
2013.1 foi submetido ao CEPE e s aprovado e implantado em 2013.2, cumprindo as
determinações do Ministério de Educação. Em 2013 o curso foi avaliado in loco para
reconhecimento do curso obtendo nota cinco nas três dimensões avaliadas: infra-
estrutura, corpo docente e projeto pedagógico. Em 2014.2, forma-se a primeira turma
do curso
2.1. Contextualização educacional
Processo de Seleção de Aluno e formas de ingresso
O processo seletivo do Centro Universitário Augusto Motta se realiza, por meio
de Edital, semestralmente. As vagas são oferecidas através de inscrições ao Processo
Seletivo de cada semestre, para ingresso no curso de graduação em Psicologia, com
base nas disposições regimentais, na Lei nº 9.394/96, Decreto nº 5.773/06, Lei nº
11.331/06 e toda a legislação em vigor.
Inscrição
A inscrição no Processo Seletivo é realizada pelo candidato, via Internet, pelo
site: www.unisuam.edu.br ou nos laboratórios da Instituição (de 2ª a 6ª feira, das 9h às
20h), situados na Avenida Paris, 72 – Bonsucesso, Rio de Janeiro – RJ, em um
determinado período, mediante o atendimento das seguintes formalidades:
a) preenchimento do requerimento de inscrição; e
b) preenchimento de questionário sociocultural.
O preenchimento do requerimento de inscrição é de inteira responsabilidade do
candidato, e, para que possa produzir todos os efeitos a que se destina, deverá ser
feito com estrita observância das normas do edital. No ato da inscrição, o candidato
efetua duas opções de curso e turno e o local em que deseja estudar, bem como
escolhe a língua estrangeira (inglês ou espanhol) em que será examinado (a não opção
pela língua estrangeira obriga o candidato a prestar prova de inglês).
Os candidatos que tenham concluído o ensino médio no exterior apresentam
declaração de equivalência de curso, expedida pelo Conselho Estadual de Educação, no
ato da inscrição. No ato da inscrição o candidato recebe o “Protocolo de Inscrição no
Processo Seletivo”, o qual é apresentado, juntamente com o original da identidade, no
dia da realização da prova.
Classificação
É eliminado do Processo Seletivo o candidato que tirar menos que três pontos
na redação e/ou zero nas questões objetivas.
Para o candidato com o mesmo total de pontos, é feito o desempate através
dos pontos obtidos na prova de redação, e, persistindo o empate, tem prioridade o
candidato mais idoso.
Ainda que aprovado no Processo Seletivo, não tem direito à matrícula o
candidato cuja classificação ultrapassar o número de vagas oferecidas em cada curso e
turno.
O resultado do Processo Seletivo é divulgado por meio de listagens afixadas nos
quadros de avisos de Bonsucesso ou através da Internet, pelo site:
www.unisuam.edu.br em dia e horário determinado.
Não havendo o mínimo de 20 (trinta) alunos matriculados para um
determinado turno após o último Processo Seletivo, os matriculados são convocados
para efetuar nova opção para cursos/turnos com vagas remanescentes.
Matrícula
O candidato classificado deve apresentar a seguinte documentação para a
matrícula:
a) Original do certificado ou diploma (diploma para aqueles que concluíram
o curso técnico ou de formação de professores) de conclusão do ensino médio ou
equivalente;
b) Original do histórico escolar do ensino médio;
c) cópia do Diário Oficial, com a devida publicação do nome do candidato,
para concluintes do ensino médio, no Estado do Rio de Janeiro, a partir de
1985;
d) Original da certidão de nascimento ou casamento;
e) Original do documento de identidade;
f) Original do título de eleitor;
g) Original do certificado de estar em dia com as obrigações militares;
h) Original do Cadastro de Pessoa Física (CPF);
I) Original do comprovante de residência.
Os candidatos classificados, que cursam ou cursaram graduação no Centro
Universitário Augusto Motta, ou em outras Instituições de Ensino Superior, após a
matrícula, podem solicitar aproveitamento de estudos, via requerimento junto à DRA,
anexando os seguintes documentos:
a) histórico escolar completo (original) da(s) instituição(ões) anterior (es);
b) programa das disciplinas cursadas na(s) Instituição(ões) anterior(es), exceto
para aluno do Centro Universitário Augusto Motta;
c) comprovante de reconhecimento ou autorização de funcionamento do curso,
exceto para aluno do Centro Universitário Augusto Motta; e
d) após as isenções os alunos deverão escolher as disciplinas que irão cursar no
período em questão, junto às suas coordenações dos cursos (de acordo com o
calendário do prazo para tal solicitação).
A matrícula pode ser efetuada pelo próprio candidato classificado, ou seu
Representante Legal (Procurador).
Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)
O candidato que desejar utilizar o resultado do ENEM deverá manifestar esse
interesse através da apresentação de duas cópias autenticadas do resultado alcançado
no Exame, que deverá ser entregue juntamente com a ficha de inscrição.
Outras Formas de Admissão
Outras formas de admissão são: ingresso para portadores de diploma e
transferência de outros cursos, da própria ou de outras IES. Para esta modalidade, o
candidato deverá apresentar os documentos necessários para tramite legal e respeitar
os prazos estabelecidos no calendário acadêmico da IES.
Provas
As provas são realizadas seguindo os critérios listados a seguir:
a) o processo seletivo é realizado na Av. Paris, 72 – Bonsucesso – Rio de Janeiro –
RJ;
b) não será permitida, sob nenhum pretexto, a prestação da prova em local e
horário diferente do estabelecido no Edital;
c) as questões da prova do Processo Seletivo versam sobre os assuntos
ministrados no ensino médio e redação;
d) as questões de Língua Portuguesa, Literaturas Brasileira e Portuguesa, Língua
Estrangeira, Matemática, Física, Química, Biologia, História e Geografia são
objetivas;
e) a redação versa sobre tema da atualidade;
f) nenhum fiscal poderá ficar com menos de três candidatos na sala. Deverá reter
os três últimos, até que terminem a prova ou que a mesma seja dada por
concluída;
g) nenhum candidato poderá ausentar-se da sala antes de decorrida uma hora de
prova;
h) não será admitida 2ª chamada para faltosos, ficando os mesmos,
automaticamente, eliminados do processo seletivo;
i) somente fará prova o candidato que apresentar o protocolo de inscrição e seu
documento de identidade original.
2.2. Justificativa
Considerada a caracterização socioeconômica e cultural da região da
Leopoldina, a Instituição assume o compromisso de atuar na formação de pessoas de
Classe C, D e E, predominantemente de cor preta ou parda, o que coaduna com a
proposta desse projeto de formar negros e pobres em Psicologia na Cidade do Rio de
Janeiro.
Apesar das políticas afirmativas adotadas pelas universidades brasileiras para
ampliar o acesso da população negra ao ensino superior, 125 anos depois da Abolição
da Escravatura permanece o hiato em relação à população branca. Os dados mais
recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que entre
1997 e 2007 o acesso dos negros ao ensino superior cresceu, mas continua sendo
metade do verificado entre os brancos.
De acordo com os dados da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro (RIO DE
JANEIRO, 2003), na Zona da Leopoldina ainda temos um número muito baixo de
pessoas formadas em nível superior em comparação com outras regiões do Rio de
Janeiro. A população com escolaridade superior (10,6% da população residente) é a
quarta mais baixa do Município (cerca de 18,2%), só chegando a valores aproximados à
média da Cidade nos bairros de Bonsucesso e Maria da Graça (ambos em torno de
18%) e Higienópolis (16%). Alguns bairros apresentam valores baixíssimos:
Manguinhos (cerca de 3,2%), Parada de Lucas (4,2%) e Vigário Geral (4,6%). Nossa
instituição está inserida na Região da Leopoldina, com uma população
predominantemente de cor negra e parda, de classe C, D e E. Nosso corpo acadêmico é
formado basicamente da população da região e da Baixada Fluminense. Os índices do
IBGE mostraram a necessidade proeminente do curso de Psicologia no Rio de Janeiro
que modifique o perfil de formação do profissional psicólogo, que viabilize o acesso de
negros e pardos ao nível superior de Psicologia, bem como que propicie mecanismos
que viabilizem a conclusão e a inserção do egresso no mercado de trabalho.
Ao analisarmos os gráficos de problemas da região da Leopoldina, junto à
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro (RIO DE JANEIRO, 2003), constatamos que os
maiores problemas que temos na região são: Saúde e Violência. Observamos que se
necessita no Rio de Janeiro, mais especificamente na Região da Leopoldina, de um
quantitativo de profissionais e de políticas públicas que possibilitem intervenções mais
eficazes para dirimir o problema vivido.
Outro dado relevante é a precariedade de serviços públicos de saúde. De
acordo com o Censo de 2010, 9,1% dos serviços de saúde são de administração pública
e 90,9% são da rede privada, o que torna difícil o atendimento em saúde para a
população menos favorecida economicamente.
2.3. Objetivos gerais e específicos
Objetivos Gerais
a) garantir a democratização do ensino da Psicologia, sem discriminação de raça,
cor ou nível socioeconômico, propiciando conhecimentos para os alunos
exercerem a profissão com competências e habilidades para desenvolvimento
de pesquisas e de ações de atenção à saúde, compromissados eticamente com
outros profissionais e com o público em geral; e
b) desenvolver potencialidades no formando em Psicologia para liderança de
grupos, com capacidade para tomada decisões e para criação de mecanismos
multiplicadores dos conhecimentos e práticas inovadoras com
responsabilidade social e ambiental.
Objetivos Específicos
a) analisar os diferentes referenciais teóricos que conduzem à compreensão dos
fenômenos psicológicos e suas interfaces com fenômenos biológicos, sociais,
culturais e econômicos;
b) relacionar o conhecimento psicológico com o campo social, sob uma
perspectiva crítica;
c) interagir com a comunidade para análise e discussão dos conflitos psicológicos
em interface com os biológicos, ambientais, sociais e econômicos;
d) avaliar os aspectos psicossociais do entorno da IES que conduzem pessoas a
comportamentos violentos e somáticos;
e) articular as necessidades regionais com políticas públicas para participação em
programas de atenção à saúde;
f) criar práticas inovadoras para atuação profissional na contemporaneidade;
g) relacionar os estudos psicológicos com áreas afins para intervir na análise e
tratamento dos problemas enfrentados pelas pessoas e grupos de pessoas da
localidade;
h) integrar as atividades de ensino, pesquisa, prática e ações sociais;
i) contribuir para melhoria da qualidade de vida da população através das
práticas psi e da divulgação dos resultados de pesquisas; e
j) interagir com a comunidade para desenvolver a responsabilidade social e
ambiental, bem como o exercício da cidadania.
2.4. Políticas institucionais
As políticas de ensino da UNISUAM objetivam contribuir com a formação de pessoas
nas diferentes áreas do conhecimento, com postura crítica sobre o processo de
formação profissional, de forma a propiciar a inserção, permanência e evolução do
egresso nos diferentes setores da sociedade, com habilidades, competências e atitudes
necessárias ao pleno exercício de uma cidadania ativa e crítica, com políticas claras
para o ensino de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão, de forma integrada,
dialogando com os diferentes stakeholders necessários à plena formação do aluno.
No âmbito da graduação, as políticas de qualificação do corpo discente reforçam o
papel includente da IES, estando caracterizadas por seus programas de nivelamento
orientados por alunos de períodos mais avançados e por plantões semanais de
professores que acompanham os alunos em dificuldades; monitorias para iniciação à
docência; simpósios discentes semestrais que reforçam o protagonismo estudantil;
semanas de pesquisa, extensão e pós-graduação, levando para fora de sala de aula as
perguntas sem respostas e as intervenções necessárias; inserção de disciplinas com
conteúdos socioculturais, de relações étnico-raciais, libras, empreendedorismo,
responsabilidade socioambiental, filosóficos, raciocínio lógico, leitura e produção de
textos e cidadania; um núcleo de apoio psicopedagógico, cujo papel de
desenvolvimento pedagógico e ações de prevenção e mediação dos conflitos estreitam
os laços entre a Instituição, os discentes e os docentes.
Além dos conteúdos disciplinares, a educação ambiental, a educação para os direitos
humanos e a educação para as relações étnico-raciais transversalizam a formação
utilizando-se também de eventos institucionais, como: Fórum de Responsabilidade
Ambiental, Expoágua, Brasileirafro, Brasileiríndio, Fórum Paraolímpico, Seminários das
Águas, Fórum do Terceiro Setor e Lideranças Sociais; além disso, semestralmente,
ocorre o Simpósio Docente, com efetiva contribuição para a formação continuada nas
questões relacionadas à prática pedagógica, seus aspectos filosóficos e metodológicos,
operacionalizados em conferências, grupos de trabalho, oficinas e relatos de
experiência.
Os professores são estimulados e apoiados a participarem de eventos científicos,
realizarem cursos de aprimoramento, atualização, especialização, mestrado e
doutorado por meio de concessão de licenças ou de bolsas integrais ou parciais. Os
projetos pedagógicos dos cursos são atualizados permanentemente pelos NDEs, a
partir dos resultados das avaliações internas (autoavaliação institucional feita pela
Comissão Própria de Avaliação [CPA] e uma pesquisa institucional respondida
semestralmente por toda comunidade acadêmica) e externas (ENADE e Avaliações in
loco), de forma a mantê-los em permanente adequação à realidade e às demandas
sociais emergentes e em consonância com o PDI, PPI, e as Diretrizes Curriculares
Nacionais. As estruturas curriculares são flexíveis (sem os pré-requisitos formais), que
permitem diferentes caminhos dos alunos em seus respectivos cursos, dando-lhes a
autonomia necessária para construção da sua formação.
Além disso, as concepções curriculares permitem a constante atualização e buscam
romper com a fragmentação do saber. As atividades complementares, estimulam o
conhecimento de novas linguagens e culturas, tecnologias, empreendedorismo e
inovação. Desde 2005, a UNISUAM incentiva a pesquisa por meio do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), destinado aos alunos, e também
financia com carga horária específica os professores pesquisadores que têm seus
projetos aprovados nos editais institucionais. Os editais são anuais e os projetos são
avaliados por uma comissão de professores, nomeada anualmente para este fim.
Atualmente, existem 12 grupos de pesquisa cadastrados no diretório de grupos do
CNPq e um comitê de ética em pesquisa, constante da Plataforma Brasil, relativo às
pesquisas com seres humanos; a UNISUAM possui também quatro periódicos
científicos indexados no WebQualis. Desde 2005, 58 projetos ocorreram com fomentos
das agências governamentais, tendo produzido mais de 650 artigos publicados em
periódicos revisados por pares.
Em relação à transferência de conhecimento e tecnologia, além das jornadas
acadêmicas, fóruns e seminários, a UNISUAM organiza desde 2013, pelo Núcleo de
Apoio ao Empreendedorismo (NAE), o “Meeting Empreendedor”, em que toda a
comunidade acadêmica se reúne para o desenvolvimento de ideias e soluções
inovadoras, impulsionando o ecossistema empreendedor, que é um dos pilares da
formação dos nossos alunos. No âmbito da Extensão, alicerçados na Política Nacional
da Extensão Universitária, promove-se o desenvolvimento das comunidades
acadêmica e local, fundamentadas na aplicação dos conhecimentos produzidos, na
análise dos resultados e na relação recíproca entre os diferentes setores da sociedade.
Nos últimos 5 anos a Instituição apoiou 409 projetos de extensão por meio do
Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEXT), com carga horária específica
para professores e a oferta de bolsas para os alunos selecionados via edital anual e
avaliados pelo comitê de avaliação, nomeado para este fim, e são desenvolvidos em
parcerias com empresas, ONGs, governo e lideranças sociais. Os núcleos de práticas
são mais um terreno fértil para consolidação e desenvolvimento das atividades
práticas dos cursos, alinhadas à prestação de serviço à comunidade, como o NAE, que
atende ao público interno e externo por meio de consultorias e atividades dos
escritórios-modelo em diferentes áreas do conhecimento; o Núcleo de Prática Jurídica
(NPJ) para o desenvolvimento das atividades práticas do curso de direito e prestação
de serviços jurídico; o Núcleo de Comunicação Hans Donner (NHD), para o
desenvolvimento das atividades práticas dos cursos de jornalismo, publicidade e
marketing; a Clínica Escola Amarina Motta (CLESAM) para o desenvolvimento das
atividades práticas dos cursos e prestação de serviços na área da saúde; o Serviço de
Psicologia Aplicada (SPA) para o desenvolvimento das atividades práticas do curso e
prestação de serviço de apoio psicológico à comunidade; o Centro Cultural (CCULT),
que promove e potencializa a cultura em atividades acadêmicas transversais em todos
os cursos. Por meio da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) e do projeto
UNISUAM Inclusiva, a Instituição realiza a inclusão dos idosos em processos de
formação e das pessoas com deficiência, respectivamente. Nesse ponto a UNISUAM
destaca-se com projetos reconhecidos, como o “Colega Legal”, que assiste aos
deficientes visuais, com ledores e dispositivos de tecnologia assistida; projetos
específicos para os deficientes auditivos com intérpretes de libras para todos os alunos
surdos e orientação profissional especializada; e projetos para a atenção integral aos
alunos com os distúrbios neuropsiquiátricos de comprometimento da interação social
e da comunicação verbal e não-verbal e do comportamento restrito e repetitivo
(autismo).
A Instituição também desenvolve programas de pós-graduação lato sensu, presencial e
a distância, e stricto sensu, de forma a atender às demandas dos egressos e do público
externo e reforçar sua missão singular de transformação do homem e do meio em que
vive. Possui dois Programas de pós-graduação stricto sensu, um mestrado acadêmico,
em Ciências da Reabilitação, com proposta de doutorado em análise pela CAPES, e um
mestrado profissional, em Desenvolvimento Local. No âmbito da internacionalização,
por meio do Núcleo de Relações Internacionais (NRI), a UNISUAM promove
intercâmbios estudantis, eventos como o Zona Norte Days, de promoção de
intercâmbios estudantis, e parcerias com instituições de ensino, como Trinity College,
Berry University, Universidad César Vallejo, Universidade de Trás os Montes e Alto
Douro, dentre outras.
