por que o brasil não decola em missões

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Spiritual

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Algumas razões para o pouco envolvimento missional de algumas igrejas brasileiras

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Por que o Brasil não decola em

Missões?

Por Alípio Vallim

O especialista em missões Peter Wagner disse no começo da década de 1990, que o Brasil seria a maior força missionária mundial em 2010. Será que isso ocorreu?

No Brasil existem aproximadamente 45 milhões de cristãos. Será então que somos uma nação missionária?

Uma nação missionária?

43 milhões de cristãos evangélicos Cerca de 300 mil igrejas Calcula-se que 6500 conversões acontecem

por dia no país, num total de mais de 2 milhões por ano

Se o avanço numérico continuar progredindo, em 2020 seremos uma nação de maioria evangélica

Diante de tantos números positivos, por que então o Brasil não decola em missões? Vejamos algumas razões:

O Brasil hoje

O pensamento brasileiro incentivado por norte-americanos e europeus é que essa é “a hora do Brasil”

É necessário pensarmos que essa é a hora da Igreja em geral e não a hora do Brasil

O pesquisador Daniel Rickett afirma que nenhuma missão ou igreja pode sobreviver sozinha neste novo milênio

1. Cultura Nacionalista

Infelizmente, a cultura predominante na liderança evangélica brasileira é egoísta.

Alguns pensam em suas próprias necessidades, em suas próprias vontades, e em suas próprias denominações.

Apenas 0,5% dos recursos da Igreja no mundo é investido em missões transculturais aos povos não alcançados.

Pentecostais são os que menos contribuem para alcançar pessoas fora do Brasil.

2. Cultura do Egoísmo

Infelizmente, a cultura normal do Brasileiro é não cumprir com os compromissos assumidos. Os missionários que dependem de promessas de crentes têm ficado frustrados, decepcionados e muitos deles até mesmo amargurados.

Igrejas que enviam missionários e o abandonam no campo, deixando-o sem sustento, suporte, apoio e nenhuma informação. Pastores e líderes sem compromisso e fidelidade aos vocacionados.

3. Cultura da Infidelidade

Para alguns líderes, missões é um investimento que não dá retorno financeiro, nem aumento o número de dizimistas de sua denominação. Essa é a ideia mais comum no contexto evangélico do Brasil.

Manter um missionário é caro e dá muito trabalho, é melhor abrir uma congregação e enviar o dinheiro pra sede!

4. Cultura do retorno financeiro

Existe um adágio popular bastante conhecido que diz: “Cada um por si e Deus por todos”. Este ditado brasileiro revela uma realidade da situação do país, mostrando que cada um quer fazer suas próprias vontades e tem uma grande dificuldade em trabalhar em equipe.

Diferenças denominacionais imperam no Brasil e impedem um avanço missionário.

Sem união e trabalho em equipe não chegaremos em lugar algum.

5. Cultura Individualista

O contexto brasileiro é de pobreza, desemprego, falta de formação profissional, má qualidade na educação, má qualidade na saúde, má distribuição de renda e milhões de pessoas morando em favelas na cidade.

Qual é a resposta que a Igreja brasileira dá a essas necessidades?

6. Falta de projetos dentro da realidade brasileira

Espiritualização excessiva

Forte ênfase na evangelização para “salvação da alma”, e pouca ou nenhuma responsabilidade social na comunidade.

Divisão entre vida secular e vida sagrada. Pensamento dualista sobre a espiritualidade

7. Gnosticismo Evangélico

Gosto de uma frase usada pela Visão Mundial:

“Testemunhar de Jesus Cristo com vida, palavras, obras e

sinais”

O que fazer então? É possível mudar essa realidade?

Revista povos. Ano 4 – N° 13. pág 26. Um estudo feito pelo pastor David Botelho.

René Padilla, palestra realizada no Fórum Jovem de Missão Integral, disponível no link:

http://vimeo.com/16996188

René Padilla.Missão Integral. Editora Ultimato.

Sepal – Servindo a pastores e líderes (sepal.org.br)

Bibliografia

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