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POSICIONAMENTO
Alexandre Kuster.
Adelson Xavier.
Tecnólogos em radiologia
TERMOS ANATÔMICOS
• Posição anatômica:
• O indivíduo deve estar em posição ereta (posição ortostática ou bípede),com a face voltada para frente, braços aduzidos, palmas das mãos para frente e membros inferiores unidos, com os pés virados para frente.
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• Plano de corte coronal: Plano longitudinal delimitando em anterior e posterior.
• Plano de corte sagital: Plano que delimita lado esquerdo e direito.
• Plano transversal, horizontal ou axial: plano que delimita parte superior e inferior.
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• Plano superfície dorsal ou posterior: com o indivíduo em posição anatômica, engloba toda a região das costas e dos glúteos, incluindo a região da planta dos pés.
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• Plano superfície ventral ou anterior: com o indivíduo em posição anatômica, engloba toda a região em que se encontram os mamilos e o umbigo, incluindo a região dorsal dos pés.
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Termos de Posicionamento Relacionados aos Movimentos
• Flexão: Ao fletir ou dobrar uma articulação, o ângulo entre as partes é diminuído.
• Extensão: Ao estender ou retificar uma articulação, o angulo entre as partes é aumentado.
• A extensão é a mudança de uma posição fétida para uma posição reta.
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• Abdução; Um movimento de afastamento do braço ou da perna em relação ao corpo, sendo este um movimento lateral.
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• Adução: Um movimento de aproximação do braço ou da perna em relação ao corpo, sendo este um movimento lateral.
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• Flexão: Ao fletir ou dobrar uma articulação, o ângulo entre as partes é diminuído.
• Extensão: Ao estender ou retificar uma articulação, o angulo entre as partes é aumentado.
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• Hiperextensão: Extensão de uma articulação alem da posição reta ou neutra.
• Hiperflexão: Flexão de uma articulação alem da posição reta ou neutra.
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• Rotação Medial (interna): Uma rotação de uma parte do corpo, deslocando a face anterior da parte para dentro ou em direção ao Plano Médio Sagital (PMS).
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• Rotação Lateral (externa): Uma rotação de uma parte do corpo, deslocando a face anterior da parte para fora ou afastando-se do Plano Médio Sagital (PMS).
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• Flexão Ulnar do Punho: Posição especifica para ossos do carpo (escafóide). Diminuir o Angulo entre a mão e a face medial e distal ulnar do antebraço.
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• Flexão Radial do Punho: Posição especifica para ossos do carpo (escafóide). Diminuir o Angulo entre a mão e a face lateral e distal do radio do antebraço.
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• Supinação: Um movimento de rotação da mão para a posição anatômica. Este movimento roda o radio do antebraço, lateralmente ao longo de seu eixo longitudinal.
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• Pronação: Um movimento de rotação da mão para a posição oposta a posição anatômica. Este movimento roda o radio do antebraço, medialmente ao longo de seu eixo longitudinal.
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• Elevação: Uma elevação, levantamento ou movimento de uma parte para cima.
• Depressão: Abaixar ou movimentar uma parte para baixo.
• Um exemplo é a elevação do ombro.
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POSICIONAMENTO
• Corresponde à posição do paciente, ou região anatômica do corpo, em relação ao filme radiográfico (anteparo) para a obtenção de determinada incidência.
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Anterior
• Plano frontal (coronal) paralelo ao filme radiográfico (anteparo), com a região anterior mais próxima deste.
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Posterior
• Plano frontal (coronal) paralelo ao filme radiográfico (anteparo), com a região posterior mais próxima deste.
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Perfil direito - PD
• Plano sagital paralelo ao filme radiográfico (anteparo) (paciente de lado), com o lado direito mais próximo deste.
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Perfil esquerdo - PE
• Plano sagital paralelo ao filme radiográfico (anteparo) (paciente de lado), com o lado esquerdo mais próximo deste.
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Perfil interno (ou medial) - Pint
• Plano sagital paralelo ao filme radiográfico (anteparo). em perfil (de lado), com a região interna (ou medial) mais próxima deste.
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Perfil externo (ou lateral) - PExt
• Plano sagital paralelo ao filme radiográfico (anteparo), em perfil (de lado), com a região externa (ou lateral) mais próxima deste.
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Decúbito
• Decúbito dorsal: Paciente deitado sobre a região posterior, com esta mais próxima do filme.
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• Decúbito ventral: Paciente deitado sobre a região anterior, com esta mais próxima do filme.
Decúbito
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Decúbito lateral direito - DLD
• Paciente deitado sobre o lado direito, com este mais próxima do filme.
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Decúbito lateral esquerdo - DLE
• Paciente deitado sobre o lado esquerdo, com este mais próxima do filme.
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Oblíqua anterior direita - OAD
• Plano frontal (coronal) encontra-se obliquado em relação ao filme radiográfico (anteparo), com a região anterior direita mais próxima deste.
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Oblíqua anterior esquerda - OAE
• Plano frontal (coronal) encontra-se obliquado em relação ao filme radiográfico (anteparo), com a região anterior esquerda mais próxima deste.
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Oblíqua posterior direita - OPD
• plano frontal (coronal) encontra-se obliquado em relação ao filme radiográfico (anteparo), com a região posterior direita mais próxima deste.
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Oblíqua posterior esquerda - OPE
• Plano frontal (coronal) encontra-se obliquado em relação ao filme radiográfico (anteparo), com a região posterior esquerda mais próxima deste.
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Oblíqua anterior interna - OAint
• Plano frontal (coronal) encontra-se obliquado em relação ao filme radiográfico (anteparo). Região do corpo a ser examinado em posição oblíqua com a parte anterior interna (ou medial) mais próxima ao filme (anteparo).
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Oblíqua anterior externa - OAExt
• Plano frontal (coronal) encontra-se obliquado em relação ao filme radiográfico (anteparo). Região do corpo a ser examinada em posição oblíqua com a parte anterior externa (ou lateral) mais próxima ao filme (anteparo).
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Oblíqua posterior interna - OPInt
• Plano frontal (coronal) encontra-se obliquado em relação ao filme radiográfico (anteparo). Região do corpo a ser examinado em posição oblíqua com a parte posterior interna (ou medial) mais próxima ao filme (anteparo) .
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Oblíqua posterior externa - OPExt
• Plano frontal (coronal) encontra-se obliquado em relação ao filme radiográfico (anteparo). Região do corpo a ser examinado em posição oblíqua com a parte posterior externa (ou lateral) mais próxima ao filme (anteparo) .
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Posição de Trendelenburg .
• Posição de decúbito dorsal, com o plano do corpo inclinado de forma que a cabeça fique mais baixa que os pés.
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Fowler: Uma posição de decúbito com plano do corpo inclinado de forma que a cabeça
fique mais alta do que os pés.
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Ápico lordótica
• É uma posição específica para a demonstração dos ápices pulmonares (sem a superposição das clavículas) e do lobo médio do pulmão. Partindo da posição posterior do tórax, o paciente faz uma lordose forçada da coluna lombar, afastando o corpo e encostando apenas o ápice do tórax no bucky vertical.
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INCIDÊNCIA OU PROJEÇÃO
• Incidência corresponde à relação entre o posicionamento do paciente e a incidência do raio central RC do feixe de radiação. Descreve a direção do feixe de raios X.
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Tipos de incidência
• Incidências de rotina: Correspondem ao número mínimo de incidências necessárias para o estudo de uma determinada região anatômica do corpo humano.
• Incidências complementares: São incidências que podem ser acrescentadas às incidências de rotina para esclarecer uma hipótese diagnóstica.
• Incidências panorâmicas: São incidências que resultam em radiografias da totalidade da região anatômica em estudo.
• Incidências localizadas: São incidências complementares que resultam em radiografias de parte de uma região anatômica do corpo que, pela grande colimação, produzem uma imagem com mais detalhe.
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Descrição de algumas incidências • Ântero-posterior (AP): Com o paciente na posição posterior, o
raio central (RC) incide paralelo ao plano sagital, entrando pela região anterior.
• Póstero-anterior (PA): Com o paciente na posição anterior, o raio central (RC) incide paralelo ao plano sagital, entrando pela região posterior.
• Perfil médio-lateral: Com o paciente posicionado com a região em perfil lateral (externo), o raio central (RC) incide paralelo ao plano frontal (coronal), entrando pelo lado medial.
• Oblíquas póstero-anteriores: Com o paciente posicionado em oblíqua anterior, o raio central (RC) incide oblíquo ao plano sagital e ao plano frontal (coronal), entrando pela região posterior.
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Descrição de algumas incidências • Oblíquas ântero-posteriores: Com o paciente posicionado em oblíqua
posterior, o raio central (RC) incide oblíquo ao plano sagital e ao plano frontal (coronal), entrando pela região anterior.
• Axial: O raio central (RC) incide perpendicular ao plano transversal (horizontal).
• Tangencial: O raio central (R C) tangencia a estrutura a ser examinada.
• Raios horizontais: O raio central (RC) é paralelo ao plano do chão. São utilizados na posição de decúbito lateral (direito ou esquerdo), resultando nas incidências. em decúbito lateral (direito ou esquerdo) em ântero-posterior ou póstero-anterior e, na posição em decúbito dorsal, resultando nas incidências em perfil com raios horizontais.
• Cefálica: É também denominada cranial ou superior. O raio central (RC) incide obliquamente no sentido cefálico (ou superior) do corpo.
• Podálica: É também denominada caudal ou inferior. O raio central (RC) incide obliquamente no sentido podálico (ou inferior) do corpo.
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IDENTIFICAÇÃO DAS RADIOGRAFIAS
• A identificação deverá estar impressa e legível na radiografia, sem superpor estruturas importantes do exame radiográfico.
• Pode ser feita usando-se um numerador alfa numérico, ou câmaras identificadoras.
• Deve ser evitada a identificação escrita (com caneta) ou com etiqueta colada diretamente na radiografia.
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O numerador alfa numérico
• É o mais comum e é feito de uma base de acrílico ou alumínio, com as letras e números em chumbo. Possui duas faces - uma anterior, que quando voltada para o operador (técnico, tecnólogo ou médico) permite a leitura dos dados nela contidos, e uma posterior e quatro bordas - uma superior, uma inferior e duas laterais
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câmaras identificadoras
• As câmaras identificadoras fotografam os dados do paciente, escritos (ou impressos) em um pedaço de papel,no filme radiográfico, através de um chassi com janela.
• Possuem a vantagem de se poder colocar um grande número de dados na identificação e a grande desvantagem de, em alguns casos, não permitir o correto posicionamento da identificação na radiografia devido à posição fixa da janela no chassi.
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Dados da identificação radiográfica.
• A identificação de uma radiografia deve conter, no mínimo,os seguintes dados:
• Nome ou logotipo da instituição onde foi realizado o exame;
• Data (dia/mês/ano) da realização do exame;
• Iniciais do paciente;
• Número de registro do exame no Serviço de Radiologia.
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OBS
• Nos exames de estruturas pares do corpo (mãos,pés, joelhos etc.), deve ser acrescentada obrigatoriamente à identificação a letra "D", quando a estrutura examinada for do lado direito, e, quando a estrutura examinada for do lado esquerdo, a letra "E".
• Uma numeração seqüencial ou o tempo devem ser acrescentados à identificação nos exames seriados.
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Exames realizados no leito
• Nos exames realizados no leito, devem ser acrescentadas a localização do paciente e a hora da realização do exame.
• Exemplo:
• Quarto 11 23:30h = Qll 2330.
• Enfermaria 3A 11:30h = E3A 11 30 etc.
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Posicionamento da identificação na radiografia
• A identificação deve estar sempre posicionada na radiografia em correspondência com o lado direito do paciente.
• Uma radiografia ao ser analisada deve estar com a identificação legível e posicionada de maneira que corresponda ao paciente em posição anatômica de frente para o observador, ou seja, a identificação da radiografia deve sempre estar legível e à esquerda do observador, com a borda superior em correspondência com a extremidade superior da região a ser radiografada, exceto para as extremidades (mãos/ carpos e pés).
• Para tal, o numerador deve ser colocado no chassi obedecendo ao mesmo posicionamento do paciente.
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o posicionamento da identificação na radiografia deve
obedecer à seguinte regra:
51
Com o paciente na posição póstero-anterior
(PA) • O numerador deve ser
posicionado com a sua face anterior em contato com o chassi (a face posterior do numerador fica voltada para o paciente);
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Com o paciente na posição ântero-posterior(AP)
• O numerador deve ser posicionado com a sua face posterior em contato com o chassi (a face anterior fica voltada para o paciente).
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Com o paciente em perfil esquerdo (PE)
• O numerador deve ser posicionado em correspondência com a região anterior do corpo e sua face anterior em contato com o chassi (a face posterior fica voltada para o paciente), seguindo a mesma orientação do posicionamento em póstero-anterior (PA);
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Com o paciente em perfil direito (PD)
• O numerador deve ser posicionado em correspondência com a região posterior do corpo, e sua face anterior em contato com o chassi (a face posterior fica voltada para o paciente), seguindo a mesma orientação do posicionamento em ântero-posterior (AP);
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Nas oblíquas posteriores • O numerador deve ser posicionado no chassi de
maneira semelhante ao posicionamento em ântero-posterior (AP).
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Nas oblíquas anteriores • O numerador deve ser posicionado no chassi de maneira
semelhante ao posicionamento póstero-anterior (PA)
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EXCEÇÃO A ESSA REGRA
• As radiografias das extremidades (mãos/ carpos e pés) constituem exceção a essa regra e devem ser posicionadas para análise com os dedos voltados para cima, e o numerador posicionado do lado direito da região anatômica em estudo, com a sua borda inferior em correspondência com a extremidade distal dessa região.
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Mão/carpo direitos em póstero-anterior (PA)
• Numerador deve ser posicionado em correspondência com o 1º dedo da mão, com a sua face posterior em contato com o chassi (a face anterior fica voltada para o paciente).
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Mão/carpo esquerdos em póstero-anterior(PA)
• Numerador deve ser posicionado em correspondência com o 5º dedo da mão, com sua face posterior em contato com o chassi (a face anterior fica voltada para o paciente).
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Mão/carpo direitos em ântero-posterior (AP)
• Numerador deve ser posicionado em correspondência com o 1º dedo da mão, com a sua face anterior em contato com o chassi (a face posterior fica voltada para o paciente).
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Mão/carpo esquerdos em ântero-posterior(AP)
• Numerador deve ser posicionado em correspondência com o 5º dedo da mão, com a sua face anterior em contato com o chassi (a face posterior fica voltada para o paciente).
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Pé direito em ântero-posterior (AP)
• Numerador deve ser posicionado em correspondência com o 5º dedo do pé, com a sua face anterior em contato com o chassi (face posterior fica voltada para o paciente)
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Pé esquerdo em ântero-posterior (AP)
• Numerador deve ser posicionado em correspondência com o 1º dedo do pé, com a sua face anterior em contato com o chassi (face posterior fica voltada para o paciente).