2.5. Perfil do Egresso
O Centro Universitário Augusto Motta direciona os seus cursos para que os egressos estejam cientes de sua responsabilidade social, a partir de uma postura profissional que esteja vinculada à melhoria de vida da população; tenham uma visão ampla de sua atuação profissional, seus deveres e direitos; sejam capazes de exercer uma cidadania ativa e crítica, conscientes de sua importância para o desenvolvimento e transformação da sociedade; utilizem conhecimentos fundamentados em sua formação, com a perspectiva humanística, holística e
profissional e sua respectiva contribuição social; estejam aptos a desenvolver práticas inovadoras que precisam ser permanentemente reinventadas; construam, na diversidade de ações, habilidades e competências capazes de desenvolver projetos em equipes multidisciplinares; desenvolvam as competências necessárias à boa condução de suas carreiras agregando valores pessoais aos organizacionais; reconheçam a importância de observar, entender e desenvolver o potencial humano, numa visão holística em que se identifiquem forças e fraquezas e construam-se estratégias para trabalhar pontos fracos; estejam aptos a sentir-se parte integrante de um grupo, e por isso assumam com serenidade e de forma crítica o que lhes compete individualmente para o sucesso do trabalho coletivo; reconheçam a importância das tecnologias de informação e comunicação como ingredientes que orientem sua prática profissional a fim de torná-la mais eficiente (MOTTA et al., 2012-2016, p. 44).
Dessa forma, ao terminar o Curso, o egresso deverá ter o seguinte perfil:
a) capacidade para identificar o objeto de estudo da ciência psicologia e
reconhecer que a “intervenção psi” faz um recorte na realidade;
b) conhecimento teórico consistente que permita fazer a leitura de conflitos
humanos, considerando o contexto social, político e econômico do grupo, bem
como as transformações de nossos tempos;
c) atitude investigativa que favoreça o processo contínuo de produção de
conhecimento, de técnicas e de procedimentos de análise;
d) capacidade crítica para analisar a realidade sociocultural na qual desenvolverá
as atividades de investigação e práticas psi;
e) capacidade para analisar os fatores que conduzem pessoas e grupos a
comportamentos somáticos e violentos;
f) capacidade de interagir com a comunidade para análise e discussão dos
conflitos psicológicos em interface com os biológicos, ambientais, sociais e
econômicos;
g) capacidade de compreender a multicausalidade dos fenômenos humanos e
sociais, possibilitando a atuação preventiva e curativa em constante diálogo
com as ciências afins (interdisciplinaridade);
h) capacidade de diagnosticar, planejar e desenvolver ações de intervenção,
considerando as diferentes necessidades das pessoas ou dos grupos;
i) capacidade de buscar e criar novas alternativas de práticas psi;
j) capacidade para participar ativamente nas políticas públicas de saúde com
proposições de ações, que releve a qualidade de vida das pessoas e dos grupos
de pessoas;
k) capacidade para liderar grupos tendo em vista o bem-estar das pessoas.
l) capacidade de nortear suas ações por princípios éticos, considerando o respeito
aos direitos humanos e à cidadania;
m) capacidade de estabelecer relações entre as atividades desenvolvidas em
ensino, pesquisa e práticas profissionais;
n) capacidade para utilizar os recursos tecnológicos para aprimoramento
acadêmico e prática profissional;
o) capacidade de desenvolver-se em educação continuada; e
p) capacidade para desenvolver projetos sociais que considerem a
sustentabilidade e a preservação ambiental;
Habilidades e Competências Gerais
No transcorrer do curso, por meio de disciplinas obrigatórias, eletivas,
atividades complementares (visitas, observações, discussões, conferencias, projetos
sociais e outras atividades acadêmicas) e estágios, o aluno deverá desenvolver
competências básicas para:
a) analisar o campo de atuação do psicólogo e seus desafios contemporâneos,
identificando conceitos teóricos da psicologia que fundamentam diferentes
formas de analisar uma situação;
b) analisar o contexto em que atua, suas dimensões institucional e organizacional,
bem como atuar profissionalmente na promoção da saúde, do
desenvolvimento e da qualidade de vida dos indivíduos, famílias, grupos,
organizações e comunidades;
c) propor estratégias de ação específicas, considerando as características das
situações com as quais se depara, e relevando o contexto sociocultural que se
inscrevem, bem como propor estratégias de ação inovadoras consistentes e
fundamentadas teoricamente;
d) administrar, gerenciar e liderar grupos, tendo em vista as diferenças individuais
e o bem-estar da comunidade;
e) realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos e de
grupos, bem como elaborar documentos técnicos de comunicação de
resultados, projetos de intervenção e realizar orientação e psicoterapia,
considerando os referenciais teóricos e as características da população;
f) identificar, definir e formular questões de investigação científica, vinculando-as
a decisões metodológicas quanto à escolha de instrumentos, coleta e análise de
dados em projetos de pesquisa, bem como apresentar e discutir os resultados à
comunidade científica e local;
g) gerar conhecimento a partir da prática profissional, elaborando e divulgando
relatos científicos;
h) atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos
e fenômenos envolvidos assim o recomendar, propiciando o desenvolvimento
de vínculos interpessoais requeridos para a atuação profissional;
i) avaliar fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em
diferentes contextos e desenvolver ações de prevenção, promoção e
reabilitação da saúde psicológica e psicossocial, tendo capacidade para propor
ações de promoção da qualidade de vida, relevando os contextos familiares e
processos de adoecimento.
As competências básicas para a formação devem apoiar-se nas habilidades
gerais de:
a) fundamentar suas investigações e práticas psi, através do levantamento, leitura
e interpretação de informações bibliográficas coletadas, convencionalmente ou
por meio eletrônico, em fontes científicas primárias e secundárias;
b) utilizar o método experimental, de observação e outros métodos para
investigação científica;
c) planejar, aplicar e interpretar resultados de técnicas e instrumentos de
avaliação com finalidade de investigação psicológica em diferentes contextos;
d) planejar e realizar projetos de intervenções psicoterapêuticas em indivíduos,
grupos e comunidades;
e) planejar e utilizar diferentes técnicas de intervenção psicoterápica, de acordo
com prévia análise da pessoa ou grupo a que se destina;
f) analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos
psicológicos e comportamentais;
g) descrever, analisar e interpretar manifestações verbais e não verbais como
fontes primárias de acesso aos processos e fenômenos psicológicos;
h) utilizar os recursos da matemática, da estatística e da informática para a análise
e apresentação de dados;
i) planejar e desenvolver pesquisas, bem como relatar seus resultados em
público;
j) apresentar e discutir os resultados de pesquisa e a proposição de intervenções
profissionais em equipes interdisciplinares, relevando os princípios da ética e
dos direitos humanos; e
k) planejar e executar ações sociais e/ou educacionais, desenvolvendo a
responsabilidade social e a educação continuada.
Acompanhamento do Egresso
A Instituição realiza um trabalho de levantamento do perfil de seus alunos
graduados, quando estes vêm à Instituição requerer seu diploma. Nesse momento,
são convidados a responder um questionário, via Divisão de Registro de Diplomas, que
inclui perguntas referentes ao seu perfil socioeconômico, além da pretensão de cursar
uma pós-graduação. Esses dados auxiliam na formulação de diretrizes e metas
acadêmicas, já que a UNISUAM visa criar pelo menos um curso de pós-graduação
atrelado a cada curso de graduação.
A Instituição está elaborando uma política extensa de acompanhamento de
egressos, com o objetivo de confirmar o seu propósito de “Compromisso para a vida
toda”. Essa política reforça os vínculos com seus alunos e ajuda a conquistar a sua
preferência para cursos futuros. A proposta que a UNISUAM tem para ampliar o
relacionamento com os alunos graduados é trabalhar diversas ações, que são
disponibilizadas em um link (hotsite), acessível a partir do site www.unisuam.edu.br,
com diversos itens específicos e que mantenham a Instituição como referência para os
egressos durante toda a carreira.
3. Organização didático-pedagógico
3.1. Funcionamento
Nome do Curso: Curso de Psicologia;
Data de Inicio: março/2010;
Número de turmas oferecidas e previstas: Manhã: 09 e Noite: 10;
Turno: Manhã e Noite;
Duração: 10 períodos;
Regime escolar: Sistema de créditos;
Local de funcionamento: Av. Paris, 84 – Bonsucesso;
Situação Legal do Curso: Reconhecido
Conceito de Curso: 5
Relação candidato vaga:
Semestre Unidade Turno Candidatos Vagas C/V
2014-1 BS Manhã 165 50 3,3 2014-1 BS Noite 275 50 5,5 2014-2 BS Manhã 129 21 6,1 2014-2 BS Noite 214 40 5,4
2015-1 BS Manhã 170 50 3,4 2015-1 BS Noite 282 70 4,0
Número de Alunos: 814 alunos;
Alunos por turma em disciplinas teórica: 60
3.2. Estrutura curricular e Conteúdos Curriculares
A estrutura curricular que vem sendo desenvolvida oferece conhecimentos
básicos que formam o psicólogo brasileiro, como também oferece conteúdos
específicos para atuar em diferentes áreas e conteúdos específicos que fortalecem a
ênfase curricular escolhida pelo aluno. Os conhecimentos básicos, além de
proporcionar informações teóricas e práticas gerais, permitem a construção de
caminhos que levam à busca de aprofundamento de conhecimentos de acordo com os
interesses profissionais e de pesquisa do corpo discente.
A estrutura curricular permite que o corpo discente adquira conhecimentos
gerais da formação do psicólogo em nível de conteúdos programáticos obrigatórios e
ao mesmo tempo tenha a oportunidade de escolher disciplinas (eletivas e optativas),
atividades de extensão e estágios, permitindo assim a aquisição de conteúdos
programáticos relacionados com a ênfase curricular na qual deseje concentrar seus
estudos, pesquisas e atuação profissional.
A proposta que ora se apresenta está pautada numa concepção de curso que
não se limita às atividades predeterminadas somente. É necessário que o aluno
confronte os conteúdos teóricos desenvolvidos no curso com o dia a dia, de forma que
sua ação seja construída a partir de uma vivência dialógica com o meio externo. Logo,
o conhecimento é desenvolvido por meio de atividades acadêmicas em sala de aula e
extraclasse.
Várias atividades são promovidas pelo Curso, tais como seminários, fóruns de
debates, jornadas, trabalhos que propiciem leitura prévia, discussões, visitas técnicas,
trabalhos de campo, atividades em laboratórios, palestras, mesas-redondas, bem
como outros tipos de atividades acadêmicas que propiciem um clima de
aprimoramento e questionamento dos conteúdos apreendidos. Tais atividades são
desenvolvidas com a intenção de capacitar o aluno para evoluir e inovar os
conhecimentos e as práticas em Psicologia. Os conteúdos desenvolvidos são bases
para a elaboração de projetos de pesquisa com desdobramento para o Trabalho Final
de Curso. As práticas pedagógicas propostas visam desenvolver a autonomia e a
responsabilidade do aluno pela construção do seu saber, sendo assim este se tornará
um gestor do seu desenvolvimento acadêmico e profissional.
A Estrutura Curricular propiciará conhecimentos teóricos, técnicos e práticos
para que sejam desenvolvidas competências e habilidades para a formação do
psicólogo, profissional que deverá considerar o contexto social nos seus estudos e
atuação e, em particular, estar atento às peculiaridades do mercado de trabalho e a
responsabilidade social de sua profissão.
Dentre outras competências, o curso propicia um posicionamento investigativo
e questionador na busca de soluções de problemas, que privilegiam a adoção de
estratégias inovadoras que reflitam novas abordagens no enfrentamento dos conflitos
humanos e sociais que se fazem presentes de forma tão aguda na atualidade. Neste
sentido, a pesquisa e o desenvolvimento de práticas de atuação inovadoras são
considerados como conteúdos fundamentais na formação do profissional psicólogo.
Além das atividades de pesquisa em sala de aula a partir do terceiro período de curso,
os acadêmicos são estimulados a participar de pesquisas em nossa IES e em outras
instituições de pesquisa. Contamos já com alunos bolsistas da CAPES, o que caracteriza
a recepção dos alunos das orientações para pesquisa.
O estudo do contexto em que o sujeito está inserido e das questões de
exclusão e inclusão social é considerado ponto de partida para elaboração dos projetos
de pesquisa e de intervenção do acadêmico de Psicologia. Acreditamos que somente a
partir do reconhecimento das diversidades e da pluralidade, os nossos alunos podem
atuar com ética, responsabilidade social e respeito à cidadania, possibilitando assim,
práticas psi que favoreçam o crescimento coletivo e individual.
Esse enfoque pressupõe uma atuação interdisciplinar, ou seja, a interação entre
os diferentes níveis do saber profissional, articulados entre si e harmonizados diante
de uma proposta mais ampla de compreensão do ser humano. A inserção da Psicologia
nos projetos sociais da instituição, as ações sociais, os estágios, as atividades
acadêmicas complementares e as disciplinas obrigatórias e eletivas ministradas
propiciarão ao aluno a possibilidade de analisar e propor estratégias de ação
interdisciplinar.
No que tange aos conteúdos de ensino para formação do profissional que
propomos nesse projeto, o Curso de Psicologia está constituído com base em três
Núcleos de Formação: Núcleo de Formação Básica Institucional, Núcleo Comum de
Formação e Núcleo de Conteúdos Temáticos.
O Núcleo de Formação Básica Institucional é configurado pelo Centro
Universitário, ou seja, são disciplinas teóricas e práticas e atividades de campo são
obrigatórias para a conclusão de todos os cursos e visam formar um profissional
atendendo à missão institucional. Desta forma é composto por disciplinas que visam
ao desenvolvimento da cidadania, da responsabilidade social e ambiental e do espírito
empreendedor. O Núcleo Comum de Formação é um núcleo de conhecimentos
específicos da Psicologia para propiciar uma formação básica do psicólogo brasileiro.
São conhecimentos comuns e necessários para formação do profissional, e poderão
ser parcialmente configurados pelo aluno (no que tange à escolha das Atividades
Complementares). O objetivo de propiciar esse núcleo de formação é dar subsídios
para formar um profissional para atuar em diferentes contextos e locais de nosso país.
Sendo assim, é composto de disciplinas e atividades que propiciam conhecimentos
teóricos e técnicos para a pesquisa e a prática do psicólogo no Brasil. O Núcleo de
Conteúdos Temáticos é um grupo de disciplinas e atividades que visam formar o
acadêmico em um eixo temático do curso e é configurado pelo aluno no que tange à
escolha da ênfase curricular e respectivas atividades complementares, estágios,
disciplinas eletivas.
1º PERÍODO Créditos Pré-requisito
Filosofia 4(4/0)
Neuropsicologia 4(4/0)
Conexões PSI I 4(4/0)
Epistemologias e História da Psicologia 4(4/0)
Desenvolvimento Humano 4(4/0)
TOTAL 20(20/0)
2º PERÍODO Créditos Pré-requisito
Economia e Comportamento 4(4/0)
Metodologia do Trabalho Acadêmico e Científico
4(4/0)
Leitura e Produção de Textos 4(4/0)
Percepção 4(4/0)
Conexões PSI II 4(4/0)
TOTAL 20(20/0)
3º PERÍODO Créditos Pré-requisito
Raciocínio Lógico 4(4/0)
Empreendedorismo e Cooperativismo 4(4/0)
Psicologia Social 4(4/0)
Inteligência, Aprendizagem e Memória 4(4/0)
Conexões PSI III 4(4/0)
TOTAL 20(20/0)
4º PERÍODO Créditos Pré-requisito
Cidadania 4(4/0)
Processos Grupais 4(4/0)
Motivação e Emoção 4(4/0)
Estágio Básico I 4(0/4) 1000 h
concluídas
Psicopatologia 4(4/0)
Conexões PSI IV 4(4/0)
TOTAL 24(20/4)
5º PERÍODO Créditos Pré-requisito
Estudos Sócio-Antropológicos 4(4/0)
Técnicas Psicométricas de Avaliação 4(4/0)
Psicologia da Violência 4(4/0)
Estágio Básico II 4(0/4) 1200 h concluídas
Est. Bas I
Técnicas de Entrevista 4(4/0)
Teoria Psicanalítica 4(4/0)
TOTAL 24(20/4)
6º PERÍODO Créditos Pré-requisito
Responsabilidade Social e Ambiental 4(4/0)
Psicologia em Comunidades 4(4/0)
Técnicas Projetivas 4(4/0)
Estágio Básico III 4(0/4) 1400 h concluídas
Est. Bas I
Técnicas e Práticas em Psicanálise 4(4/0)
Eletiva I 4(4/0)
TOTAL 24(20/4)
7º PERÍODO Créditos Pré-requisito
Métodos Quantitativos 4(4/0)
Terapia Centrada na Pessoa 4(4/0)
Psicologia e Instituições 4(4/0)
Técnicas Cognitivo-comportamentais 4(4/0)
Estágio Profissional I 4(0/4) 2000 h concluídas
Interdisciplinaridade e Práticas Integradas 4(4/0)
TOTAL 24(20/4)
8º PERÍODO Créditos Pré-requisito
Eletiva II 4(4/0)
Grupoterapias 4(4/0)
Pesquisa em Psicologia 4(4/0)
Políticas de Saúde 4(4/0)
Estágio Profissional II 4(0/4) 2600 h concluídas
Psicologia e Urbanização 4(4/0)
TOTAL 24(20/4)
9º PERÍODO Créditos Pré-requisito
Eletiva III 4(4/0)
Ética Profissional e Bioética 4(4/0)
Seminário de Pesquisa I 4(4/0)
Estágio Profissional III 4(0/4) 2800 h concluídas
Eletiva IV 4(4/0) 2000h
Psicologia e Globalização 4(4/0)
TOTAL 24(20/4)
10º PERÍODO Créditos Pré-requisito
Seminário de Pesquisa II 4(4/0)
Estágio Profissional IV 6(0/6) 3000 h concluídas
Eletiva V 4(4/0)
Eletiva VI 4(4/0)
TOTAL 18(12/6)
Carga Horária na grade curricular: 3800 h
Atividades Complementares: 200 h
Carga Horária Total do Curso: 4000 h (60 minutos)
Os Eixos Estruturantes
São considerados eixos estruturantes os Fundamentos epistemológicos e
históricos, Fenômenos e processos psicológicos, Fundamentos metodológicos,
procedimentos para investigação e prática profissional, interface com campos afins do
conhecimento e práticas profissionais. A seguir, cada um destes será descrito de forma
sucinta.
