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Universidade Federal Fluminense
Instituto de Saúde e da Comunidade
Departamento de Saúde e Sociedade
Disciplina: Higiene Social
Práticas de prescrição médica em uma unidade secundária de Saúde
em Niterói (RJ, Brasil)
Projeto de trabalho de campo da disciplina de Higiene Social
Pesquisadora responsável: Gabriela Bittencourt Gonzalez Mosegui
Niterói, julho de 2012
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Sumário
Siglário ..................................................................................................................................................... 3
1. Introdução ....................................................................................................................................... 4
2. Justificativa e hipótese .................................................................................................................... 5
3. Objetivo ........................................................................................................................................... 5
3.1. Objetivos específicos .................................................................................................................... 5
4. Metodologia .................................................................................................................................... 5
4.1. Tipo de estudo .............................................................................................................................. 5
4.2. Local de estudo e período de realização ...................................................................................... 5
4.3. População e amostra .................................................................................................................... 6
4.4. Instrumento de pesquisa e variáveis a serem analisadas ............................................................ 6
4.4.1 Indicadores de prescrição ...................................................................................................... 6
4.4.2. Indicadores de assistência ao paciente ................................................................................. 8
4.5. Validação dos questionários ......................................................................................................... 9
4.6. Critérios de inclusão e exclusão ................................................................................................... 9
4.7. Questões éticas ............................................................................................................................ 9
4.8 Critérios para interrupção da pesquisa ....................................................................................... 10
4.9 Riscos ou benefícios aos sujeitos da pesquisa ou ao serviço. ..................................................... 10
4.10. Metodologia de Análise dos Dados .......................................................................................... 10
5. Orçamento ..................................................................................................................................... 10
6. Cronograma ................................................................................................................................... 11
7. Resultados Esperados .................................................................................................................... 11
8. Considerações Gerais .................................................................................................................... 11
8.1. Declarações do pesquisador responsável .................................................................................. 11
8.2. Qualificação do pesquisador ...................................................................................................... 11
8.3. Termo de compromisso.............................................................................................................. 11
9. Referências bibliográficas .............................................................................................................. 12
Anexo 1 – Questionário ......................................................................................................................... 15
Anexo 2 – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ...................................................................... 17
Anexo 3 – Declaração sobre os resultados da pesquisa........................................................................ 18
Anexo 4 – Declaração sobre o uso e destinação dos dados coletados ................................................. 19
Anexo 5 – Termo de compromisso do pesquisador responsável com a Instituição ............................. 20
3
Anexo 6 - Termo de autorização do diretor da unidade ....................................................................... 21
Siglário
ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária
DCB- Denominação Comum Brasileira
DCI- Denominação Comum Internacional
FDA- Food and Drug Administration
IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
LMP - Lista de Medicamentos Padronizados
OMS- Organização Mundial de Saúde
PRM - Problemas relacionados a medicamentos
PRSA - Policlínica Regional Sérgio Arouca
RENAME- Relação Nacional de Medicamentos
SMS – Niterói – Secretaria Municipal de Saúde de Niteroi
URM – Uso Racional de Medicamentos
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1. Introdução
A prescrição de medicamentos é um documento com valor legal, pelo qual se
responsabilizam, perante o paciente e sociedade, aqueles que prescrevem, dispensam e administram
os medicamentos/terapêuticas ali arrolados (OSÓRIO DE CASTRO, 2010).
Considerando-se a complexidade da prescrição, a mesma está sujeita a vários erros, tais
como: os erros envolvendo a omissão de informações necessárias; má caligrafia levando a erros na
dose ou na hora de administrar; e prescrição de medicamentos inadequados à situação específica
(KATZUNG, 2010). Assim, é fundamental para aqueles que elaboram e implementam políticas de
saúde, conhecer a regulamentação sobre a prescrição de medicamento (DO CARMO; NITRINI, 2004).
No Brasil, as principais normas que versam sobre a prescrição de medicamentos são a Lei
Federal nº 5991/73, e o Decreto n° 3181/1999 (BRASIL, 1999; BRASIL, 1973) resolução CFF- nº.
