primeiros socorros 24-11-15
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Primeiros Socorros
São cuidados que devem ser
aplicados rapidamente com o
objetivo de MANTER A
PESSOA VIVA até o
atendimento especializado
Os minutos logo após o
acidente/colapso são decisivos
para a sobrevivência e podem
evitar sequelas na vítima
Etapas iniciais
Avaliação do local do acidente
NÃO entre em PÂNICO
Transmita calma e confiança para o acidentado: sua situação pode se agravar se ficar com medo ou ansioso.
Assuma a liderança da situação
Analise se há perigos no local
Você NÃO é um SUPER-HERÓI
Sua segurança em primeiro lugar: não devemos ter outro acidentado.
Afaste os curiosos
Afaste a vítima do local perigoso
Etapas iniciais
Verificar se a vítima está consciente
TOQUE a vítima e PERGUNTE:
você está bem?”
Resposta coerente: vítima CONSCIENTE
Nenhum movimento ou resposta:
vítima INCONSCIENTE
Etapas inicias
Vítima consciente
NÃO saia de perto: ela pode ficar inconsciente
Colha informações úteis para o atendimento
especializado: história do acidente
Vítima inconsciente
Mande alguém chamar o sistema de emergência: SAMU 192. Caso esteja
sozinho, faça você mesmo.
Haja como se o coração da vítima tivesse parado do
funcionar.
A vida depende da chegada de ar em qualidade e
quantidade adequada dos pulmões.
Quando o ar, por alguma causa, tem sua composição
alterada ou não chega na quantidade necessária aos
pulmões, existe o perigo de asfixia.
Parada Respiratória
Da circulação adequada de sangue para transportar
oxigênio dos pulmões ao cérebro e outros órgãos
importantes e que este sangue retorne aos pulmões.
Parada Respiratória
Causas da parada respiratória:
Obstrução da passagem de ar por:
Corpo estranho;
Afogamento;
Estrangulamento;
Soterramento;
Alergia.
Parada Respiratória
Contaminação do ar por gases tóxicos
(principalmente de motores, fumaça densa).
Interferência na função do centro respiratório
por:
Choque elétrico;
Venenos;
Doenças;
Ferimentos na cabeça.
Parada Respiratória
Sinais e Sintomas:
Pode se reconhecer o estado de inconsciência de
uma pessoa se ela não responder a perguntas, ao
toque ou a dor. O sinal mais importante dessa
situação é a dilatação das pupilas dos olhos.
Parada Respiratória
Respiração artificial:
É o processo mecânico empregado para
restabelecer a respiração deve ser ministrado
imediatamente, em todos os casos de asfixia,
mesmo quando não houver parada cardíaca.
Parada Respiratória
Tipos de respiração:
Boca-a-boca
Boca-nariz
Boca-nariz-boca
Boca-máscara
Por aparelhos de entubação.
Parada Respiratória
Conduta:
Afastar a causa da vítima ou a vítima da causa;
Deitar a vítima de costas sobre uma superfície rígida
e firme;
Verificar se a vítima está inconsciente;
Abrir e manter desobstruída a passagem de ar;
Parada Respiratória
Afrouxar as roupas da vítima, principalmente
colarinho, cintos e sutiãs;
Retirar da boca da vítima próteses, restos de
alimentos entre outros buscando desobstruir as vias
aéreas;
Realizar hiperextensão no pescoço da vítima com
delicadeza buscando estabilizar a coluna;
Parada Respiratória
Tapar as narinas da vítima com o polegar e o
indicador abrindo a boca da vítima completamente;
O socorrista deve respirar bem e profundo para
encher os pulmões de ar;
Colocar a boca sobre a boca da vítima sem deixar
escapar nada de ar;
Parada Respiratória
Deve-se soprar 2 vezes seguidas, enchendo o pulmão
da vítima de ar;
A operação deve ser repetida em média 12 vezes por
minuto de maneira uniforme e sem interrupção
(média de 5 segundos para a repetição das
ventilações);
Parada Respiratória
A vítima deve permanecer deitada, mesmo depois de
ter recuperado a respiração deve-se ainda observar
cuidadosamente a vítima a fim de evitar que a
respiração cesse novamente;
É importante dizer que a ausência de pulsação requer
o procedimento de compressão torácica externa
(massagem ou reanimação cardíaca).
Parada Respiratória
Parada cardíaca ou “morte súbita” é a cessação
repentina dos batimentos cardíacos ou quando o
músculo cardíaco, em condições de extrema
debilidade não se contrai e não se distende com o
vigor necessário para assegurar suficiente quantidade
de sangue à circulação.
Parada Cardíaca
Causas da parada cardíaca:
Crise cardíaca/angina pectoris;
Choque elétrico;
Intoxicação medicamentosa;
Intoxicação por monóxido de carbono ou defensivos
agrícolas;
Afogamentos;
Acidentes graves;
Processo infeccioso agudo;
Estrangulamento entre outras causas.
Parada Cardíaca
Sinais e Sintomas:
Pulso ausente ou débil;
Insuficiência respiratória;
Dilatação das pupilas;
Espasmos (contração súbita e violenta) da laringe;
Perda da consciência;
Cianose (coloração arroxeada da pele e lábios);
Ausência dos batimentos cardíacos.