Fundamentos epistemológicos e históricos
Para que o formando tenha uma visão do processo de construção do
conhecimento psicológico, considerou-se necessário que nesse eixo o curso articule
conhecimentos a respeito do pensamento filosófico, pensamento científico, análise da
Psicologia enquanto ciência, análise dos modelos epistemológicos e das teorias
utilizadas até o momento atual para o desenvolvimento da Psicologia. É significativo
que esse conteúdo seja desenvolvido possibilitando a análise crítica e reflexiva das
diferentes teorias, articulando-as com a história da psicologia e da sociedade. Para
compor esse eixo estruturante são oferecidas as seguintes disciplinas: Filosofia,
Epistemologia e História da Psicologia, Psicologia do Desenvolvimento Humano. Tais
conteúdos serão articulados com outros eixos estruturantes, pois são conteúdos
fundamentais para o desenvolvimento de estudos e práticas do profissional psicólogo.
Acresça-se que, além das disciplinas, o aluno deverá participar de atividades
complementares, que propiciarão aprofundamentos em relação à epistemologia e à
história da Psicologia. Para desenvolver esse eixo estruturante o aluno terá 240 horas
de atividades obrigatórias.
Fenômenos e processos psicológicos
Este eixo propicia ao formando a compreensão aprofundada dos fenômenos e
processos psicológicos básicos que classicamente constituem campo da Psicologia
como ciência. Para estruturação deste eixo, considerou-se relevante o
desenvolvimento de conhecimentos a respeito da gênese dos fenômenos e processo
psicológicos: percepção, atenção, memória, motivação, emoção, inteligência,
aprendizagem, pensamento e linguagem. As bases fisiológicas e culturais dos
processos psicológicos são relevantes para estruturação deste eixo de conhecimento,
bem como fatores que interferem nesses fenômenos e processos. Para compor esse
eixo estruturante, são articuladas as disciplinas Percepção, Memória, Inteligência e
Aprendizagem, Motivação e Emoção. Tal eixo estruturante articula-se com os outros.
Os conteúdos desenvolvidos em torno deste eixo estruturante permeiam todo
o curso, pois as práticas desenvolvidas nos estágios e as atividades complementares
estarão constantemente envolvidas com os fenômenos e processos psicológicos
básicos. Para desenvolvimento desse eixo estruturante o aluno terá 240 horas de
atividades obrigatórias.
Fundamentos Metodológicos
Busca abranger o estudo da natureza e pressupostos filosóficos do método
científico, o conhecimento e a análise crítica dos diferentes métodos e estratégias da
produção do conhecimento psicológico. Incluem-se nessa abrangência os conceitos
básicos da metodologia de pesquisa, tais como: leis e teorias, paradigmas, problemas,
hipóteses, métodos quantitativos e qualitativos, variáveis e amostra. Para compor esse
eixo estruturante, as disciplinas Metodologia do Trabalho Acadêmico e Científico,
Métodos Quantitativos, Pesquisa em Psicologia e Seminários de Pesquisa serão
articuladas com os estudos realizados em campo por meio de observações,
levantamento de problemas e hipóteses, participação em projetos e execução de
pesquisas durante o curso, e possibilitarão ao corpo discente articular teoria e prática
de pesquisa na produção do conhecimento.
Na verdade, a construção do saber deste eixo inicia-se desde o primeiro
período de curso com a disciplina Epistemologias e História da Psicologia, pois o
acadêmico terá acesso a conhecimentos teóricos de procedimentos de pesquisa no
processo de evolução da psicologia científica.
Esse eixo será sedimentado com as práticas de Pesquisa e os resultados
observados nos Seminários de Pesquisa I e II.
Para desenvolvimento desse eixo estruturante o aluno terá 240 horas de
atividades obrigatórias.
Procedimentos para a investigação e a prática profissional
Este eixo conduz o formando à compreensão, à análise e ao domínio de
instrumentos, técnicas e procedimentos de avaliação e de intervenção utilizados em
pesquisa, diagnóstico e tratamento psicológico. Contempla conteúdos que permitam
ao formando refletir sobre as condições de aplicabilidade e adequação de tais
instrumentos, técnicas e procedimentos a problemas e contextos específicos nas
diferentes áreas de atuação. Para compor esse eixo estruturante, serão articulados os
conteúdos programáticos das disciplinas: Técnicas de Entrevista, Técnicas
Psicométricas de Avaliação, Técnicas Projetivas de Avaliação, Grupoterapias, Terapia
Centrada na Pessoa, Técnicas e Práticas da Psicanálise, Técnicas Cognitivo-
Comportamentais. Este eixo estruturante está articulado com o eixo Práticas
profissionais, visto que os conteúdos desenvolvidos serão sedimentados nas atividades
práticas.
Para desenvolvimento desse eixo estruturante o aluno tem 240 horas de
atividades voltadas para a investigação psicológica e 320 horas de atividades
acadêmicas voltadas para técnicas de intervenção psicológica.
Interface com campos afins do conhecimento
Considera-se fundamental a possibilidade de interlocução da Psicologia com
outras ciências contemporâneas, com o objetivo de situá-la em um campo mais amplo
do conhecimento, demarcando a natureza e especificidade do fenômeno psicológico e
sua interação com os fenômenos biológicos, humanos e sociais, tecnológicos e
ambientais. A leitura e intervenção contextualizada são inerentes ao mundo
globalizado e aos avanços da ciência. A multicausalidade na gênese dos fenômenos de
adoecimento e das dificuldades de relacionamento interpessoal deve ser considerada
por qualquer profissional que se propõe a trabalhar com o ser humano. Para compor
esse eixo estruturante, serão articuladas as seguintes disciplinas: Neuropsicologia;
Estudos Sócio-antropológicos; Economia e Comportamento; Psicologia e Globalização;
Psicologia e Urbanização. Terão também articulados para aprofundamento dos
conteúdos deste eixo estruturante a participação dos acadêmicos em projetos sociais
interdisciplinares (vide Extensão).
Para desenvolvimento desse eixo estruturante o aluno tem 240 horas de
atividades voltadas para estudos de interface da Psicologia com ciências afins.
Práticas profissionais
Esse eixo tem como aspecto primordial a capacitação à atuação
profissional. Por atuação profissional compreende-se o exercício no campo de uma
prática articulada ao conhecimento, com atuação crítica, consequente e responsável,
condizentes com um profissional inovador e ético que evita a mera reprodução de
técnicas consagradas. Um profissional que se articula ao exercício das áreas afins,
procurando assim contribuir com o desenvolvimento da sociedade na qual se insere e
trabalha. Para compor esse eixo estruturante, serão articuladas as disciplinas de
Estágio Básico. Os saberes e práticas desenvolvidas no Estágio Básico serão
complementados e aprofundados, posteriormente, com os Estágios Específicos. O Eixo
Práticas profissionais está articulado aos outros eixos estruturantes, pois o exercício da
profissão encontra-se fundamentado nos conhecimentos epistemológicos,
metodológicos e históricos da Psicologia, pois o que se pretende com as práticas
inovadoras não é um rompimento com a história da Psicologia, mas um agregar de
estudos, técnicas e práticas voltadas para atender as necessidades da sociedade atual,
e especificamente a comunidade local, que possui sérios conflitos intrapsíquicos e
psicossociais.
Para desenvolvimento desse eixo estruturante o aluno tem 240 horas de
atividades voltadas para a prática profissional em diferentes contextos de atuação.
Núcleo de conteúdos temáticos
Com as diversidades teórico-metodológicas, práticas e contextos de inserção
profissional tornam-se imprescindíveis definir ênfases curriculares para os cursos de
Psicologia. Desta forma, a UNISUAM, de acordo com as DCNs de Psicologia, define
duas Ênfases Curriculares, caracterizando o perfil do psicólogo formado em nossa IES.
Considerando a vocação, estrutura e dinâmica institucional, as necessidades
locais e os projetos sociais, de pesquisa e atividades extensionistas da IES, foram
considerados, inicialmente, como relevantes, as seguintes ênfases curriculares:
Processos de Violência e Processos Psicossomáticos.
Estamos localizados em uma região de graves conflitos sociais, em que a
violência é uma constante na vida da população. Observou-se um número significativo
de crianças e adolescentes usuários de drogas, que cometem delitos, fogem de casa
para morar nas ruas ou no domínio de traficantes, longe das escolas e de qualquer
atividade social. A maior parte dessas crianças e adolescentes é oriunda de um
contexto familiar desestruturado e vítimas de violência. Desta forma, considerou-se
relevante a formação de um profissional para pesquisar e intervir em processos de
violência intrafamiliar e outras formas de violência vividas em centros urbanos. O
número de pessoas usuárias de crack e outras drogas na região vem se agravando a
cada dia, e além de um problema social e de segurança, hoje é considerado um
problema de saúde pública, necessitando-se assim de formar profissionais com
capacidade de envolver-se com políticas públicas e intervenções que possam dirimir o
problema do uso abusivo de drogas e da degradação humana na região. Sendo assim,
torna-se relevante oferecer a Ênfase processos de violência na formação do psicólogo
da UNISUAM.
A ênfase curricular “Processos Psicossomáticos” fez-se necessária, visto que o
número de usuários do sistema de saúde vem aumentando significativamente na
região da Leopoldina. Nota-se que na gênese da doença encontramos fortes conflitos
psíquicos e sociais, observando-se assim, uma relação circular, bidirecional, no
processo de adoecimento (mente e corpo). O número de pessoas obesas, diabéticas e
hipertensas na localidade vem sendo constatado pelos números divulgados pelo SUS,
que corroboram o quantitativo que levantamos em ações sociais de avaliação de
estresse, hipertensão, diabetes e curva abdominal. As intervenções propostas se dão,
inicialmente, em nível secundário e, posteriormente, primário, buscando a prevenção
de doenças por meio de intervenções biopsicossociais. O curso de Psicologia, em
parceria com outras instituições governamentais e não governamentais, já vem
desenvolvendo ações de intervenção em saúde e violência na região. Tendo em 2013
alunos já matriculados em Estágio Profissional, o número de ações será ampliado com
os atendimentos no Serviço de Psicologia Aplicada (SPA).
Temos já construído em nosso Centro Universitário o Serviço de Psicologia
Aplicada, que fica no térreo da Unidade de Bonsucesso. Temos ainda a Clínica-Escola
da UNISUAM (CLESAM) e o Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ), que em 2013 terão
espaços próprios para um núcleo do SPA.
Na CLESAM, desde 2012, a Psicologia atua, interdisciplinarmente, com o curso
de Fisioterapia, efetivando consultas conjuntas, grupos de sala de espera e
atendimentos individuais. Em 2013, serão inseridos na atividade os grupos
psicoeducativos com pacientes com câncer, mastectomizados, com AVC e familiares
de crianças portadoras de CA (câncer). No NPJ, desenvolveremos em 2013 o
atendimento em Mediação de Conflitos, laudos periciais e acompanhamento de
pessoas em conflito com a lei e vítimas de violência. A população atendida em nossas
dependências é proveniente da região da Leopoldina, mais especificamente da
Comunidade do Complexo do Alemão.
Para melhor compreensão da inserção e implantação das Ênfases Curriculares:
Processos de violência e Processos psicossomáticos serão descritas a justificativa e a
operacionalização das ênfases no curso de Psicologia.
Ênfase: Processos de Violência
Inúmeras são as possibilidades de inserção de práticas psi na comunidade local,
porém, inicialmente, foram analisadas as situações de maior necessidade e
possibilidade de inserção do trabalho do psicólogo.
Grande parte da comunidade local pertence a um grupo familiar
desestruturado, marcado por agressões físicas, sociais e psicológicas, fugas de
adolescentes de casa para habitarem nas ruas, uso de drogas e álcool, violência
doméstica, abuso sexual, dificuldades de comunicação, abandono, analfabetismo,
gravidez precoce (11 a 13 anos), falta de acolhimento, desemprego, dentre outras.
De acordo com o contexto apresentado e a vocação da UNISUAM, considerou-
se relevante o atendimento interdisciplinar aos grupos familiares, realizando o
trabalho psicoterápico integrado com atendimento do Serviço Social, Nutrição,
Fisioterapia, Direito, Enfermagem, Educação Física e demais cursos. As intervenções, a
princípio, serão realizadas por meio de grupos de suporte, grupos de reflexão, e
posteriormente, grupos terapêuticos e outras atividades profissionais que se fizerem
necessárias para intervenção em violência intrafamiliar e social. A posteriori, será
desenvolvido um trabalho de atenção primária em violência com participação da
Psicologia em programas de prevenção e promoção de saúde da família, o qual já vem
sendo desenvolvido por outros cursos da instituição, mas a psicologia não pode
participar por ainda não ser um curso reconhecido pelo Ministério de Educação.
Ao escolher esta ênfase como eixo temático de sua formação, o formando
deverá desenvolver competência para analisar o contexto sociopolítico e econômico
em que a vítima e o agressor estão inseridos; identificar e analisar as necessidades de
natureza psicológica dos mesmos e analisar os fenômenos de ordem cognitiva,
comportamental e afetiva de ambos; realizar o diagnostico das pessoas envolvidas;
manejar os processos grupais considerando as diferenças individuais e socioculturais
de seus membros; atuar interdisciplinarmente; realizar aconselhamento e psicoterapia
nos grupos; propor programas de prevenção e promoção de saúde, elaborar pareceres
e laudos e desenvolver estudos científicos a partir das práticas profissionais. Tais
competências deverão apoiar-se nas habilidades de utilizar os métodos qualitativos,
como meio de investigação científica; planejar e realizar entrevistas em grupos;
analisar e interpretar a relação entre o contexto em que as pessoas estão inseridas e
os processos psicológicos e comportamentais apresentados; analisar e interpretar
manifestações verbais e não verbais como fontes de acesso aos processos subjetivos;
aplicar técnicas de intervenção psicoterápica em famílias e em grupos de famílias;
propor atividades profissionais inovadoras para atender a população em questão;
desenvolver projetos de intervenção junto a equipes interdisciplinares; desenvolver
projetos de intervenção para participação em Programas de Saúde.
Ênfase: Processos psicossomáticos
A partir de estudos regionais e locais, bem como das pesquisas e projetos
sociais desenvolvidos pelos cursos da UNISUAM na região, considerou-se relevante a
ênfase curricular em Intervenções em Processos Psicossomáticos, visto que grande
parte da comunidade local apresenta doenças físicas com significativos sintomas de
adoecimento psíquico e social. A Clesam atende, atualmente, 200 pessoas com
doenças orgânicas e disfuncionais. No NPJ – e na Justiça Comunitária de Manguinhos –
também é atendido um número de pessoas vítimas de violência que desenvolvem
quadros psicossomáticos graves.
Os supervisores da Clesam e do NPJ, em entrevistas realizadas, revelaram a
carência da assistência psicológica, pois observam, muitas vezes, a dificuldade
emocional das pessoas, que apresentam baixa autoestima, falta de motivação, medo,
agressividade, depressão, ansiedade, etc., além de perceberem que muitos dos
usuários dos serviços prestados ficam vinculados à instituição por necessidade de
proteção e afeto. É importante ressaltar a visão interdisciplinar dos supervisores e
acadêmicos que atuam na UNISUAM, visto que demarcaram a necessidade de um
profissional que dimensione e atue no sofrimento psíquico.
Atualmente, a Clesam está desenvolvendo um projeto junto ao Instituto
Nacional do Câncer (INCA), o qual oferece atendimento de reabilitação fisioterápica a
mulheres mastectomizadas. Esse grupo de mulheres apresenta significativa dificuldade
de reorganizar sua imagem corporal, bem como apresenta dificuldades com a
feminilidade e com seu papel psicossexual; além desses sentimentos, observou-se
estado interior de menosvalia, abandono, autoagressão, dependência e depressão.
Pacientes amputados, com deficiências físicas, tabagistas, hipertensos,
diabéticos, dentre outros, também são assistidos em nossa Clínica-Escola, tornando
este campo um rico ambiente para intervenção do psicólogo integrado com a equipe
de saúde já atuante.
A Psicologia vem se inserindo, desde 2012, na Clesam com atendimentos à
população, que é encaminhada por professores e acadêmicos de outras áreas de
atuação para parecer psicológicos, bem como vem prestando serviços de palestras
psicoeducativas interdisciplinares e atendimentos em sala de espera.
Além do espaço físico e do contexto da Clesam, os acadêmicos desenvolvem
atividades nas comunidades locais e na Casa de Saúde Grande Rio no Bairro de
Cordovil na Zona da Leopoldina.
Ao optar por esta ênfase curricular, o acadêmico desenvolve competências
para analisar o contexto familiar, social, político e econômico em que a doença clínica
é manifestada; analisar o significado simbólico da doença, escolher e utilizar
instrumentos para avaliação e intervenção psicológica; atuar interprofissionalmente;
coordenar e manejar os processos grupais; elaborar relatórios, laudos e pareceres
técnicos; elaborar relatos científicos, orais e escritos. Tais competências são apoiadas
nas habilidades de ler e interpretar relatórios técnicos na área da saúde; utilizar
métodos de observação e outras técnicas de investigação dos fenômenos psicológicos;
planejar e realizar entrevistas em grupos e individuais com fins diagnósticos e
terapêuticos em diferentes contextos; analisar, descrever e interpretar relações entre
o contexto e os processos psicológicos e comportamentais; analisar, descrever e
interpretar manifestações verbais e não-verbais como fontes de acesso ao estado
subjetivo do sujeito ou dos grupos; utilizar os conteúdos observados e trabalhados
como fonte de pesquisa, para o desenvolvimento da ciência e práticas inovadoras
neste eixo temático.
O Processo de escolha da ênfase (Operacionalização)
Até o oitavo período do curso, o aluno é estimulado a complementar sua carga
horária de atividades acadêmicas participando de palestras, workshops, mostras,
fóruns e seminários com professores e profissionais que desenvolvem atividades psi.
Tais atividades contemplam conteúdos do Núcleo Comum de Formação e também
apresentam ao acadêmico pesquisas e atividades práticas nas duas ênfases
curriculares propostas no curso. A partir dessas vivências e da participação em
projetos sociais relacionados com as ênfases do curso, o aluno está habilitado para
escolher a ênfase em que deseja concentrar seus estudos e práticas profissionais.
A escolha da ênfase curricular dar-se-á no nono período, quando são oferecidas
para o aluno duas disciplinas em Eletiva III: Impactos da violência na saúde e
Psicossomática: teoria e prática. O acadêmico escolhe a disciplina de sua ênfase
curricular, e, automaticamente, o sistema inclui no histórico do aluno a ênfase
curricular do seu curso. A partir desse momento, o aluno passa a ter autonomia para a
escolha das disciplinas eletivas que fortaleçam sua ênfase, bem como disciplinas
eletivas direcionadas para o contexto de trabalho que deseja atuar. Na estrutura
curricular estão contempladas as disciplinas do núcleo comum e disciplinas que
promovem conhecimentos para alcançar o perfil do egresso do curso da UNISUAM. As
demais disciplinas aparecem como eletivas, as quais o acadêmico escolhe de acordo
com o que considerar relevante para complementar sua formação.