357/2001 (CFF, 2001), do Conselho Federal de Farmácia, que define as Boas Práticas em Farmácia.1
Neste rol de legislações, as seguintes premissas devem ser seguidas: (a) a prescrição deve ser clara,
legível, e em linguagem compreensível; (b) a prescrição deve ser escrita sem rasura, em letra de
fôrma, por extenso e legível, utilizando tinta e de acordo com a nomenclatura e sistemas de peso e
medidas oficiais; (c) devem constar nome, endereço e telefone do prescritor, de forma a possibilitar
contato em caso de dúvidas ou ocorrência de problemas relacionados ao uso de medicamentos
prescritos; (d) o registro profissional do prescritor deve constar em carimbo; (e) o nome do paciente
deve estar presente; (f) a prescrição deve estar datada e, finalmente (g) é obrigatória a adoção da
Denominação Comum Brasileira (DCB) e, em sua ausência, a Denominação Comum Internacional
(DCI) (OSÓRIO DE CASTRO, 2005).
O não cumprimento dessas e outras normas estabelecidas no país resulta em não validação
da prescrição e torna-se um importante fator de risco para os erros de medicação ou problemas
relacionados a medicamentos (PRM)2, podendo levar consequências adversas para o paciente.
Como alternativa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) criou uma proposta de
prevenção para os pontos críticos de uma prescrição citados anteriormente. A letra ilegível pode ser
solucionada por meio da prescrição eletrônica. Visando reduzir os prejuízos oriundos de uma
prescrição incompleta são propostas as seguintes alternativas: elaboração de um manual de
prescrição; levantamento dos erros mais comuns, associados à uma discussão com os prescritores e
treinamento dos mesmos (CASSIANI, 2003).
A prescrição médica, além de ser um instrumento essencial para a terapêutica, é de extrema
importância para o Uso Racional de Medicamentos (URM), pois deve conter as informações
necessárias sobre o medicamento: a dose, a frequência, a duração do tratamento adequado para a(s)
doença(s) do paciente. Trata-se, portanto, de um importante fator para a qualidade e quantidade do
consumo destes (FARIAS, 2007). Existem vários fatores capazes de colaborar para o URM, a saber:
prescrição adequada, disponibilidade e acessibilidade oportunas, preço acessível, dispensação em
condições adequadas, consumo em doses ideais e pelo período de tempo indicado. Por fim, os
1 As normas são encontradas na íntegra em http://e-legis.anvisa.gov.br
2 Para saber mais a respeito de PRM ler: CASTILHO, S. Identificação de potenciais problemas relacionados com
medicamentos a partir de análise de prescrições de pacientes hipertensos. Rev. Bras. Farm., 89(3), p. 233-235, 2008.
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medicamentos devem ser seguros, de qualidade e eficazes (SANTOS, NITRINI, 2004; MINISTÉRIO DA
SAÚDE, 1998).
Diante da crescente preocupação em promover a racionalização de medicamentos, a
Organização Mundial de Saúde (OMS) desenvolveu os Indicadores do Uso de Medicamentos como
uma maneira de descrever e avaliar com segurança aspectos que afetam a prática farmacêutica em
grandes e pequenos centros de saúde. Os Indicadores de Prescrição permitem conhecer as práticas
terapêuticas correntes, comparar parâmetros entre instituições similares e descrever as
necessidades de medicamentos da população atendida (OMS, 2010; SANTOS, NITRINI, 2004).
2. Justificativa e hipótese
A prescrição de medicamentos em serviços de saúde é muito frequente. Por isso, estudos
epidemiológicos exploratórios sobre a prática de prescrição de medicamentos devem ser realizados a
fim de se tomar medidas de vigilância e controle da prescrição, visando à minimização dos riscos de
efeitos adversos, a promoção de uma utilização racional de medicamentos e a otimização de
recursos financeiros. Nossa hipótese, então é baseada no seguinte questionamento: como será a
prática terapêutica de médicos alopatas na Policlínica Regional Sérgio Arouca (PRSA)?
3. Objetivo
O objetivo deste projeto é descrever a prática terapêutica de médicos alopatas, por meio da
analise das prescrições medicamentosas de pacientes assistidos na Policlínica Regional Dr. Sérgio
Arouca (PRSA)- Niterói, RJ e avaliar os indicadores de assistência ao paciente.
3.1. Objetivos específicos
a) Manusear os indicadores de prescrição propostos pela OMS,
b) Identificar medicamentos prescritos pertencentes a categorias de risco ao feto, de acordo com
classificação empregada pelo FDA,
c) Analisar indicadores de assistência ao paciente da PRSA.
