portaria 660 -2012 inmetro mangueiras de pvc para fogões

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Portaria do INMETRO com os requisitos para mangueiras de PVC utilizadas nas instalações de gás GLP residenciais.

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Servio Pblico Federal MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIORINSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO Portaria n. 660, de 17 de dezembro de 2012. OPRESIDENTEDOINSTITUTONACIONALDEMETROLOGIA,QUALIDADEE TECNOLOGIAINMETRO,nousodesuasatribuies,conferidasno3doartigo4daLein. 5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do artigo 3 da Lei n. 9.933, de 20 de dezembro de1999,enoincisoV do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n 6.275, de 28 de novembro de 2007; Considerandoaalneafdosubitem4.2doTermodeRefernciadoSistemaBrasileirode AvaliaodaConformidade, aprovado pela Resoluo Conmetro n. 04, de 02 de dezembro de 2002, queatribuiaoInmetroacompetnciaparaestabelecerasdiretrizesecritriosparaaatividadede avaliao da conformidade; Considerando o potencial risco e o aumento na incidncia de acidentes de consumo provocados por Mangueiras de PVC Plastificado para Instalao Domstica de Gs Liquefeito de Petrleo (GLP); Considerandoanecessidadedezelarpelaseguranadosconsumidoresvisandoprevenode acidentes; ConsiderandoaimportnciadasMangueirasdePVCPlastificadoparaInstalaoDomsticade GsLiquefeitodePetrleo(GLP),comercializadasnopas,apresentaremrequisitosmnimosde segurana, resolve baixar as seguintes disposies: Art. 1 Aprovar o Regulamento Tcnico da Qualidade para Mangueiras de PVC Plastificado para InstalaoDomsticadeGsLiquefeitodePetrleo(GLP),disponibilizadonostio www.inmetro.gov.br ou no endereo abaixo: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Inmetro Diviso de Programas de Avaliao da Conformidade Dipac Rua da Estrela n. 67 - 2 andar Rio CompridoCEP 20.251-900 Rio de Janeiro RJ Art.2CientificarqueaConsultaPblicaqueoriginouoRegulamentooraaprovadofoi divulgada pela Portaria Inmetro n. 169, de 10 de abril de 2012, publicada no Dirio Oficial da Unio de 11 de abril de 2012, seo 01, pgina 140 a 141. Art.3Cientificarqueaforma,reconhecidapeloInmetro,dedemonstrarconformidadeaos critriosestabelecidosnesteRegulamentoTcnicodaQualidadeserdefinidaporPortariaespecfica que aprovar os Requisitos de Avaliao da Conformidade para Mangueiras de PVC Plastificado para Instalao Domstica de Gs Liquefeito de Petrleo (GLP). Art. 4 Esta Portaria entrar em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial da Unio. JOO ALZIRO HERZ DA JORNADA ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 660/ 2012 REGULAMENTO TCNICO DA QUALIDADE PARAMANGUEIRAS DE PVC PLASTIFICADO PARA INSTALAODOMSTICA DE GS LIQUEFEITO DE PETRLEO (GLP) 1 1OBJETIVO EstabelecerosrequisitostcnicosquedevemseratendidosnoProgramadeAvaliaoda ConformidadeparaMangueirasdePVCPlastificadoparaInstalaoDomsticadeGsLiquefeitode Petrleo (GLP), com foco na segurana, visando preveno de acidentes. 1.1 Escopo de Aplicao 1.1.1Este Regulamento Tcnico da Qualidade se aplica s mangueiras de PVC flexvel com reforo defibratxtil,destinadasaseremutilizadascomocondutoresdoGLPnainstalaodomsticado recipiente transportvel para GLP. 1.1.2Excluem-sedesteRegulamentoTcnicodaQualidadetodasasdemaismangueirasdePVC flexvel utilizadas para outros fins. 2 SIGLAS ABNTAssociao Brasileira de Normas Tcnicas GLPGs Liquefeito de Petrleo IRHDInternational Rubber Hardness Degrees PVCPolicloreto de Vinila RTQRegulamento Tcnico da Qualidade 3DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Pra fins deste RTQ, so adotados os seguintes documentos complementares: ABNT NBR 8613 MangueiradePVCPlastificadoparaInstalaes Domsticas de Gs Liquefeito de Petrleo (GLP). ASTM D 1415 StandardtestmethodforrubberpropertyInternational Hardness. ASTM D 792Standardtestmethodsfordensityandspecificgravity (relative density) and density of plastics by displacement. 