Caso tenha dificuldades na escolha, o aluno pode buscar orientação com o
Coordenador do Curso, Coordenador do SPA ou com os professores-supervisores de
área do SPA para orientá-lo quanto à sua opção.
Nota-se que as atividades acadêmicas do Núcleo Comum continuam a ser
desenvolvidas no transcorrer dos semestres letivos, juntamente com as atividades
acadêmicas específicas do eixo temático que o aluno selecionou.
Considerou-se como maturidade acadêmica do aluno o cumprimento de 2000
horas de curso para que possa fazer a escolha da ênfase.
3.3. Metodologia de Ensino
A partir dos objetivos propostos neste projeto pedagógico, no PPI e no PDI da
UNISUAM, considerou-se relevante dedicar atenção especial à metodologia de ensino.
Elegeu-se a concepção socioconstrutivista para alcançar a formação do
profissional desejado. Tal escolha deve-se à observações de que a interação do sujeito
com o meio social é fundamental no processo de construção do saber. Alunos e
professores são considerados parceiros nesta tarefa social. Desta forma, o aluno
jamais pode ser visto, simplesmente, como alguém que não aprende, todo o corpo
acadêmico é responsável pelo processo de desenvolvimento do conhecimento
proposto. Isto significa que qualquer dificuldade deve ser analisada como uma
responsabilidade de todos os envolvidos.
A filosofia advinda do socioconstrutivismo encontra-se assim no Ensino
Superior, proporcionando a construção do conhecimento a partir da experiência do
aluno consolidando uma formação global. Através desse método, busca-se preparar o
aluno para enfrentar os desafios que encontrará ao longo da vida acadêmica e
profissional. Para isso, contaremos com profissionais comprometidos com a
construção de conhecimentos que vislumbrem, sobretudo, as experiências do seu
alunado, estimulando a pesquisa e despertando o prazer pelas descobertas. Esses
aspectos são necessários à construção de uma base sólida para o desenvolvimento da
Psicologia no Brasil.
O Curso de Psicologia da UNISUAM vem com um movimento inovador,
associando os métodos tradicionais e contemporâneos à tecnologia da informação. O
objetivo deste entrelace é propiciar um ambiente fértil para a construção do
conhecimento, integrando a experiência do cotidiano do alunado às teorias e técnicas
já existentes, criando um espaço de descobertas, associações e inovações para um
exercício profissional sintonizado e harmonizado com as tecnologias da atualidade e as
condições da sociedade brasileira neste momento histórico, bem como com suas
possíveis e naturais transformações.
A UNISUAM dispõe hoje de laboratórios físicos e virtuais e um número
significativo de aparelhos multimeios disponível para melhor desenvolvimento da
metodologia e das técnicas de ensino propostas neste projeto por meio da tecnologia.
Tais instrumentos são utilizados pelo Corpo Docente para desenvolver os conteúdos
programados, despertando e facilitando o processo interativo entre professores-
alunos. As estratégias metodológicas utilizadas são disponibilizadas nos programas de
disciplinas e cadastradas no sistema, ficando disponíveis para o aluno, o professor,
funcionários administrativos e diretores.
Cabe ressaltar que os professores são submetidos a treinamentos pelo Núcleo
de Apoio Psicopedagógico (NAPP), se necessário, para utilização dos recursos didáticos
pertinentes aos conteúdos propostos em sua atividade acadêmica (bibliotecas virtuais,
web índex, texto interativo, e-board, dentre outros que disponibilizamos na
UNISUAM).
Visto a relevância de ter todos os segmentos envolvidos no processo de
construção da Psicologia, temos hoje o método de ensino (meios para atingir os
objetivos propostos) como um ponto forte no processo de alcance das habilidades e
competências definidas para o perfil do egresso.
O Curso é alicerçado na tríade Ensino-Pesquisa-Extensão. A observação dos
fenômenos psicológicos e sociais, por meio das ações extensionistas, vem
possibilitando uma melhor compreensão e leitura crítica dos conteúdos teóricos e
práticos desenvolvidos em sala de aula, estimulando o espírito investigativo.
Para desenvolvimento do Curso com esses princípios, temos envolvido o corpo
docente com atividades extensionistas e de pesquisa, além do ensino. No momento
temos dois projetos de pesquisa do curso e cinco projetos de extensão, além dos
projetos institucionais que os nossos alunos participam.
Considera-se que, com essa integralidade, o corpo acadêmico propicia o
desenvolvimento de estudos e de práticas inovadoras, atendendo às necessidades de
formação do profissional psicólogo e às necessidades da população do entorno.
Formar um profissional crítico, reflexivo e autônomo é uma meta que vem
sendo alcançada por meio de atividades acadêmicas, nas quais o debate, o
posicionamento e a escolha são pilares no processo de construção do saber. O
acadêmico compõe, por meio de escolha própria, uma carga horária de disciplinas
eletivas, de atividades complementares, além de ter que escolher uma ênfase
curricular do curso, uma linha de pesquisa para desenvolver seu trabalho de
conclusão, bem como selecionar um estágio específico e uma abordagem de
intervenção para complementar sua formação. Tais atividades exigem análise crítica e
tomada de decisão, contribuindo assim para o perfil do egresso que queremos formar.
Para desenvolver os conteúdos contemplados no Curso dentro da metodologia
de ensino proposta, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) define a utilização de
estratégias de ensino interacionistas. Os professores têm acesso a discussões e
exposições de métodos e técnicas de ensino nos Simpósios Docentes promovidos
semestralmente pelo NAPP, além de sugerimos nesse projeto pedagógico algumas
técnicas, valendo ressaltar que os professores poderão utilizar outras que considerem
relevantes no processo de desenvolvimento dos conteúdos programados, desde que
considere as técnicas interativas como referencial.
Além das estratégias propostas para desenvolvimento dos conteúdos
curriculares do curso de Psicologia, o acadêmico terá também outras tarefas que
complementam os estudos obrigatórios, enriquecendo a sua estrutura curricular. Essas
ações, denominadas em nosso curso de Atividades Complementares, são
fundamentais para assimilação ativa dos conteúdos. As atividades complementares
são atividades que os alunos elegem para compor seu currículo, bem como atividades
extraclasse, que complementam os conteúdos desenvolvidos nas disciplinas, podendo
neste caso ser orientada pelo professor. As atividades complementares podem ser
visitas assistidas, visitas técnicas, leitura de livros complementares, peças de teatro,
cinema, etc.
3.4. Avaliação do ensino aprendizagem
Avaliação de Estágio
O Estágio no Nível Básico é avaliado por meio de relatórios, participação
nas supervisões, avaliação oral e escrita e, autoavaliação e postura profissional . As
avaliações são realizadas pelo supervisor de estágio, bem como pelo próprio
estagiário.
Quanto ao Estágio de Nível Específico, além das avaliações definidas pela
Central de Estágio, na disciplina Estágio Supervisionado Específico, o estagiário deve se
submeter a uma avaliação escrita e deverá apresentar o relatório final do trabalho
desenvolvido, com um estudo teórico-prático e uma análise crítica-reflexiva da
intervenção realizada, considerando as possibilidades e limites da intervenção e o
contexto cultural, social, político, econômico no qual o trabalho foi realizado. O
supervisor de estágio deve preencher uma ficha de avaliação individual na qual
constará a avaliação de itens imprescindíveis para a atuação profissional qualificada de
acordo com os objetivos a serem alcançados no estágio. Esta ficha deverá ser anexada
à Ficha de Avaliação de Estágio, que se encontra à disposição no Manual de Estágio
(Central de Estágios). Nas disciplinas de Estágio Supervisionado o aluno obterá
resultado final: aprovado ou reprovado.
Diversidade das atividades acadêmicas complementares
A instituição oferece uma gama de atividades para compor a carga horária
prevista por meio de palestras, fóruns, seminários, orientações dos docentes nas
atividades de leituras, filmes com debates, visitas com guia local, eventos científicos,
inserção em projetos sociais, monitorias, peças teatrais e outras atividades que sejam
julgadas como complementares dos conteúdos desenvolvidos nos eixos estruturantes
propostos.
No nono período, ao escolher a ênfase curricular que deseja aprofundar seus
estudos, o acadêmico deve buscar atividades complementares mais dirigidas para o
seu foco de pesquisa e atuação, propiciando maior conhecimento, habilidades e
competências para o desenvolvimento do eixo temático selecionado.
Neste momento, o aperfeiçoamento e complementação de estudos passam a
ser conduzida pelo acadêmico, as suas escolhas são ainda orientadas pelo corpo
docente e coordenador do curso, mas acredita-se que tem maior autonomia e
conhecimento para definir suas opções de currículo.
Considerando as dificuldades apresentadas pelos alunos em relação a Ênfases,
Estágios e Projetos Sociais e de Pesquisa, a Coordenação, juntamente aos
representantes de turmas, criou um espaço semestral para discutir as bases
curriculares do curso e dirimir as dificuldades que os discentes possam apresentar no
processo de composição do seu currículo. O primeiro encontro está previsto para
março de 2013 e será intitulado de Encontro da Comunidade Acadêmica de Psicologia.
Trabalho de Conclusão de Curso
Uma das exigências do Curso de Psicologia da UNISUAM é que o formando
apresente no final do curso um trabalho de conclusão, embora não definido nas DCNs
do curso como obrigatório. Este trabalho é apresentado em forma de artigo científico
ou apresentação oral com publicação em resumo de anais em evento científico
(internacional, nacional ou regional). O aluno inicia o desenvolvimento do TCC
(Trabalho de Conclusão de Curso) a partir do oitavo período até o término do curso, e
os temas dos trabalhos finais destacam–se pelas ênfases norteadoras do curso.
Objetiva-se que o aluno sistematize o seu conhecimento, analise com um olhar crítico-
científico uma dada realidade social, efetivando o intercâmbio entre teoria e prática do
processo investigativo, o que promove o aprofundamento teórico-prático do
formando.
O trabalho de conclusão de curso é uma atividade desenvolvida pelo aluno,
orientado pelo professor da disciplina Seminários de Pesquisa e por um co-orientador
se necessário. O Professor supervisor também tem participação na atividade de
trabalho final de curso, considerando que esse é o profissional que acompanha o
acadêmico em suas atividades práticas em campo, ambiente em que são observados
os fenômenos psicológicos e sociais que despertam o interesse investigativo do
acadêmico. O professor supervisor deve observar o interesse do aluno por um
determinado tema e orientá-lo a procurar o supervisor de estágio para definir o seu
problema de pesquisa. O supervisor de estágio é o responsável pela orientação
científica inicial dos estudos realizados durante a atividade de estágio supervisionado.
Este último tem a função de propiciar ao aluno a articulação da prática com o
desenvolvimento da Psicologia enquanto ciência. Sendo assim, seu trabalho é
desenvolvido todo o tempo em articulação com os preceptores de estágio. No último
ano de curso, o discente deve cumprir as disciplinas Seminários de Pesquisa I e II, neste
momento é orientado pelo professor da disciplina no procedimento da pesquisa e no
levantamento de dados. No final das disciplinas, apresenta os resultados parciais
(Seminários de Pesquisa I) e os resultados finais e encaminhamento para publicação
(Seminários de Pesquisa II). Esta disciplina será conduzida por um grupo de
professores-pesquisadores. Os acadêmicos podem desenvolver seu trabalho em
grupos ou individualmente e também podem optar por co-orientadores, caso
necessário. A avaliação do trabalho é realizada por uma comissão científica externa (de
periódico ou evento científico) e por professores de Pesquisa do curso.
O conceito final indicará se o trabalho está aprovado ou não, de acordo com o
cumprimento do mínimo exigido; caso não seja aprovado, o aluno deverá se inscrever
novamente na disciplina Seminários de Pesquisa II para reapresentação do estudo.
3.5. Processos de apoio ao processo ensino aprendizagem – Núcleo de Apoio
Psicopedagógico - NAPP.
A UNISUAM, preocupada em promover uma formação Acadêmica que
atenda às solicitações do atual contexto político social e econômico, objetiva favorecer
uma educação superior de qualidade que visa desenvolver junto ao corpo docente e
discente um trabalho psicopedagógico que atenda as atuais exigências do mercado.
Desta forma, o Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAPp institucionalmente
reconhecido como o órgão que promove atendimento a esses grupos, desenvolve
projetos e trabalha questões que possam interferir no processo ensino-
aprendizagem em consonância com a missão institucional, que é “Promover o
desenvolvimento do homem e do meio em que vive, numa relação recíproca com a
sociedade, permitindo o acesso ao ensino de qualidade, participando ativamente da
melhoria dos processos educacionais do País.”
O Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAPp propõe prevenção e
intervenção a partir do levantamento de dados e das necessidades observadas no
desenvolvimento do processo Ensino/ Aprendizagem na UNISUAM.
Segundo Moraes e Theófilo (2006), evasão é o desligamento da Instituição
de Ensino, sem que esta tenha controle sobre o mesmo. Por conseguinte, ela é um dos
mais preocupantes desafios do sistema educacional, pois é fator de desequilíbrio,
desarmonia e desajustes dos objetivos educacionais. Dentre os múltiplos fatores que
favorecem a evasão destacam-se as dificuldades acadêmicas encontradas pelos
estudantes, incluindo as reprovações; a falta de informação profissional no momento
da escolha; o desprestígio da profissão, a incompatibilidade com o horário de trabalho,
as dificuldades econômicas de manter os estudos, as decepções com o curso devido a
insatisfações com a estrutura curricular, a didática dos professores, etc.
Para contribuir com a minimização das questões acima mencionadas, a
equipe do NAPp, desenvolve desde de 2005 um Programa de Apoio Psicopedagógico
que tem como finalidade trabalhar, efetivamente, essas questões, tendo como foco
contribuir para a permanência com qualidade desses estudantes nos cursos escolhidos
.
Objetivo Geral
Contribuir para a melhoria da qualidade do processo Ensino/
Aprendizagem na UNISUAM, por meio das intervenções psicopedagógicas que tem
como foco visa o desenvolvimento de habilidades e competências que estimulem a
autonomia dos estudantes na resolução dos problemas acadêmicos;
Objetivos Específicos
Disponibilizar recursos de apoio psicopedagógico que minimizem as
fragilidades nos conteúdos possibilitando com êxito a superação das mesmas.
Fortalecer o processo de autoestima dos estudantes, favorecendo modificações
em relação ao processo Ensino/Aprendizagem.
Concretizar os direitos dos discentes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, por meio de um programa
que promova um espaço inclusivo nas relações de ensino.
Instrumentalizar os representantes de turma para o desenvolvimento da
liderança numa atuação que favoreça tanto o seu crescimento pessoal e
profissional quanto do grupo visando seu aprimoramento acadêmico.
Preparar e apoiar os monitores nas questões relacionadas a sua atuação junto
aos discentes, visando fortalecer o desenvolvimento do trabalho com os
conteúdos e o Programa de Iniciação à Docência na UNISUAM.
Metodologia de Trabalho
O trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico tem
como finalidade acolher, ouvir e intervir nas demandas apresentadas pelos
discentes e docentes, disponibilizando apoio numa perspectiva
psicopedagógica institucional, de forma a ampliar a humanização das relações,
possibilitando identificar os possíveis entraves existentes no processo de
aprendizagem.
Para efetivação da proposta o NAPp disponibiliza:
Atendimentos de forma individual ou em grupo, podendo ter um
caráter espontâneo ou solicitado.
Encaminhamentos para os setores especializados sempre que
necessário.
O Núcleo utiliza-se das seguintes ferramentas:
Diálogo e entrevistas.
Cursos, Programas, Projetos;
Palestras, Oficinas, Diálogos e Entrevistas.
Desenvolve projetos e programas direcionados para os diferentes
períodos da graduação.
PROJETOS E PROGRAMAS DESENVOLVIDOS PELO NAPP.
O Programa de atendimento aos períodos iniciais - (PAPI)
PAPI (Programa de Apoio aos Períodos Iniciais):
Tem como foco de atuação o acompanhamento dos docentes e
discentes, objetivando apoiá-los no processo de ensino-aprendizagem por meio de
Suportes e Aportes com intervenções indiretas ou diretas dentre as quais
podemos citar:
Com relação a integração dos calouros ao novo espaço acadêmico são
realizadas as seguintes ações:
Projeto: Simpósio Discente
Objetivos: Favorecer a integração dos calouros, oportunizando o
contato com os discentes veteranos que conduzem parte do processo de recepção.
Apresentar a instituição e os recursos de apoio disponibilizados
favorecendo a integração ao novo espaço acadêmico. (UNISUAM)
Encontro de turmas de calouros
Objetivo: Apresentar, analisar e discutir, o cronograma de atividades
disponibilizado pelo NAPp. Essa atividade conta com a participação de alguns setores
da instituição.
Observação:
Tendo-se identificado as defasagens de leitura, escrita e
interpretação de textos dos discentes, por meio das observações de trabalhos
desenvolvidos e depoimentos dos professores, o NAPp percebeu que para
maior alcance dos objetivos do projeto Aprendendo / Aprender, torna-se
indispensável um trabalho anterior que contribua para a minimização das
defasagens identificadas. Dessa forma o NAPp passou a disponibilizar
preferencialmente para os períodos iniciais o Programa “Otimização do
Desempenho Discente”.
Programa “Otimização do Desempenho Discente”.
Objetivo:
Favorecer o desenvolvimento de capacidades intelectuais, de
pensar, de raciocinar, de refletir, de analisar, de argumentar, de dar significado
pessoal ás novas informações adquiridas, de pesquisar e de produzir
conhecimento.
Oficina I - Remediação dos Problemas de Leitura;
Oficina II - Resolução de Problemas e Monitoração do Pensamento;
Oficina III - Uso de novas Tecnologias na Aprendizagem;
Oficina IV - Comunicação e Oratória.
Tendo como referência as experiências adquiridas no desenvolvimento dos
trabalhos realizados, com os períodos Medianos e Finais identificamos algumas
demandas e para atendê-las definimos como:
Curso: “Aprendendo a aprender”
Objetivos:
Fortalecer os discentes que chegam ao ensino superior com
dificuldades relacionadas ao processo de adaptação, orientando-os na
organização dos estudos, administração e otimização do tempo,
Estimular a reflexão sobre o significado dos estudos, apresentando
e favorecendo a apropriação de técnicas que contribuam para o êxito do
mesmo.