4. Metodologia
4.1. Tipo de estudo
Trata-se de um estudo transversal, descritivo e exploratório. Pacientes que frequentam a
Policlínica Regional Dr. Sérgio Arouca (PRSA) serão abordados através de um questionário e as
prescrições serão analisadas na farmácia desta unidade.
4.2. Local de estudo e período de realização
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O estudo será realizado na PRSA, situada no bairro de Santa Rosa, Município de Niterói,
Estado do Rio de Janeiro. Os pacientes desta unidade serão abordados no mês de setembro do ano
de 2012. As prescrições serão analisadas nos meses de setembro a novembro de 2012.
Nesse local é fornecido atendimento nas seguintes especialidades: ginecologia, alergia,
pediatria, cardiologia, clínica médica, dermatologia, DIP, homeopatia, neurologia, endocrinologia,
hepatologia, geriatria, e urologia.
4.3. População e amostra
A população será composta pelos pacientes atendidos pelas clínicas das especialidades de
Clínica Médica e Pediatria da Policlínica Regional Dr. Sérgio Arouca, no município de Niterói (RJ),
assim como os pacientes que retiram medicamentos na farmácia. Nessa Policlínica são atendidos,
por semana, uma média de 632,5 pacientes, enquanto a farmácia do local realiza dispensações para
uma média de 624 pacientes também por semana.
A amostra será composta de pacientes que concordarem em participar do estudo e
estiverem presentes no momento em que os pesquisadores estivem em campo. Será uma amostra
aleatória simples, onde todos os pacientes possuem a mesma probabilidade de serem sorteados.
O cálculo da amostra foi feito por meio de SANTOS (2011), empregando-se a fórmula:
Dado que a população atendida na farmácia semanalmente é de 624 pacientes em média e
pretende-se realizar o trabalho ao longo de um a dois dias da semana, por 12 semanas, este número
foi empregado para indicar a população. O erro amostral proposto foi de 5% e, com isto, o nível de
confiança de 95% foi adotado. O resultado foi um número de indivíduos a serem entrevistado igual a
334 (trezentos e trinta e quatro).
4.4. Instrumento de pesquisa e variáveis a serem analisadas
Serão feitas entrevistas com pacientes escolhidos de forma aleatória entre aqueles por meio
de questionamentos contendo perguntas fechadas (Anexo 1). Os questionários não necessitam ser
previamente validados, pois as perguntas neles contidas são indicadores já validados pela OMS e
empregados em alguns estudos realizados no Brasil (OMS, 2010; FURINI et al., 2009; FARIAS et al.,
2007; SANTOS, NITRINI, 2004; CARMO, FARHAT, ALVES, 2003; OMS, 1993).
A entrevista consistirá de um questionário estruturado que conterá perguntas sobre as
seguintes variáveis: caracterização socioeconômica, faixa etária, perguntas fechadas sobre
medicamentos usados pelo paciente.
4.4.1 Indicadores de prescrição
Serão analisadas as receitas médicas recebidas pela Farmácia nos meses de setembro a
novembro de 2012. Quanto ao período estabelecido, embora possa ocorrer influência de doenças
sazonais no padrão da prescrição, a OMS considera que uma amostra obtida em determinado
momento demonstrará basicamente os mesmos resultados que outra que envolva um período mais
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amplo (OMS, 1993). Serão utilizadas receitas de médicos que atendam por mais de dois dias na
unidade, com número de receitas maior do que 30 (SANTOS, NITRINI, 2004).
Excluír-se-á as receitas de médicos que mesclavam atendimento ambulatorial e de urgência
na mesma unidade, assim como aquelas que não apresentavam data, assinatura ou carimbo
(SANTOS, NITRINI, 2004). Para que o medicamento seja considerado como prescrição pelo nome
genérico, será utilizada como referência a Denominação Comum Brasileira (DCB) e nos casos omissos
a Denominação Comum Internacional (DCI), conforme a legislação (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012b).
Serão aceitas prescrições feitas pelo nome comercial, mas com a denominação pelo nome genérico
entre parênteses, assim como aquelas em que frequentemente a denominação genérica é escrita
incorretamente. Não será considerada prescrição pelo nome genérico a solução fisiológica,
adotando-se a indicação da DCB (MS, 2012b), ou seja, cloreto de sódio 0,9%, tanto para a solução
nasal como para a injetável. Também não serão aceitas como denominação pelo nome genérico as
vitaminas do complexo B e polivitamínicos.