4DEFINIES Para fins deste RTQ so adotadas as definies abaixo complementadas pelas definies contidas nos documentos complementares citados no Captulo 3 deste RTQ. 4.1 Mangueira para GLP Condutor do GLP utilizado na instalao domstica do recipiente transportvel para GLP. 4.2 Vida til ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 660/ 2012 2 Perodo no qual a mangueira para GLP apresenta um desempenho dentro das caractersticas definidas neste RTQ e na norma ABNT NBR 8613. 5REQUISITOS GERAIS 5.1 As mangueiras para GLP no podem apresentar quaisquer imperfeies de fabricao, devendo ser fabricadasdecloretodepolivinilaplastificado,comaditivosacritriodofabricante,eporprocesso que assegure a obteno de um produto em conformidade com este RTQ. 5.2 As mangueiras para GLP devem ser constitudas por: a)camadainterna:camadaqueconstituiaparteinterior,ficandoemcontatodiretocomogs.A camada interna deve ser perfeitamente lisa, sem costura e isenta de quaisquer partculas estranhas que em servio possam ser arrastadas pelo gs ou combinadas com este; b)reforotxtil:componenteintermedirio,destinadoagarantirascaractersticasderesistncia mecnica da mangueira para GLP; c)camadaexterna:camadaquesesobrepeaoreforo, e se destina a proteger os componentes interiores e a conferir ao tubo o acabamento final. 5.3 As camadas interna e externadas mangueiras para GLPdevem ser transparentes e incolores, com uma tarja amarela na camada externa, a fim de indicar a sua utilizao, e totalmente isentas de bolhas, falhas ou salincias que possam ser detectadas visualmente. 5.4 A mangueira para GLP deve possuir comprimento entre 0,80 m e 1,25 m, sendo que esta deve ser fabricada j cortada. 5.5 As mangueiras para GLP no podem apresentar emenda. 5.6No permitida a aplicao de qualquer tipo de revestimento externo que venha a descaracterizar as mangueiras para GLP na sua forma original, bem como interferir na sua utilizao. 5.7 As mangueiras de PVC reforadas com fibra txtil devem ter as seguintes dimenses: a) dimetro interno = (10 0,3) mm; b) espessura de parede entre 3,9 mm e 4,9 mm; c) largura da tarja de 4,0 mm a 8,0 mm, mantendo-se a inscrio dentro da tarja. 5.8 O furo interior e a seo externa do tubo da mangueira devem ser circulares e concntricos, sendo que a descentralizao do furo no pode exceder 0,3 mm. 5.9 A massa especfica das camadas externa e interna da mangueira de GLP deve ser de (1,25 0,03) g/cm3. 5.10AsmangueirasparaGLPdevemser resistentes ao uso continuado, devendo a dureza da camada externa da mangueira, medida no tempo de 15 segundos, ser de (55 5) IRHD. Aps envelhecimento em butano lquido, admissvel um aumento de 10% em relao ao valor inicial. 5.10AsmangueirasparaGLPdevemserresistentesaousocontinuado,devendoadurezadas camadasinternaeexternadamangueira,medidanotempode15segundos,serde(705)Shore A. Apsenvelhecimentoembutanolquido,admissvelumaumentode10%emrelaoaovalor inicial. (N.R.) (Redao dada pela Portaria INMETRO n 221 de 05/05/2015) ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 660/ 2012 3 5.11Quandosubmetidapassagemdobutanoemsuafaselquida,amangueiraparaGLPnopode perder mais que 2% de sua massa inicial, nem ganhar massa. 5.12Apssubmetidapassagemdobutanoemsuafaselquida,amangueiraparaGLPdeveser submetidaaciclosdetoro/flexo,nopodendoapresentaralteraesvisuais,taiscomofissurase rasgaduras substanciais generalizadas, nem deve apresentar perda de estanqueidade e alteraes de cor aps 4 000 ciclos.