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O posicionamento da identificação na radiografia deve também obedecer à
seguinte regra:
• Paciente em pé: A identificação deverá estar na parte superior do chassi;
• Paciente deitado: A identificação deverá estar na parte inferior do chassi.
• Paciente sentado: A identificação deverá estar nomeio do chassi.
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TÓRAX
Incidências básicas: PA e perfil foram as duas incidências básicas mais comuns seguidas por AP em decúbito dorsal.
Incidências/posições especiais: As incidências/posições especiais mais
comuns foram, em ordem de preferência, ápico-Iordótica, decúbito lateral, oblíquas anteriores e oblíquas posteriores.
Incidências Básicas (de Rotina) e Especiais: Certas incidências básicas e
especiais para o tórax são demonstradas e descritas como procedimentos básicos e especiais ou procedimentos padronizados dos serviços de radiologia pelos quais todos os estudantes para técnico em radiologia devem se guiar.
INCIDÊNCIAS ESPECIAIS As incidências especiais são as mais comumente realizadas como incidências
extras ou adicionais para melhor demonstrar certas condições patológicas ou partes específicas do corpo, ou quando o paciente não é capaz de cooperar totalmente.
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INCIDENCIA PA: TÓRAX • Posição do Paciente: Paciente na posição
ortostática, com os pés um pouco afastados, peso igualmente distribuído sobre os dois pés. Queixo elevado, apoiado contra o BUCKY .Mãos sobre a porção inferior dos quadris, e cotovelos parcialmente flexionados. Ombros rodados para a frente contra o porta-filme.
• Raio Central: RC perpendicular ao bucky e centralizado com o plano medio-sagital, ao nível de T7 (18 a 20 cm abaixo da vértebra proeminente ou até o ângulo inferior da escápula).
• DFoFi de 180 cm.
• Colimação Colimar os quatro lados para a área dos campos pulmonares. (A borda superior do campo iluminado deve estar ao nível da vértebra proeminente, e as bordas laterais, nas margens externas da pele.)
• Respiração A exposição é feita com o paciente em apneia inspiratória.
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POSIÇÃO LATERAL (PERFIL): TÓRAX Posição do Paciente: Paciente na posição
ortostática, com o lado esquerdo contra o chassi, a menos que O problema do paciente seja do lado direito. O peso deve estar bem distribuído sobre os dois pés. Os braços elevados acima da cabeça com o queixo levantado. plano coronal perpendicular, e o plano sagital paralelo ao chassi.
Observação 1: Abaixar o RC e o chassi ligeiramente em relação à incidência PA.
Raio Central: Em horizontal perpendicular, direcionado para a região média do tórax, ao nível de T7.
DFoFi : 180 cm.
Colimação Colimar os quatro lados dos campos pulmonares (borda superior do campo iluminado ao nível da vértebra proeminente).
Respiração: A exposição é feita com o paciente realizando apneia inspiratória.
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ESPECIAL Decúbito dorsal ou semi-ortostática AP
Posição do Paciente: Paciente em decúbito dorsal na maca; se possível, a cabeceira da maca ou do leito deve ser elevada até que o tronco assuma uma posição semi-ortostática. Os ombros do paciente devem ser levados para a frente mediante rotação medial ou interna dos braços.
Posição da Parte: Posicionar o chassi sob ou atrás do paciente, alinhar o centro do chassi com o RC (parte superior do chassi cerca de 4 a 5 cm acima dos ombros). Centralizar o paciente com o RC e com o chassi; o técnico deve se posicionar próximo ao tubo e observar o paciente do alto, para verificar se os alinhamentos estão corretos.
Raio Central: RC angulado caudalmente para ficar perpendicular ao eixo longo do esterno (é necessário um ângulo caudal de 15°, de modo a evitar que as clavículas obscureçam os ápices) RC ao nível de T7, 8 a 10 cm abaixo da incisura jugular
DFoFi: mínimo de 100 cm para o decúbito dorsal (Sempre indicar a OFoFi usada)
Respiração: A exposição é feita com o paciente realizando apneia inspiraqtória..
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ESPECIAL Decúbito lateral AP (HJELM LAURELL)
Posição do Paciente: Prancha cardíaca na maca ou almofada radio transparente sob o paciente. Paciente deitado sobre o lado direito (decúbito lateral direito) e sobre o lado esquerdo (decúbito lateral esquerdo) O queixo e ambos os braços do paciente elevados acima da cabeça; região dorsal do paciente mantida firmemente contra o chassi; a maca estabilizada com segurança, travesseiro sob a cabeça do paciente. Joelhos ligeiramente flexionados e plano coronal paralelo ao chassi sem rotação do corpo
Posição da Parte: Ajustar a altura do chassi para centraliza-lo com o tórax. Ajustar o paciente e a maca para centralizar o plano medio-sagital e T7 com o RC (parte superior do chassi cerca de 2,5 cm acima da vértebra proeminente).
Raio Central: RC horizontal, direcionado para o centro do chassi, ao nível de T7, 8 a 10 cm abaixo do nível da incisura jugular. Um feixe horizontal tem de ser usado para mostrar nível hidroaéreos ou pneumotórax
DFoFi: 180 cm.
Respiração: A exposição é feita com o paciente realizando apneia inspiratória.
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ESPECIAL AP- Iordótica- Fleischner Posição do Paciente: Paciente de pé cerca de 30 cm distante do chassi, de costas, reclinando-se para trás, de modo a encostar os ombros, o pescoço e a região posterior da cabeça contra o chassi.As duas mãos do paciente devem ser apoiadas nos quadris, com as regiões palmares voltadas para fora; os ombros devem ser rodados para a frente.
Posição da Parte: Centralizar o plano médio sagital com o RC e com a linha central do bucky. A parte superior do chassi deve estar cerca de 7 a 8 cm acima dos ombros no paciente de porte médio.
Raio Central: RC perpendicular ao chassi, centralizado com a porção média do esterno 9cm ou 3 a 4 polegadas abaixo da incisura jugular) DFoFi de 180 cm.
Respiração: A exposição é feita com o paciente realizando apneia inspiraqtória..
Exceção: Se o paciente estiver fraco e instável e/ou não for capaz de assumir a posição lordótica, obtém-se uma incidência semi-axial AP com o paciente em posição ortostática ou em decúbito dorsal, Os ombros devem ser rodados para a frente e os braços na mesma posição da incidência lordórtica. O RC é direcionado 15° a 20° no sentido cefálico, para a porção média do esterno.
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POSIÇAO OBLÍQUIAS ANTERIORES OAD e OAE
Posição do Paciente: Paciente na posição ortostática, rodada a 45°, com a porção anterior do ombro esquerdo ou direita contra o chassi para a OAE e OAD. Os braços do paciente flexionados o mais próximo possível do chassi, com a mão colocada sobre o quadril e espalmada para fora Braço oposto elevado de modo a não obscurecer os campos pulmonares, repousando a mão sobre a cabeça para apoio, mantendo os braços levantados o mais alto possível. Centralizar o paciente com o RC e com o chassi, colocando a parte superior do chassi cerca de 2,5 cm acima da vértebra proeminente.
Raio Central: RC perpendicular, direcionado ao nível de T7 (18 a 20 cm abaixo do nível da vértebra proeminente).
DFoFi: de 180 cm.
Respiração A exposição é feita com o paciente realizando
apneia inspiraqtória..
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• Observações: Para as oblíquas anteriores, o lado de interesse geralmente é o lado mais afastado do chassi.
• Portanto, a OAD visualizará melhor o pulmão esquerdo.
• Certas posições para exames do coração demandam uma OAE com aumento na rotação para 60°.
• Uma rotação menor (15 a 20°) pode ser valiosa para melhor visualizar as várias áreas de ambos os pulmões na investigação de possíveis doenças pulmonares.
POSIÇAO OBLÍQUIAS ANTERIORES OAD e OAE
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POSIÇAO OBLÍQUIAS POSTERIORES OPD e OPE
Posição do Paciente (Ortostática): Paciente em posição ortostática, rodado a 45°, com a região posterior do ombro direito ou esquerdo contra o chassi para a OPD ou OPE, a 45°. Braço o mais próximo possível do chassi, elevado, e a cabeça apoiada; o outro braço colocado sobre o quadril com a região palmar para fora .Paciente olhando reto à frente
Posição de Decúbito: Se o paciente não puder se levantar ou sentar, realizar as incidências oblíquas posteriores na mesa. Colocar apoios sob a cabeça e sob o quadril e o ombro elevados.
Posição da Parte : Parte superior do chassi cerca de 2 cm (1 polegada) acima da vértebra proeminente, ou cerca de 12 cm acima do nível da incisura jugular. (5 cm acima dos ombros) Centralizar o tórax com o RC e com o chassi
Raio Central: RC perpendicular, ao nível de T7 .
DFoFi: de 180 cm.
Respiração A exposição é feita com o paciente realizando apneia inspiraqtória..
Observação: As oblíquas posteriores visualizam melhor o lado mais próximo ao chassi. As posições posteriores mostram a mesma anatomia que o seu oposto, as oblíquas anteriores. Assim, a posição OPE corresponde a OAD, e a OPD corresponde a OAE.
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POSIÇAO LATERAL (PERFIL) : VIAS RESPIRATORIAS ALTAS.
Posição do Paciente: Ereto, se possível, sentado ou em pé, na posição de perfil (pode ser realizada em perfil direito ou esquerdo e pode ser obtida em decúbito no tampo da mesa, se necessário)
Posição da Parte: Posicionar o paciente de modo a centralizar as vias respiratórias altas com o RC e com o centro do chassi.Rodar os ombros posteriormente com os braços pendentes, prendendo as mão atrás do dorso. Elevar o queixo ligeiramente e pedir para o paciente olhar reto à frente. Ajustar a altura do chassi, de modo a colocar a parte superior do chassi no nível do meato auditivo externo (MAE), que é a abertura do canal auricular externo.
Raio Central: RC perpendicular ao centro do chassi ao nível de C6 ou C7, a meio caminho entre a proeminência laríngea da cartilagem tireóidea e a incisura jugular.
DFoFi: de 180 cm
Respiração: A exposição é feita durante uma inspiração lenta e profunda para garantir o enchimento da traquéia e da laringe com ar.
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INCIDENCIA AP : VIAS RESPIRATORIAS ALTAS Posição do Paciente: Ortostática, se possível, sentado ou em pé, com a parte posterior da cabeça e os dos ombros contra o chassi (pode ser realizada em decúbito, se necessário).
Posição da Parte: Alinhar o plano mediossagital com o RC e com a linha média da grade ou da mesa.Elevar o queixo de modo que a linha acantomeatal esteja perpendicular ao bucky (a linha do acanto ou área diretamente abaixo do nariz e do MAE); o paciente deve olhar diretamente para a frente. Ajustar a altura do chassi, de modo a colocar a sua parte superior 3 a 4 cm abaixo do MAE.
Raio CentralÇ: RC perpendicular ao centro do chassi ao nível de T1 - T2, cerca de 2,5 cm acima da incisura
jugular
DFoFi: 100 cm.
Respiração: A exposição é feita durante uma inspiração lenta e profunda para garantir o enchimento da traquéia e das vias respiratórias altas com ar. 76
Posicionamento Radiológico Caixa Torácica
• Esterno OAD – Realizamos a OAD ( posição de
nadador) para projetarmos o osso esterno no Hemi-tórax direito.
– Paciente em obliqüidade de 15º a 20º de acordo com o volume torácico.
– RC perpendicular a superfície de exame, penetrando na região dorsal ao nível do ponto médio do externo ( incisura jugular e apêndice xifóide ).
– Manter o processo respiratório normal, produzindo o fluocinétco.
15º 20º 77
Posicionamento Radiológico Caixa Torácica
78
Posicionamento Radiológico Caixa Torácica
• Esterno Lateral – Paciente em ortostática – Projetar os ombros para trás,
deixando o esterno proeminente.
– Raio central perpendicular a superfície de exame, penetrando ao nível do ponto médio do esterno.
– Suspender a respiração em inspiração .
– DFoFi = 150/180 cm
79
Posicionamento Radiológico Caixa Torácica
80
Posicionamento Radiológico Caixa Torácica
• Articulação esterno-clavicular PA – Paciente em decúbito ventral,
com apoio para a cabeça e braços abduzidos ( 90º com o corpo ), para estabilizar a caixa torácica.
– RC perpendicular, centralizado ao nível de T2-T3, aproximadamente 7 cm abaixo da vértebra proeminente.
– Prender a respiração na expiração para uma densidade mais uniforme.
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Posicionamento Radiológico Caixa Torácica
• Esterno OAD e OAE – Realizamos a OAD e OAE, para
cada articulação, ( posição de nadador) para projetarmos o osso esterno no Hemi-tórax.
– Paciente em obliqüidade de 15º a 20º de acordo com o volume torácico.
– RC perpendicular, centralizado ao nível de T2-T3, aproximadamente 7 cm abaixo da vértebra proeminente.
– Prender a respiração na expiração para uma densidade mais uniforme.
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Posicionamento Radiológico Caixa Torácica
•Costelas Posteriores AP / costelas anteriores PA
•Costelas projetadas acima do diafragma –Paciente em ortostática, projetando os ombros para frente, retirando as escápulas da região do centro médio da caixa torácica.
•Costelas projetadas abaixo do diafragma –Paciente em decúbito dorsal/ventral, colocando os membros superiores alinhados ao longo do corpo.
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Posicionamento Radiológico Caixa Torácica
• Rc perpendicular a superfície de exame, centralizado no ponto médio entre a coluna vertebral e a margem lateral da caixa torácica.
• Costelas AP/PA acima do diafragma.
– RC perpendicular a superfície de exame, penetrando de 8 a 10 cm abaixo da incisura jugular ( T7 ).
– Paciente em apnéia inspiratória.
• Costelas PA/AP abaixo do diafragma.
– RC perpendicular penetrando no ponto médio entre o apêndice xifóide e a ultima costela ( apox. crista ilíaca ).
– Paciente em apnéia expiratória.
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Posicionamento Radiológico Caixa Torácica
85
Posicionamento Radiológico Caixa Torácica
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Posicionamento Radiológico Caixa Torácica
• Costelas em OA / OP
– Paciente em ortostática ou decúbito, com obliqüidade de 45º.
– Abduzir ligeiramente os braços, afastando do corpo, para não superpor a caixa torácica.
– Observar que: • OA – lado afetado mais afastado
do filme, ou seja, para estudar as costelas esquerda, devemos realizar a OAD.
• OP – lado afetado mais próximo do filme, ou seja, para estudar as costelas esquerda, devemos realizar a OPE.
87
Posicionamento Radiológico Caixa Torácica
OPE – ACIMA DO DIAFRAGMA OPE – ABAIXO DO DIAFRAGMA
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ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME
• MARCOS TOPOGRÁFICOS • São sete (07) os marcos
topográficos para posicionamento do abdome ou para localização de órgãos no abdome.
• 1- Ponta do processo xifóide (nível de T9-T10).
• 2- Margem costal inferior (nível de L2-L3).
• 3- Crista ilíaca (nível de L4-L5).