Nas associações em que um dos componentes é antibiótico será aceito como tal,
independente da forma farmacêutica em que se apresenta. Quanto a Lista de Medicamentos
Padronizados (LMP), será utilizada a da Secretaria Municipal de Saúde de Niterói (SMS-Niterói),
vigente em julho de 2012, sendo aceita como prescrição o medicamento indicado na forma
farmacêutica e dosagem definida, independente de apresentar-se com nome genérico ou comercial
(FMS-Niterói, 2012).
Devem ocorrer perdas no lançamento de dados, já que podem ser encontradas prescrições
sem a indicação da forma farmacêutica, ou cuja forma inexiste. O medicamento específico será
desconsiderado, mas respeitar-se-á as outras prescrições constantes da receita. Será realizado teste
de comparação de proporções com o cálculo do qui-quadrado, aceitando- se a associação quando o
valor de p encontrado for menor ou igual a 0,05.
Os indicadores de prescrição selecionados para o trabalho estão dispostos a seguir. São eles:
1. número médio de medicamentos por consulta: média obtida dividindo-se o número total
de medicamentos prescritos pelo total de consultas realizadas. A média de medicamentos por
prescrição médica - objetiva medir o grau de polimedicação do paciente, visto ser este um dos
fatores de interações medicamentosas e reações adversas. Permite observar a educação e a
informação do prescritor;
2. porcentagem de medicamentos prescritos por nome genérico: número de medicamentos
prescritos pelo nome genérico dividido pelo número total de medicamentos receitados multiplicado
por 100. Porcentagem de medicamentos prescritos pelo nome genérico – a prescrição de
medicamentos pelo nome genérico propicia o controle dos custos de medicamentos no serviço de
saúde, devido ao fato de os medicamentos de referência geralmente serem mais onerosos;
3. porcentagem de consultas em que se prescreve antibióticos: número de consultas em que
se receita um antibiótico dividido pelo número total de consultas envolvidas no estudo multiplicado
por 100. Com o Porcentagem de antibióticos prescritos pode-se perceber um dos principais
problemas relacionados à prescrição excessiva e inapropriada de antibióticos, que é o
desenvolvimento de resistência bacteriana, que pode acarretar graves consequências ao paciente;
8
4. porcentagem de consultas em que se prescreve um medicamento injetável: número de
consultas em que se receita um injetável dividido pelo número total de consultas envolvidas no
estudo multiplicado por 100. Porcentagem de injetáveis prescritos – apesar de importantes em
diversas situações, a administração de injetáveis pode trazer sérias consequências quando
erroneamente prescritos ou aplicados, como, por exemplo, dificuldade de reversão no caso de
reações anafiláticas, reações adversas, necroses teciduais, etc.;
5. porcentagem de medicamentos prescritos que figuram na lista de medicamentos
essenciais: número de medicamentos prescritos constantes da lista de medicamentos padronizados
pelo município dividido pelo número total de medicamentos prescritos. Além do fator de controle
dos custos, a lista de medicamentos essenciais tem por objetivo garantir o tratamento para as
principais patologias da população. Dessa forma, este indicador possibilita verificar o grau de
adequação das prescrições à padronização de medicamentos.
4.4.2. Indicadores de assistência ao paciente
Os indicadores de tempo médio de consulta, tempo médio de dispensação e percentagem de
pacientes que conhecem a dose correta, serão mensurados no mesmo período que os indicadores de
prescrição. O número de pacientes foi definido no item 4.3, apresentando distribuição normal com
intervalo de confiança de 95%.
1. Indicador tempo médio de consulta
O tempo será obtido através de utilização de cronômetro, sendo anotado em minutos o período
em que o paciente permaneceu no consultório. Para a seleção dos pacientes dividiu-se o número de
consultas desejadas (30) pelo número de médicos atendendo naquela unidade no dia da coleta.
