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CNEG 2014

Produção Sustentável prof. Rogerio Valle

Sustentabilidade: uma exigência da Modernidade Avançada

• revoltas estudantis 1968

• Clube de Roma

• “Declaração sobre o Meio Ambiente Humano” (Estocolmo, 1972)

Década de 70

• Relatório Brundtland (CMMAD/ONU, 1987): suprir as necessidades da geração presente, sem afetar a capacidade das gerações futuras de suprir as suas.

Década de 80

• Rio 92 (UNCED): Carta da Terra, Agenda 21

• ISO 14000 Década de 90

• Rio+10 (Johannesburg, 2002)

• SA 8000, ISO 19011 Década 2000

Evolução da questão ambiental

nas últimas décadas

Por que houve tal evolução?

4

Acesso às decisões políticas

• Sufrágio universal

• Democracia representativa

Acesso à cultura das elites

• Escola pública

• A mídia e a cultura de massas

Acesso aos bens de consumo das elites

• O Fordismo e a produção em massa

Lucidez histórica: as promessas da

Modernidade às massas

agricultura

indústria

serviços

■ Séc. XIX: explode a produtividade

no setor agrícola

› EUA: no século XVIII, 90% da

população no setor agrícola; hoje,

só 3%, com grandes excedentes!

› Brasil 1970: 18,8% na agricultura;

2007: 8,9%.

■ Séc. XX: explosão da

produtividade industrial

■ Séc. XXI: serviços: educação,

saúde, turismo, etc.

A racionalização do trabalho cumpre a terceira promessa da

Modernidade

6

As consequências insustentáveis da racionalização do trabalho

7

Uma ênfase para o futuro próximo:

produção sustentável no mar

8

Acesso às decisões políticas

• Sufrágio universal

• Democracia representativa

Acesso à cultura das elites

• Escola pública

• A mídia e a cultura de massas

Acesso aos bens de consumo das elites

• O Fordismo e a produção em massa

É possível cumprir simultaneamente as

velhas e as novas promessas da

Modernidade?

Brasil: como alcançar a Modernidade Avançada?

9

racionalização da agricultura: Embrapa

racionalização da indústria: habitação, saneamento

racionalização dos serviços: INSS, bancos, aviação, educação

Como o Mundo da Produção reage a esta exigência externa?

10

F.W. Taylor (1856-1915)

• estudo científico de cada tarefa a ser executada;

• seleção científica dos trabalhadores;

• instrução e treinamento científico;

• incentivo através de elevações salariais (possíveis devido à maior produtividade obtida);

• constante cooperação entre direção e trabalhadores.

H. Ford (1863-1947)

• linha de montagem

• trabalhador especializado

• peças intercambiáveis

• verticalização

• círculo virtuoso entre salários elevados e produção de massa

A primeira geração de

racionalização do trabalho

11

■ Psicossociologia

› O grupo de Harvard (Elton Mayo) e os

experimentos na fábrica de Hawthorne

› Mary Parker Follet e Chester Barnard

■ Teoria Comportamental

› Maslow

› Simon

› Argyris

› McGregor

› Likert

A segunda geração de

racionalização do trabalho

12

H. Simon 1916-2001

Relações industriais avançadas

A fábrica como

sistema aberto

A pesquisa participante

Os grupos semi-

autônomos

Flexibilidade

O vanguardismo da Escola

Sociotécnica

13

■ A herança das duas primeiras gerações

■ Evolução do controle da qualidade:

1. Controle da Qualidade pelo supervisor

2. Controle da Qualidade por inspeção; depois,

Controle Estatístico de Processos (qualidade

dentro de um sistema fechado)

3. Total Quality Control (Feigenbaum) lançado por

Juran como ferramenta gerencial

■ O ciclo PDCA e o kaizen

■ Relações dentro da cadeia produtiva

A terceira geração de racionalização

do trabalho

14

Taylorismo e Fordismo

• 1ª geração

Escola das Relações Humanas

• 2ª geração

Modelo japonês

• 3ª geração

• 4ª geração

As gerações da racionalização do

trabalho

15

■ A tese da intelectualização da produção

› Robert Blauner, Serge Mallet, Joan Woodward:

nova classe operária

› H. Kern e M. Schumann: novos conceitos de

produção

■ Piore e Sabel: a especialização flexível

■ Escola da Regulação: pós-fordismos neotaylorista,

californiano e kalmariano

■ A Reengenharia

As primeiras expressões do

pós-fordismo

16

A Modernidade Fluida

(Bauman)

Produção Fluida

Gestão de Processos

A quarta geração nos anos 90

17

Desverticalização

• terceirização

• gestão da cadeia de suprimentos

Novos métodos de PCP para acompanhar a desverticalização

• Fluxos descontínuos: ERP

• Fluxos contínuos: Toyotismo (JIT)

A quarta geração nos anos 90: a

produção fluida

18

Mais consequências insustentáveis

19

Campanha contra a Nike

Como corrigir a quarta geração?