• 4- Espinha ilíaca ântero-superior (EIAS).
• 5- Trocanter maior. • 6- Sínfise púbica. • 7-Tuberosidades isquiáticas.
89
ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME REGIÕES ABDOMINAIS
1- Hipocôndrio direito. 2- Epigástrio. 3- Hipocôndrio esquerdo. 4- Flanco (lombar) direito. 5- Mesogástrio (umbilical). 6- Flanco (lombar) esquerdo. 7- Inguinal (ilíaca) direita. 8- Púbica (hipogástrio). 9- Inguinal (ilíaca) esquerda).
ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME REGIÕES ABDOMINAIS
A cavidade abdominopélvica é dividida em quatro (04) quadrantes.
QSD QSE QID QIE
•Fígado •Baço •Cólon ascendente
•Cólon descendente
•Vesícula Biliar
•Estômago •Apêndice (vermiforme)
•Cólon sigmóide
•Flexura cólica direita
(hepática)
•Flexura cólica
esquerda (esplênica)
•Ceco •2/3 do jejuno
•Duodeno •2/3 do íleo
•Cabeça do pâncreas
•Cauda do pâncreas
•Válvula ileocecal
•Rim direito •Rim esquerdo
•Glândula supra-renal
direita
•Glândula supra-renal
esquerda
INTRUÇÕES RESPIRATÓRIAS
• Um dos fatores básicos na boa radiografia abdominal é a ausência de movimento (pode ser voluntário ou involuntário). Para evitarmos isso devemos empregar sempre o menor tempo de exposição possível. Uma segunda forma de evitar o movimento voluntário é pelo fornecimento de instruções respiratórias cuidadosas ao paciente. A maioria das radiografias abdominais é feita em expiração (o paciente é instruído a “inspirar profundamente” e em seguida expirar totalmente e prender a respiração. As radiografias de abdome são obtidas em expiração, com o diafragma em uma posição superior para visualizar melhor as estruturas abdominais.
FATORES DE EXPOSIÇÃO
• Os principais fatores de exposição para as radiografias de abdome são as seguintes:
• 1- KvP média (70-80).
• 2- Pequeno tempo de exposição.
• 3- mAs adequado para a densidade suficiente.
92
BÁSICAS: AP em decúbito dorsal. ESPECIAIS: 1- Decúbito ventral (PA). 2- AP ortostático. 3- Decúbito lateral (direito ou esquerdo) em AP. 4- Decúbito dorsal lateral (direito ou esquerdo). 5- Decúbito lateral (direito ou esquerdo). ROTINA DE ABDOME AGUDO: 1- PA DE TÓRAX. 2- AP ORTOSTÁTICO DE ABDOME. 3- AP EM DECÚBITO DORSAL DE ABDOME.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO ABDOME
93
AP (EM DECÚBITO DORSAL - SIMPLES)
• Paciente em DD com o PMS centralizado na LCM e/ou chassi. Braços colocados ao lado do paciente, afastados do corpo. Pernas estendidas com apoio sobre os joelhos, se for mais confortável. Centro do filme ao nível das cristas ilíacas, com a margem inferior na sínfise púbica. Sem rotação da pelve ou dos ombros. RC perpendicular ao filme e direcionado para este (ao nível da crista ilíaca). DFoFi: 100 cm. Exposição feita ao final da expiração (permita cerca de 1 segundo de atraso depois da expiração para que cessem os movimentos involuntários do intestino).
94
PA (EM DECÚBITO VENTRAL - ESPECIAL) • Paciente em DV com o PMS
do corpo centralizado na linha média da mesa e/ou do filme. Pernas esticadas e braços para cima da cabeça. Centro do filme na crista ilíaca. RC perpendicular ao centro do filme e direcionado ao nível da crista ilíaca. DFoFi: 100 cm.
• OBS: incidência menos desejável que a AP se os rins são de interesse primário devido ao aumento da DOF. Exposição feita ao final da expiração.
95
AP ORTOSTÁTICA (ESPECIAL) • Paciente de pé, pernas um pouco afastadas,
dorso contra a mesa ou grade. Braços ao lado do corpo e afastados. Ajustar a altura do filme para que o centro deste esteja cerca de 5 cm acima da crista ilíaca (para incluir o diafragma), que, para um paciente de porte médio, vai estar situado no topo do filme aproximadamente ao nível da axila. RC horizontal, no centro do filme. DFoFi: 100 cm.
• OBS: paciente deve permanecer em posição ortostática durante pelo menos 5 minutos, mas 10 a 20 minutos são preferíveis, se possível, antes da exposição para visualização de pequenos volumes de ar intraperitoneal. Se o paciente estiver muito fraco para manter uma posição ortostática, deve ser feita uma incidência em decúbito lateral.
• A exposição deve ser feita ao final da expiração
96
• Paciente deitado de lado sobre almofada radiotransparente, dorso firmemente contra a mesa ou grade vertical. Joelhos parcialmente fletidos, um sobre o outro para estabilizar o paciente. Braços para cima, perto da cabeça.
• RC cerca de 5 cm acima do nível das cristas ilíacas e a margem proximal do chassi vai estar aproximadamente ao nível da axila. Ajustar a altura do chassi para centralizar o PMS do paciente no centro do filme, mas assegurar que o lado superior do abdome esteja claramente incluído no filme.
• RC horizontal, direcionado para o centro do filme a pelo menos 5 cm acima do nível da crista ilíaca (para incluir o diafragma).
• DFoFi:100 cm. A exposição deve ser feita ao final da expiração.
• OBS: o paciente deve ficar em decúbito lateral por um mínimo de 5 minutos antes da radiografia (para permitir a subida do ar ou o acúmulo anormal de líquidos); 10 a 20 minutos são preferíveis, se possível, para melhor demonstrar pequenos volumes de ar intraperitoneal. A radiografia em DLE visualiza melhor o ar livre intraperitoneal na área do fígado no abdome superior direito longe da bolha gástrica (ESTÔMAGO).
DECÚBITO LATERAL AP (ESPECIAL)
97
DECÚBITO DORSAL LATERAL DIREITO OU ESQUERDO (ESPECIAL)
• Paciente em DD sobre almofada, lado contra a mesa ou grade vertical. Ajustar a altura do filme para alinhar o plano medio coronal à linha central do filme. RC horizontal, no centro do filme, 5 cm acima da crista ilíaca no PMC. DFoFi: 100 cm.
• OBS: pode ser feita como lateral direita ou esquerda, indicando-se o lado que está mais próximo do filme.
98
PERFIL (LATERAL - ESPECIAL) • Paciente em DL reclinado
(sobre o lado direito ou esquerdo). Cotovelos fletidos, braços para cima, joelhos e quadril, parcialmente fletidos. Alinhar o PMC para o RC e LCM.
• RC perpendicular ao filme, centrado cerca de 5 cm acima do nível da crista ilíaca para o PMC.
• DFoFi: 100 cm. 99
ROTINA DE ABDOME AGUDO (RAA) Exame constituído de 03 (três) incidências:
1- AP Decúbito Dorsal; 2- Abdome Ortostático (ou em Decúbito Lateral); 3- PA do tórax. OBSERVAÇÕES: 1- Lembre-se de fazer as imagens em posição ortostática se o paciente chegar ao
departamento em posição ereta. 2- O decúbito lateral esquerdo substitui a posição ortostática se o paciente estiver muito
enfermo e se o paciente também não conseguir manter a posição em decúbito lateral, devemos então realizar o decúbito dorsal lateral direito e/ou esquerdo.
3- A incidência PA do tórax em ortostase ou AP do abdome em ortostase visualiza melhor ar livre sob o diafragma.
4- O paciente deve estar em posição ortostática ou de lado para a radiografia em decúbito, por no mínimo 5 minutos antes da exposição, sendo preferíveis 10 a 20 minutos para mostrar pequenos volumes de ar intraperitoneal.
5- Todas estas incidências já foram descritas anteriormente. 100
ROTINA DE ABDOME AGUDO (RAA)
INDICAÇÕES CLÍNICAS DA ROTINA DE ABDOME AGUDO (RAA)
1. Íleo paralítico (obstrução não-mecânica do intestino delgado) ou íleo mecânico (obstrução do intestino por hérnia, bridas etc.).
2. Ascite (acúmulo anormal de líquido no abdome). 3.Perfuração de víscera oca (como intestino e estômago,
evidentes por ar intraperitoneal livre). 4. Massa intra-abdominal (neoplasias, benignas ou malignas). 5. Pós-operatório (cirurgia abdominal).
102
CONSIDERAÇÕES DE EXAMES • POSIÇÃO:
Os exames são realizados com o paciente sentado à extremidade da mesa, para a cintura escapular em posição ortostática ou em decúbito dorsal.
• DISTÂNCIA:
DFOFI = 100 cm.
• PROTEÇÃO RADIOLÓGICA:
Sempre usar escudo sobre a região pélvica em exames de membros superiores.
MEMBROS SUPERIORES
103
PA DOS QUIRODÁCTILOS
• Mão pronada com os dedos
esticados.
Centralizar e alinhar o eixo maior do
dedo afetado em relação ao eixo
maior da porção do filme que está
sendo exposta.
Separar os dedos adjacentes do dedo
afetado.
• RC perpendicular ao plano coronal,
direcionado para a articulação
interfalangiana proximal.
104
OBLIQUA DOS QUIRODÁCTILOS
• Rodar a mão 45º, apoiando contra o bloco
de sustentação com ângulo de 45º.
Separar os dedos, assegurar que o(s)
dedo(s) afetado(s) esteja(m) paralelo(s) ao
filme.
•RC perpendicular, centralizado na
articulação interfalangiana proximal
105
LATERAL DOS QUIRODÁCTILOS
• Colocar a mão em posição lateral (polegar
para baixo), com o dedo a ser examinado
completamente estendido e centrado em
relação à porção do filme que está sendo
exposto.
Utilizar como recurso um anteparo
radiotransparente.
• RC perpendicular ao plano sagital,
direcionado para a articulação
interfalangiana proximal.
106
AP E PA DE POLEGAR AP
• Girar internamente a mão com os dedos
estendidos até que a superfície posterior do
polegar esteja em contato com o filme (pode
ser necessário segurar os dedos por trás com a
outra mão na maneira demonstrada).
PA
• Somente se o paciente não puder posicionar-
se na incidência AP anterior.
Coloque a mão em posição quase lateral e
apóie o polegar no bloco radiotransparente.
• RC perpendicular ao plano coronal,
direcionado para a 1º articulação metacarpo
falangeana.
107
OBLIQUA DO POLEGAR
• Abduzir ligeiramente o polegar, com a
superfície palmar da mão em contato com o
chassi. (Essa ação naturalmente posiciona o
polegar a uma angulação oblíqua de 45°.)
• RC perpendicular, centralizado na 1º
articulação metacarpo falangeana.
108
LATERAL DO POLEGAR
• Começar com a mão pronada e o polegar
abduzido, os dedos e a mão ligeiramente
arqueados, então rode a mão ligeiramente para
o lado medial até que o polegar assuma uma
posição lateral verdadeira.
• RC perpendicular ao plano sagital,
direcionado para a 1º articulação metacarpo
falangeana.
109
AP DO POLEGAR MODIFICADO PELO MÉTODO DE ROBERT
• Girar o braço anteriormente até que o
aspecto posterior do polegar esteja
apoiado no chassi.
Estender os dedos de forma que os
tecidos moles não se sobreponham à
primeira articulação carpometacarpiana.
• RC perpendicular ao plano coronal,
direcionado proximamente 15° (em
direção ao punho), entrando pela
primeira articulação carpometacarpiana.
15º
110
PA DE MÃO • Mão pronada com a superfície palmar
apoiada no chassi; abrir os dedos
ligeiramente.
• RC perpendicular ao plano coronal,
direcionado para o 3º articulação
metacapo- falangeana.
111
OBLIQUA DE MÃO
• Girar a mão e o punho inteiros
lateralmente a 45° e sustentar com
cunha radiotransparente ou
aproximar o 1º e 2º dedo, sem
provocar flexão dispondo os
metacarpos em projeção oblíqua
de 45º.
• RC perpendicular, centralizando
na 3º articulação metacarpo-
falangeana
45º
112
LATERAL EM LEQUE DA MÃO
• Girar a mão e o punho para a posição
lateral com o polegar para cima.
Separar os dedos e o polegar na posição
"em leque" e apoiar cada dedo no bloco
radiotransparente.
• RC perpendicular ao plano sagital,
direcionado para a segunda articulação
metacarpo- falangeana
113
LATERAL EM EXTENSÃO E FLEXÃO ALTERNATIVA À LATERAL EM LEQUE
•Girar a mão e o punho, com o polegar
para cima, para uma posição lateral
verdadeira,
1º Lateral em extensão: Estender dedos e
polegar e apoiar sobre um bloco de
suporte
radiotransparente.
2º Lateral em flexão: Flexionar os dedos
numa posição fletida natural. com o
polegar tocando ligeiramente o primeiro
dedo.
•RC perpendicular ao plano sagital,
direcionado para a segunda articulação
metacarpo- falangeana
1º 2º
114
OBLÍQUA BILATERAL DE MÃO
• Supinar as mãos e posicionar o aspecto medial
de ambas as mãos juntas no centro do filme.
A partir dessa posição, girar internamente as
mãos a 45° e apoiar seus aspectos posteriores
em blocos radiotransparentes com 45°.
• RC perpendicular, direcionado para o ponto
médio entre ambas as mãos ao nível das quintas
articulações
metacarpo- falangeana
115
PA E AP DE PUNHO • Com a mão pronada, arquear a mão
ligeiramente para posicionar o punho e
a área carpal em contato estreito com o
chassi.
• RC perpendicular ao plano coronal,
direcionada para o meio do carpo.
116
OBLÍQUA DE PUNHO
• A partir da posição pronada, girar
punho e mão lateralmente 45°.
Para estabilidade, posicionar um apoio
radiotransparentes com 45°.
RC perpendicular, centralizado no
meio do carpo.
45
º
117
LATERAL DO PUNHO
• Ajustar a mão e o punho em uma posição
lateral verdadeira, com os dedos
confortavelmente fletidos.
• RC perpendicular ao plano sagital,
direcionada para o meio do carpo.
118
PA DO PUNHO DESVIO ULNAR ( ESTUDO DO ESCAFÓIDE)
Método de Stecher
modificado
• Sem mover o antebraço, inverta levemente a mão
(mover em direção ao lado ulnar) o tanto que o
paciente possa tolerar sem levantar ou mover
obliquamente o antebraço distal.
•RC ângulo de 10-15º cefálico, direcionado para o
escafóide
Método de Stecher Modificado
Girar externamente de forma suave (em direção ao
lado ulnar), a menos que haja contra-indicação em
razão de trauma severo.
Mão elevada a 20° por um suporte radiotransparentes
.
• RC perpendicular ao plano coronal,
direcionado para o escafóide
10-15º
20º
119
PA DO PUNHO DESVIO RADIAL ( ESTUDO DO PISIFORME)
• Sem mover o antebraço, inverta
suavemente a mão (mover medialmente
em direção ao lado do polegar) o tanto
que o paciente possa tolerar, sem
levantar ou mover obliquamente o
antebraço dista.