Seguindo- se a recomendação da OMS, foram usados os primeiros pacientes atendidos por cada
prescritor (OMS, 1993). Só será possível a realização da coleta nas unidades onde a distribuição de
infraestrutura física permita distinguir o momento em que o paciente é chamado a adentrar ao
consultório e o momento em que deste se retira. Nos casos em que o prescritor se afastar
temporariamente no transcorrer da consulta, o cronômetro será parado até que o mesmo retorne,
quando é novamente acionado. Para melhor avaliação e comparação dos resultados, estabeleceu-se
uma classificação fundamentada em recomendação da OMS de que o tempo sugerido para que a
consulta seja adequadamente realizada é de 15 minutos (OMS, 1993). Por essa classificação os
tempos de consulta entre 11,4 a 15,0 minutos serão considerados excelentes; de 7,6 a 11,3 minutos
bons, enquanto de 3,8 a 7,5 minutos encontram-se na categoria de regular, sendo o tempo de 0,1 a
3,7 minutos considerado ruim.
2. Tempo médio de dispensação
Não será considerado o tempo utilizado com apontamentos em fichas ou com assuntos não
referentes ao medicamento. Será usado o cronômetro, procedendo- se a anotação em segundos.
3. Medicamentos fornecidos
Serão utilizadas as mesmas receitas coletadas para o cálculo dos indicadores de prescrição. O
medicamento será considerado como fornecido quando na receita tiver o carimbo padronizado pela
farmácia, e na ausência desse uma anotação que configure modelo de entrega daquela unidade. Não
serão incluídos os medicamentos entregues, mas que foram identificados como amostra grátis.
9
4. Pacientes que conhecem a dose correta
Todas as entrevistas serão realizadas com autorização prévia do paciente (Anexo 2). A escolha
dos pacientes será realizada ao acaso, e o usuário abordado após a saída da farmácia. Por meio do
questionário especifico será avaliado o conhecimento quanto a posologia e horário de tomada do
medicamento. Não será aferido o conhecimento quanto a medicamentos que constavam na receita
mas que não foram fornecidos pela farmácia. Para melhor avaliação dos resultados foi estabelecida a
seguinte classificação: a) Excelente: 76% a 100%; b) Bom: 51% a 75%; c) Regular: 26% a 50%; d) Ruim:
0,1% a 25,0%.
Os indicadores serão calculados conforme as seguintes divisões:
a) Número médio de medicamentos por consulta (receita) = total de medicamentos
prescritos/receitas utilizadas.
b) Percentagem de medicamentos prescritos pelo nome genérico = total de medicamentos
genéricos prescritos/total de medicamentos prescritos, multiplicando-se por 100.
c) Percentagem de consultas (receitas) em que se prescreve um antibiótico = receitas em que foi
prescrito ao menos um antibiótico/total de receitas, multiplicando-se por 100.
d) Percentagem de consultas (receitas) em que se prescreve um injetável = receitas em que foi
prescrito ao menos um injetável/total de receitas, multiplicando- se por 100.
e) Percentagem de medicamentos prescritos que figuram na LMP = total de medicamentos
prescritos que figuram na LMP/total de medicamentos prescritos, multiplicando-se por 100.
f) Tempo médio de consulta = soma de todos os tempos de consulta/total de consultas.
g) Tempo médio de dispensação = soma de todos os tempos de dispensação/ total de amostras.
h) Percentagem de medicamentos fornecidos = medicamentos fornecidos/ medicamentos
prescritos, multiplicando-se por 100.
i) Percentagem de pacientes que conhecem a dose correta = pacientes que conhecem
corretamente a posologia de todos os medicamentos fornecidos/ pacientes entrevistados,
multiplicando-se por 100.
4.5. Validação dos questionários
Para validação do questionário será realizado um pré-teste com 10 pacientes da PRSA. O
instrumento será empregado por 2 entrevistadores independentes, com duas avaliações cada, com
intervalo de 2 dias. O tempo de resposta será cronometrado e as dúvidas apontadas pelos pacientes,
anotadas (SOUSA, JARDIM , JONES, 2000).
4.6. Critérios de inclusão e exclusão
O critério inicial de inclusão da unidade de saúde será ter em seu quadro funcional clínicos e
pediatras trabalhando durante todo o período diurno. Critérios posteriores serão adotados para cada
grupo de indicadores conforme citado anteriormente.
Serão excluídos crianças ou menores de 18 anos, pacientes com estado de consciência
alterado, portadores de deficiência mental, impossibilitados de comunicação verbal, pessoas numa
relação de dependência como presidiários, militares, alunos, funcionários, assim como aqueles que
não concordarem em participar.