O projeto desenvolve-se por meio de oficinas com a duração de 2
horas e sempre que possível com o apoio do professor.
Oficina 1: “Como me preparo para aprender?”.
Objetivo:
Instrumentaliza e sensibiliza para a importância de uma atuação
que atenda as demandas desse novo espaço acadêmico, sensibilizando-os
quanto a responsabilidade individual do universitário na sua formação
acadêmica.
Oficina 2: “Administração do tempo”.
Objetivo:
Orientar quanto a importância da boa administração e organização do tempo
como fatores que contribuem para bons resultados na vida pessoal e profissional,.
.Oficina 3: “Mapas conceituais”.
Objetivo:
Apresentar uma metodologia que facilita e favorece a aquisição de
novas formas de aprender.
Observação:
Entendendo-se as dificuldades de adaptação e integração ao novo
espaço acadêmico inerentes a maioria dos alunos ingressantes a UNISUAM
oferece ainda para os períodos iniciais o nivelamento, cuja estrutura está
definida em programa específico.
Programa de Nivelamento
A promoção da inclusão educacional é um desafio dos tempos modernos. Mais
do que possibilitar o acesso à escola é importante favorecer a permanência desses
ingressantes nos cursos escolhidos.
O Programa de nivelamento de Língua Portuguesa e Matemática, implantado
pela UNISUAM tem lançado um novo olhar sobre a questão das defasagens de
conteúdo, com que os alunos estão chegando ao Ensino Superior e consequentemente
impulsionado ações pedagógicas no sentido de minimizarmos essa problemática.
O Programa está vinculado a Vice- Reitoria Acadêmica e acompanhado pela
diretoria de Ensino, têm como objetivo recuperar e/ou suprir as lacunas deixadas pela
formação de base o que representam um grande entrave na aprendizagem do
conteúdo do ensino superior.
Com relação aos Docentes
Para os docentes das turmas de primeiro período, além do
Programa de Formação Continuada a nível institucional é disponibilizado um
espaço para
é disponibilizado o acompanhamento sistemático e contínuo nas
disciplinas de Biologia Celular, Cálculo e Leitura e Produção de Textos, por ter
sido identificado no levantamento realizado pela instituição serem essas as
disciplinas que apresentam o maior grau de dificuldades.
Como forma de intervenção, essas disciplinas contarão ainda com o
trabalho de um professor ( com carga horária específica) que atuará de forma
mais efetiva junto aos docentes, sendo um elo de ligação entre os mesmos a
direção, coordenação pedagógica e o NAPp
Objetivo do NAPp para os Períodos Medianos e Finais:
Favorecer a permanência do discente com qualidade nos cursos
escolhidos, estimulando-os a procurarem os recursos institucionais
disponibilizados para superação das dificuldades acadêmicas;
Atividades disponibilizadas
Curso Aprendendo a Aprender II
Para os respectivos períodos esse curso tem como objetivo, criar
condições para a permanência dos discentes com qualidade nos cursos escolhidos,
investindo efetivamente no proces, para tanto foram definidas as oficinas:
Oficina 1 - Mapas Conceituais
Apresentar uma ferramenta tecnológica aplicada a organização da
informação e do conhecimento.
Oficina 2 - Trabalhos Acadêmicos: Apresentações Orais
Desenvolver habilidades de comunicação oral e organização dos
Trabalhos Acadêmicos.
Oficina 3 - Preparando-me para as provas
Orientar os estudantes com relação ao momento de preparação
para as avaliações escrita e apresenta.
Para todos os períodos são disponibilizados os seguintes serviços:
Atendimento a pequenos grupos
Tem como finalidade atender os grupos de discentes com demandas específicas
e necessidades afins relacionadas a temas específicos.
Acompanhamento aos Representantes de turma,
Objetivo
Acompanhamento aos Representantes de turma, por meio de reuniões
para favorecer a existência de um espaço para apresentação, análise e discussão das
questões relacionadas aos interesses coletivos.
Estimular a questão da autonomia e a representatividade nas turmas.
Os atendimentos psicopedagógicos:
Objetivo
Minimizar as dificuldades e auxiliando os discentes, na descoberta de seus
recursos pessoais, de forma que possa utilizá-los na busca de soluções para superação
dos obstáculos, tais como ansiedades, notas baixas, apresentação de trabalho,
elaboração de provas, outros.
Programa: “Unisuam Inclusiva”
A UNISUAM atenta a questão da inclusão e preocupada em atender os
alunos com deficiência física, cegueira, baixa visão, surdez, Transtornos globais do
desenvolvimento e Altas habilidades/superdotação, que necessitam de apoio
educacional, disponibiliza o Programa UNISUAM Inclusiva, por meio do qual os
discentes recebem atendimento diferenciado para o melhor aproveitamento do
aprendizado,
Objetivos
a) Concretizar o direito dos alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, por meio da promoção
de um espaço inclusivo em todos os setores da UNISAUM;
b) Identificar os alunos da UNISUAM com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação; para atender as suas
demandas relacionadas ao processo de aprendizagem.
c) Disponibilizar e criar recursos para superação das dificuldades
apresentadas.
A UNISUAM também tem como foco promover o acesso ao currículo,
disponibilizando materiais didáticos necessários a formação desses estudantes,
promovendo ajustes ou modificações de materiais ou de comunicação, assim como
modificações relacionadas ao currículo, práticas pedagógicas e sistemas de avaliação
de modo que os estudantes se sintam integrados e permaneçam n Universidade.
Programa: Iniciação à docência: A Prática da Monitoria
A Monitoria na UNISUAM é uma oportunidade de aquisição de experiências
relacionadas a docência, disponibilizada aos alunos regularmente matriculados nos
Cursos de Graduação. Esse programa favorece o aprofundamento de conhecimento
por parte do aluno monitor, e ao aluno que participar da Monitoria a oportunidade de
aprimoramento de conhecimento dos conteúdos trabalhos nas diferentes disciplinas.
Objetivos
a) Favorecer ao aluno a possibilidade de otimização do o seu potencial
acadêmico, assegurando, assim a formação de profissionais mais
competentes;
b) Criar condições de aprofundamento teórico/prático desenvolvimento de
habilidades relacionadas à atividade de docente;
c) Promover a melhoria do ensino de graduação, por meio do estabelecimento
de várias práticas e experiências pedagógicas que permitam a interação dos
alunos do Programa com o corpo docente e o discente da Instituição;
d) Despertar no aluno o interesse pela carreira de docente;
e) Minimizar problemas crônicos de repetência e evasão;
Avaliação
A avaliação do trabalho desenvolvido acontece de forma sistemática no
desenvolvimento de todas as atividades realizadas, por meio de:
Aplicação de instrumentos de avaliação;
Observação dos comportamentos dos discentes;
Depoimentos;
Análise de dados quantitativos e qualitativos.
Ações Futuras
Ampliar o processo de formação continuada do corpo docente visando o
aperfeiçoamento do processo Ensino-Aprendizagem.
Estimular maior integração dos alunos com os recursos de apoio
disponibilizado pela Instituição visando o maior aproveitamento destes, oportunizando
espaço de troca, que tem como objetivo o aperfeiçoamento do processo educativo.
Buscar o desenvolvimento de um trabalho mais integrado com as
Coordenações de Curso, visando ao melhor acompanhamento das turmas e, desta
forma, poder oferecer um suporte psicopedagógico para as dificuldades identificadas.
Sistematizar em todas as turmas de primeiro período o trabalho de
mapeamento dos problemas, visando identificar a visão das turmas e o mapeamento
de suas dificuldades, por meio da aplicação de um instrumento que venha a gerar
dados para intervenções psicopedagógicas assertivas.
Ampliar o programa de apoio aos alunos portadores de necessidades
especiais, envolvendo seus familiares, o corpo docente, a Coordenação de Curso e os
colegas de turma, para melhor aproveitamento do processo de aprendizado.
Defender a proposta de Potencializar o Programa de Nivelamento
objetivando minimizar as defasagens de conteúdos com as quais tem chegado os
alunos ingressantes da UNISUAM.
Buscar maior integração das monitorias com seus docentes
orientadores, por meio da construção de um Plano de Ação.
Favorecer a interlocução com os professores de primeiro período por
meio de palestras fortalecendo o processo de formação continuada de
desenvolvimento pessoal, buscando espontaneamente os encontros e contribuindo
com sugestões.
Sensibilizar o corpo discente da importância de sua responsabilidade,
enquanto cidadão, de vivenciar a cultura do voluntariado.
4. DOCENTE E TUTORIAL ACADÊMICO
4.1. Coordenação
Considerando-se o Estatuto e o Regimento Interno da UNISUAM, compete ao
coordenador do Curso:
a) cumprir e fazer cumprir as atribuições previstas no Regimento do Centro
Universitário Augusto Motta;
b) representar o Curso de Psicologia nos colegiados, associações e organismos de
classe, mediante indicação do Magnífico Reitor quando se tratar de órgão
externo;
c) participar das reuniões dos respectivos colegiados internos do Centro
Universitário Augusto Motta;
d) observar e fazer observar os Projetos Pedagógicos da Instituição e do Curso;
e) relatar anualmente as atividades desenvolvidas no curso de acordo com o
Regimento do Centro Universitário Augusto Motta;
f) acompanhar e coordenar o desenvolvimento do curso através de sua estrutura
acadêmico-administrativa;
g) integrar as atividades acadêmicas à vida comunitária e administrativa da
Instituição, possibilitando através de diálogo com órgãos internos e externos a
realização de estágios e outras formas de cooperação;
h) propor ao Colegiado de Curso uma política de educação articulada à pesquisa,
extensão e ensino, visando à produção do conhecimento em projeto próprio ou
parcerias com outros centros de educação, saúde e organismos afins; e
i) propor a contratação e a demissão de professores de acordo com o regimento
do Centro Universitário Augusto Motta.
Para coordenar o Curso de Psicologia – UNISUAM, foi convidada a professora
Maria Angélica Oliveira Gabriel, por esta ter participação ativa na elaboração do
Projeto Pedagógico do Curso – PPC – além de ser professora de nível superior –
graduação e pós-graduação lato-sensu – há mais 25 anos, ministrando disciplinas
interdisciplinares, disciplinares e de pesquisa, em diferentes Cursos de Graduação das
áreas humanas e da saúde; por ser professora do programa de Capacitação de Juízes e
Desembargadores do Tribunal de Justiça – BA; por ter sido coordenadora de graduação
e pós-graduação, bem como mentora de Projeto Pedagógico de Curso em outra
instituição de ensino no Rio de Janeiro; por ser diretora pedagógica da Numero 1 -
Cursos e Eventos; por ser membro do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/CONEP/MS)
desde 2011, por ser psicóloga, especialista e mestre em Psicologia Social e com título
de especialista, concedido pelo Conselho Federal de Psicologia, por notório saber em
Psicologia Clínica e em Psicologia Hospitalar; por ter habilidades e competências, com
conhecimento acadêmico e não acadêmico, para implantar projetos pedagógicos;
por ter sido considerada pelos dirigentes da UNISUAM uma profissional com
experiência para programar, implementar e avaliar as atividades acadêmicas, de
extensão e de pesquisa propostas no Projeto Pedagógico do Curso com qualidade,
ética e empenho profissional.
a) qualificação acadêmica
Graduada em Psicologia (Bacharelado e Formação do Psicólogo)-UERJ
Especialista em Psicologia Social - UGF
Mestre em Psicologia (Psicologia Social) - UGF
b) qualificação profissional
Professora de Psicologia (Graduação, Pós-Graduação e Capacitação).
Psicóloga Clínica (Registro no Conselho de Psicologia)
Psicóloga Hospitalar (Registro no Conselho de Psicologia)
c) regime de trabalho
Tempo Integral
4.2. Colegiados e NDE – Núcleo de Docentes Estruturantes
A administração acadêmica do curso é realizada pela coordenação, junto ao
NDE e Colegiado do Curso. Esta gestão desenvolve suas atividades em consonância
com outros órgãos colegiados instituídos pela UNISUAM, possibilitando uma gestão
integrada atendendo os objetivos e missão do curso e do Centro Universitário.
Os órgãos colegiados instituídos pela UNISUAM têm por objetivo a participação
efetiva dos diferentes segmentos do Centro Universitário na condução dos projetos
institucionais. Esse processo dar-se á através do Conselho Universitário (CONSUN),
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) e Colegiados de Cursos.
O CONSUN, órgão superior de deliberação do Centro Universitário, é
constituído pelos seguintes membros: Reitor; Pró-reitores; Diretores; representante do
corpo docente; representante da comunidade; representante do corpo discente.
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) é o órgão normativo,
deliberativo e consultivo máximo do Centro Universitário em matéria de ensino,
pesquisa e extensão. O CEPE, órgão superior de deliberação do Centro Universitário, é
constituído pelos seguintes membros: Reitor, Pró-reitores; Diretores; Coordenadores
de cursos; representante do corpo docente; representante do corpo discente.
O Colegiado de Curso é um órgão consultivo do curso para os assuntos de
política de ensino, pesquisa e extensão em conformidade com as diretrizes da
Instituição.
As atividades do curso são administradas pelo Colegiado do Curso composto
por docentes e discentes do curso. De acordo com determinações internas dispostas
no Estatuto da UNISUAM, Art.31 a 33, seguem as normas para eleição e atribuições do
Colegiado de Curso:
Art. 31 O Coordenador de Curso é membro nato do Colegiado
do Curso e exerce a sua presidência.
§ 1º - Na ausência do Coordenador do curso, a presidência do
Colegiado será exercida pelo coordenador adjunto, em sua
ausência, pelo membro mais antigo do colegiado na Instituição.
§ 2º - Quando estiver presente o Reitor ou algum dos Pró-
Reitores, este presidirá a reunião do Colegiado de Curso.
Art. 32 O Colegiado do Curso é constituído pelo Coordenador e
por representantes do corpo docente e dois representantes do
corpo discente.
Art. 33 Ao Colegiado do Curso compete, entre outras
atribuições:
I definir o marco conceitual, o perfil e os objetivos do curso;
II elaborar as diretrizes pedagógicas dos cursos e suas
alterações, para aprovação dos órgãos competentes;
III fixar as diretrizes gerais dos programas das disciplinas do
curso e suas respectivas ementas, recomendando aos
coordenadores modificações dos programas para fins de
compatibilização;
IV propor ao Coordenador de Curso providências necessárias à
melhoria do ensino ministrado no curso;
V aprovar o desenvolvimento e aperfeiçoamento de
metodologias próprias para o ensino, bem como programas e
planos propostos pelo corpo docente para as disciplinas do
curso;
VI analisar irregularidades e aplicar sanções previstas no regime
disciplinar, no Regimento Geral e outras normas
institucionais, no que se refere ao corpo docente e ao corpo
discente, no âmbito de sua competência;
VII deliberar sobre atividades didático-pedagógicas e disciplinares
do curso e proceder a sua avaliação periódica;
VIII definir e propor estratégias e ações necessárias e/ou
indispensáveis para a melhoria de qualidade da pesquisa, da
extensão e do ensino, encaminhando-as às Pró-Reitorias
competentes;
IX colaborar com os órgãos acadêmicos na sua esfera de
atuação;
X aprovar a indicação de propostas de oferta de cursos de Pós-
graduação e seus respectivos coordenadores;
XI efetuar, periodicamente, avaliação do curso;
XII cumprir e fazer cumprir, no âmbito próprio, as disposições do
Estatuto da UNISUAM;
XIII exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pela
administração superior.
Dessa forma, foram eleitos para compor o colegiado do curso nos anos de
2015-2016 os professores Maria Angélica Gabriel, Bruno Galvão, Larissa Wollz, Carlos
Flor Bezerra, Rachel Shimba Carneiro e os acadêmicos Angela Gomes e Ingridh Lima
Pinto da Costa.
O Núcleo de Docentes Estruturantes do Curso de Psicologia é formado
pelos seguintes docentes: Maria Angélica Oliveira Gabriel, mestrado, PSI0007 – TI; Jane
de Oliveira Pinto Caldas, doutorado, PSI0008 – TI; Claudia de Freitas Lopes Costa,
doutorado, EDU1062 – TI; Luciana Andrade da Silva , especialista, PSI0040 – TI; Luis
Carlos Ferreira , mestrado, EDU1071 – TI. Sendo que a professora Maria Angélica
Gabriel e a professora Jane Caldas são membros do NDE, desde o início do curso.
Sendo todos os professores em regime de tempo integral e 80% titulados em cursos de
pós-graduação stricto-sensu, o NDE atende as normas do Ministério de Educação em
relação a sua composição. O NDE se reúne com duas reuniões ordinárias por semestre
e com reuniões extraordinárias quando necessário para uma boa implementação do
curso. As reuniões são registradas em ata própria que fica na guarda do setor de
Legislação Institucional. As demandas do NDE são encaminhadas para o Colegiado do
Curso para aprovação e implementação.
4.3. Corpo Docente
CORPO DOCENTE
NOME TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO
1. Alexandre Soares Mestrado Horista
2. Ana Paula Vergara Garcia Especialista Tempo Parcial
3. Bruno Galvão Doutorado Horista
4. Carlos Bezerra Especialização Tempo Parcial
5. Carlos Henrique Xerfan do
Amaral
Mestrado Tempo Integral
6. Claudete Silva Mestrado Horista
7. Doralice Guerra Doutorado Horista
8. Fabio Soares Mestrado Tempo Parcial
9. Filipe Carneiro Mestrado Horista
10. Heloisa Seelinger Pós-Doutorado Tempo Integral
11. Jane Caldas Doutorado Tempo Integral
12. Larissa Wollz Doutorado Tempo Parcial
13. Luciana Andrade Especialista Tempo Integral
14. Maicon Silva Mestrado Horista
15. Maria A. Gabriel Mestrado Tempo Integral
16. Maria Nasare Lourenço Mestrado Tempo Parcial
17. Monique Ribeiro de Assis Doutorado Horista
18. Natalia Ribeiro Mestrado Tempo Parcial
19. Newvone Ferreira da
Costa
Mestrado Tempo Parcial
20. Patricia Constantino Doutorado Horista
21. Patrícia Figueiredo Doutorado Horista
22. Pedro dos Santos Mestrado Tempo Integral
23. Rachel Shimba Doutorado Horista
24. Ramona Edith Doutorado Horista
25. Rita de Cássia Doutorado Horista
26. Rita Walchan Mestrado Horista
Número Total de Professores Atuando no Curso: 26 Professores
4.4. Integralização Curricular
Em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), o Curso de
Psicologia considera que as mudanças recentes nos métodos pedagógicos estão sendo
desenvolvidas em paralelo aos avanços das tecnologias de informação. Novas
interações estão surgindo, do ponto de vista tecnológico, da comunicação e das
organizações.