• RC perpendicular ao plano coronal,
direcionada para o meio do carpo.
120
TUNEL ( OU CANAL) DO CARPO INCIDÊNCIA TANGENCIAL
• Solicitar ao paciente que dorsiflexione o
punho, agarrando os dedos com a outra mão
e suavemente, promova a hiperextensão do
punho até que o eixo maior dos metacarpos e
dos dedos estejam o mais próximo possível
da vertical (90° com o antebraço e sem elevar
o punho e o antebraço do chassi).
Girar a mão inteira e o punho em torno de 10°
internamente (em direção ao lado radial) para
evitar a superposição do pisiforme e do
hamato.
25-30º
121
•RC formando um ângulo de 25-
30º,
direcionado para a base do 3º
metacarpo-
falangeano.
PONTE DO CARPO INCIDÊNCIA TANGENCIAL
• Centralizar o aspecto dorsal do
carpo sobre o filme.
Suavemente flexionar o punho o
tanto que o paciente possa tolerar
ou até
que a mão e o antebraço formem
um ângulo o mais próximo
possível do
ângulo reto ou de 90°.
• RC num ângulo de 45° ao eixo
maior do antebraço. Direcionar o
RC para o ponto médio do
antebraço, distar cerca de 4 cm
proximamente à articulação do
punho.
45º
122
AP DO ANTEBRAÇO
•Abaixar o ombro para
posicionar todo o membro
superior no mesmo plano
horizontal.
Alinhar e centralizar o antebraço
em relação ao eixo maior do
filme,
assegurando que tanto o punho
quanto o cotovelo estejam
incluídos.
• RC perpendicular ao plano
coronal,
direcionado no ponto médio do
antebraço.
123
LATERAL DO ANTEBRAÇO
• Girar a mão e o punho para
uma posição lateral verdadeira e
apoiar a mão para evitar
movimento se necessário.
(Assegurar que o rádio distal e a
ulna estejam diretamente
superpostos).
• RC perpendicular ao plano
sagital,
direcionado para a porção
média do antebraço.
124
AP DO COTOVELO
• Estender o cotovelo, supinar a mão e
alinhar o braço e o antebraço ao eixo
longitudinal.
•Solicitar ao paciente para inclinar
lateralmente como é necessário para uma
incidência AP verdadeira. (Palpar os
epicôndilos para assegurar que eles
estejam paralelos ao filme).
• RC perpendicular ao plano coronal,
direcionado no meio da articulação do
cotovelo.
125
AP DO COTOVELO
• Obter duas incidências AP - uma com
o antebraço paralelo ao filme e outra
com o úmero paralelo ao filme.
RC perpendicular ao plano coronal,
direcionado para a porção média da
articulação do cotovelo, que é
aproximadamente 2 cm distal ao ponto
médio da linha entre os epicôndilos
126
OBLÍQUA DO COTOVELO ROTAÇÃO EXTERNA
• Supinar a mão e rodar
lateralmente o braço inteiro para
que a porção distal do úmero e
a superfície anterior da
articulação do cotovelo estejam
aproximadamente a 45° do
chassi. (O paciente precisa
inclinar-se lateralmente para a
rotação lateral suficiente do
braço.) Palpar os epicôndilos
para determinar
aproximadamente rotação de
45° da porção distal do úmero.
• RC perpendicular ao filme,
direcionado no meio da
articulação do cotovelo.
127
OBLÍQUA DO COTOVELO ROTAÇÃO INTERNA
• Pronar a mão para uma posição
natural, girar o braço conforme
necessário até que a porção
distal do úmero e a superfície
anterior do cotovelo estejam
rodados 45°.
•RC perpendicular ao filme,
direcionado no meio da
articulação do cotovelo.
128
LATERAL DO COTOVELO
• Flexionar o cotovelo a 90°, girar a mão e
o punho até uma posição lateral
verdadeira, com o polegar para cima.
• RC perpendicular ao plano sagital,
direcionado no meio da articulação do
cotovelo.
90
º
129
AXIAL DO COTOVELO FLEXÃO AGUDA - MÉTODO DE JONES/ PERQUIU
• Antebraço agudamente
fletido e as pontas dos dedos
apoiadas no ombro.
• 1º RC perpendicular ao
úmero visualizando o terço
distal do úmero.
•2º RC perpendicular
visualizando da porção
proximal do antebraço.
Proximal do
Antebraço
Distal do Úmero
45º
45
º
130
AXIAL LATERAL DO COTOVELO
Para cabeça e colo do
Rádio
Processo
Coronóide
Posição da Parte - Cabeça do Rádio
•Cotovelo fletido apenas a 90°, se
possível, mão pronada.
• RC direcionado a um ângulo de 45°
cefálico centralizado na cabeça do
Rádio.
Posição da Parte - Processo
Coronóide
• Cotovelo fletido apenas 80° da
posição estendida (porque mais de
80° pode obscurecer o processo
Coronóide) e mão pronada.
• RC em ângulo de 45° do ombro, para
a porção média da articulação do
cotovelo
RC 45º
90º 80º
131
AXIAL LATERAL DO COTOVELO
Imagem e anatomia radiológica 132
COTOVELO Estudo da cabeça do Rádio
3º
• Com o cotovelo na posição lateral e o
raio central perpendicular ao epicôndilo
lateral devemos realizar os seguintes
procedimentos:
1º Realizar uma rotação externa na mão
( supinação).
2º Mão em lateral.
3º Mão em pronação.
4º Mão em rotação interna máxima.
1º 2º
4º
133
COTOVELO Estudo da cabeça do Rádio
Rotação externa Mão em lateral
Mão em pronação. Rotação interna 134
AP DO ÚMERO • Girar o corpo em direção à
área afetada conforme o
necessário para colocar o
ombro e a porção proximal do
úmero em contato com o
chassi.
• RC perpendicular ao plano
coronal, direcionado para o
ponto médio do úmero.
135
LATERAL DO ÚMERO Ortostático (PA)
• Cotovelo fletido em 90º, paciente
rodado 15-20º.
PA Ortostático ou em Decúbito Dorsal
• Cotovelo ligeiramente fletido, braço e
punho rodados para posição lateral (
palma da mão para trás), epicôndilos
paralelos ao filme.
•RC perpendicular ao plano sagital,
direcionado para o ponto médio do
úmero.
136
LATERAL DO ÚMERO PARA TRAUMATISMO
• Flexionar o cotovelo se possível,
mas não tentar girar o braço, a
incidência deve ser a 90° a partir da
incidência AP.
Suavemente posicionar o chassi
entre o braço e o tórax (ponta do
filme na axila).
• RC perpendicular ao plano sagital,
direcionado para o ponto médio do
úmero.
137
AP DO OMBRO ROTAÇÃO EXTERNA E INTERNA
• 1º Abduza discretamente o
braço estendido, então rode o
braço externamente(mão em
supinação) até que os
epicôndilos do úmero distal
estejam em paralelo com o
chassi.
• 2º Rodar o braço
internamente
(mão em pronação) até que os
epicôndilos do úmero distal
estejam perpendiculares ao
chassi.
• RC perpendicular ao plano
coronal, direcionado na
articulação glenoumeral.
Rotação
interna
Rotação
externa
1
º
2
º
138
AXIAL ÍNFERO-SUPERIOR OMBRO
Método de Lawrence • Coloque um suporte para
sustentar o braço abduzido.
Abduza o braço a 90° do corpo
se possível, mantenha-o em
rotação externa, com a palma
da mão voltada para cima.
• RC medialmente entre 25° e
30°, orientado horizontalmente
em relação à axila e à cabeça
do úmero. 25-30º
139
AXIAL ÍNFERO-SUPERIOR OMBRO
Método de West Point • Abduza o braço afetado a 90°,
com o cotovelo fletido para
permitir que
o antebraço fique livremente ao
lado da mesa.
• RC deve estar direcionado a
25° anteriormente (abaixo da
horizontal)
e 25° medialmente, passando
através do centro da articulação
escapuloumeral.
25
º
140
OBLÍQUA POSTERIOR
• Rode o corpo 35° a 45° na direção do
lado afetado, abduza discretamente o
braço em rotação neutra.
• RC perpendicular ao chassi, centralizado
na articulação escapulo - umeral.
141
OMBRO SULCO INTERTUBERCULAR (BICIPITAL)
Ortostática Alternativa
•Paciente inclina-se para a
frente 15-20º .
•RC vertical, perpendicular
ao filme.
Decúbito dorsal
• Abduzir o braço, mão em
pronação.
•RC 10-15º direcionado para
sulco.
Ortostática Alternativa
Decúbito dorsal
142
AP ROTAÇÃO NEUTRA
• Rodar o corpo um pouco na
direção do lado afetado se
necessário, deve-se colocar o
ombro em contato com o chassi
ou com o tampo da mesa, em
rotação neutra.
• RC perpendicular ao plano
coronal, direcionado na parte
central da articulação escapulo-
umeral.
143
LATERAL TRANSTORÁCICA • Eleve o braço oposto e
coloque a mão sobre a cabeça,
eleve o ombro o máximo
possível para impedir a
superposição em relação ao
ombro afetado.
• Respiração: O paciente deve
ser solicitado a fazer incursões
respiratórias de pequena
amplitude, sem mover o braço
ou o ombro afetado.
• RC perpendicularmente ao
plano sagital, direcionado
através do tórax para o colo
cirúrgico.
144
LATERAL DA ESCÁPULA “Y” ESCAPULAR
• Promova rotação para uma posição
oblíqua anterior, com o paciente olhando
para o chassi.
A maioria dos pacientes estará em uma
posição oblíqua de 45° a 60°.
RC deve estar orientado
perpendicularmente ao chassi, direcionado
para a articulação escapulo-umeral.
145
OMBRO SAÍDA SUPRE ESPINHAL
• Com o paciente olhando para o chassi,
rode-o para uma posição oblíqua anterior.
A maioria dos pacientes estará em uma
posição 45° a 60° anterior. Palpe as bordas
escapulares para determinar a rotação
correta.
Centralize a articulação escapulo-umeral
em relação ao RC e ao centro do chassi.
• RC necessita de um ângulo orientado de
10° a 15° caudalmente, centralizado
posteriormente, de modo a passar através
da margem superior da cabeça do úmero.
10-
15º
146
OBLÍQUA APICAL DO OMBRO MÉTODO DE GARTH
• Rodar o corpo 45° em direção ao
lado afetado, superfície posterior do
ombro afetado contra o chassi.
• RC deve estar orientado a 45°
caudalmente, centralizado na
articulação
Escapulo-umeral.
45º
147
AP E AP AXIAL DE CLAVICULA
• Centralize a clavícula em
relação ao chassi e ao RC (A
clavícula pode ser facilmente
palpada com a sua face
medial na incisura jugular e a
porção lateral
na articulação AC, acima do
ombro.)
• 1º RC perpendicular ao
plano coronal, direcionado na
área média da clavícula.
• 2º RC deve estar orientado
de 15° a 30° no sentido
cefálico.
AP AP Axial
1º 2º
15º-
30º
148
Articulação Acromioclaviculares (AC) AP- Bilateral com e sem pesos
• Usando pesos iguais em
ambos os braços, sem rotação
dos ombros ou da pelve,
paciente olhando para a frente.
• Duas radiografias das
articulações AC são obtidas na
mesma posição, uma sem
pesos e a outra com pesos.
• RC perpendicular ao plano
coronal, direcionado no ponto
médio entre as articulações AC
(incisura jugular).
149
AP DA ESCÁPULA
• Abduza discretamente o braço a
90° e supine a mão do paciente.
(A abdução moverá a porção
lateral da escápula para impedir a
superposição com as estruturas
torácicas.)
•RC perpendicular ao plano
coronal, à região central da
escápula cerca de 5cm abaixo do
processo coracóide. Uma
alternativa seria a orientação
ao nível da axila e cerca 5 cm
medial em relação à borda lateral
do paciente
150
LATERAL DA ESCÁPULA • Faça com que o paciente
coloque o braço sobre a região
do tórax e
segure o ombro oposto. Essa
posição mostra melhor o corpo
da
escápula
• Faça com que o paciente deixe
o braço afetado ao lado do
corpo, flexione o cotovelo e em
seguida
coloque o braço parcialmente
abduzido atrás da parte inferior
do dorso. Essa posição mostra
melhor o acrômio ou processo
coracóide.
• RC deve estar orientado para o
meio da borda vertebral da
escápula
151
OPE OU OPD DA ESCÁPULA
• Cuidadosamente, ajuste a
rotação do corpo conforme
necessário para
tornar o plano do corpo da
escápula perpendicular ao filme.
• RC deve estar orientado para o
meio da borda lateral da escápula
152
CONSIDERAÇÕES DE EXAMES
• POSIÇÃO:
Geralmente os exames são realizados com o paciente em decúbito dorsal, lateral ou sentado, salvo alguns exames especiais.
• DISTÂNCIA:
DFOFI = 100 cm.
• PROTEÇÃO RADIOLÓGICA:
Sempre usar protetores para as gônadas em exames de membros inferiores.
153
MOVIMENTO DO PÉ E TORNOZELO
DORSILFLEXÃO
FLEXÃO PLANTAR
INVERSÃO (VARO )
EVERSÃO ( VALGO)
154
AP DOS PODODÁCTILOS
• Joelho fletido, com a
superfície plantar do Pé
apoiada sobre o chassi.
• RC angulado de 10-15º,
direcionado para articulação
metatarsofalangeana de
interesse.
10º / 15º
15º
Cunha com inclinação de
15º, alinhado o PÉ
paralelamente ao filme.
RC. Perpendicular ao plano
coronal.
155
OBLÍQUA DOS PODODÁCTILOS
Oblíqua medial Oblíqua lateral
• Alinhar o eixo longitudinal do dedo afetado com a
parte do filme exposto.
• Pé oblíquo 30-45º medialmente para 1º-3º dedo, e
lateralmente para 4º-5º dedo
• RC perpendicular ao filme, centralizando na
articulação metatarsofalangeana.
156
LATERAL DOS PODODÁCTILO •Cuidadosamente usar esparadrapo ou gaze
radiotransparente, para ajudar a isolar os dedos não afetados.
•RC. perpendicular ao plano sagital, direcionado para
articulação interfalangeana para o 1º dedo e articulação
interfalangeana proximal do 2º ao 5º dedo.
Látero –medial - 1º ao
3º dedo Médio-lateral – 4º ao 5º
157
PODODÁCTILOS - SESAMÓIDES INCIDÊNCIA TANGENCIAL
•Paciente em decúbito ventral com Pé e hálux cuidadosamente
dorsifletidos, de forma que a superfície plantar forme um ângulo de
15º - 20º com o eixo vertical se possível ( ajuste o ângulo do raio
central quando necessário).
•RC perpendicular ou angulado conforme necessário, na superfície
plantar do Pé , centralizado na cabeça do primeiro metatarsiano.
