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Prof. Erika Meirelles de Castro

Fechada (simples): a pele não foi perfurada pelas extremidades ósseas.

Aberta (exposta): o osso se quebra, atravessando a pele, ou existe uma ferida associada que se estende desde o osso fraturado até a pele.

Dor: geralmente o local da fratura está muito sensível, a vítima mal-estar intenso.

Edema: inchaço provocado pelo aumento de líquido entre os tecidos.

Deformidade: a fratura produz uma posição anormal ou angulação num local que não possui articulação.

Impotência funcional: a lesão impede ou dificulta os movimentos, devido à dor e à alteração músculo-esquelética.

A vítima geralmente protege o local fraturado.

Crepitação: sensação audível e palpável causada pelo atrito entre os fragmentos ósseos.

Não deve ser reproduzida intencionalmente, por provocar dor e agravar a lesão.

Fragmentos expostos: os fragmentos ósseos podem se projetar através da pele ou serem vistos ao fundo do ferimento.

É o desalinhamento das extremidades ósseas de uma articulação fazendo com que as superfícies articulares percam o contato entre si.

Dor: aumenta se a vítima tenta movimentar a articulação.

- Edema. - Deformidade. - Impotência funcional.

É a torção ou distensão brusca de uma articulação, além de seu grau normal de amplitude.

São similares aos das luxações. Sendo que nas entorses os ligamentos

geralmente sofrem ruptura ou estiramento, provocados pelo trauma na articulação.

Alívio da dor. Prevenção de outras lesões de músculos,

nervos e vasos sangüíneos. Manutenção da perfusão no membro.

1. Informe o que planeja fazer. 2. Exponha o local, removendo roupas se

necessário. 3. Controle hemorragias e cubra feridas. Não

empurre fragmentos ósseos, nem tente removê-los. Use curativos estéreis.

4. Avalie o pulso distal, a sensibilidade e a perfusão.

5. Imobilize. Use tensão suave para colocação da tala na extremidade Lesionada.

6. Mantenha a tração e o alinhamento até que a tala esteja posicionada e fixa, imobilizando uma articulação acima e uma abaixo da lesão. As talas devem ser ajustadas de maneira a não interromper a circulação local. Em alguns casos, a extremidade deverá ser imobilizada na posição encontrada.

7. Revise a presença de pulso e sensibilidade. Assegure-se de que a imobilização está adequada e não restringe a circulação.

8. Previna ou trate o choque.

Observação: na maioria das vezes, é impossível saber sem o uso de raio-X se o paciente é verdadeiramente portador de uma fratura, entorse ou luxação. No entanto, até ser provado o contrário, devemos sempre tratá-lo como portador de tais lesões.

A tala de tração é um equipamento utilizado para imobilização exclusiva de fratura fechada de fêmur, esse procedimento deve ser realizado por, no mínimo, 2 socorristas. Um socorrista será responsável por avaliar e estabilizar, manualmente, o seguimento lesionado; e o outro se responsabilizará pelo preparo e instalação da tala de tração.

1. Após avaliar e identificar a fratura, um dos socorristas deverá posicionar a tornozeleira da tala no paciente, realizando, logo após, a estabilização manual e o alinhamento da extremidade lesionada.

2. O outro socorrista deverá preparar o equipamento, usando, como referência, a extremidade não traumatizada, para estabelecer o comprimento da tração. Em seguida, ele realiza a abertura das faixas de fixação da tala e libera a faixa de tração. Logo após, posiciona a tala abaixo do membro lesionado, apoiando a extremidade superior da tala próxima ao colo do fêmur do paciente. Fixa a primeira faixa na raiz da coxa do paciente, estabilizando a parte superior do aparelho. Nesse momento, a faixa de tração será posicionada na haste da tornozeleira. O socorrista eleva o suporte da tala e a tração é, então, realizada, girando o botão que aciona a catraca. Por último, as tiras de fixação restantes deverão ser ajustadas e fixadas, duas acima e duas abaixo do joelho.

A tala de tração está instalada e pronta, se for o caso, para realização do rolamento do paciente sobre a prancha, o socorrista deverá utilizar as hastes da tala como apoio, durante a execução do rolamento, promovendo uma estabilização da extremidade lesionada.

* Um dos socorristas deverá fixar o suporte elevado da tala de tração, junto à prancha, a fim de evitar movimentação da fratura durante o transporte.

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