preciosa dádiva

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A preciosa dádiva de ter um filho!!!

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PRECIOSA DÁDIVA

A mulher bateu à porta da rica casa. Estava

grávida e já se avizinhavam os

dias de dar à luz.

A dona da casa veio atender, portando no

olhar a serenidade dos dias vencidos e

das dores suportadas.

Dona, lhe falou a gestante, quer ficar com o meu bebê?

E antes que a outra se

recobrasse do susto da

inesperada oferta, prosseguiu:

Não o quero. Não tenho lugar para

ele em minha vida. Engravidei sem

querer e não posso sustentar

outra boca.

Pesa-me a barriga e anseio por liberar-me da

carga. Se a senhora não o

quiser, não sei o que farei. Já o

ofereci a mais de duas dezenas de

pessoas. Ninguém o quer.

A mulher bondade

convidou a ofertante a entrar. Fê-la sentar-se. Serviu-lhe um

café reconfortante.

Instigada, aquela lhe narrou sua

história de desacertos, desde a juventude mais tenra. A síntese é de que via no filho em gestação um

estorvo, um problema a mais.

A mulher carinho falou-lhe da bênção da maternidade e da reencarnação.

Maternidade é uma das mais nobres

missões conferidas ao ser humano.

O Pai e Criador confia uma das estrelas do Seu

Universo à guarda de um

outro ser.

Pela lei da reencarnação,

o Espírito imortal tem a possibilidade de resgatar

erros, crescer, ascender.

A mulher ternura lhe falou de como o Espírito, preso ao corpinho em formação, tudo percebe, tudo

sente, tudo sofre.

 Ele suspira oportunidade,

tempo e atenção. Precisa de

carícias, de ouvir a voz de quem o

gera a lhe murmurar acalantos,

aguarda a mão da ternura a lhe

rociar a pele frágil.

Ele espera tanto. E tão

pouco.

A mulher renúncia lhe

falou das noites insones e dos

sorrisos empós. Dos choros da

febre, da manha e dos balbucios dos

vocábulos primeiros.

Dos chutes quando ainda no ventre, em

seus movimentos de acomodação. E da insegurança dos primeiros

passos.

Ele tem tanto para dar.

Por que confiá-lo a outrem, se a Divindade lho

oferta?

A mãe foi despertando na gestante. Num gesto

quase mecânico, acariciou o

ventre bojudo e sentiu os

movimentos do bebê.

Que desejaria ele dizer? Não me abandone, cuide de mim. Estreite-me

em seus braços. Venho para com você

aprender o alfabeto do

amor.

Não me dê a ninguém. É do

seu carinho que preciso.

Quando a tarde morreu, a gestante retornou ao seu lar, com a esperança a tremeluzir no olhar.

A mulher doação a auxiliaria e ela teria o seu filho, conduzindo-o no mundo.

Dividiriam as dificuldades e somariam esforços. Permitiriam que se multiplicassem as oportunidades de regeneração, para que

diminuíssem as dores.

E se a soma dos problemas parecesse suplantar as forças, sempre poderiam contar com o amor

da mãe pelo filho, do filho pela mãe.

Os filhos não são realizações fortuitas. São filhos de Deus em jornada evolutiva, seguindo

hoje ao seu lado, sob a direção das suas experiências.

Quando um filho enriquece um lar, traz com ele os valores indispensáveis à

própria evolução.

PENSEMOS NISSO!!!

Fonte: Site “Momento Espírita”Formatação: jairowildgen2@hotmail.com

Fotos: Internetwww.slideshare.net/jairowildgen

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