A base desse contexto é a sociedade da informação, ou sociedade do
conhecimento, em que as inúmeras transformações nos levam à sociedade da
aprendizagem, onde espaços de educação e de produção de conhecimento precisam
estar atentos diariamente para acompanhar tais transformações.
A complexidade da sociedade pós-moderna aponta para a necessidade de
mudanças, principalmente no que diz respeito aos paradigmas da educação superior
no Brasil, o que deu origem ao processo de reforma universitária, a qual tem nos
conduzido a significativas formas de rever a mentalidade de ensino tradicional.
As transformações ocorridas na relação homem–mundo exigem mudanças nos
processos de gestão em todas as áreas. O capital intelectual (STEWART, 1998) passa a
ser a grande matéria-prima da atualidade, tendo em vista as mudanças sociais,
políticas e econômicas ocorridas nos anos recentes.
O projeto pedagógico do curso de Psicologia da UNISUAM respalda-se no Plano
de Desenvolvimento Institucional, na Política Pedagógica Institucional, na Lei de
Diretrizes Básicas e nas Diretrizes Curriculares de Psicologia e nos estudos
desenvolvidos junto à Associação Brasileira do Ensino de Psicologia (ABEP) e ao
Conselho Federal de Psicologia (CFP). De acordo com os estudos realizados, os
mentores deste projeto pedagógico consideraram que a indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão deve promover a transformação dos espaços de
aprendizagem não apenas de uma perspectiva administrativa, ou até mesmo
mercantilista, e sim à luz do paradigma da prática reflexiva, crítica e investigativa.
Essa filosofia requer práticas inovadoras que precisam ser permanentemente
reinventadas, não basta concentrar esforços em poucos indivíduos ou áreas da
organização. Uma nova cultura está sendo estabelecida na UNISUAM, em que o
“aprender a aprender” vem se tornando um princípio para todos os atores envolvidos
e é neste panorama que vem sendo desenvolvido o Curso de Psicologia.
Nessa perspectiva, gestores e professores assumiram a liderança do processo e
suas funções são pedagógica e social, o que exige competência técnica, política e
pedagógica. São eles que fazem a articulação dos diferentes atores em torno projeto
pedagógico do curso com a proposta pedagógica institucional, que visa: o
desenvolvimento da cidadania na busca pela autonomia, inclusão social, liberdade de
aprender e ensinar, consciência ambiental, comportamento ético e respeito à
diversidade ética, racial, cultural e religiosa, norteando o processo educacional e as
características sociais que acompanham a aprendizagem e a construção do
conhecimento em Psicologia.
O Projeto Pedagógico do Curso é concebido como um lugar em movimento
constante de organismos vivos totalmente interligados e interdependentes, cuja
capacidade de adaptação constante gera a capacidade de repensar o futuro da
formação e do próprio mercado. Segundo Senge (1990), as organizações que
aprendem são aquelas que as pessoas desejam algo e são capazes de expandir
continuamente sua capacidade de criar os resultados, surgindo assim novos e elevados
padrões de raciocínio. Dessa forma, a aspiração coletiva é liberada e as pessoas
aprendem continuamente a aprender em grupo. Para o autor citado, todos os seres
humanos são eternos aprendizes, logo enumerou cinco condições básicas para essa
inovação, que utilizamos no bojo do nosso curso:
a) domínio pessoal: o indivíduo deve aprender a esclarecer e aprofundar
continuamente seu objetivo pessoal, a concentrar em sua energia, a
desenvolver paciência e a ver a realidade de maneira objetiva, verificando
como as ações individuais afetam o mundo ao seu redor;
b) modelos mentais: deve-se conhecer e examinar meticulosamente as ideias ou
imagens profundamente arraigadas que influenciam o modo de encarar o
mundo e as atitudes pessoais, detectando as falhas na maneira de ver o
mundo;
c) objetivo comum: consiste em buscar imagens do futuro que promovam um
engajamento verdadeiro ao invés de simples anuência;
d) aprendizado em grupo: é o aprendizado que começa com o diálogo e permite
que as pessoas possam enxergar além dos limites de suas perspectivas
pessoais, já que a organização só tem a capacidade de aprender se os grupos
forem capazes de aprender; e
e) raciocínio sistêmico: é a disciplina que integra as outras. É a estrutura
conceitual que permite ver o todo; as inter-relações em lugar de coisas
estanques ou instantâneos estáticos.
O conhecimento reside na capacidade de extrair a informação passiva, que se
encontra nas pessoas, e fazê-la acessível, explícita, eficaz e válida para todos.
Considerando as mudanças ocorridas nas últimas décadas nas sociedades, o
perfil do aluno da UNISUAM e, consequentemente, os desafios apresentados às
Instituições de Ensino Superior (IES), que apontam para mudanças na gestão,
sobretudo no que diz respeito à reestruturação dos espaços pedagógicos, enfatizamos
a importância da educação na formação do cidadão/profissional para viver nesse novo
contexto em transformação.
As IES são espaços privilegiados, onde se trabalha com o conhecimento
científico, que tradicionalmente é transmitido aos educandos, então, redefiniu-se qual
o seu papel na vida das pessoas. No curso de Psicologia, buscamos repensar as
relações humanas, as novas descobertas e a percepção da grande mudança
paradigmática pela qual estamos passando. O comportamento pedagógico está
voltado para a compreensão da realidade, conforme os paradigmas emergentes da
sociedade atual e o perfil do nosso aluno, ou seja, uma visão holística de todo o
processo.
Convém destacar, ainda, os quatro pilares da educação descritos no Relatório
para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI,
coordenada por Jacques Delors (2007), que utilizamos na fundamentação da
metodologia de ensino, mantendo o curso em consonância com o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI).
A relevância dos princípios metodológicos institucionais permeia um processo
educativo capaz de desencadear ações que permitam ao educando aprender a
conhecer, desenvolvendo a capacidade de compreensão do mundo e,
consequentemente, sua inserção no mundo do trabalho; aprender a fazer, recebendo
subsídios e instrumentalização a fim de capacitá-lo a vencer os desafios impostos pelos
avanços que ocorrem no mundo do trabalho e pelo dinamismo das relações
interpessoais tendo condições de efetuar mudanças visando à coletividade; aprender a
conviver, suscitando o seu valor pessoal, a importância do convívio com a diversidade
e o respeito às diferenças e aprender a ser, por meio da prática da cidadania e da
responsabilidade social.
Assim, o PPC tem como base política os seguintes princípios:
a) indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão;
b) interdisciplinaridade como princípio didático;
c) flexibilidade na estrutura curricular;
d) respeito ao pluralismo de ideias;
e) resgate da cidadania, da dignidade e dos valores sociais da ética;
f) compromisso com o indivíduo, com a sociedade e com o caráter humanístico;
g) valorização das demandas sociais das comunidades interna e externa (visão
extensionista);
h) compromisso com ações que gerem desenvolvimento local;
i) garantia de padrão de qualidade;
j) avaliação continuada e cumulativa; e
k) valorização da experiência extraescolar.
Primando assim pela excelência no ensino, pesquisa e extensão, traduzindo a
missão institucional e articulando com a especificidade de cada área de conhecimento,
o Projeto Pedagógico do Curso define a identidade formativa e os valores referenciais
para as ações institucionais e práticas acadêmicas.
O PDI UNISUAM é um instrumento de planejamento estratégico que define
diretrizes específicas, metas e projetos num processo continuado em consonância com
a Missão Institucional, cuja essência é organizar, de maneira disciplinada, as maiores
tarefas da Instituição. O PDI é um instrumento de planejamento para dar
consequência às diretrizes do PPI.
O Projeto Pedagógico do Curso foi elaborado de forma articulada com o PDI,
assegurando assim a coerência, os princípios, as diretrizes e as especificidades de cada
área do conhecimento.
O Plano de Desenvolvimento Institucional da UNISUAM define metas e
estratégias que possibilitam que os objetivos traçados no Projeto Pedagógico do Curso
sejam alcançados. Dentre outras, citamos:
a) desenvolver a conscientização ética e cidadã ao corpo discente;
b) promover atualização dos projetos educacionais considerando o projeto
institucional e as necessidades diagnosticadas nas avaliações;
c) promover a reforma curricular visando à atualização constante das atividades
acadêmicas;
d) desenvolver a interdisciplinaridade com a prática pedagógica;
e) adequar e atualizar os programas das disciplinas;
f) atualizar a bibliografia básica dos cursos;
g) promover a articulação ensino-pesquisa-extensão;
h) reforçar a interdisciplinaridade das áreas de conhecimento através das
temáticas das linhas de pesquisa que atendem aos cursos;
i) atualizar os programas já existentes;
j) oferecer cursos que integrem diferentes áreas de conhecimento, reforçando a
interdisciplinaridade;
k) oferecer cursos em parceria com instituições e organizações da sociedade
local;
l) dotar o programa de profissionais reconhecidos na área;
m) potencializar a política de extensão universitária, ampliando a inserção da
instituição na sociedade local;
n) difundir conhecimentos resultantes do ensino e da pesquisa;
o) conscientizar a comunidade interna e a externa dos seus deveres e direitos
como cidadãos;
p) promover por meio da extensão programas de difusão cultural, assistência e
consultoria, intervindo diretamente nas comunidades carentes;
q) efetuar levantamentos das necessidades locais e promover sua articulação
com linhas e grupos de pesquisa e extensão institucionais;
r) promover e orientar estágios de cunho social; e
s) estabelecer parcerias com organizações, associações e entidades para a
realização de projetos sociais.
Nesse contexto, observamos que a instituição de ensino valoriza habilidades e
competências que possibilitem a construção de um homem diferente, com uma visão
renovada. O caminho a ser trilhado é trabalhar o homem para que ele possa lidar com
situações múltiplas, resolver problemas imprevistos, ser flexível, multifuncional e
compreender a necessidade da aprendizagem continuada.
Com a perspectiva de gerar mudança no processo educacional, o PDI UNISUAM
define as diretrizes pedagógicas que norteiam o rumo do Projeto Pedagógico de
Psicologia quanto ao ensino, pesquisa e extensão.
Quanto ao perfil do egresso, competências, seleção de conteúdos, princípios
metodológicos e processos de avaliação, observar-se-á neste projeto a integralização
das diretrizes do PDI com as diretrizes do Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia.
5. INFRAESTRUTURA
O curso de Psicologia funciona na Av. Paris, 84 – Bonsucesso, no Anexo e no
NPJ com 07 auditórios, 18 banheiros, 01 biblioteca central, 01 biblioteca setorial de
Negócios e Ciências Jurídicas, Instalações Administrativas, 55 laboratórios, 172 salas de
aulas, 28 salas para coordenadores, duas salas para docentes e salas de reuniões.
5.3. Sala de Professores
A UNISUAM proporciona aos docentes, em 140 m², um ambiente climatizado,
com boa iluminação natural, grandes mesas de estudo, possibilidade de acesso à
internet através de rede sem fio, sala com acesso à internet, sala de reunião, sala de
estar com confortáveis sofás e TV a cabo, escaninhos individuais e apoio constante dos
funcionários. Disponibiliza também computadores e uma copiadora para impressão de
provas e documentos a serem entregues no encerramento das atividades acadêmicas
semestrais.
O posicionamento desta sala foi estrategicamente escolhido, proporcionando
fácil acesso às salas de aula, como também às coordenações de curso. A Sala de
Reunião do NDE fica localizada no quinto andar.
Espaço Físico para funcionamento do Curso de Psicologia
O espaço físico tem sido muito satisfatório para a implantação do Curso, visto
que a IES já dispunha de salas de aula, auditórios, laboratórios de informática,
laboratório de neuroanatomia e significativo espaço para estruturação de gabinetes
administrativos. Para implantação do curso de Psicologia, foi construído no térreo da
Unidade Bonsucesso o Serviço de Psicologia Aplicada, inaugurado no início do mês de
maio. A infraestrutura da Clesam está sendo suficiente, até esse momento, para
atendimento aos acadêmicos matriculados no Estágio Básico, visto que temos salas
individualizadas, salas de grupo de adultos, sala de atendimento de grupo de crianças e
uma sala para reuniões e apresentações de trabalhos científicos. Considerando a
necessidade local, o SPA passa a ter uma unidade própria de funcionamento com um
anexo na Clesam e um anexo no Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ).
Ressalta-se que todos os espaços necessários para o funcionamento do curso já
se encontram instalados com toda a infraestrutura necessária para o bom
desenvolvimento acadêmico.
Descrição dos espaços físicos a serem utilizados nos dois primeiros anos de
curso para desenvolvimento das aulas teóricas e práticas:
Auditórios
A UNISUAM conta hoje com cinco auditórios com capacidade de 100 a 400
pessoas. Embora, esporadicamente, utilizemos outros auditórios, os eventos do curso
acontecem freqüentemente nos dois espaços discriminados abaixo:
Laboratórios
A UNISUAM conta hoje com 55 laboratórios para atender às necessidades
práticas de formação em diferentes áreas. Em informática, contamos com um parque
de laboratórios, bem como em ciências biológicas e da saúde. Desses laboratórios, os
que são utilizados pelo curso de Psicologia são os descritos na tabela:
Salas de Aula
As salas de aulas são amplas, arejadas, equipadas com quadro e carteiras
adaptáveis. Os aparelhos multimeios utilizados em sala são retirados no setor
audiovisual durante a aula e devolvidos para guarda ao setor após o término da aula.
As salas são todas climatizadas, oferecendo assim um ambiente agradável para
desenvolvimento das atividades acadêmicas. Em 2013.1, as salas utilizadas pelo curso
na Unidade de Bonsucesso serão as descritas na quadro abaixo.
Detalhamento das salas de aula
DESCRIÇÃO LOCALIZAÇÃO ÁREA CONSTRUÍDA
Sala de Aula I Unidade H 133,37 m²
Sala de Aula II Unidade H 127,75 m²
Sala de Aula III Unidade D 133,00 m²
Sala de Aula IV Unidade D 133,37 m²
Sala de Aula V Unidade A 133,37 m²
Sala de Aula VI Unidade A 127,75 m²
Sala de Aula VII Unidade F 133,00 m²
Sala de Aula VII Unidade E 133,37 m²
Sala de Aula VIII Unidade B 133,37 m²
Sala de Aula IX Unidade B 133,37 m²
Sala de Aula X Unidade A 127,75 m²
5.5. BIBLIOTECA
Para contribuir com o desenvolvimento acadêmico e pedagógico do curso, a
Unisum optou por obter todos os livros das referencias básicas e complementares na
Biblioteca Central da Unisuam. Para melhor compreensão do processo de utilização da
biblioteca pelo corpo acadêmico, detalharemos seus objetivos, aspectos físicos,
estrutura e regulamento.
Objetivos
Oferecer informação nos mais variados suportes à comunidade acadêmica,
participar do processo ensino-aprendizagem, ou seja, no apoio aos programas de
ensino, pesquisa e extensão e atender a comunidade externa, visando à
democratização da informação e da cultura.
Localização e Espaço Físico
A Biblioteca Central Professor Augusto Motta está instalada na Unidade
Bonsucesso do Centro Universitário Augusto Motta, na unidade F, numa área de
1.461,05m2, distribuída em sala de referência, sala de estudo livre, sala de periódicos,
2 salas de vídeo, 7 salas de estudo em grupo, 10 cabines de estudo individual, sala de
processamento técnico e armazém de livros. Possui capacidade para atender 500
usuários.
Acervo
O acervo é composto de 194.441 exemplares e 58.883 títulos, dentre os quais
clássicos e contemporâneos constituídos de livros, obras de referência, teses e fitas em
VHS e DVD. A coleção de periódicos compõe-se de 1.171 títulos e 44.509 fascículos,
entre nacionais e estrangeiros. Contamos ainda com bibliotecas virtuais: COMUT e
BVS-Psi.
A UNISUAM possui, para consultas, duas bases de dados online: Periódicos
Acesso Livre (Base de Dados oferecidos pela CAPES) e Portal da Pesquisa ProQuest
(Base de dados adquirida pela UNISUAM).
Acesso ao Acervo
O acesso ao acervo é feito por meio dos terminais de computadores, localizados
no interior da Biblioteca e também via on-line.
Política de Expansão
O acervo é atualizado ao longo do ano letivo, cuja seleção é feita por uma
Comissão Permanente de Desenvolvimento de Coleções eleita pelo Reitor, seguindo as
atualizações periódicas dos conteúdos programáticos das disciplinas. As sugestões de
alunos também são incluídas nesta política.
Informatização
A biblioteca está totalmente informatizada pelo sistema SAGA, um sistema
próprio da UNISUAM que automatiza todo o acervo para nossos acadêmicos e usuários
externos.
Nossas Publicações
A UNISUAM tem, hoje, cinco revistas publicadas, nas quais professores e alunos
publicam artigos em diversas áreas científicas, a saber: Revista Augustus; Revista
Corpus et Scientia, Revista Semioses, Legis Augustus e Revista Conexões Psi (do curso
de Psicologia).
Serviços Disponíveis
a) empréstimo domiciliar;
b) consulta local à comunidade acadêmica e comunidade externa;
c) busca bibliográfica: pesquisa e levantamento bibliográfico; e
d) orientação técnica sobre normalização de trabalhos técnicos.
Horário de Funcionamento
Funciona de segunda a sexta das 8h às 22h e sábado das 8h às 16h.
O Acervo de Psicologia
A Biblioteca UNISUAM, já dispunha de significativo número de obras de
Psicologia, antes da implantação do curso de Psicologia, composto de livros de
fundamentos epistemológicos e históricos, processos psicológicos básicos e
fundamentos metodológicos, dentre outros, devido à disciplina Psicologia ser
obrigatória em todos os cursos de graduação UNISUAM.
Com objetivo de atender plenamente às necessidades de nosso corpo
acadêmico, a IES investiu significativamente na aquisição de livros de Psicologia nos
anos de 2009 a 2012.
A biblioteca disponibiliza as referências básicas das disciplinas, as referências
complementares e um acervo variado com exemplares que atendam aos conteúdos do
núcleo comum de formação e outros exemplares que apresentam estudos de
problemas específicos das ênfases curriculares e áreas de atuação. Tal aquisição vem
possibilitando aos nossos alunos que, por vontade própria ou indicação de um
professor, busquem de forma autônoma a leitura de textos além dos indicados para
atender as disciplinas.