4.7. Questões éticas
10
Após ser explicado o objetivo da entrevista, será solicitada a assertiva do entrevistado e,
então, a entrevista será realizada pelos autores do presente estudo. O desenvolvimento do estudo
seguirá os preceitos éticos e disciplinados estabelecidos pela Resolução n° 196/96 do Conselho
Nacional de Saúde (BRASIL, 1996). Dessa forma, os entrevistados terão de assinar um termo de
consentimento livre e esclarecido (Anexo 2).
4.8 Critérios para interrupção da pesquisa
De acordo com o presente estudo, não serão realizadas quaisquer intervenções invasivas que
possam desencadear eventos adversos ou prejuízos à saúde dos participantes. O estudo também não
acarretará em gastos pela unidade de saúde ou por seus funcionários.
Sobre a vulnerabilidade dos pacientes, os indivíduos que se dispuserem a contribuir com a
pesquisa responderão a um questionário. No dia e local definidos para a realização da entrevista e
preenchimento do questionário, os indivíduos serão orientados quanto ao Termo de Consentimento
Livre e esclarecido pelos pesquisadores, antes da iniciação da coleta de dados.
A equipe de pesquisa acredita que o grau de vulnerabilidade dos indivíduos da amostra é
muito baixo, uma vez que este contribuirá apenas com o preenchimento de um questionário. Criança
e ou menores de 18 anos, portadores de incapacidade mental, pessoas numa relação de
dependência como presidiários, militares, alunos, funcionários não serão questionados. Deste modo,
não se prevê a realização de nenhuma medida de proteção para os indivíduos da amostra.
Ao analisar o receituário médico, o paciente não será identificado por nome, gênero ou
idade. Um número será atribuído a cada receita.
4.9 Riscos ou benefícios aos sujeitos da pesquisa ou ao serviço.
A participação dos sujeitos neste estudo não lhe confere riscos, tendo em vista que o único
procedimento previsto será o preenchimento de um questionário. Todas as informações coletadas
serão confidenciais, e somente serão divulgadas na sociedade acadêmica, sem indicação de quem as
forneceu.
Não haverá benefício imediato, mas as suas respostas são importantes para auxiliar as
autoridades de saúde na elaboração de ações que possam orientar a população quanto aos riscos e
benefícios do uso de medicamentos sem orientação adequada.
4.10. Metodologia de Análise dos Dados
Os dados serão analisados por meio de gráficos e tabelas simples, criados a partir do
programa Microsoft Excel® 2003-2007/2010.
5. Orçamento
O projeto será desenvolvido com recursos próprios do pesquisador, sem auxilio de nenhum
órgão de fomento.
11
6. Cronograma
O cronograma mensal para realização deste trabalho encontra-se disposto a seguir:
Atividade julho agosto setembro outubro novembro dezembro
Entrega da Proposta do
Trabalho ao MSS
X
Pesquisa Bibliográfica
X
X X X X X X X X X X X X X X X
Elaboração de Projeto
X X X X X X X X X X X X X X
Cadastramento Plataforma Brasil
X
Encaminhamento CEP
X
Entrevistas aos Pacientes
X X X X X X X X X X X X X X X X
Levantamento dos Dados*
X X X X X X X X X X X X X X X X
Discussão dos Resultados
X X X X X X
X X
7. Resultados Esperados
Espera-se, com esta pesquisa, a obtenção de dados e informações que possam projeto é
descrever a prática terapêutica de médicos alopatas, por meio da analise das prescrições
medicamentosas de pacientes assistidos na Policlínica Regional Dr. Sérgio Arouca (PRSA)- Niterói, RJ
e avaliar os indicadores de assistência ao paciente.
Além disso, ao traçar um perfil do uso de medicamentos pelos pacientes da PRSA, medidas
no nível de gestão, educação e intervenção podem ser tomadas.
8. Considerações Gerais
8.1. Declarações do pesquisador responsável
As declarações sobre os resultados da pesquisa e sobre o uso e destinação dos dados
coletados encontram-se nos Anexos 3 e 4 respectivamente.
8.2. Qualificação do pesquisador
O Curriculum Lattes da pesquisadora responsável, Dra. Gabriela Bittencourt Gonzalez
Mosegui, encontra-se no endereço: http://lattes.cnpq.br/2905858399806945.
8.3. Termo de compromisso
O termo de compromisso do Pesquisador Responsável e da Instituição encontra-se presente
no Anexo 5.
