proibido chorar

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PROIBIDO CHORAR, PORQUE DE VERDADE ME

TOCA MUITO FUNDO...

PAPAI... Quanto me amas?

Autor do Sl ide: Vicente Mourão Landim

No dia que nasceu nossa filha, meu marido, não sentiu grande alegria.

Por que a decepção que sentia parecia, ser maior do que o grande

conhecimento de ter uma filha.

Ah!!! Eu queria um filho

homem!!!! Lamentava meu marido.

Em poucos meses ele se deixou cativar pelo sorriso de nossa linda Carmenzita e pela infinita inocência de seu olhar fixo e penetrante, foi então que ele começou a

amá-la com loucura.

Sua carinha, seu sorriso não se apartavam mais dele. Ele fazia

planos sobre planos, tudo seria para nossa Carmenzita.

Numa tarde estávamos reunidos em familia, quando Carmenzita

perguntou a seu papai:

Papi , . . . Quando eu completar quinze anos, qual será meu presente?

Ele lhe respondeu: Meu amor, você tem apenas sete

aninhos, não lhe parece que falta muito tempo para essa data?

Respondeu Carmenzita:Bem papi , . . . tu sempre diz que o tempo passa voando, ainda que eu nunca haja visto por

aquí .

Carmenzita já tinha quatorze anos e ocupava toda a alegria da casa,

especialmente o coração de seu papi.

Num Domingo fomos a igreja, Carmenzita tropeçou, seu papi de imediato agarrou-a

para que não caisse...Já sentados nos bancos da igreja, vimos como Carmenzita

foi caindo lentamente e quase perdeu a consciência.

Seu papi agarrou-a e levou imediatamente para o hospital.

Alí permaneceu por dez dias e foi então quando lhe informaram que Carmenzita

padecia uma grave enfermidade que afetava seriamente seu coração.

Os dias foram passando, seu papi renunciou a seu trabalho para dedicar-se a

Carmenzita. Todavia, eu sua mãe, decidi trabalhar, pois não suportava ver

Carmenzita sofrendo tanto.

Numa manhã, ainda na cama, Carmenzita perguntou a seu papi:

Papi? Os médicos te disseram que eu vou morrer?

Respondeu seu papi. Não meu amor...não vais

morrer, Deus que é tão grande, não permitiria que eu perca o que mais tenho amado neste

mundo.

Perguntou Carmenzita:Quando agente morre vai

para algum lugar? Podem ver lá de c ima sua

famíl ia? Sabes se um dia podem

voltar?

Bem filha,... na verdade ninguém regressou de lá e

contou algo sôbre isso, porém se eu morrer, não te deixarei só, onde eu estiver buscarei uma

maneira de me comunicar contigo, e em última instância utilizaria o vento para te ver.

O vento? E como você faria?

Não tenho a menor idéia filhinha, só sei que se algum dia eu morrer, sentirás que estou contigo, quando um

suave vento roçar teu rosto e uma brisa fresca beijar tua

face.

Nesse mesmo dia à tarde, fomos informado pelos

médicos que nossa Carmenzita necessitava de um

transplante de coração, pois do contrário ela só teria mais

vinte dias de vida.

UM CORAÇÃO!

ONDE CONSEGUIR UM CORAÇÃO?

UM CORAÇÃO!

ONDE, DEUS MEU?

Nesse mesmo mês, Carmenzita completaria seus quinze anos. E foi numa sexta-feira a tarde quando conseguiram um doador. Foi

operada e tudo saiu bem.

Carmenzita permaneceu no hospital por quinze dias e em nenhuma só vez seu papi foi visitá-la. Todavia, os médicos lhe deram

alta e ela foi para sua casa.

Ao chegar em casa Carmenzita com ansiedade gritou:

Papi! Papi! . . . Onde tu estás?

Eu sai do quarto com os olhos molhados de lágrimas e disse-lhe:

-Aquí está uma carta que seu papi deixou para você.

"Carmenzita, filhinha do meu coração: No momento em que ler minha carta, já deve ter quinze

anos e um coração forte batendo em teu peito, essa foi a promessa que me fizeram os médicos que te

operaram. Não pode imaginar nem remotamente quanto lamento

não estar a teu lado neste instante.

Quando soube que morrerias, decidí dar-te a resposta da pergunta que me fizestes quando tinhas sete aninhos e

a qual não respondí. Decidí dar-te o presente mais bonito que ninguém jamais faria por minha

filha... Te dou de presente minha vida inteira sem nenhuma condição, para

que faças com ela o que queiras. Vive filha!! Te amo com todo meu

coração!!

“Carmenzita chorou por todo o dia e toda a noite; No dia seguinte foi ao

cemitério e se sentou sobre a tumba de seu papi; chorou tanto como

ninguém poderia chorar.

e sussurrou:

" Papi , . . . agora posso compreender quanto me amavas

eu também te amava e ainda que nunca tenha dito , agora compreendo a importância de

dizer-te "Te Amo" e te pedir ia perdão por haver guardado s i lêncio

tantas vezes " .

Nese instante as copas das árvores balançavam suavemente, cairam

algumas folhas e florzinhas, e uma suave brisa roçou a face de Carmenzita, olhou para o céu, tentou enxugar as lágrimas de seu rosto, se

levantou e voltou para casa.

Se esta mensagem tocou seu coração, envie a seus melhores amigos como sinal de tua amizade, nestes momentos ainda

que eu estou chorando, decidi compartilhar

contigo e dizer-te.

Por favor nunca deixes de dizer: "TE AMO"

Não sabes se esta será a última vez...

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