As demais obras, que atendam às referências indicadas no ementário, serão
adquiridas a cada ano, anterior ao oferecimento da disciplina. Tal estratégia será
utilizada com objetivo de manter a expansão e atualização de nosso acervo.
A biblioteca UNISUAM conta com um número significativo de periódicos,
porém considerou-se relevante a aquisição de um quantitativo de revistas impressas
específicas de Psicologia. A título de informação, foram assinados até o momento os
seguintes periódicos: Psicologia: Reflexão e Crítica (UFRGS), Psicologia: Teoria e
Pesquisa (UnB), Estudos de Psicologia (UFRN) e Psico (PUC/ RS).
O significativo investimento em laboratórios de informática com computadores
conectados a internet para os alunos desenvolvem seus estudos, estimula-nos a
programar ações que estimulem o uso da tecnologia da informação para consulta de
fontes virtuais em tempo real, além do acervo físico.
Índices de Empréstimos
No ano de 2012, foram retirados para empréstimos 976 livros e renovados
empréstimos de 390 livros, sendo assim tivemos um índice significativo de
empréstimos no referido ano. O gosto pela leitura vem sendo discutido nas reuniões
semestrais com os professores, os quais são estimulados a desenvolver atividades
acadêmicas junto à Biblioteca. Alguns alunos utilizaram livros para consulta sem
empréstimo, totalizando 95 alunos. Somando-se, foram 1.461 livros consultados e
emprestados no ano de 2012.
6. Avaliação e acompanhamento do curso.
6.1. Avaliação do projeto pedagógico
Considerando-se que a avaliação é um instrumento que permite ao
coordenador do curso e o Núcleo de Docentes Estruturantes (NDE) mensurarem os
resultados obtidos e propor estratégias de ação para sanar os pontos fracos e
considerando também que a probabilidade de erros no processo avaliativo é real,
devido às variáveis não controladas no processo, procurou-se avaliar a implantação do
curso por diferentes instrumentos e atores e comparar resultados para que seja mais
preciso e, a partir daí, propor estratégias de ação mais eficazes (método comparativo).
Sendo assim, procuramos considerar a relevância da avaliação interna e externa,
realizada por diferentes atores do processo (método 360º), por ser um método
participativo e democrático e a autoavaliação como referência para propor mudanças
na implantação do curso.
6.2. Integralização da autoavaliação institucional
No caso dos atributos relacionados à autoavaliação e avaliação das disciplinas
por alunos e professores, da avaliação dos professores pelos alunos e da avaliação dos
alunos pelos professores, bem como, para a frequência de participação dos
professores em atividade extraclasse, essas notas são associadas às seguintes
categorias: nunca = nota 1, raramente = nota 2, na média = nota 3, quase sempre =
nota 4 e sempre = nota 5.
Para os atributos relacionados aos aspectos gerais do Centro Universitário e
dos Cursos ministrados, para a proposta didático-pedagógica adotada, coordenadores
e funcionários em geral e para os aspectos gerais e específicos das instalações, bem
como, para a infraestrutura e apoio da Instituição, essas notas são associadas às
seguintes categorias: muito fraco = nota 1, fraco = nota 2, regular = nota 3, bom = nota
4 e muito bom = nota 5.
6.3. Perspectiva do Curso
O Curso de Psicologia tem como perspectivas futuras ser um centro de excelência em
ensino, pesquisa e extensão, além de ter um quantitativo de 70% dos egressos no
mercado de trabalho em um máximo de um ano de formados. Atualmente já
contamos com conceito de curso cinco no Ministério de Educação, com visita in loco,
por termos um significativo número de alunos envolvidos em pesquisa, extensão e
monitoria, além de outros fatores avaliados. Nossos primeiros alunos formaram em
2014.2 e já temos uma aluna egresso aprovada em concurso público para Prefeitura.
Outra perspectiva do curso é investir em cursos de pós-graduação com o objetivo de
promover a educação continuada. Já temos um curso em Psicoterapia em andamento
para implantação em 2015.2 e uma proposta de curso de especialização em Saúde
Mental para 2016.1.
REFERÊNCIAS
ACHCAR, R. Psicólogo brasileiro: práticas emergentes e desafios para a formação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994. BOCK, A. M. B. (Org.). Psicologia e compromisso social. São Paulo: Cortez, 2003. BRASIL. Ministério de Educação. Fórum de Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras (ForGRAD). Brasília, 2000. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/ sesu/arquivos/pdf/DocDiretoria.pdf> Acesso em: 10 de julho de 2007. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Superior. Diretrizes Curriculares para Cursos de Graduação. 2011. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/sesu/index.php?option=content&task=view&id=430&Itemid=420 Acesso em: 14 out. 2005.
BRASIL. Ministério de Educação. Secretaria de Educação Superior. Resolução CNE/CES 8/2004. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rces08_04.pdf>. Acesso em: 20 out. 2005. BRASIL. Ministério de Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CES 210/2004. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pces210_04.pdf> Acesso em: 20 out. 2005. BRASIL. Ministério de Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES 2/2007. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 jun. 2007. Seção 1, p. 6. DELORS, J. (Org.). A educação para o século XXI: questões e perspectivas. Rio de Janeiro: Artmed, 2007. GUIMARAES, A. L.; GOUVEIA, A. B. da S. Indicadores Socioeconômicos da Região da Leopoldina, Rio de Janeiro: levantamento de fontes primárias e secundárias. Revista Augustus, Rio de Janeiro, n.22, 2003. Disponível em: <http://apl.UNISUAM.edu.br/augustus > Acesso em: 25 out. 2011. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Síntese de indicadores, 2005. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2005/default.shtm>. Acesso em: 07 mar. 2008. JACÓ-VIVLELA, A. M.; CEREZZO, A. C.; RODRIGUES, H. B. C. (Org.). Clio-psyché hoje: fazeres e dizeres psi na história do Brasil. Rio de Janeiro: Relumé-Dumará, 2004. PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. RIO DE JANEIRO (Cidade). Plano Estratégico da Cidade do Rio de Janeiro. Coleção Estudos da Cidade. Rio Estudos, 98; nota técnica nº 9, abril de 2003. Armazém de Dados do Instituto Pereira Passos, 2003. Disponível em : < http://www.armazemdedados.rio.rj.gov.br/arquivos/95_notas%20t%C3%A9cnicas%20do%20plano%20estrat%C3%A9gico%20n%C2%BA%208%20e%209.PDF>
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Anexo A: Projeto de Formação Complementar de Licenciatura em Psicologia
PROJETO DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR
LICENCIATURA EM PSICOLOGIA
JUSTIFICATIVA
Considerando as lutas da categoria de psicólogos pela obrigatoriedade da
disciplina de Psicologia nos cursos de Ensino Médio, ministrada por professores
licenciados em Psicologia, foi realizado um levantamento dos cursos de Psicologia no
Brasil que ofereciam cursos de licenciatura. Nesse levantamento, o Ministério da
Educação observou que poucos cursos de graduação em Psicologia ofereciam tal
habilitação. Sendo assim, foi realizada uma releitura do artigo 13 das Diretrizes
Curriculares Nacionais e em 15 de março de 2011 foram instituídas as novas diretrizes
curriculares nacionais para cursos de Graduação em Psicologia, estabelecendo normas
para o projeto pedagógico complementar para a Formação de Professores de
Psicologia (DCN de Psicologia, 2011). A iniciativa de atualização das diretrizes
curriculares partiu de discussões acerca da dúvida dos cursos de graduação em relação
à exigência de oferecer o curso de licenciatura. Na DCNs de 2004, já estava indicada a
obrigatoriedade, no artigo 13º, que a formação de professores seria orientada por
projeto pedagógico complementar ao projeto de formação de Psicólogo, porém, de
forma muito genérica:
Art. 13º – A formação do professor de Psicologia dar-se-á em um projeto pedagógico complementar diferenciado, elaborado em conformidade com a legislação que regulamenta a formação de professores no país. § 1º O projeto pedagógico para a formação do Professor de Psicologia deve propiciar o desenvolvimento das competências e habilidades básicas constantes no núcleo comum do curso de Psicologia e daquelas previstas nas Diretrizes Nacionais para a formação do professor da Educação Básica, em nível superior. (BRASIL, 2004).
Na resolução de 2004, não ficava clara a obrigatoriedade da instituição de
ensino oferecer o curso complementar, o que se fez na resolução de 20112.
Consideramos assim que, desde a promulgação das DCN de 2004, havia a
necessidade de esclarecimentos e orientações sobre a Formação de Professores. As
DCN de 2011 mantiveram a coerência histórica das Diretrizes e acrescentou-se
explicações a respeito dos elementos estruturantes de tal projeto, ampliando o artigo
13º:
Art. 13. A Formação de Professores de Psicologia dar-se-á em um projeto pedagógico complementar e diferenciado, elaborado em conformidade com a legislação que regulamenta a formação de professores no País (Resolução CNE/CP 1, de 18 de Fevereiro de 2002 ). § 1º O projeto pedagógico complementar para a Formação de Professores de Psicologia tem por objetivos: a) complementar a formação dos psicólogos, articulando os saberes específicos da área com os conhecimentos didáticos e metodológicos, para atuar na construção de políticas públicas
de educação, na educação básica, no nível médio, no curso Normal, em cursos profissionalizantes e em cursos técnicos, na educação continuada, assim como em contextos de educação informal como abrigos, centros socioeducativos, instituições comunitárias e outros; b) possibilitar a formação de professores de Psicologia comprometidos com as transformações político-sociais, adequando sua prática pedagógica às exigências de uma educação inclusiva; c) formar professores de Psicologia comprometidos com os valores da solidariedade e da cidadania, capazes de refletir, expressar e construir, de modo crítico e criativo, novos contextos de pensamentos e ação. § 2º A proposta complementar para a Formação de Professores de Psicologia deve assegurar que o curso articule conhecimentos, habilidades e competências em torno dos seguintes eixos estruturantes: a) Psicologia, Políticas Públicas e Educacionais, que prepara o formando para compreender a complexidade da realidade educacional do País e fortalece a elaboração de políticas públicas que se articulem com as finalidades da educação inclusiva; b) Psicologia e Instituições Educacionais, que prepara o formando para a compreensão das dinâmicas e políticas institucionais e para o desenvolvimento de ações coletivas que envolvam os diferentes setores e protagonistas das instituições, em articulação com as demais instâncias sociais, tendo como perspectiva a elaboração de projetos político- pedagógicos autônomos e emancipatórios; c) Filosofia, Psicologia e Educação, que proporciona ao formando o conhecimento das diferentes abordagens teóricas que caracterizam o saber educacional e pedagógico e as práticas profissionais, articulando-os com os pressupostos filosóficos e conceitos psicológicos subjacentes; d) Disciplinaridade e interdisciplinaridade, que possibilita ao formando reconhecer o campo específico da Educação e percebê-lo nas possibilidades de interação com a área da Psicologia, assim como com outras áreas do saber, em uma perspectiva de educação continuada. § 3º A Formação de Professores de Psicologia deve oferecer conteúdos que: a) destaquem e promovam uma visão abrangente do papel social do educador, assim como a reflexão sobre sua prática e a necessidade de aperfeiçoamento contínuo do futuro professor; b) articulem e utilizem conhecimentos, competências e habilidades desenvolvidos no curso de Psicologia para a ampliação e o amadurecimento do papel de professor;
c) considerem as características de aprendizagem e de desenvolvimento dos alunos, o contexto socioeconômico e cultural em que atuarão na organização didática de conteúdos, bem como na escolha das estratégias e técnicas a serem empregadas em sua promoção; d) promovam o conhecimento da organização escolar, gestão e legislação de ensino referentes à educação no Brasil, assim como a análise das questões educacionais relativas à dinâmica institucional e à organização do trabalho docente; e) estimulem a reflexão sobre a realidade escolar brasileira e as articulações existentes com as políticas públicas educacionais e o contexto socioeconômico mais amplo. § 4º Os conteúdos que caracterizam a Formação de Professores de Psicologia deverão ser adquiridos no decorrer do curso de Psicologia e complementados com estágios que possibilitem a prática do ensino. § 5º A prática profissional do professor-aluno deve se desenvolver em uma perspectiva de análise do trabalho educativo na sua complexidade, cujas atividades devem ser planejadas com a intenção de promover a reflexão e a organização do trabalho em equipes, o enfrentamento de problemas concretos do processo ensino-aprendizagem e da dinâmica própria do espaço escolar, e a reflexão sobre questões ligadas às políticas educacionais do País, aos projetos político-pedagógicos institucionais e às ações político-pedagógicas. § 6º A carga horária para a Formação de Professores de Psicologia deverá ter, no mínimo, 800 (oitocentas) horas, acrescidas à carga horária do curso de Psicologia, assim distribuídas: a) Conteúdos específicos da área da Educação: 500 (quinhentas) horas; b) Estágio Curricular Supervisionado: 300 (trezentas) horas. § 7º As atividades referentes à Formação de Professores, a serem assimiladas e adquiridas por meio da complementação ao curso de Psicologia, serão oferecidas a todos os alunos dos cursos de graduação em Psicologia, que poderão optar ou não por sua realização. § 8º Os alunos que cumprirem satisfatoriamente todas as exigências do projeto complementar terão apostilada, em seus diplomas do curso de Psicologia, a licenciatura.”
Nos demais itens, as Diretrizes Curriculares mantiveram inalterados todos os
outros artigos das diretrizes de 2004, em relação ao núcleo comum de formação;
articulação a partir das competências básicas e dos eixos estruturantes; instituição dos
Estágios Básicos (‘práticas integrativas’ para o desenvolvimento das competências
básicas do psicólogo); e proposição das Ênfases Curriculares e Estágios Específicos
(BRASIL, 2011).
Embora, de forma mais clara, o artigo 13 das Diretrizes Curriculares da
Graduação em Psicologia ainda deixa dúvidas que teremos que dirimir, junto ao NDE
do Curso, apoiados em discussões junto à ABEP e ao MEC.
A discussão a respeito das diretrizes para formação de professores de
Psicologia vem direcionando os cursos de psicologia do país para a melhor construção
do projeto pedagógico.
Até o presente momento, temos um histórico de debates entre Associação
Brasileira de Ensino de Psicologia (ABEP), Ministério de Educação (MEC), Conselho
Federal de Psicologia (CFP) e Instituições de Ensino discutindo o artigo que versa sobre
a implementação da Licenciatura em Psicologia, buscando esclarecimentos em relação
as diversas possibilidades de interpretação do documento. Em setembro de 2011, em
Goiânia, houve o “VIII Encontro Nacional da ABEP”; em dezembro de 2011, no Rio
Grande do Sul, houve o Encontro de Coordenadores de Cursos de Psicologia do RS
(Cachoeirinha/2011); em março de 2012, em São Paulo, houve o “1º Simpósio
Psicologia e Formação: Políticas Nacionais, Diretrizes Curriculares e Licenciatura”.
A partir dessas discussões, o Núcleo da ABEP do Rio Grande do Sul,
elaborou a “Carta aos Coordenadores e Professores de Cursos de Psicologia sobre a
Implementação da Licenciatura em Psicologia” com o objetivo de dirimir ainda
algumas dúvidas em relação à construção do projeto pedagógico complementar da
Licenciatura em Psicologia.
De acordo com a ABEP-RS, embora as discussões tenham avançado
significativamente, percebe-se que ainda repousam sobre os gestores de cursos de
Psicologia muitas dúvidas quanto à implementação da Licenciatura. Dessa forma, o
projeto pedagógico complementar de licenciatura em Psicologia da UNISUAM respeita
as Diretrizes Curriculares Nacionais e as determinações da ABEP nos pontos não
definidos nessas diretrizes.
OBJETIVOS
Atendendo às determinações do Ministério de Educação, o presente projeto
tem por objetivo complementar a formação dos psicólogos, articulando a formação
destes com os conhecimentos didáticos e metodológicos, para atuar na construção de
políticas públicas de educação, na educação básica, no ensino médio, em cursos
profissionalizantes e técnicos, na educação continuada, assim como em contextos de
educação informal (abrigos, centros socioeducativos, instituições comunitárias e
outros). Outro objetivo é possibilitar a formação de professores de Psicologia
envolvidos com as transformações político-sociais com olhar para a educação inclusiva.
Por fim, o Curso Complementar de Formação do Professor de Psicologia da UNISUAM
objetiva formar professores de Psicologia comprometidos com valores éticos,
solidários e cidadãos, com habilidades para refletir, expressar e construir, de modo
crítico e criativo, novos contextos de pensamento e ação.
CARGA HORÁRIA DO CURSO
Nota-se que há ainda algumas incoerências entre a Licenciatura em Psicologia e
as demais Licenciaturas no Brasil. Nos fóruns de discussão da ABEP surgiram dúvidas
quanto a possíveis incoerências das DCN de 2011 em relação aos documentos que ela
própria cita como fundamentadores da proposta da Licenciatura em Psicologia. Por
exemplo, o Art. 13º afirma que o projeto complementar da Licenciatura deve ser
“elaborado em conformidade com a legislação que regulamenta a formação de
professores no País”. Porém, entende-se que as orientações que seguem no Art. 13º
não estão de acordo com a legislação que regulamenta a formação de professores no
País em alguns pontos.
Uma dúvida frequente nos debates entre gestores de cursos de Psicologia e
ABEP era se em relação à carga horária do curso deveriam ser consideradas as
Resoluções CNE/CP 01/2002 e 02/2002 que estabelecem as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica de graduação plena.
Esta dúvida surge, pois nesses documentos citados somos orientados a
entender as Licenciaturas a partir de uma proposta de Licenciatura Plena, que deve ter
carga horária de estágio de 400 horas e carga horária prática de 400 horas. Por outro
lado, as DCN de 2011 da Psicologia referem apenas a 300 horas de estágio e não
diferenciam prática de estágio, como fazem as Resoluções supracitadas. A ABEP sugere
aos coordenadores de curso que considerem expressamente as orientações contidas
nas DCN de 2011 da Psicologia no tocante à carga horária e aos demais aspectos
citados. Isso porque a Psicologia não seria a única área de Licenciatura com carga
horária de estágio diferenciada (ex.: Pedagogia - Resolução CNE/CP n. 1/2006) Além
disso, as orientações dos documentos sobre a Licenciatura Plena estarão
contempladas a partir dos eixos articuladores contidos nas DCN de 2011.
Dessa forma, o presente projeto propõe a carga horária de 820 horas para
integralização do curso com 520 horas de conteúdos específicos da área da Educação e
300 horas de Estágio Curricular Supervisionado.