12
9. Referências bibliográficas
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Anexo 1 – Questionário Práticas de prescrição médica em uma unidade secundária de Saúde em Niterói (RJ, Brasil)
Identificação Paciente
nº ________________________________________________________
Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino
1) Em que faixa etária o senhor (a) pode ser incluído?
( ) 15 a 19 anos
( ) 20 a 29 anos
( ) 30 a 39 anos
( ) 40 a 49 anos
( ) 50 a 59 anos
( ) acima de 60 anos
2) Qual o seu grau de escolaridade?
( ) sem escolaridade
( ) fundamental incompleto
( ) fundamental completo
( ) médio incompleto
( ) médio completo
( ) superior incompleto
( ) superior completo
3) O senhor acabou de sair de uma consulta médica de qual especialidade?
( ) pediatria
( ) ginecologia e obstetrícia
( )cardiologia
( ) clínica médica
( ) psiquiatria
( ) nefrologia
( ) reumatologia
( ) endocrinologia
( ) urologia
( ) dermatologia
( neurologia
( ) hepatologia
16
( ) geriatria
( ) outras
4) Sobre os medicamentos que lhe foram prescritos, o(a) senhor(a) sabe que medicamentos
são estes?
( ) sim, todos
( ) sim, alguns
( ) não sei
Anotar o número de medicamentos prescritos e o número de medicamentos que o paciente
efetivamente conhecia ______________________________________________
5) O médico lhe explicou para que serve cada um deles?
( ) sim, todos
( ) sim, alguns
( ) não explicou
Anotar o número de medicamentos para os quais recebeu explicação sobre o uso
______________________________________________
6) O senhor sabe qual a dose que deverá usar de cada medicamento, isto é, quantas vezes ao
dia deverá toma-lo?
( ) sim, de todos
( ) sim, de alguns
( ) não sei
7) O senhor sabe qual o horário que deverá tomar cada um destes medicamentos?
( ) sim, de todos
( ) sim, de alguns
( ) não sei
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Anexo 2 – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Título do projeto: “Práticas de prescrição médica em uma unidade secundária de Saúde em Niterói (RJ, Brasil)”
Pesquisador Responsável: Gabriela Bittencourt Gonzalez Mosegui
Instituto que pertence o Pesquisador Responsável: Departamento de Saúde e Sociedade. Instituto de Saúde da
Comunidade. Universidade Federal Fluminense
Telefone para contato: (21) 9959-2722
Nome do voluntário: ________________________________________________________________
Idade: _________ anos R.G.: ___________________________________________________
Responsável legal (quando for o caso): ________________________________________________
R.G. do Responsável legal: ___________________________________________________________
O(a) senhor(a) está sendo convidado(a) a participar de um estudo que objetiva descrever a prescrição
de médicos alopatas, por meio da analise das receitas medicamentosas de pacientes assistidos na Policlínica
Regional Dr. Sérgio Arouca (PRSA)- Niterói, RJ e avaliar os indicadores de assistência ao paciente, desenvolvido
por alunos de graduação do curso de Farmácia Industrial da Universidade Federal Fluminense.
A sua participação neste estudo não lhe confere riscos, tendo em vista que o único procedimento
previsto será o preenchimento de um questionário. Todas as informações coletadas serão confidenciais, e
somente serão divulgadas na sociedade acadêmica, sem indicação de quem as forneceu.
Não haverá benefício imediato, mas as suas respostas são importantes para auxiliar as autoridades de
saúde na elaboração de ações que possam orientar os prescritores quanto aos riscos e benefícios de uma
prescrição inadequada.
Sua participação não é obrigatória, a qualquer momento o senhor(a) pode desistir de participar e
retirar seu consentimento.
Eu, ___________________________________________________, RG nº______________________ declaro ter
sido informado e concordo em participar, como voluntário, do projeto de pesquisa acima descrito.
Ou
Eu, ___________________________________________________, RG nº_____________________,
responsável legal por _____________________________________, de RG nº ________________, declaro ter
sido informado e concordo com a sua participação, como voluntário, no projeto de pesquisa acima descrito.
Niterói, _____ de junho de 2012.
______________________________________________________
Nome e assinatura do paciente ou seu Responsável Legal
___________________________ _____________________________
Testemunha Testemunha
18
Anexo 3 – Declaração sobre os resultados da pesquisa
Declaração sobre os resultados da pesquisa
Declaro para os devidos fins que os resultados do projeto de pesquisa “Práticas de prescrição médica
em uma unidade secundária de Saúde em Niterói (RJ, Brasil)” serão tornados públicos, sejam eles
favoráveis ou não, e que somente serão divulgados de acordo com o item nº 6, resultados esperados.