Recomendado
para paciente com
dor intensa.
Paciente em decúbito
ventral
Paciente em decúbito
dorsal alternativo 158
AP DO PÉ INCIDÊNCIA DORSOPLANTAR
• Fletir o joelho e colocar a
superfície plantar do Pé afetada
sobre o chassi.
• RC entrando com uma
angulação de 10º, na base do
terceiro metatarsiano.
10º
159
OBLÍQUA DO PÉ •Fletir o joelho com a
superfície plantar do Pé sobre
a mesa.
•Rotação medial de 30º- 45º.
•RC perpendicular ao
filme,orientada para base do
terceiro metatarsiano.
45º
160
LATERAL DO PÉ
Médio lateral
Látero medial
• Paciente em decúbito lateral com o
joelho fletido e a parte a ser
radiografado terá a face lateral do Pé
contra o chassi. A perna oposta será
colocada para trás.
• RC. Perpendicular ao plano sagital ,
orientado para o primeiro cuneiforme
medial ( base do 3º metatarsiano ).
Pode ser
mais fácil
atingir uma
lateral
verdadeira se
a condição do
paciente
permitir. 161
AP E LATERAL DOS PÉS COM CARGA
•AP: Posição ortoestática, peso
uniformemente distribuído sobre ambos os
Pés.
• RC 15º a nível da base do terceiro
metatarsiano.
• Lateral: Posição ortoestática, todo peso
sobre ambos os Pés, chassi vertical entre
os Pés. Fazer radiografia do Pé D e E.
• RC horizontal perpendicular ao plano
sagital , na base do quinto metatarsiano.
AP- ambos os Pés, RC 15º
Lateral – Pé esquerdo 162
PLANTODORSAL DO CALCÂNEO INCIDÊNCIA AXIAL
• Dorso fletir o Pé de forma
que a superfície plantar
esteja perpenticular ao
filme.
• O Pé será tracionado para
trás com o auxílio de uma
faixa.
• RC entrando com uma
angulação de 40º
cefalicamente,direcionado
para base do terceiro
metatarso de modo a
emergir ao nível logo
abaixo do maléolo lateral.
40º
163
LATERAL DO CALCÂNEO
•Paciente em decúbito lateral,
o lado que deverá ser
radiografado deve estar
sobre o chassi. Fletir o joelho
do membro afetado em cerca
de 45º colocar a perna oposta
atrás do membro que estará
sendo radiografado.
•Dorsifletir o Pé de forma que
a superfície plantar forme um
ângulo reto com a perna.
•RC perpendicular ao plano
sagital , entrando no meio do
calcâneo, 3 cm distal ao
maléolo medial.
164
AP DO TORNOZELO
•Perna totalmente
estendida, assegurar
que não haja rotação.
•RC perpendicular ao
plano coronal, a meio
caminho entre os
maléolos.
165
AP COM ENCAIXE OBLÍQUO DO TORNOZELO
•Rodar a perna e o eixo
longitudinal do Pé internamente
15º- 20º, de forma que a linha
intermaleolar esteja paralelo ao
tampo da mesa
•RC perpendicular ao plano
coronal, a meio caminho entre os
maléolos
166
OBLÍQUA AP DO TORNOZELO •Rodar a perna e o Pé 45º
internamente ( o eixo
longitudinal do Pé faz um
ângulo de 45º com o filme.
•RC perpendicular ao filme, a
meio caminho entre os
maléolos
167
LATERAL DO TORNOZELO
Médio lateral
Látero medial
•Joelho levemente fletido, dorsifletir
o Pé para evitar algum tipo de
rotação.
•RC perpendicular ao plano sagital,
no maléolo medial
168
AP DO TORNOZELO INCIDÊNCIA COM ESTRESSE
• Perna estendida, sem rodar a perna ou o
tornozelo ( AP verdadeiro ), aplica-se
estresse à articulação do tornozelo,
primeiramente voltando-se a superfície
plantar do Pé para dentro ( estresse de
inversão ) e depois para fora ( estresse de
eversão ). Duas incidências em um filme.
• RC perpendicular ao filme, a meio
caminho entre os maléolos. Estresse em inversão
Estresse em eversão 169
AP DA PERNA TÍBIA - FÍBULA
•Pernas totalmente estendidas,
assegurar que não haja rotação
do joelho, perna e tornozelo.
•Incluir articulações do joelho e
do tornozelo.
•RC perpendicular ao plano
coronal, no 1/3 médio da perna.
170
LATERAL DA PERNA TÍBIA - FÍBULA
•Paciente em decúbito
lateral, fletir o joelho à 45º,
colocar o membro não
afetado atrás do paciente,
com um apoio para evitar
rotação.
• Incluir articulações do joelho e
do tornozelo.
•RC perpendicular ao plano
sagital, no 1/3 médio da perna.
171
Considerações sobre angulação do RC
Coxa e nádegas finas = <19 cm RC 3-5º
caudal.
Coxa e nádegas médias = 19-24 cm RC 0º
perpendicular ao filme.
Coxa e nádegas grossas = >24 cm 3-5º
cefálicos
AP DE JOELHO • Coloca-se o joelho a ser
radiografado sobre a linha central
da mesa, joelhos estendidos.
• Rodar a perna internamente
quando necessário para obter um
AP verdadeiro.
•RC perpendicular ao plano coronal,
para um ponto 1,25 cm distal ao
ápice da patela.
172
OBLÍQUA DO JOELHO • Coloca-se o joelho a ser radiografado sobre a
linha central da mesa, joelhos estendidos.
• Rodar a perna incluindo joelho, tornozelo e pé
internamente e externamente 45º.
•RC perpendicular ao plano coronal, para um
ponto 1,25 cm distal ao ápice da patela na
região articular.
Oblíqua lateral a 45º
Oblíqua medial a 45º
Oblíqua
medial
Oblíqua lateral 173
LATERAL DO JOELHO
•Paciente em decúbito lateral,
flexionar o joelho 20º-30°, para
se obter um perfil absoluto.
•RC de 5º- 7º cefalicamente,
direcionado a 2,5 cm distal ao
epicôndilo medial
5-7º
174
AP BILATERAL COM CARGA
AP
• Ortoestático, pés e joelhos reto
pra frente, distribuindo o peso
uniformemente para ambos os
pés.
RC perpendicular ao plano coronal ou
de 5-10º caudais para pacientes
magros, direcionado a um ponto
médio entre as articulações dos
joelhos.
PA alternativo
• Paciente com joelhos
flexionados aproximadamente 20º.
RC 10º caudais a nível das
articulações do joelhos.
175
AXIAL PA TUNNEL VIEW
•Decúbito ventral, joelhos fletidos a 40-
50º, apoio grande sob o tornozelo.
• RC 40-50º caudal centralizado na
articulação do joelho.
Método de Holmblad Alternativo
•Paciente ajoelhado, inclina-se para a frente
20-30º
•RC perpendicular ao filme, direcionado à
linha média da crista poplítea.
40-
50º
176
AXIAL AP • Flexionar o joelho a 40° a
45° e colocar apoio sob o
chassi, se necessário, para
que ele se adapte firmemente
contra a face posterior da
coxa e da perna.
• RC perpendicular à perna
(40°- 45° cefálicos), a 1,25 cm
distal ao ápice da patela.
40-45º
177
PA DE PATELA • Paciente em decúbito ventral, as
pernas estendidas, colocar um
apoio sob o tornozelo, para evitar
pressão direta sobre a patela.
•
•Alinhar a linha interepicondiliana
em paralelo com o plano do chassi.
(Habitualmente, isso exige uma
rotação interna da região anterior do
joelho de cerca de 5°).
•RC perpendicular ao plano coronal,
direcionado para região média da
patela (na prega poplítea média ).
178
LATERAL DE PATELA • Paciente em decúbito lateral,
o lado afetado para baixo,
fornecer apoio para o joelho do
membro oposto, colocando
atrás do joelho afetado.
Ajustar a rotação do corpo e da
perna até que o joelho esteja em
posição lateral verdadeira.
Flexionar o joelho apenas de 5° a
10°. (Uma flexão maior pode
separar fragmentos de fratura, se
presentes).
• RC perpendicular ao plano
sagital, direcionado na região
média da articulação
patelofemoral.
179
TANGENCIAIS DE PATELA • Joelho flexionado a 45º
sobre a extremidade da mesa
de exame,
repousando em um suporte
para perna.( É importante
que o paciente esteja
confortável, com pernas
relaxadas para evitar que as
patelas sejam elevadas para
o sulco intercondilar.
• RC 30º caudal, no ponto
médio entre ambas as patelas .
30º
180
TANGENCIAIS DE PATELA
• Paciente em decúbito
dorsal ou ventral, joelho (s)
fletido.
• Usar gase longa ou
esparadrapo.
Settegast
•Joelho fletido 90º
•RC 15-20º,,
tangenciando na
art. patelofemural .
Hughston
•Joelho fletido 55º
•RC 15-20º
tangenciando na
art.
patelofemural .
Inc. Inferior-superior
• Joelho fletido 40-45º
• RC 10-15º cefálico,
tangenciando na art.
patelofemural
181
AP FEMUR
• Centralizar o fêmur na Linha
media (central) da mesa. Rodar
a perna internamente em cerca
de 5º para uma incidência AP
verdadeira.
• RC perpendicular ao plano
coronal, direcionado ao ponto
médio do filme
182
LATERAL DO FEMUR • Paciente em decúbito lateral, fletir o
joelho cerca de 45º, colocar almofadas
sob o tornozelo para manter em posição
lateral verdadeira. O membro não
radiografado deverá ser colocado atrás do
qual esta sendo radiografado, tendo a
opção de ser fletido ou não.
• RC perpendicular ao plano sagital,
direcionado no ponto médio do filme .
Lateral, terço médio e distal do fêmur
Lateral, terço médio e proximal do fêmur
Inc. p/ traumatismo Raios horizontais
(terço médio e distal do femur ) 183
LATERAL DO FEMUR
Imagem e anatomia radiológica
Lateral, terço médio e distal do fêmur Lateral, terço médio e proximal do fêmur
184
LOCALIZAÇÃO DA CABEÇA E COLO DO FÊMUR
ESPINHA ILÍACA ÂNTERIOR SUPERIOR
SÍNFISE PÚBICA
CABEÇA DO FÊMUR
COLO DO FÊMUR
H
N
1º 2º
1º : Desenhar uma linha
imaginária entre dois pontos de
reparo, a EIAS e a sínfise púbica.
A cabeça do fêmur esta
aproximadamente 4cm ( 2 dedos)
abaixo dessa linha. O meio do
colo do fêmur está cerca de 6 cm
( 3 ou 4 dedos abaixo.
2º: 2,5 cm medial à EIAS no nível
da margem proximal ou superior
da sínfise púbica.
185
EFEITO DA ROTAÇÃO NO MEMBRO INFERIOR
Posição Anatômica Rotação medial de 15° a 20°
Rotação externa Rotação típica com fratura do
quadril 186
AP PÉLVICA • Alinhe o plano
mediossagital do paciente
à linha central da mesa e
ao RC, assegure-se de que
a pelve não esteja rodada,
separe pernas e pés, então
rode internamente os eixos
longitudinais dos pés e
membros inferiores em 15°
a 20°.
• Respiração: interromper
durante a exposição
• RC perpendicular ao
plano coronal, no ponto
médio da pelve e filme ou 5
cm acima da sínfise
púbica. 187
AP BILATERAL PERNA DE RÃ
• Flexionar ambos os joelhos,
colocar as superfícies
plantares dos pés juntos. e
abduzir ambos os fêmures até
45º do eixo vertical.
• Respiração: interromper
durante a exposição
• RC: Perpendicular ao plano
coronal, entrando para um
ponto aproximadamente
2,5cm, superior a sínfise
púbica.
188
AP AXIAL DA PELVE ( OSSOS PÉLVICOS ANTERIORES )
• Paciente centralizado na
linha central, sem rotação da
pelve.
• Respiração: interromper
durante a exposição.
• RC 4-5 cm abaixo da sínfise
púbica.
•RC homem: 20-30º cefálicos.
• RC mulher: 30-40º cefálicos.
189
AP AXIAL DA PELVE ( OSSOS PÉLVICOS POSTERIOR )
•Paciente centralizado
na linha central, sem
rotação da pelve,
suporte sob os joelhos
para oferecer-lhe
conforto .
• Respiração:
interromper durante a
exposição.
• RC caudado a 40°,
direcionar o RC a um
ponto na linha média
ao nível das EIAS.
190
POSTERIOR OBLÍQUADA DA PELVE- ACETÁBULO
• Posicione o paciente em
posterior oblíqua a 45°, tanto
o tórax quanto à pelve
a 45º do tampo da mesa.
Alinhe a cabeça femoral e o
acetábulo de interesse à
linha média da mesa e
ou do chassi.
•Respiração: interromper
durante a exposição.
• RC estrutura de interesse
na região inferior: RC
perpendicular e centralizado
aproximadamente 5 cm
distal e medial à ElAS • RC estrutura de interesse na
região superior: RC
perpendicular e centralizado
aproximadamente 5 cm distal à
ElAS. 191
POSTERIOR OBLÍQUADA DA PELVE- ACETÁBULO
Imagem e anatomia
radiológica
Superior Inferior
192
AP UNILATERAL
• Localize o colo femoral e
alinhe-o em relação ao RC e à
linha média da mesa e/ou do
filme, assegure-se de que não
há rotação da pelve (distância
igual das EIASs
até a mesa).
•Respiração: interromper durante
a exposição.
• RC perpendicular ao plano
coronal, direcionado
aproximadamente 2,5 a 5 cm
distal ao meio do colo femoral.
193
AXILATERAL ( TRAUMA)
• Flexione e eleve a perna não
afetada, de modo que a coxa
esteja em posição quase vertical
e fora do campo de colimação.
• Respiração: interromper
durante a exposição.
• O RC é perpendicular ao colo
femoral e ao filme.
194
AP UNILATERAL PERNA DE RÂ UNILATERAL
• Flexione o joelho e o
quadril do lado afetado,
como demonstrado, com a
sola
do pé contra a parte interna
da perna oposta, próximo ao
joelho se possível.
Abduza o fêmur a 45° a
partir da vertical, colocando
o colo femoral quase
paralelo ao filme.
• Respiração: interromper
durante a exposição
• RC perpendicular ao plano
coronal, direcionado ao
meio do colo femoral. 195
AXILATERAL METODO DE CLEMENTS NAKAYAMA
• Mantenha a perna em posição
neutra, o RC 15° posterior para
compensar a rotação interna da
perna.
Coloque o chassi na bandeja Bucky
estendida, incline o chassi cerca de
15° a partir da vertical e ajuste o
alinhamento do
chassi para garantir que a face
desse esteja perpendicular ao RC.
• Respiração: interromper durante a
exposição
• RC perpendicular e centralizado
em relação ao colo femoral. Ele
deve ser angulado posteriormente
15° a 20° a partir da horizontal.
196
ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS AP AXIAL
• Paciente centralizado
na linha central, sem
rotação da pelve.