Materiais

Energia

Pessoas

Informações

Produtos

Impactos sociais

Mate

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Ener g

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Info

r ma

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Pessoas

ProcessamentoImpactos ambientais

Informações

RECURSOS DE TRANSFORMAÇÃO

EXISTENTES OU ENTRANTES

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CE

SS

O1. A visão de processos deve incluir

as saídas indesejadas

22

O ciclo de vida de um

produto não é outra

coisa senão o

conjunto dos

processos de

transformação de

materiais e de

energia ao longo de

todas as fases de um

bem, serviço ou

evento.

A Gestão do Ciclo de Vida

23

Ferramenta: Avaliação do Ciclo de

Vida

ACV de fluidos de perfuração utilizando o software Umberto®

TÉCNICA QUE AVALIA O DESEMPENHO AMBIENTAL DE PRODUTOS,

DESDE A OBTENÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS ATÉ A

DISPOSIÇÃO FINAL (TODOS OS ELOS DA CADEIA PRODUTIVA).

2. A Sustentabilidade deve

considerar o triple bottom-line

Ferramenta: abordagem multicritério

Avaliação do Ciclo de Vida

Custeio Ciclo de

Vida

ACV Social

ASCV

Métodos ELECTRE Dashboards

Análise triple bottom line da indústria de

petróleo & gás com a aplicação do Electre III (JOURNAL OF CLEANER PRODUCTION)

ECONÔMICOS AMBIENTAIS SOCIAIS

EC1– total

production

(Thousand barrels

of oil / day)

EC8 -

Development and

impact of

investments in

infrastructure and

services

(Qualitative

Weight)

EN3 - Direct energy consumption discriminated by primary

energy source (Terajoules/Barrels/year).

EN8 - Total water withdrawal by source (Thousands m3/Mil

barrels/year).

EN16 - Total direct emissions of greenhouse gases per

weight. (Millions of Tons/Thousand barrels/year)

EN50 - Total indirect emissions of greenhouse gases per

weight. (Millions of Tons/Thousand barrels/year)

EN20 - SOx, by type and weight (Tons/thousand barrels/year)

EN60 - NOx, by type and weight (Tons/thousand barrels/year)

EN21 - Total water discharge by quality and destination.

(Thousands m3/thousand barrels/ year)

EN22 – Waste total weight (Tons/thousand barrels/year)

EN23 - Total volume of significant spills (m3/thousand

barrels/year).

EN30- Total investments and expenditures in environmental

protection by type(Thousands of Dollars/Thousand

barrels/year)

LA1 - Total workforce by

employment type,

employment contract and

region (thousand

Employees)

LA7 - Rates of work-

related deaths ((A) /

Employees)

LA70 - Rates of work-

related occupational

illnesses by region (Rate /

Million H. h)

Foram usados 15 critérios do GRI (2

econômicos,10 ambientais e 3 sociais)

Obteve-se o ordenamento final das alternativas

(empresas), ao longo dos cinco anos.

Legenda: E1 – Petrobrás E2 – BP E3 – Exxon E4 – Shell E5 - Chevron

Resultados

3. A interlocução organizações-stakeholders

e o conhecimento que ela produz: um eco

velado das lições de Michel Foucault

29

Informações

provenientes de

fornecedores de

recursos a serem

transformados

Informações

em feedback dos

clientes e dos

consumidores

Info

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Processamento

de informações Informações

processadas

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A agregação de valor

informacional por atores

externos

■ Governança da Sustentabilidade:

› conjunto de regras e de instâncias que permitem

um controle público e transparente das

organizações estatais e de mercado;

› associa rede, governança e stakeholders;

› alinha estratégias triple bottom-line e expectativas

dos stakeholders, usando indicadores de

sustentabilidade para orientar a maneira como as

responsabilidades são atribuídas e cumpridas nas

organizações públicas e privadas

A governança das redes de

produção

30

■ Procedimentos para tomada de decisão

multicritério envolvendo múltiplos participantes:

› Negociação

› Votação

› Busca de consenso

Ferramenta: Group Decision and

Negotiation

31

Conclusão

China • Mercados industriais

Índia • Mercados de serviços

Brasil

• Fornecedor de recursos naturais

• Fornecedor de alimentos

Risco para o Brasil: tendência a

uma perversa divisão internacional

do trabalho

Cadeia de Valor da Logística Reversa Logística Reversa Processo a Processo, Ed. Atlas

34

Rússia, Índia, China: dificuldades de grande monta na questão da sustentabilidade Brasil: relativamente menos competitivo nos cinco primeiros fatores Sustentabilidade como grande oportunidade!

Fatores de competitividade

■ Produtividade

■ Qualidade

■ Flexibilidade

■ Inovação tecnológica

■ Cadeia logística

■ Gestão da

sustentabilidade

Posição dentro do BRIC

Alternativa para a indústria e o serviços no Brasil: sustentabilidade

como vantagem competitiva

Ferramenta: processo de

desenvolvimento de produtos

sustentáveis

AVALIAÇÃO

DO CICLO

DE VIDA

(LCA)

CUSTEIO

DO CICLO

DE VIDA

(LCC)

AVALIAÇÃO

SOCIAL DO

CICLO DE

VIDA

(SLCA)

AMBIENTAL ECONÔMICO SOCIAL

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE

PRODUTOS (PDP)

GESTÃO DO CICLO DE VIDA (LCM)

PR

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Ex.: PDP Biotecnologias Marinhas

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