Parada Cardíaca
Conduta:
Posicione-se ao lado da vítima, na altura do tórax, é
importante que a vítima esteja em decúbito dorsal,
sobre uma superfície rígida e plana;
Localize o apêndice xifóide e dois dedos acima
posicione a mão dominante com a palma para baixo
intercalando os dedos com a outra mão;
Parada Cardíaca
Os braços devem estar esticados pois a força do
corpo deve ser colocado toda nos mesmos para
haver uma melhor compressão torácica;
Deve-se realizar 30 compressões seguidas de 02
respirações artificiais boca-a-boca durante 5 vezes
consecutivas no total são 150 compressões e 10
respirações/ventilações;
Parada Cardíaca
Ao finalizar cada ciclo de 30 massagens e 02
respirações (5X) reavaliar o pulso carotídeo e se não
houver sucesso repetir o procedimento.
Parada Cardíaca
A maior parte das queimaduras ocorre nas
residências sendo de pequena gravidade. Somente 3 a
5% dos casos são graves.
As queimaduras têm o potencial de desfigurar,
incapacitar temporária ou permanentemente ou
causar morte à vítima.
Queimaduras
A pele é o maior órgão humano e é barreira contra
perda de água e calor, tendo também um papel
importante na proteção do corpo contra as
infecções. Pacientes com queimaduras extensas
tendem a perder liquido corporal, temperatura e
tornam-se mais propensos a adquirir infecções.
Queimaduras
Podem ser causadas pela condução de calor líquidos,
sólidos, gases quentes e do calor das chamas.
Queimaduras Térmicas
Produzidas pelo contato com eletricidade de alta ebaixa voltagem.
O dano é ocasionado pela produção de calor àmedida que a corrente elétrica atravessa o corpo.
São lesões difíceis de avaliar, e mesmo aquelas queparecem superficiais podem causar danos profundosa músculos e nervos e vasos.
Queimaduras Elétricas
Provocadas pelo contato de substâncias corrosivas,
liquidas ou sólidas com a pele.
Queimaduras Químicas
Depende:
Da causa;
Profundidade;
Percentual de superfície corporal queimada;
Localização;
Associação com outras lesões;
Comprometimento de vias aéreas e;
Estado prévio da vítima.
Gravidade das Queimaduras
CAUSA:
As queimaduras por radiação nuclear são as mais
graves, seguidas das elétricas.
Gravidade das Queimaduras
Queimadura Radioativa Elétrica
PROFUNDIDADE:
Conforme as camadas da pele afetadas, as
queimaduras são classificadas em 1º, 2º e 3º grau as
mais profundas e graves.
As lesões não são uniformes, existe em geral, vários
graus de profundidade em uma mesma área.
Gravidade das Queimaduras
2º GRAU
Atinge a epiderme;
A derme;
Apresenta eritema;
Bolhas;
Dor e;
Bom enchimento capilar.
Profundidade
3º GRAU
Compromete a derme,
Epiderme;
E ainda pode destruir o tecido cutâneo,
Músculos
Ossos,
Apresenta cor branca, preta ou marrom,
Dor e;
Enchimento capilar ausente.
Profundidade
EXTENSÃO: É estimada pela regra dos nove em
lesões térmicas;
Cabeça 9%
Pescoço 1%
MSE+MSD 9% - 4,5 % cada face
Tórax e abdome (frente) 18%
Tórax e região lombar (costas) 18%
MIE+MID 36% - 9% cada face
Região genital 1%
Gravidade das Queimaduras
LOCALIZAÇÃO:
Queimaduras nas seguintes áreas são consideradas
lesões graves.
Mãos e pés
Face
Olhos
Períneo
Circunferências – pescoço, tórax.
Gravidade das Queimaduras
Executar a avaliação rápida do traumatizado;
Abrir a via aérea e assistir a respiração, caso
necessário;
Efetuar, caso necessário estabilização na coluna;
Não aplicar gelo no local, pois causa vasoconstrição e
diminuição da irrigação sanguínea;
Conduta nas Queimaduras
Proteger a vítima com lençóis limpos e cobertores
secos;
Não transportar a vítima envolvida com panosúmidos ou molhados, devido a risco de hipotermia;
Remover as joias e vestes da vítima para evitarconstrição com o desenvolvimento de edema;
Conduta nas Queimaduras
Manter as bolhas intactas no pré-hospitalar;
Nunca utilizar “remédios” caseiros, tais comomanteiga, dentifrícios, pomadas e óleos. Estassubstâncias podem agravar a lesão, promover ainfecção e dificultar a avaliação médica daqueimadura;
Avaliar a superfície corporal queimada pela regra dosnove e necessidade de remoção para um centroespecializado.
Conduta nas Queimaduras
Cada segundo em que a vítima tenha contato com a
corrente elétrica diminui a possibilidade de
sobrevivência da vítima de choque elétrico.
Choque Elétrico
O primeiro passo a ser tomado é a interrupçãoimediata de energia no local do acidente;
Não se deve tocar na vítima até que a mesma estejaseparada da corrente ou que esta estejainterrompida;
Não tentar remover a vítima se estiver presa a umcabo elétrico exposto ao tempo, a menos que apessoa esteja habilitada e realizar este tipo desalvamento.
Condutas no Choque Elétrico
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