• Respiração:
interromper durante a
exposição.
• RC 30º (homem) e 35º
(mulher) cefálico, a meio
caminho entre o nível
das EIASs e a sínfise
púbica.
197
ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS OBLÍQUAS POSTERIORES
• Gire 25° a 30° na direção posterior oblíqua,
o lado de interesse
sendo elevado.
•Visualize a articulação direita com a POE e
a articulação esquerda
com a POD.
• Alinhe a articulação de interesse em
relação ao RC e à linha média da
mesa ou filme.
• Respiração: interromper durante a
exposição.
• RC perpendicular, direcionado a um ponto
situado aproximadamente 2,5 cm media a
ElAS do lado superior.
198
CONSIDERAÇÕES DE EXAMES
• POSIÇÃO:
Geralmente os exames são realizados com o paciente em decúbito dorsal ou ortostático, salvo alguns exames especiais.
• DISTÂNCIA:
DFOFI = 100 cm.
• PROTEÇÃO RADIOLÓGICA:
Usar protetores para as gônadas.
199
07-
CERVICAIS
12- TORÁCICAS
05- LOMBARES
05-
SACRAS
04-
COCCIGEAS
COLUNA VERTEBRAL E SUAS JUNTURAS
A coluna vertebral constitui o eixo ósseo do corpo
e está constituída de modo a oferecer a
resistência de um pilar de sustentação mas
também a flexibilidade necessária à
movimentação do tronco, ela protege a medula
espinhal do sistema nervoso central.
Nós possuímos 33 peças esqueléticas quando
criança e 26 peças quando adultos, devido a
fusão do seguimento sacro cóccis.
As vértebras são colocadas umas sobre as outras
no sentido longitudinal, de modo a formar um
conjunto que se estende pela nuca, tórax, abdome
e pelve.
200
A B C D
I J
K
L L
K
J
I
H
C
E F
G
Col .
Vertebral
Ponto de
Reparo
Níveis
Aproximado
s
Coluna
Cervical
A – Extremidade
mastóide
B – Ângulo da
mandíbula
C – Cartilagem
tireóidea
D – Vértebra
proeminente
C 1
C 2 – 3
C 4 – 3
C 7 – T 1
Coluna
Torácica
E – Incisura
jugular
F – ângulo
esternal
G– Meio
caminho entre
ângulo esternal e
processo xifóide
H – Processo
xifóide
T 2 -3
T 4 – 5
T 7
T 10
Coluna
Lombar
I – Margem
costal inferior
J – Crista ilíaca
L 2 – 3
L 4 - 5
Sacro
K – Espinha
ilíaca ântero-
superior (EIAS)
S 2
Cóccix L – Trocânter
maior
Cóccix distal
PONTOS DE REPARO TOPOGRÁFICOS
201
AP PARA C1-2 ( ATLAS E AXIS ) Transoral
• Alinhe o plano mediossagital ao RC
e à linha média da mesa.
Ajuste a cabeça de modo que, com a
boca aberta, uma linha da margem
inferior
dos incisivos superiores até a base
do crânio.
• Respiração: Prender a respiração
durante a exposição.
• RC perpendicular ao plano coronal,
direcionado ao centro da boca aberta.
202
AP DE COLUNA CERVICAL
• Alinhe o plano mediossagital ao
RC e à linha média da mesa.
A linha traçada da ponta da
mandíbula até a base do crânio
deve estar paralela ao RC
angulado.
•Respiração: Prender a respiração
durante a exposição. O paciente
não deve engolir durante a
exposição.
• RC angulado em sentido cefálico
de 15° a 20°, para entrar no nível
da margem inferior da cartilagem
tireóide a fim de atravessar C4.
15-20º
203
OBLÍQUAS DA COLUNA CERVICAL • Rode o corpo e a cabeça a 45°,
estenda o queixo para evitar que a
mandíbula fique superposta sobre as
vértebras.
• Respiração: Prender a respiração.
• RC:
Oblíquas anteriores:
15° a 20° em sentido caudal em
direção a nível da margem superior
da cartilagem tireóide.
Oblíquas posteriores:
5° a 20° em sentido cefálico em
direção a nível da margem inferior
da cartilagem tireóide.
15-
20º 15-20º
DFOFI: 100 -150 cm 204
LATERAL DA COLUNA CERVICAL
• Alinhe o plano coronal médio ao RC.
Peça ao paciente para relaxar e colocar os
ombros para baixo o quanto possível. (Faça
isso como último passo antes da exposição,
pois essa posição é de difícil manutenção.)
Estenda levemente o queixo para a frente (a
fim de evitar a sobreposição da região cervical
superior pela mandíbula).
• Respiração: Prender a respiração em
expiração total (para rebaixamento máximo
dos ombros).
RC perpendicular ao plano sagital,
direcionado horizontalmente para C4 ao nível
da margem superior da cartilagem tireóide.
DFOFI: 150 – 180 cm , melhor
visualização de C7 devido à menor
quantidade de raios divergentes. 205
COLUNA CERVICAL ROTINA PARA TRAUMATISMO
• Não manipule ou mova a cabeça ou
o pescoço.
Apóie verticalmente o porta-filme
contra o ombro, ou coloque a maca
próxima
ao dispositivo vertical da grade.
• Respiração Prender a respiração em
expiração total (isso ajudará a
abaixar os ombros).
• RC perpendicular ao plano sagital,
direcionado horizontalmente para o
nível de C 4 na margem superior da
cartilagem tireóide.
206
LATERAL DA COLUNA CERVICOTORÁCICA Região de C7-T1
• Levante o braço e o ombro do paciente
próximos do filme, flexionando o cotovelo e
deixando o antebraço apoiado na cabeça.
Posicione o braço e o ombro distantes do filme
para baixo e ligeiramente anteriores a fim de
situar a cabeça umeral anteriormente às
vértebras.
• Respiração: Prender a respiração em expiração
total.
• RC perpendicular ao plano sagital, centralizado
em T 1, que está aproximadamente 2,5 cm acima
do
nível da incisura jugular anteriormente e no nível
da vértebra proeminente posteriormente.
DFOFI: 150-180 cm.
Lateral do nadador , C7-T1
207
LATERAL DE COLUNA CERVICAL Hiperflexão Hiperextensão
• Relaxe e abaixe os ombros o quanto
possível.
Hiperflexão: O queixo deve estar
abaixado até que toque o tórax ou até
onde o paciente conseguir tolerar.
Hiperextensão: O queixo deve ser
elevado e a cabeça inclinada para trás o
quanto possível.
• Respiração: Prender a respiração em
expiração completa.
• RC perpendicular ao plano sagital,
direcionado horizontalmente para a área
de C4 ao nível da margem superior da
cartilagem tireóide com a cabeça na
posição neutra.
Hiperflexã
o
Hiperextensão
DFOFI: 150-180 cm.
208
AP PARA DENTE ( PROCESSO ODONTÓIDE)
•AP: (Método de Fuch)
Eleve o queixo o quanto
necessário para trazer a LMM
(linha mentomeatal) quase
perpendicular ao tampo da
mesa.
• RC é paralelo à LMM,
direcionado para a ponta
inferior da mandíbula.
PA: ( Método de Judd)
Essa é uma posição reversa à
AP. O queixo está apoiado no
tampo da mesa.
• RC paralelo à LMM, através da
porção média do osso occipital,
cerca de 2,5 cm ínfero-posterior
aos processos mastóides e
ângulos da mandíbula.
•Respiração: Prender a
respiração em expiração total.
Fuch Judd
209
AP EM MANDÍBULA OSCILANTE: COLUNA
CERVICAL • A mandíbula deve estar em
movimentação contínua durante a
exposição.
Assegure-se de que apenas a
mandíbula está se movendo. A
cabeça não deve
ser movida, e os dentes não devem
entrar em contato.
• Respiração Prender a respiração.
• RC é perpendicular ao plano
coronal, direcionado
horizontalmente para a área de C4
ao nível da margem superior da
cartilagem tireóide.
210
AP AXIAL – ARCO VERTEBRAL COLUNA CERVICAL
• Alinhe o plano mediossagital ao RC e
à linha média da mesa e/ou do filme.
Faça a hiperextensão do pescoço se o
paciente for capaz.
• Respiração: Prender a respiração
durante a exposição. O paciente não
deve
engolir durante a exposição.
• RC com ângulo caudal de 20° a 30°,
para entrar ao nível da margem inferior
da
cartilagem tireóide.
20-30º
211
AP DA COLUNA TORÁCICA
• Posicione o paciente de modo que o lado
mais intenso do feixe (lado do catodo) esteja
sobre a extremidade abdominal do paciente,
para que o efeito anódico crie uma
densidade mais uniforme em toda a coluna
torácica.
• Alinhe o plano mediossagital ao RC e à
linha média da mesa. . Flexione joelhos e
quadris para reduzir a curvatura torácica. .
• Respiração: Prender a respiração durante a
expiração. (A expiração reduz o volume de
ar no tórax, fornecendo uma densidade mais
uniforme da coluna.
• RC perpendicular ao plano coronal,
centralizado em T7, que está de 8 a 10 cm
abaixo da incisura jugular. 212
LATERAL DA COLUNA TORÁCICA
• Eleve os braços do paciente em ângulos
retos em relação ao corpo com os
cotovelos flexionados.
Flexione joelhos e quadris do paciente,
com suporte entre os joelhos.
• Respiração: Use a técnica da respiração
ou prenda a respiração após expiração
completa. A técnica da respiração torna
indistintas costelas e
marcas pulmonares indesejadas que
cobrem a vértebra 1.
• RC perpendicular ao plano sagital,
centralizado em T7, que está de 8 a 10 cm
abaixo da incisura jugular.
213
OBLÍQUA DA COLUNA TORÁXICA • Gire o corpo a 20° da lateral verdadeira para
criar uma oblíqua a 70° do plano
da mesa.
Flexione quadris, joelhos e braços para dar
estabilidade conforme o necessário:
Oblíqua posterior: (deitado) .
OPE ou OPD: O braço mais próximo da mesa
deve estar levantado; o braço próximo ao tubo
deve estar abaixado e posterior.
Oblíqua anterior: (deitado) . OAE ou OAD: O
braço mais próximo da mesa deve estar
abaixado e posterior; o braço próximo ao tubo
deve estar levantado.
Oblíqua anterior ereta:
Distribua igualmente o peso do paciente em
ambos os pés.Gire todo o corpo, ombros e pelve
a 20° da lateral.Flexione o cotovelo e coloque o
braço próximo ao filme no quadril. .
Eleve o braço oposto e apóie no porta-filme ou
no topo da cabeça.
• RC perpendicular, no centro do chassi (T7).
214
OBLÍQUA DA COLUNA TORÁXICA
215
AP (PA) DA COLUNA LOMBAR
• Alinhar o plano mediossagital ao RC e
à linha média da mesa/grade.
• Respiração: Prender a respiração na
expiração.
• RC perpendicular ao filme, centralizado
como a seguir:
Maior filme (35 x 43): Centralizar ao nível
da crista ilíaca (espaço entre L4-5). Esse
filme maior incluirá vértebras lombares,
sacro e
possivelmente cóccix. Centralizar o
filme em relação ao RC
Menor filme (30 x 35): Centralizar ao
nível de L3, que pode ser localizado
pela palpação da margem costal inferior
4 cm em acima da crista ilíaca). Esse
filme menor incluirá basicamente as
cinco vértebras lombares. 216
OBLÍQUA DA COLUNA LOMBAR
• Fazer a rotação do corpo a 45° para
situar a coluna vertebral diretamente
sobre a linha média da mesa.
Fletir o Joelho para dar estabilidade
e conforto.
• Respiração: Prender a respiração
na expiração.
• RC perpendicular ao filme.
Centralizar para L3 ao nível da
margem costal inferior 4 cm acima
da crista ilíaca.
217
LATERAL DA COLUNA LOMBAR
• Alinhar o plano coronal médio em
relação ao RC e à linha média da mesa.
•Respiração: Prender a respiração na
expiração.
• RC perpendicular ao plano sagital.
Maior filme (35 x 43): Centralizar ao nível
da crista ilíaca (L4-5). Essa posição inclui
vértebras lombares, sacro e
possivelmente cóccix.
Menor filme (30 x 35): Centralizar em
relação a L3 ao nível da margem costaI
inferior 4 cm acima da crista ilíaca.
5
º
218
LATERAL DA COLUNA LOMBAR
219
LATERAL L5-S1, COLUNA LOMBAR
Alinhar o plano coronal médio
em relação ao RC e à linha
média da mesa.
Respiração: Prender a
respiração na expiração.
• RC perpendicular ao plano
sagital, com suporte suficiente
para a cintura, ou angular 5°a
10° caudal.
5-
10º
220
AXIAL DE L5 A S1
COLUNA LOMBAR • Alinhar o plano mediossagital em
relação ao RC e à linha média da
mesa.
• Respiração: Prender a respiração
durante a exposição.
• Angular o RC cefálico, 30°
(homens) a 35° (mulheres).
O RC deve entrar no nível da ElAS
centralizado na linha média do
corpo.
30-35º
221
LOMBAR, SACRO E CÓCCIX
Rotina para Escoliose • Alinhar o plano mediossagital ao RC
e à linha média do filme.
•Posicionar o paciente na posição
ortostática e deitada, com peso
distribuído igualmente em ambos os
pés na posição ortostática.
•Respiração: Prender a respiração na
expiração.
•RC perpendicular ao plano coronal,
direcionado para o ponto médio do
filme.
222
LATERAL ORTOSTÁTICA
ROTINA PARA ESCOLIOSE • Posicionar o paciente em posição
ortostática lateral com os braços
elevados, ou se oscilante, segurando
um suporte à
sua frente. O lado convexo da curva
é posicionado contra o filme.
• Respiração: Prender a respiração
na expiração.
• RC perpendicular ao plano sagital,
direcionado para o ponto médio do
filme
223
ROTINA PARA ESCOLIOSE Método PA (ou AP) de Ferguson
• Posicionar o paciente, em pé ou
sentado.
Para segunda imagem, colocar um
bloco sob o pé (ou quadril, se sentado)
no lado convexo da curva, de modo que
o paciente mal possa se manter na
posição sem assistência. Um bloco de 8
a 10 cm de qualquer tipo pode ser
usado sob as nádegas se estiver
sentado, ou sob os
pés se estiver em pé.
•Respiração: Prender a respiração em
expiração.
•RC perpendicular ao plano coronal,
direcionado para o ponto médio do
filme. 224
ROTINA PARA ESCOLIOSE Método PA (ou AP) de Ferguson
225
COLUNA LOMBAR AP (PA) com inclinação para a Direita e a Esquerda
• Com a pelve agindo como uma escora,
peça ao paciente para inclinar-se
lateralmente (flexão lateral) o quanto for
possível para cada lado.
Se deitado, mova a parte superior do
tronco e as pernas para alcançar flexão
lateral máxima.
• Respiração Prender a respiração na
expiração.
• RC perpendicular, direcionado para o
ponto médio do filme.