5.13AsmangueirasparaGLPdevemterresistnciaaumapressohidrostticaigualousuperiora5 MPa (mangueiras novas) ou 4 MPa (mangueiras envelhecidas). 5.14 As mangueiras para GLP devem apresentar uma dilatao do dimetro externo menor ou igual a 2 mm quando submetidas a uma presso hidrosttica interna, de acordo com as seguintes condies: -presso = 1,7 MPa; -tempo = 1 min; 5.15Deformaamanterummnimosatisfatriodeadernciaentreascamadas,oscomponentesda mangueiraparaGLPnopodem,quandosubmetidosaumaaplicaodefora,sedesprendercom fora inferior a 100 N. 5.16AsmangueirasparaGLP,quandoinstaladasemaparelhosdequeima,devemresistir temperaturade120C,nopodendoapresentaralteraesvisuais,taiscomofissuraserasgaduras substanciaisegeneralizadas,nemdevendoapresentarperdadaestanqueidade,deformaesdo dimetro (fechamento) e perda de massa superior a 2%. 5.17AmangueiraparaGLPdeveresistiraoleoaquecidonafaixade200C,emanterodimetro interno de tal forma que permita a passagem pelo seu interior de uma esfera rgida de dimetro (6,0 0,1) mm, no devendo ocorrer carbonizao. 6IDENTIFICAO E INSTRUES 6.1 Identificao 6.1.1 No produto AsmangueirasparaGLPdevempossuir,nomnimo,asseguintesinscriesindelveis,apostasna camada externa, a intervalos regulares no superiores a 0,60 m, com caracteres de 4 a 8 mm de altura, dentro da largura da tarja: a) marca ou identificao do fabricante (razo social / nome fantasia); b) Selo de Identificao da Conformidade do Inmetro, contendo o nmero de registro do Inmetro; c) a expresso: USO DOMSTICO COM REGULADOR PARA GLP; d) a expresso Pn 2,8 kPa; e) ms e ano de fabricao; f)anodetrminodavidatil,comquatrodgitos,consideradocomocincoanosapsoanodesua fabricao, com a seguinte inscrio: VAL. _____. 6.1.2 Na embalagema) marca ou identificao do fabricante (razo social / nome fantasia); b) endereo do fabricante; c) Selo de Identificao da Conformidade do Inmetro, contendo o nmero de registro do Inmetro. ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 660/ 2012 4 6.2 Instrues A mangueira para GLP deve apresentar instrues claras e objetivas a respeito da sua correta instalao e utilizao, contendo no mnimo as seguintes informaes: a) UTILIZAR SOMENTE COM REGULADOR DE BAIXA PRESSO CERTIFICADO; b) UTILIZAR SOMENTE EM INSTALAES DOMSTICAS DE GLP; c)AMANGUEIRAPARAGLPNOPODEATRAVESSARNEMSEREMBUTIDAEM PAREDES; d) FIXAR AS EXTREMIDADES SOMENTE COM BRAADEIRAS APROPRIADAS; e) NO SE PODE EFETUAR QUALQUER TIPO DE EMENDA (SOLDAGEM OU COLAGEM); f) NO PODE SER UTILIZADA EM FOGES DE EMBUTIR; g) NO PODE PASSAR POR TRS DO FOGO; h) OBSERVAR O PRAZO DE VALIDADE; i) PRESSO NOMINAL 2,8 kPa;j) NO APLICAR QUALQUER REVESTIMENTO NO PRODUTO; k) informar o comprimento nominal, em metros. Nota:EstasinformaesdevemconstarnaembalagemdamangueiraparaGLPouemetiqueta adesivada diretamente no produto. 7 DEMONSTRAO DA CONFORMIDADE 7.1AconformidadedasmangueirasparaGLPquantoaosrequisitos5.1a5.6desteRTQdeveser demonstrada por meio de inspeo visual e medies. 7.2AconformidadedasmangueirasparaGLPquantoaosrequisitos5.7a5.17desteRTQdeveser demonstradapormeiodosensaiosdescritosnaTabela1aseguir.Aconformidadedoprevistono Captulo 6 deste RTQ ser verificada atravs de inspeo visual. Tabela 1 Descrio dos ensaios a serem realizados. Requisito do RTQ EnsaioBase Normativa 5.7Verificao dimensionalABNT NBR 8613 5.8Medies da descentralizao do furoABNT NBR 8613 5.9Determinao da Massa EspecficaASTM D 792 5.10 Determinao de Dureza (Alterado pela Portaria INMETRO n 221 de 05/05/2015) ASTM D 1415 ABNT NBR 8613 5.11Perda de massa em butano lquidoABNT NBR 8613 5.12Ciclos de toro/flexo aps perda de massa em butano lquidoABNT NBR 8613 5.13Ensaio de resistncia presso hidrostticaABNT NBR 8613 5.14Determinao da dilatao sob presso hidrostticaABNT NBR 8613 5.15Ensaio de aderncia entre camadasABNT NBR 8613 5.16Ensaio de envelhecimento temperatura elevadaABNT NBR 8613 5.17Estabilidade dimensional aps imerso em leo aquecidoABNT NBR 8613

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