____________________________________________
Gabriela Bittencourt Gonzalez Mosegui
Pesquisadora Responsável
19
Anexo 4 – Declaração sobre o uso e destinação dos dados coletados
Niterói, 08 de maio de 2012
Declaração sobre o uso e destinação dos dados coletados
Declaro para os devidos fins que os dados coletados no projeto de pesquisa “Práticas de prescrição
médica em uma unidade secundária de Saúde em Niterói (RJ, Brasil)” serão usados para contribuir
para a conscientização dos prescritores em relação a receita médica, na Policlínica Regional Sergio
Arouca (PRSA), situada no bairro de Santa Rosa, Niterói - RJ.
____________________________________________
Gabriela Bittencourt Gonzalez Mosegui.
Pesquisadora Responsável
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Anexo 5 – Termo de compromisso do pesquisador responsável com a
Instituição
Niterói, 08 de maio de 2012
Termo de Compromisso do Pesquisador Responsável e da Instituição
Declaro para os devidos fins que o desenvolvimento do projeto de pesquisa ““Práticas de prescrição
médica em uma unidade secundária de Saúde em Niterói (RJ, Brasil)” seguirá os preceitos éticos
disciplinados pela Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde.
____________________________________________
Gabriela Bittencourt Gonzalez Mosegui
Pesquisadora Responsável
21
Anexo 6 - Termo de autorização do diretor da unidade
Declaro, por meio deste termo, que concordei que a unidade que sou diretor participe na
pesquisa de campo referente ao estudo intitulado “Práticas de prescrição médica em uma unidade
secundária de Saúde em Niterói (RJ, Brasil)”, desenvolvido na Disciplina de Higiene Social da
Faculdade de Farmácia da Universidade Federal Fluminense (UFF). Fui informado(a), ainda, de que a
pesquisa é coordenada pela Dra. Gabriela Bittencourt Gonzalez Mosegui, a quem poderei contatar a
qualquer momento que julgar necessário através do telefone (21) 9959-2722 ou e-mail
gabrielamosegui@uol.com.br.
Afirmo que autorizarei o acesso às dependências da unidade e aos pacientes, sem receber
qualquer incentivo financeiro e com a finalidade exclusiva de colaborar para o sucesso da pesquisa.
Fui informado(a) dos objetivos estritamente acadêmicos do estudo, que, em linhas gerais, é
averiguar o conhecimento dos pacientes sobre os medicamentos a eles prescritos, após consulta
médica e dispensação.
Fui também esclarecido(a) de que os usos das informações por mim oferecidas estão
submetidos às normas éticas destinadas à pesquisa envolvendo seres humanos, da Comissão
Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde.
Minha colaboração se fará de forma a autorizar a entrada na Policlínica Regional Dr. Sérgio
Arouca para coleta de informações via aplicação do questionário (Anexo 1) aos pacientes que
concordarem em participar do estudo e assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
(Anexo 2). As informações serão sigilosas para manter a privacidade dos indivíduos nas bases de
dados.
Estou ciente de que, caso eu tenha dúvida ou me sinta prejudicado(a), poderei contatar o
pesquisador responsável, ou ainda o Comitê de Ética em Pesquisas da Universidade Federal
Fluminense - Faculdade de Medicina, situado na Rua Marquês do Paraná, 303, 4º andar – prédio
anexo, Centro, CEP 24030-210, Niterói - RJ.
O pesquisador principal do estudo me ofertou uma cópia assinada deste Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido, conforme recomendações da Comissão Nacional de Ética em
Pesquisa (CONEP). Minha colaboração voluntária neste trabalho será de grande valia para concluí-lo.
O mesmo não oferecerá nenhum desconforto ou risco. Além disso, a desistência dos pacientes
poderá ser feita a qualquer momento, e não implicará em nenhum prejuízo da sua relação com o
pesquisador ou instituição.
Fui ainda informado(a) de que posso me retirar deste estudo a qualquer momento, sem
prejuízo para meu acompanhamento ou sofrer quaisquer sanções ou constrangimento.
Rio de Janeiro, ___ de _____________ de _____.
Assinatura do(a) diretor: ________________________________
Assinatura do pesquisador: ________________________________
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