226
COLUNA LOMBAR FLEXÃO E EXTENSÃO LATERAL
•Alinhar o plano coronal médio à linha
média da mesa.
Híperflexão:Usando a pelve como uma
estaca, peça ao paciente para assumir a
posição fetal (inclinado para a frente) e
puxar as pernas para cima o quanto for
possível.
Híperextensão:Usando a pelve como um
ponto de apoio, peça ao paciente para
mover o tronco e as pernas posteriormente
o quanto for possível para hiperestender
o eixo longitudinal do corpo.
• Respiração: Prender a respiração na
expiração.
• RC perpendicularmente ao plano sagital,
Direcionando o RC em relação ao local de
fusão, se conhecido, ou em relação ao
centro do filme.
227
AP DO SACRO • Alinhar o plano mediossagital ao RC
e à linha média da mesa.
•Respiração: Prender a respiração na
expiração.
• RC angulado 15° cefálico, para entrar
no plano mediossagital, no ponto
médio entre o nível da sínfise púbica e
a ElAS
15º
228
AP DO CÓCCIX
•Alinhar o plano mediossagital ao RC e à
linha média da mesa.
•Respiração: Prender a respiração na
expiração.
• RC angulado a 10° caudal, para entrar 5
cm acima da sínfise púbica.
10º
229
LATERAL DO SACRO • Fletir os joelhos.
Colocar um suporte sob a cintura e entre
os joelhos e os tornozelos para manter o
paciente na posição.
Alinhar o eixo longitudinal do sacro e do
cóccix em relação ao RC e à linha média
da mesa.
• Respiração: Prender a respiração na
expiração.
• RC perpendicular ao plano sagital,
direcionar o RC de 8 a 10 cm posterior à
ElAS (centralização para o sacro).
230
LATERAL DO CÓCCIX
• Fletir os joelhos.
Colocar um suporte sob a cintura e entre
os joelhos e os tornozelos para manter o
paciente na posição.
Alinhar o eixo longitudinal do sacro e do
cóccix em relação ao RC e à linha média da
mesa.
• Respiração: Prender a respiração na
expiração.
• RC perpendicular ao plano sagital,
Direcionar o RC de 8 a 10 cm posterior e 5
cm distal à ElAS (centralização para o
cóccix).
231
Posicionamento de Crânio e Face Considerações Gerais Resumo Anatômico
• Ossos do crânio – parietal (2), temporal (2), occipital (1), frontal (1), etmóide (1) e
esfenóide (1).
• Ossos da face – Maxilares (2), zigomáticos (2), lacrimais (2), nasais (2), Conchas nasais
inferiores (2), palatinos (2), Vômer (1) e Mandíbula (1)
• Seios da face – Frontal (1-2), maxilar (2), etmóide (2) e esfenóide (1).
• Cavidade Orbital – Fissura orbital, forame óptico
• Esfenóide – Sela turca ( proc. clinóides, clívus, forme óptico, dorso), forame
carotídeo ( oval), forame jugular
• Art. Temporo-Mandibular – Côndilo da mandíbula, fossa temporo-mandibular temporal e
tubérculo articular.
232
Posicionamento de Crânio e Face Considerações Gerais
Topografia - Pontos de reparo superficiais.
233
Posicionamento de Crânio e Face Considerações Gerais – Topografia Linhas de Posicionamento do Crânio.
234
Posicionamento de Crânio e Face Considerações Gerais Rotação e inclinação
ROTAÇÃO INCLINAÇÃO
235
AP AXIAL:Método de Towne OSSOS DO CRÂNIO
•Abaixar o queixo, trazendo a LOM
perpendicular ao filme. Para
pacientes
incapazes de flexionar o pescoço a
essa extensão, alinhar a LlOM
perpendicular
ao filme.
•RC Angulado à 30° caudal em
relação a LOM, ou 37° caudal em
relação a
LlOM. Centralizar no plano
mediossagital, 6 cm acima da
glabela,ou atravessar
aproximadamente 2 cm superior ao
nível das MAES (sairá no forame
magno).
30
º
37
º
236
POSIÇÃO LATERAL OSSOS DO CRÂNIO
•Colocar a cabeça em uma posição lateral
verdadeira, com o lado de interesse
próximo do filme.
• Alinhar a linha interpupilar
perpendicularmente ao filme.
•RC: Centralizar para um ponto cerca de 5
cm superior ao MAE.
237
PA AXIAL :Método de Caldwell OSSOS DO CRÂNIO
30º caudal 15º caudal
•Apoiar a fronte e o nariz do paciente contra a mesa ou
superfície de Bucky. Flexionar o pescoço conforme
necessário para alinhar a LOM perpendiularmente ao
filme.
• RC: Angular o RC 15° caudal e centralizar para sair no
násio.
Alternar o RC de 25° a 30° caudal e também centralizar
para sair no násio.
15
º
30
º
238
PA DE CRÂNIO OSSOS DO CRÂNIO
•Apoiar a fronte e o nariz do paciente contra a mesa ou
superfície de Bucky. Flexionar o pescoço para alinhar a
LOM perpendicularmente ao filme.
• RC perpendicular ao filme e paralelo a LOM e
centralizado para sair na glabela.
239
SUBMENTOVÉRTICE OSSOS DO CRÂNIO
•Elevar o queixo do paciente, hiperestendendo
o pescoço se possível até que a LIOM esteja
paralela ao filme (ver Observações abaixo).
Apoiar a cabeça do paciente pelo vértice.
Alinhar o plano mediossagital
perpendicularmente à linha média do porta-
filme ou mesa/superfície de Bucky, evitando
rotação e/ou inclinação.
• RC perpendicular à linha LIOM.
Centralizar a 2 cm anterior ao nível das
MAES (a meio caminho entre os
ângulos da mandíbula).
240
PA AXIAL: Método de Haas OSSOS DO CRÂNIO
•Apoiar a fronte e o nariz do paciente contra a
mesa / superfície do Bucky.
Flexionar o pescoço, trazendo a LOM
perpendicularmente ao filme.
•Angular o RC 25º cefálico à LOM.
Centralizar o RC ao plano mediossagital
através do nível das MAES. .
Centralizar o receptor de imagem em relação
ao RC projetado.
25º
241
LATERAL : SELA TURCA • Alinhar a linha interpupilar perpendicularmente
à mesa/superfície do Bucky.
•Alinhar o RC perpendicularmente ao filme.
Centralizar num ponto de 2 cm anterior e 2 cm
superior ao meato acústico externo (MAE).
242
AP AXIAL: SELA TURCA OSSOS DO CRÂNIO
37º
Cauda
l
30º
Cauda
l
• Apoiar a parte posterior do crânio do
paciente contra a mesa/superfície do Bucky.
Flexionar o pescoço para trazer a LlOM
perpendicularmente ao filme.
RC:
• Angular o RC 37° caudal à LOM se o dorso
da sela e os processos clinóides posteriores
forem o interesse principal.
• Angular o RC 30° caudal se os processos
clinóides anteriores forem o interesse
principal.
•Centralizar no plano mediossagital à 4 cm
acima do arco superciliar. (O RC sairá no
forame magno.)
243
LATERAL: OSSOS DA FACE
• Ajuste a cabeça em uma posição lateral
verdadeira e o corpo em posição oblíqua
da forma que for necessária para o
conforto do paciente.
• RC no zigoma, a meio caminho entre o
canto externo e o MAE.
244
OSSOS DA FACE
Método de Waters
•Estenda o pescoço, repousando o queixo
contra a superfície da mesa/ do Bucky
vertical.
Ajuste a cabeça até que a linha mentomeatal
(LMM) esteja perpendicular ao plano do filme.
A LOM irá formar um ângulo de 37° com a
mesa/superfície do Bucky.
Posicione o plano mediossagital
perpendicularmente à linha média da
grade ou da superfície da mesa/Bucky.
•Alinhe o RC perpendicular ao
filme, para sair no acântio.
245
PA AXIAL- Ossos da Face
Método de Caldwell •Repouse o nariz e a testa do paciente contra o
topo da mesa.
Retraia o queixo, colocando a LOM perpendicular
ao filme.
Alinhe o plano mediossagital perpendicular à linha
média da grade ou superfície da mesa/Bucky.
•Angule o RC 15° no sentido caudal, para sair no
násio.
15º
246
PARIETOACANTIAL MODIFICADA OSSOS DA FACE
•Estenda o pescoço, repousando o queixo e o nariz
contra a superfície da mesa Bucky vertical.
Ajuste a cabeça até que a LLM esteja perpendicular; a
LOM forme um ângulo de 55° com o filme.
Posicione o plano mediossagital perpendicular alinha
média da grade ou da superfície da mesa Bucky vertical.
• Alinhe o RC perpendicular, centrado para sair no
acântio.
247
LATERAL OSSOS NASAIS
•Repouse a lateral da cabeça contra a superfície
da mesa/Bucky vertical, com o lado de interesse
mais próximo do filme.
Posicione os ossos nasais para o centro do
filme.
Ajuste a cabeça em uma posição lateral
verdadeira e coloque o corpo em posição
oblíqua da forma que for necessária para o
conforto do paciente.
• RC: 1,25 cm inferior ao násio.
248
TANGENCIAL AXIAL OSSOS NASAIS
• O paciente é sentado ereto em uma
cadeira no extremidade da mesa ou em
decúbito ventral sobre a mesa.
Estenda e repouse o queixo sobre o filme.
Coloque apoio angulado sob o filme, para
que ele fique perpendicular a LGA (linha
glabelo-alveolar).
Alinhe o plano mediossagital
perpendicular ao RC e à linha média do
filme.
• RC para o násio e angule conforme
necessário para se assegurar que ele
esteja paralelo a LGA. (O RC deve
tangenciar a glabela e os dentes frontais
superiores anteriores.)
249
SUBMENTOVÉRTICE ARCOS ZIGOMÁTICOS
• Eleve o queixo, hiperestendendo o pescoço até
que a linha infraorbitomeatal esteja paralela ao
filme
Alinhe o plano mediossagital perpendicular à
linha média da grade ou à superfície da
mesa/Bucky vertical, evitando toda inclinação e/
ou rotação.
• RC a meio caminho .entre os arcos
zigomáticos, aproximadamente 4 cm inferior à
sínfise mandibular.
Centre o filme e RC, com o plano do filme
paralelo a LlOM.
250
OBLÍQUA TANGENCIAL ARCOS ZIGOMÁTICOS
• Eleve o queixo, hiperestendendo o
pescoço até que a linha LOM esteja
paralela ao filme.
Rode a cabeça 15° na direção do
lado a ser examinado; então incline
também o queixo 15° na direção do
lado de interesse.
• RC perpendicular ao filme e à LIOM
Centre o RC para o arco zigomático
de interesse. (O RC tangenciando a
eminência parietal e o corpo da
mandíbula.)
251
AXIAL AP DO ARCOS ZIGOMÁTICOS
Método de Towne Modificado
• Repouse a parte posterior do crânio do
paciente contra a superfície da mesa/Bucky
vertical.
Encolha o queixo, trazendo a LOM (ou LlOM)
perpendicular ao filme
Alinhe o plano mediossagital perpendicular à
linha média da grade ou da superfície da
mesa/Bucky vertical para evitar rotação ou
inclinação da cabeça.
•Angule o raio central 30º
caudalmente à LOM ou 37º à
LlOM.
RC para 2,5 cm superior à
glabela (para passar através
dos arcos médios).
30º / LOM
252
PARIETO – ORBITAL: FORAMES ÓPTICOS
Método de Rhese • Como uma referência inicial, posicione o
queixo, a bochecha e o nariz do paciente
contra a superfície da mesa/Bucky vertical.
Ajuste a cabeça conforme necessário, de
maneira que o plano mediossagital forme
um ângulo de 53° com o filme. (Um
indicador de ângulo deve ser utilizado para
obter um ângulo de 53° preciso a partir de
uma posição lateral.)
• Alinhe o RC perpendicular ao filme,
centrado na órbita voltada para baixo.
253
AXIAL LATERAL DE MANDÍBULA •Coloque a cabeça em uma posição lateral, com o
lado de interesse contra o filme.
Se possível, faça o paciente fechar a boca e cerrar os
dentes.
Estenda o pescoço para evitar superposição da coluna
cervical pelo queixo.
Rode a cabeça em uma direção oblíqua. O grau de
inclinação vai depender de que seção da mandíbula é
de interesse. (A área de interesse, se conhecida, deve
ser posicionada paralela ao filme.)
A cabeça na posição lateral verdadeira mostra melhor
o ramo.
A rotação de 30° na direção do filme mostra melhor o
corpo.
A rotação de 45° mostra melhor o mento.
A rotação de ID a 15° é a que melhor fornece um
levantamento geral da mandíbula.
•Angule o RC 25° caudalmente à LlP; para a posição
de trauma com raio horizontal, angule o RC em 5 a
10° adicionais posteriormente.
Dirija o RC para sair pela região mandibular de
interesse
30º
15º
5/10º
254
PA OU PA AXIAL: MANDÍBULA •Repouse a testa e o nariz do paciente
contra a superfície da mesa/ Bucky
vertical.
Encolha o queixo, colocando a LOM
perpendicular ao filme
Alinhe o plano mediossagital perpendicular
à linha média da grade ou da superfície da
mesa/Bucky (assegurando que não haja
rotação ou inclinação da cabeça).
PA: Alinhe o RC perpendicular ao filme,
centrado para sair na junção dos lábios.
PA axíal/ opcional: Angule o RC 20 a 25°
cefalicamente, centrado para sair no
acântio.
25º
AXIAL PA
255
AP AXIAL: MANDÍBULA Método de Towne
•Repouse a região posterior do crânio do
paciente contra a superfície da mesa/Bucky
vertical.
Encolha o queixo, colocando a LOM
perpendicular ao filme ou coloque a LlOM
perpendicular e adicione ao ângulo do RC.
Alinhe o plano mediossagital perpendicular à
linha média da grade ou da superfície da
mesa/Bucky vertical para evitar rotação ou
inclinação
da cabeça.
•Angule o RC 35 a 40°
caudalmente.
Centre o RC para a glabela, para
passar através do ponto médio
entre os MAE
e os ângulos da mandíbula.
35/40º
256
SUBMENTOVÉRTICE:MANDÍBULA
•Hiperestenda o pescoço até que a
linha LIOM esteja paralela ao filme.
Alinhe o plano mediossagital
perpendicularmente à linha média
da grade ou da superfície da mesa /
Bucky vertical para evitar rotação
ou inclinação da
cabeça.
• Alinhe o RC perpendicularmente
ao filme ou à LIOM.
Centre o RC para um ponto a meio
caminho entre os ângulos da
mandíbula,
4 cm inferiormente à sínfise
mandibular.
257
AXIAL AP: ATM Método de Towne Modificado
•Repouse a região posterior do crânio do paciente
contra a superfície da mesa/Bucky vertical.
Encolha o queixo, colocando a linha orbitomeatal
perpendicular à superfície da mesa/Bucky ou
colocando a LlOM perpendicular e aumentando o
ângulo do RC.
