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Trabalho realizado por: Ana Batista nº5 Marta Janicas nº19
Introdução
Biografia: José Saramago
Nasceu em Azinhaga em 16 de Novembro de 1922 e morreu em Lanzarote a 18 de Junho de 2010.
Foi escritor, argumentista, jornalista, dramaturgo, contista e romancista.
Foi director-adjunto do Diário de Notícias
Casou-se em segundas núpcias com a jornalista e tradutora Pilar del Río
O seu primeiro romance foi Terra do pecado em 1947
Ganho prémio Nobel da Literatura em 1998 e o premio camões em 1995
Autor do Memorial do convento
Biografia: Luís Sttau Monteiro
Nasceu em Lisboa a 3 de Abril de 1926 e morreu na mesma cidade a 23 de Julho de 1993.
Aos 10 anos de idade foi para Londres com seu pai que era embaixador de Portugal.
1943 o seu pai é demitido por Salazar do cargo de embaixador e por isso, Sttau Monteiro, regressa a Portugal.
Estudou Direito e exerceu durante pouco tempo esse curso.
Dedica-se ao jornalismo.
Estreia-se com O homem que não chora
Autor do Felizmente há luar!
Memorial do convento• É um romance histórico• Primeiro lançamento foi em Outubro de 1982• A acção decorre no século XVIII, no reinado D. João V• Refere a construção do convento de Mafra como uma promessa para assegurar sucessor
no trono• Descreve a personalidade de D. João V e da igreja da altura• Segue a construção da passarola e o destino dos seus criadores
Faz criticas:• Igreja• Inquisição• Exploração dos pobres por parte dos ricos• Gastos descontrolados do rei• Corrupção
Felizmente há luar• É uma obra literária, drama narrativo de carácter épico,
adaptado ao teatro• Dividida em 2 actos• Primeira publicação foi em 1961• Após a sua publicação foi censurada e proibida até 1970• É baseada na frustrada tentativa de uma revolta liberal de 1817,
em que Gomes Freire de Andrade seria o líder (nunca confirmado)
• Relata desde a prisão do general G. Freire de Andrade até à sua execução
• É uma peça com incentivo à revolta• Descreve o poder dos mais ricos e o seu medo de perderem essa
posição• É uma critica ao governo salazarista
Memorial do convento: personagens Principais:D. João V – rei de PortugalD. Maria Ana Josefa – rainha e mulher de D. João VPadre Bartolomeu – sonhou com a passarolaBaltazar – construiu a passarolaBlimunda – recolheu as vontadesDomenico Scarlatti – curou com a música
Outras:Sebastiana Maria de Jesus – mãe de BlimundaJoão Francisco – pai de BaltasarMarta Maria – mãe de BaltasarÁlvaro Diogo – cunhado de Baltasar e marido de Inês AntóniaInês Antónia – irmã de Baltasar D. Nuno da Cunha – bispo inquisidorFrei António de São José – franciscano que alega que o rei terá a tão desejada sucessão se este construir um convento franciscano.Infante D. Francisco – irmão do rei que cobiça o seu tronoInfante D. Maria Bárbara – princesa herdeira cujo convento de Mafra foi construído em sua honra
Felizmente há luar: personagensD. Miguel Forjaz – primo do Gomes Freire de Andrade,
General Gomes Freire de Andrade – idolatrado pelo povo, acredita na justiça e luta pela liberdade
Principal Sousa – representa o clero corrupto,
Beresford – indiferente aos problemas dos portugueses, preocupasse somente com a sua carreira e dinheiro
Vicente – falso humanista e só é movido pelo interesse da recompensa material
Manuel – o mais consciente dos populares, representa a opressão a que o povo está sujeito Matilde de melo – mulher do general Gomes, corajosa e lutadora
Sousa Falcão – amigo do general e compartilha dos mesmo ideais, sofre com Matilde a morte de Gomes de Andrade
Frei Diogo – homem sério e honesto, representa o clero que não é corrupto
Andrade Corvo e Morais Sarmento – delatores, mesquinhos e hipócritas
Contextualização histórica nas 2 obras
Memorial do Convento
No início do século XVIII, na Europa, têm grande difusão as ideias que defendem o poder absoluto do rei. D. João V vai seguir esta tendência política, durante o seu reinado nunca reuniu as cortes. Durante o reinado de D. João V realizaram-se obras monumentais que reflectem a riqueza que havia. Esta riqueza consistia no ouro e diamantes que vinham do brasil.Há quem defenda que a obra se construiu por vias de uma promessa feita relativa a uma doença de que o rei padecia. O nascimento da princesa D. Maria Bárbara determinou o cumprimento da promessa.
Felizmente há Luar!
Diante da transferência da corte portuguesa para o Brasil, Portugal viu-se invadido pelas tropas de Napoleão, embora Portugal tivesse o auxílio das tropas britânicas. Com a 1ª evasão, Portugal pede à Inglaterra um oficial para reorganizar as tropas.
Linguagem e estilo nas 2 obras
Memorial do Convento
Distinguisse pela sua originalidade na tipologia. Utiliza linguagem familiar e popular com sentido irónico e critico ou como forma de representar o estatuto social da personagem.Utiliza:- O gerúndio para movimento, duração, etc.- Frases longas para se aproximar do
discurso oral ou monólogo interno.
Felizmente há Luar!
- natural, viva e maleável, utilizada como marca caracterizadora e caracterizadora de algumas das personagens- frases em latim com conotação irónica, por aparecerem no momento da condenação e da execução- marcas características do discurso oral- recurso frequente à ironia e sarcasmo- Usa principalmente a ironia- Também usa provérbios, expressões populares, frases sentenciosas
Relação entre as 2 obras
POVO
Construtores do Convento de Mafra
Rita, Manuel, Antigo Soldado e outros
Populares
Grupo de poder nas 2 obras
Grupo de poder
D. Maria Ana Josefa e D. João V Principal Sousa, Beresford e D. Miguel Forjaz
Grupo contrapoder nas 2 obras
Blimunda, Baltasar, Scarlatti, Padre Bartolomeu Matilde, Gomes de Andrade, Sousa Falcão
Relação entre as 2 obras
Clero
Frei António de São José
Padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão Frei Diogo
Principal Sousa
Relação entre as 2 obras OPRESSÃO
Relação entre as 2 obrasAmor entre…
Blimunda e Baltasar Matilde e Freire de Andrade
Conclusão
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