PERÍODO PARA CONCLUIR O CURSO
O § 4º do Art. 13º das DCN de 2011 afirma que “Os conteúdos que caracterizam
a Formação de Professores de Psicologia deverão ser adquiridos no decorrer do curso
de Psicologia e complementados com estágios que possibilitem a prática de ensino”.
De acordo com o parágrafo 4º, o aluno será orientado para cursar uma disciplina por
semestre durante todo o período que estiver matriculado no Curso de Bacharelado em
Psicologia. Os estágios serão realizados após a conclusão das disciplinas teóricas,
garantindo assim o término do curso de Licenciatura junto ao de Bacharelado ou
posterior a esse. As disciplinas da Licenciatura poderiam ser concluídas antes mesmo
das disciplinas do Bacharelado. Porém, a conclusão do estágio da Licenciatura apenas
poderia ocorrer no mesmo semestre em que o aluno estima concluir o Bacharelado ou
após sua formatura em bacharel. Essa orientação surge da reflexão realizada nos
fóruns sobre a perspectiva da Licenciatura em Psicologia ser considerada uma
formação complementar do Bacharelado em Psicologia.
PRAZO PARA IMPLEMENTAR DA PROPOSTA DA LICENCIATURA
O prazo para a implantação deveria ser de até dois anos a partir da
promulgação da lei. Isto significa que os ingressantes nos cursos de Psicologia a partir
do segundo semestre de 2013 já tiveram garantida essa possibilidade de formação. Os
alunos que ingressaram no curso antes da implantação da licenciatura tem o direito de
opção, realizando as disciplinas de licenciatura que são oferecidas como optativas
durante o curso de bacharelado.
ESTÁGIO DA LICENCIATURA EM PSICOLOGIA.
As DCN referem no § 5º que a prática profissional do professor-aluno deve se
desenvolver em uma perspectiva de análise do trabalho educativo na sua
complexidade, cujas atividades devem ser planejadas com a intenção de promover a
reflexão e a organização do trabalho em equipes, o enfrentamento de problemas
concretos do processo ensino-aprendizagem e da dinâmica própria do espaço escolar,
e a reflexão sobre questões ligadas às políticas educacionais do País, aos projetos
político-pedagógicos institucionais e às ações político-pedagógicas.
A ABEP Nacional esclarece que os estágios poderão ser realizados no Ensino
Médio, na Educação Básica, no Ensino técnico e profissionalizante e na Educação não-
formal.
Desta forma, o presente projeto subdivide a atividade de estágio em dois
módulos: 1) Ensino médio e educação básica e 2) educação não formal, tendo o aluno
que cumprir 150h para cada um dos módulos.
A RELEVÂNCIA DA LICENCIATURA EM PSICOLOGIA PARA A FORMAÇÃO DE
PSICÓLOGOS NO PAÍS
Sendo o psicólogo um profissional das áreas humanas e da saúde que busca
equilibrar o combate à doença com a produção de vida, a integralidade do sujeito, o
compromisso do sujeito com seu coletivo, de reforçar a importância da autonomia,
bem como, pautar suas práticas no desenvolvimento de ações que venham a
promover a educação para a saúde e para a qualidade de vida, o trabalho docente
inscreve-se como complementar a essas práticas. Considerando a escola como um
espaço ético-político para a formação de cidadãos comprometidos com a realidade
social, a inserção do professor de psicologia na educação básica e média auxiliará na
humanização do ensino, mudando o perfil tecnicista da educação que encaminha os
estudantes exclusivamente ao mercado de trabalho, não tendo a preocupação de
desenvolver a consciência crítica respaldada nos direitos humanos, o que é
fundamental para a formação do ser humano capaz de transformar a realidade que o
cerca.
Assim, nota-se que a formação complementar de Licenciatura em Psicologia vai
ao encontro do compromisso da Psicologia com a sociedade.
ESTRUTURA CURRICULAR
Com o objetivo de definir os conteúdos curriculares para atender às diretrizes
curriculares para o curso complementar de licenciatura em Psicologia, o NDE reuniu-se
definindo que o curso deveria ter um grupo de disciplinas e atividades curriculares que
promovessem conhecimentos e habilidades para o formando:
a) compreender a complexidade da realidade educacional do País e fortalecer a
elaboração de políticas públicas que se articulem com as finalidades da
educação inclusiva, por meio de estudos de políticas públicas e educacionais,
sendo assim serão incluídas no currículo as disciplinas: Políticas Públicas
Educacionais; Educação Inclusiva; Libras; Educação das Relações Étnico-Raciais;
b) compreender as dinâmicas e políticas institucionais e desenvolver ações
coletivas que envolvam os diferentes setores e protagonistas das instituições,
em articulação com as demais instâncias sociais, tendo como perspectiva a
elaboração de projetos político- pedagógicos autônomos e emancipatórios;
para tanto, será oferecida a disciplina Gestão Escolar.
c) conhecer as diferentes abordagens teóricas que caracterizam o saber
educacional e pedagógico e as práticas profissionais, articulando-os com os
pressupostos filosóficos e conceitos psicológicos subjacentes; para tanto, serão
oferecidas as disciplinas Estágio em Formação do Professor em Psicologia I e
Estágio em Formação do Professor em Psicologia II;
d) reconhecer o campo específico da Educação e percebê-lo nas possibilidades de
interação com a área da Psicologia, assim como com outras áreas do saber, em
uma perspectiva de educação continuada; assim, serão oferecidas as
disciplinas Didática; Avaliação Educacional; Metodologia do Ensino Médio; EJA-
Educação de Jovens e Adultos.
OPERACIONALIZAÇÃO DO CURSO
As disciplinas constarão na grade curricular como optativas para formação em
licenciatura e os alunos que optarem pelo curso de licenciatura deverão cursar as
disciplinas indicadas e o estágio supervisionado para formação do professor de
psicologia. O turno a cursar será de livre escolha do aluno, desde que as disciplinas do
curso de licenciatura estejam sendo oferecidas. Depois de cursadas as disciplinas
obrigatórias e eletivas, concluindo 520 horas teóricas do curso, o aluno deverá
inscrever-se em Estágio Supervisionado para Formação do Professor de Psicologia,
cumprindo a carga horária de 300 horas nas duas modalidades de estágios já descritas
acima.
A EMISSÃO DO CERTIFICADO
De acordo com o parágrafo 8 do artigo 13 das Diretrizes Curriculares Nacionais
(2011), os alunos que cumprirem satisfatoriamente todas as exigências do projeto
complementar de Licenciatura terão apostilado, em seus diplomas do curso de
Psicologia, a licenciatura.
Quadro 15: Modelo gráfico da estrutura curricular
CÓDIGO DISCIPLINA CARGA
HORÁRIA
GLIC1003 Políticas Públicas Educacionais 40h
GPED1002 Educação Inclusiva 40h
GPED1001 Libras 40h
GPED1017 Educação das Relações Étnico-Raciais 80h
GPED1020 Gestão Escolar 80h
GPSI1008 Desenvolvimento Humano 80h
GPSI1011 Inteligência, Aprendizagem e Memória 80h
GPED1022 Educação de Jovens e Adultos e Trabalho 80h
GLIC1001 Didática 80h
GPED1021 Metodologia do Ensino Médio 80h
GPSI. Estágio para Formação do Professor em Psicologia I 150h
GPSI. Estágio para Formação do Professor em Psicologia II 150h
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO DE PSICOLOGIA. Histórico das DCNs. Brasília, DF: ABEP, Disponível em: <http://www.abepsi.org.br/portal/?page_id=741> Acesso em: 15 mar. 2012. BRASIL. Ministério de Educação. Resolução 05/2011. Disponível em: <http://www.abepsi.org.br/portal/wp-content/uploads/2011/07/DCN-20112.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2012.
Anexo B: Projeto Conexões Psi
PROJETO “CONEXÕES PSI”
INTRODUÇÃO
O presente projeto tem por objetivo geral inserir os ingressantes nas
atividades acadêmicas do curso de Psicologia da UNISUAM. O Projeto Conexões Psi
oferece um espaço para discussões sobre a proposta inovadora do curso e as diretrizes
curriculares nacionais para os cursos de graduação em Psicologia. O projeto visa ainda
trabalhar com os alunos para que eles possam ser autores de projetos sociais e de
pesquisa a partir do conhecimento da realidade local. O conhecimento da realidade
local dar-se-á por meio de atividades práticas desenvolvidas ao longo do projeto, no
qual o aluno vai às ruas conhecer a vida da comunidade local, tendo assim os
problemas psicossociais vividos apresentados pelos próprios atores do processo de
vida. Assim, acreditamos que o nosso aluno fará uma psicologia voltada para a
realidade da população a que se destina, visto que terá a possibilidade de
compreender os fenômenos humanos do olhar de quem sofre as ações de
discriminação, violência e que na maioria das vezes tem seus direitos humanos
desconsiderados.
Este projeto visa também atender às diretrizes curriculares nacionais de
Psicologia, no que tange a desenvolver práticas psi ao longo do curso, ou seja, o
projeto acontece nos dois primeiros anos do curso e o aluno desenvolve atividades
práticas de pesquisas bibliográficas, pesquisas de campo, elaboração de projetos de
pesquisa e de projetos sociais. Na última etapa do projeto, Conexões Psi IV, os
acadêmicos estudam direitos humanos e diversos tipos de exclusões vividas,
desenvolvem atividades práticas de visitas e elaboram relatórios apresentando e
discutindo o observado e integrando os diferentes saberes e fazeres em psicologia.
OBJETO
A relação do curso de Psicologia com a comunidade local.
METAS
Conhecer a Instituição de Ensino: infraestrutura e dinâmica dos setores;
Conhecer o Curso de Psicologia: infraestrutura física e virtual e projeto
político pedagógico;
Elaborar projetos de pesquisa e projetos sociais a partir dos estudos dos
problemas atuais da comunidade local;
Compreender o ser humano e seus conflitos com uma leitura
interdisciplinar dos fenômenos humanos e sociais.
METODOLOGIA
Ocorrerá um encontro semanal de 4 horas/aulas. O projeto se
desenvolverá durante os quatro primeiros períodos do curso, contando com 80 horas
por semestre, totalizando 320 horas.
Utilizar-se-á um método de construção do saber a partir de leituras e
discussão de textos relacionando a realidade observada pelo aluno no entorno da
Instituição de Ensino Superior (IES). Essa construção dar-se-á a partir de estudos
dirigidos e apresentações orais, seguidos de debate e produção de textos. Os debates
serão conduzidos por um docente do curso integrado no projeto, no momento os
professores Maria Angélica Gabriel, Jane de Oliveira Pinto Caldas, Rachel Shimba Rita
Fores, Patrícia Figueiredo e Marcos Nascimento. Os textos produzidos serão
orientados e corrigidos pelo professor responsável pela atividade, sendo que o
cronograma das atividades será incluído no sistema de forma que todos os alunos
possam ter acesso. Os textos a serem utilizados constam na referencia bibliográfica do
projeto e serão disponibilizados na biblioteca ou na biblioteca virtual (BVS-Psi).
Serão oferecidas horas para leitura dirigida, horas para debate e horas para
orientação da redação do texto.
ETAPAS
a) apresentação oral do projeto para os alunos;
b) leitura e discussão de textos que fundamentam as práticas a serem
desenvolvidas no projeto;
c) elaboração de um projeto de atuação e elaboração de Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido, se necessário;
d) atividades de Campo: levantamento de dados com a população local a partir
de observações, entrevistas e questionários;
e) discussão e Debate dos Resultados Obtidos: nesta etapa, o aluno fará
confrontações entre a literatura e o observado em campo e confrontará as
diferentes ideias dos autores relacionando-as com a realidade regional e local;
f) redação: após as discussões, os alunos construirão um texto da análise do
tema, fundamentado nos autores apresentados; e
g) correção: o professor responsável pelo tema corrigirá o texto, analisando o
conteúdo e a formatação de acordo com as normas definidas na ABNT; será
exigida a partir do segundo período, visto que a disciplina Métodos do Trabalho
Acadêmico e Científico é ministrada nesse período.
RESULTADOS ESPERADOS
Considerando que todos os alunos têm obrigatoriedade de participar do
projeto, que conta como horas obrigatórias do curso, espera-se que ao concluir o
projeto os alunos tenham alcançado as seguintes competências do perfil do egresso
que desejamos formar:
a) capacidade de nortear suas ações por princípios éticos, considerando o
respeito aos direitos humanos e à cidadania;
b) capacidade de diagnosticar, planejar e desenvolver ações de intervenção,
considerando as diferentes necessidades das pessoas ou dos grupos;
c) capacidade crítica para analisar a realidade sociocultural na qual desenvolverá
as atividades de investigação e práticas psi;
d) capacidade para analisar os fatores que conduzem pessoas e grupos a
comportamentos somáticos e violentos;
e) capacidade para identificar o objeto de estudo da ciência psicologia e
reconhecer que a “intervenção psi” faz um recorte na realidade;
f) conhecimento teórico consistente que permita fazer a leitura de conflitos
humanos, considerando o contexto social, político e econômico do grupo, bem
como as transformações de nossos tempos;
g) atitude investigativa que favoreça o processo contínuo de produção de
conhecimento, de técnicas e de procedimentos de análise.
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
Os resultados serão avaliados semestralmente, qualitativa e
quantitativamente, por meio de: autoavaliação realizada pelos acadêmicos,
apresentação oral e escrita dos trabalhos elaborados e avaliações por escrito dos
conteúdos trabalhados no semestre. A frequência dos alunos também é um fator
relevante para avaliação.
Anexo C: Formulário de Avaliação Anual do Curso pelo Corpo Discente
COMPETENCIAS BÁSICAS PARA:
1º. ANO 2º. ANO 3º. ANO 4º. ANO 5º. ANO
Analisar o campo de atuação do psicólogo e seus desafios contem-porâneos, identificando conceitos teóricos da psicologia que fundamentam diferentes formas de analisar uma situação.
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Analisar o contexto em que atua, suas dimensões institucional e organizacional, bem como atuar profissionalmente na promoção da saúde, do desenvolvimento e da qualidade de vida dos indivíduos, famílias, grupos, organizações e comunidades.
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Propor estratégias de ação específicas, considerando as características das situações com as quais se depara, e relevando o contexto sociocultural que se inscrevem, bem como propor estratégias de ação inovadoras consistentes e fundamentadas teoricamente.
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Administrar, gerenciar e liderar grupos, tendo em vista as diferenças individuais e o bem estar da comunidade.
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Realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos e de grupos, bem como elaborar documentos técnicos de comunicação de resultados, projetos de intervenção e realizar orientação e psicoterapia, considerando os referenciais teóricos e as características da população
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Identificar, definir e formular questões de investigação científica, vinculando-as a decisões metodológicas quanto à escolha de instrumentos, coleta e análise de dados em projetos de pesquisa, bem como apresentar e discutir os resultados à comunidade científica e local
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Gerar conhecimento a
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partir da prática profissional, elaborando e divulgando relatos científicos
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Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos envolvidos assim o recomendar, propiciando o desenvolvimento de vínculos interpessoais requeridos para a atuação profissional
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Avaliar fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos e desenvolver ações de prevenção, promoção e reabilitação da saúde psicológica e psicossocial Capacidade para propor ações de promoção da qualidade de vida, relevando os contextos familiares e processos de adoecimento.
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HABILIDADES GERAIS
Fundamentar as investigações e práticas psi, através
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do levantamento, leitura e interpretação de informações bibliográficas coletadas, em fontes científicas primárias e secundárias.
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Utilizar o método experimental, de observação e outros métodos para investigação científica;
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Planejar, aplicar e interpretar resultados de técnicas e instrumentos de avaliação com finalidade de investigação psicológica em diferentes contextos.
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Planejar e realizar projetos de intervenções psicoterapêuticas em indivíduos e grupos.
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Planejar e utilizar diferentes técnicas de intervenção psicoterápica, de acordo com prévia análise da pessoa ou grupo a que se destina.
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Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais.
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Descrever, analisar e interpretar manifestações verbais e não verbais como fontes primárias de acesso aos processos e fenômenos psicológicos.
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Utilizar os recursos da matemática, da estatística e da informática para a análise e apresentação de dados.
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Planejar e desenvolver pesquisas, bem como relatar seus resultados em público.
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Apresentar e discutir os resultados de pesquisa e a proposição de intervenções profissionais em equipes
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interdisciplinares, relevando os princípios da ética e dos direitos humanos.
Alcançado Alcançado Alcançado Alcançado Alcançado
Planejar e executar ações sociais e educacionais, desenvolvendo a responsabilidade social e a educação continuada.
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Alcançado
Marque com um X, as capacidades já desenvolvidas durante o curso.
Capacidade para identificar o objeto de estudo da ciência Psicologia e
reconhecer que a “intervenção psi” faz um recorte na realidade.
Conhecimento teórico consistente que permita fazer a leitura de conflitos
humanos, considerando o contexto social, político e econômico do grupo, bem
como as transformações de nossos tempos.
Atitude investigativa que favoreça o processo contínuo de produção de
conhecimento, de técnicas e de procedimentos de análise.
Capacidade crítica para analisar a realidade sociocultural na qual desenvolverá
as atividades de investigação e práticas psi.
Capacidade para analisar os fatores que conduzem pessoas e grupos a
comportamentos somáticos ou violentos.
Capacidade de interagir com a comunidade para análise e discussão dos
conflitos psicológicos em interface com os biológicos, ambientais, sociais e
econômicos.
Capacidade de compreender a multicausalidade dos fenômenos humanos e
sociais, possibilitando a atuação preventiva e curativa em constante diálogo
com as ciências afins (interdisciplinaridade).
Capacidade de diagnosticar, planejar e desenvolver ações de intervenção,
considerando as diferentes necessidades das pessoas ou dos grupos.
Capacidade de buscar e criar novas alternativas de práticas psi,.
Capacidade para participar ativamente nas políticas públicas de saúde com
proposições de ações, que releve a qualidade de vida das pessoas e dos grupos
de pessoas.
Capacidade para liderar grupos tendo em vista o bem-estar das pessoas.
Capacidade de nortear suas ações por princípios éticos, considerando o
respeito aos direitos humanos e à cidadania;
Capacidade de estabelecer relações entre as atividades desenvolvidas em
ensino, pesquisa e práticas profissionais.
Capacidade para utilizar os recursos tecnológicos para aprimoramento
acadêmico e prática profissional.
Capacidade de desenvolver-se em educação continuada.
Capacidade para desenvolver projetos sociais que considerem a
sustentabilidade e a preservação ambiental.
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