Alinhe o plano mediossagital perpendicularmente
à linha média da grande e superfície da
mesa/Bucky vertical para evitar rotação ou
inclinação da cabeça.
•Angule o RC 35° caudalmente a
partir da linha orbitomeatal ou 42° a
partir da LlOM.
Dirija o RC para passar 2,5 cm
anteriormente ao nível das
ATM (5 cm anteriormente aos MAE).
35º /LOM
258
AXIAL LATERAL OBLÍQUA: ATM Método
de Law Modificado
•Mova o corpo do paciente em uma
direção oblíqua, conforme o necessário
para o conforto do paciente.
Evite a inclinação mantendo a linha
interpupilar perpendicular ao filme.
Alinhe a linha LIOM perpendicular à borda
frontal do filme.
Da posição lateral, rode a face 15º na
direção do filme.
• Angule o RC 15º caudalmente,
centrado para 4 cm acima da face
superior do MAE (para passar através
da face inferior
da ATM).
15º 15º
259
AXIAL LATERAL: ATM Método de Schüller
•Ajuste a cabeça para uma posição lateral
verdadeira e mova o corpo do paciente em
uma direção oblíqua, conforme o
necessário para o
conforto do paciente.
Alinhe a linha interpupilar perpendicular ao
filme.
Alinhe o plano mediossagital paralelo à
superfície da mesa/Bucky.
Posicione a LIOM perpendicular à borda
frontal do filme.
• Angule o RC 25 a 30° caudalmente,
centrado para 1,3 cm anteriormente e 5 cm
superiormente à face superior do MAE.
25º-30º 25º-30º
260
LATERAL ESQUERDA OU DIREITA
SEIOS PARANASAIS, MASTÓIDE E 0SS0 TEMPORAL
•Posicionar o lado lateral da cabeça contra a
mesa / Bucky vertical, como lado de interesse
mais perto do filme.
Ajustar a cabeça em uma posição lateral
verdadeira, movendo o corpo em uma direção
oblíqua conforme necessário para o conforto
do paciente (plano mediossagital paralelo ao
filme).
Alinhar a linha interpupilar perpendicularmente
ao filme.
Ajustar o queixo para alinhar LlOM
perpendicular à margem anterior do filme. •Alinhar um RC horizontal
perpendicular ao filme.
Centralizar o RC para um ponto médio
entre o ângulo do olho e o MAE.
261
PA DE SEIOS (Método de Caldwell)
•Colocar o nariz e a testa do paciente contra o Bucky vertical ou
a mesa com o pescoço estendido para elevar o LOM 15° da
horizontal. Pode ser usado um suporte radiotransparente entre a
testa e o Bucky vertical ou mesa para manter a posição. O RC
permanece horizontal.
Alinhar o plano mediossagital perpendicularmente à linha média
da grade ou superfície do Bucky vertical..
Centralizar o filme ao RC e ao násio, assegurando-se de que
não há rotação.
•Alinhar o RC horizontal, paralelo
ao chão.
Centralizar o RC para sair no
násio.
15º
262
PARIETOACANTIAL: SEIOS Método de
Waters •Pescoço esticado, colocar o queixo e o nariz
contra a superfície da mesa/ Bucky vertical.
Ajustar a cabeça até a linha mentomeatal
(LMM) estar perpendicular ao filme; LOM
formará um ângulo de 37° com o plano do
filme.
Posicionar o plano mediossagital perpendicular
à linha média da grade ou mesa/superfície do
Bucky vertical. Assegurar-se de que não há
rotação ou
inclinação.
•Alinhar o RC perpendicular
horizontal ao filme centrado para
sair no acântion.
263
SUBMENTOVÉRTICE : SEIOS •Levantar o queixo, hiperesticando o pescoço
se possível até a LlOM estar paralela à
superfície da mesa/Bucky vertical.
A cabeça apóia-se no vértice do crânio.
Alinhar o plano mediossagital perpendicular à
linha média da grade ou mesa/superfície do
Bucky vertical; assegurar-se de que não há
rotação
ou inclinação.
•RC direcionado perpendi-
cularmente à LlOM RC
centrado no ponto médio
entre os ângulos da
mandíbula, cerca de 4 a 5
cm inferior à sínfise
mandibular.
264
TRANSORAL: SEIOS Método de Waters com a Boca Aberta
•Estender o pescoço, colocando o queixo e o nariz
contra a superfície da mesa/Bucky vertical.
Ajustar a cabeça até a LOM formar um ângulo de 37°
com o filme (a linha mentomeatal estará
perpendicular com a boca fechada).
Posicionar o plano mediossagital perpendicular à
linha média da grade ou mesa/superfície do Bucky
vertical; assegurar-se de que não há rotação ou
inclinação.
Orientar o paciente a abrir a boca dizendo para
"baixar a mandíbula sem mover a cabeça". (A linha
mentomeatal não está mais perpendicular).
•Alinhar um RC horizontal
perpendicular ao filme.
Centralizar o RC para sair no acântion.
265
OBLÍQUA AXIAL LATERAL: MASTÓIDES Método de Law Modificado
•Colocar a face lateral da cabeça contra a
superfície da mesa/Bucky vertical, com o lado
de interesse mais perto do filme; para o
conforto do paciente
é necessário que o corpo fique oblíquo.
A partir da posição lateral, rodar a face 15° em
relação ao filme. Previna-se contra inclinação
mantendo a linha interpupilar perpendicular à
superfícieda mesa/Bucky vertical.
Ajustar o queixo para trazer a LIOM
perpendicular à margem anterior
do filme.
•Angular o RC 15° caudal.
Centralizar o RC para sair na
ponta do mastóide inferior e
para entrar 2,5 cm posterior e
superior ao MAE superior.
15º
266
OBLÍQUA AXIAL LATERAL – PERFIL POSTERIOR:
MASTÓIDES- Método de Stenvers
•Ajustar o queixo para trazer a LOM
perpendicular ao filme.
Rodar a cabeça 45° (mesocefálico) com o
lado de interesse para baixo.
(Avaliar a morfologia do crânio para
determinar o grau de rotação exigido.)
Alinhar a região inferior do mastóide ao RC e
para a linha central do filme.
•Angular o RC 12° cranialmente,
centralizado para entrar cerca de 7 a 10
cm posterior e 1,25 cm inferior ao MAE
do lado de cima, para sair pelo processo
mastóide do lado de baixo.
12º
267
AXIAL EM AP: MASTÓIDES- Método de Towne
•Deprimir o queixo, trazendo a LOM ou a LlOM
perpendicular ao filme.
Alinhar o plano mediossagital perpendicular à
linha média da grade ou da superfície da
mesa/Bucky vertical para evitar rotação da
cabeça e/ou inclinação.
•Angular o RC 30° caudalmente à
LOM ou 37° à LlOM.
Centralizar o RC ao plano
mediossagital, em um nível 5 cm
acima da glabela, para passar
através do nível dos MAE.
30º / LOM
37º LIOM
268
AXIAL LATERAL: MASTÓIDES- Método de Schüller
•Fixar cada orelha na frente para prevenir
sobreposição do mastóide. Colocar o lado
lateral da cabeça contra a superfície da
mesa/Bucky vertical com o lado de interesse
mais perto do filme.
Ajustar a cabeça em uma posição lateral
verdadeira, com o corpo oblíquo se necessário
para o conforto do paciente.
Alinhar a linha interpupilar perpendicular ao
filme.
•Angular o RC 25° a 30°
caudalmente, centralizado para
sair na parte inferior
da ponta do mastóide, entrando
aproximadamente 4 cm superior
e posterior ao MAE do lado
superior.
25/30º
269
OBLÍQUA AXIAL LATERAL: MASTÓIDES
•Rodar a cabeça 45° afastada do lado de
interesse (o lado elevado será o lado
demonstrado).
Ajustar o queixo, trazendo a LIOM perpendicular
à superfície da mesa/ Bucky vertical.
Alinhar a região mastóide elevada ao RC e à
linha central da superfície da mesa/Bucky
vertical.
• Angular o RC 10° caudalmente,
centralizado para entrar 2,5 em
anterior e 2 em superior ao MAE
elevado.
45
º
270
OBLÍQUA AXIAL LATERAL: MASTÓIDES- Método
de Mayer ou Modificação de Owen
• Ajustar o queixo trazendo a LIOM
perpendicular ao filme.
Rodar a cabeça 45° na direção do lado de
interesse (lado mais perto do filme).
Alinhar a porção petrosa inferior ao RC e
para a linha central da superfície da
mesa/Bucky vertical.. • Angular o RC 45° caudal mente,
centralizado para entrar
aproximadamente 7,5 cm anterior ao
nível da parte inferior do MAE.
271
SUBMENTOVÉRTICE : OSSOS TEMPORAIS E/OU PIRÂMIDES PETROSAS
• Levantar o queixo, hiperesticando o pescoço se
possível até a LIOM estar paralela à superfície da
mesa/Bucky vertical.
A cabeça apóia-se no vértice do crânio.
Alinhar o plano mediossagital perpendicular ao RC
e à linha média da grade ou mesa/Bucky vertical.
• Direcionar o RC perpendicular à
LIOM.
Centralizar o RC entre os ângulos da
mandíbula, na linha média, 6 a 8 cm
inferior à sínfise da mandíbula.
272
ESTUDO RADIOLÓGICO DO CAVUM
O cavum faz parte do aparelho respiratório porque representa a porção
posterior da cavidade nasal, e também pode ser chamado de rinofaringe,
nasofaringe ou faringe nasal.
O cavum é limitado superiormente com as partes moles que reveste o corpo do
esfenóide, posteriormente com os que revestem as duas primeiras vértebras
cervicais, anteriormente com as conchas nasais e inferiormente continuando-se
com a luz da orofaringe.
O tecido linfóide do teto do cavum forma a adenóide que se encontra
hipertrofiado na infância e com o decorrer da adolescência evolui para atrofia.
1
2
3 4
5 6
1- Tonsila Faríngea ( adenóides)
2- Cavum ( rinofaringe)
3- Seio esfenoidal
4- Conchas nasais
5- Palato mole
6- Palato duro
• A radiografia deve ser obtida com o paciente respirando pelo nariz e
mantendo a boca fechada, para obtenção de uma amplitude maior da coluna
aérea do Cavum.
• Devemos evitar que o paciente respire pela boca, pois desse jeito o palato
mole encosta na parede posterior da rinofaringe, invalidando a radiografia.
• Não se consegue uma amplitude satisfatória da coluna gasosa do Cavum,
quando:
1. Em crianças com congestão inflamatórias nasal.
2. Nos casos em que o espaço está preenchido por muco.
3. Quando as crianças estão chorando no momento do exame.
A solução é realizar um novo exame quando a criança estiver com as fossas
nasais desobstruídas e mais tranqüila.
• Em caso de Tumores: Todas as alterações ósseas encontradas nas lesões
tumorais impõem a inclusão na rotina das projeções em Caldwel, Waters e
Hirtz.
Considerações aos exames de Cavum
274
INCIDÊNCIAS NOS EXAMES DE CAVUM
EM CRIANÇAS
INCIDÊNCIAS DE ROTINA
perfil direito com raios horizontais
INCIDÊNCIAS ESPECIAIS
• Perfil direito ou esquerdo com
raios horizontais
• perfil direito ou esquerdo com
raios perpendiculares
ACIMA DOS 13 ANOS
INCIDÊNCIAS DE ROTINA
• Perfil direito com raios horizontais
• caldwel
• waters
INCIDÊNCIAS ESPECIAIS
• Perfil direito ou esquerda com raios
perpendiculares
• Caldwel
• Waters ou ( Boca aberta )
• Hirtz
275
Exame de cavum em Lateral
Paciente em decúbito lateral direito ou
esquerdo, com o chassis colocado na
vertical paralelo ao plano sagital, com
os raios horizontais, possibilita um
perfil mais rigoroso.
LIOM perpendicular a mesa de
exames.
A radiografia deve ser obtida com o
paciente respirando pelo nariz e
mantendo a boca fechada.
RC4 cm para frente do tragos.
Devemos evitar que o paciente respire
pela boca, pois desse jeito o palato
mole encosta na parede posterior da
rinofaringe, invalidando a radiografia.
Objetivo: Visualizar a coluna aérea em
lateral.
Decúbito dorsal Ortoestática
276
PA AXIAL- Método de Caldwell
•Repouse o nariz e a testa do paciente contra o
topo da mesa.
Retraia o queixo, colocando a LOM perpendicular
ao filme.
Alinhe o plano mediossagital perpendicular à linha
média da grade ou superfície da mesa/Bucky.
•Angule o RC 12° no sentido caudal, para sair no
násio.
Objetivo: Verificar lesões expansivas do
cavum, a região das fossas nasais e
suas paredes laterais ósseas que
habitualmente estão comprometidas,
causando velamento na região e
destruição de conchas nasais e do
septo ósseo.Lesões ósseas mais
agressivas, observa-se destruição das
paredes laterais das fossas nasais 277
Método de Waters
•Estenda o pescoço, repousando o queixo
contra a superfície da mesa/ do Bucky
vertical.
Ajuste a cabeça até que a linha mentomeatal
(LMM) esteja perpendicular ao plano do filme.
A LOM irá formar um ângulo de 37° com a
mesa/superfície do Bucky.
Posicione o plano mediossagital
perpendicularmente à linha média da
grade ou da superfície da mesa/Bucky.
•Alinhe o RC perpendicular ao
filme, para sair no acântio.
Objetivo: As lesões expansivas do
cavum comprometem com freqüência
as maxilas, especialmente os seios
maxilares. 278
SUBMENTOVÉRTICE Hirtz
• Eleve o queixo, hiperestendendo o pescoço até que a
linha infraorbitomeatal esteja paralela ao filme.
Alinhe o plano mediossagital perpendicular à linha
média da grade ou à superfície da mesa/Bucky
vertical, evitando toda inclinação e/ ou rotação.
• RC a meio caminho .entre os arcos zigomáticos,
aproximadamente 4 cm inferior à sínfise mandibular.
LlOM paralelo ao filme.
Objetivo: Visualizar com amplitude a região
do cavum e lesões expansivas que
comprometem região óssea das áreas
vizinhas.
279
TRANSORAL Método de Waters com a Boca Aberta
•Estender o pescoço, colocando o queixo e o nariz
contra a superfície da mesa/Bucky vertical.
Ajustar a cabeça até a LOM formar um ângulo de 37°
com o filme (a linha mentomeatal estará perpendicular
com a boca fechada).
Posicionar o plano mediossagital perpendicular à linha
média da grade ou mesa/superfície do Bucky vertical;
assegurar-se de que não há rotação ou inclinação.
Orientar o paciente a abrir a boca dizendo para
"baixar a mandíbula sem mover a cabeça". (A linha
mentomeatal não está mais perpendicular).
•Alinhar um RC horizontal perpendicular ao
filme.
Centralizar o RC para sair no acântion.
Objetivo: Visualizar grande parte dos seios esfenoidais, projetados dentro da
cavidade bucal.
280
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