política nacional de humanização acolhimento e classificação de risco
Post on 17-Apr-2015
129 Views
Preview:
TRANSCRIPT
Política Nacional de Humanização
ACOLHIMENTO E Classificação de Risco
Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS
Histórico-Humanização
Devido ao número significativo de queixas dos usuários do SUS referentes aos maus tratos nos hospitais
MS(2000) - Criação de um Comitê Técnico para elaborar o
Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar,
Objetivo: promover uma mudança de cultura no atendimento de saúde no Brasil.
*antigo PNHAH*
Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS
2001 - O Programa de Humanização se transforma na:
Política Nacional de Humanização – PNH
Devido a necessidade de:
Sair da lógica da humanização a nível hospitalar com ampliação para toda a rede
Ampliar a discussão da saúde pública com servidores e usuários em busca de propostas para melhorar o sistema
Trazer a gestão para perto das pessoas Melhorar os processos de trabalho Aumentar a resolutividade
Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS
A que nos convoca a PNH
Produzir mudanças nos modos de cuidar e gerir a saúde tomando como base os príncípios dos SUS
Como? A partir de experiências que deram certo. Dispositivos.
Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS
Dispositivos para Implementação da PNH
Comitês de Humanização / Grupos de Trabalho de Humanização
Espaço coletivo organizado, participativo e democráticocatalizador e disparador da PNH que funciona à maneira de
umórgão colegiado. É constituído por lideranças representativas
docoletivo de profissionais em cada equipamento de saúde.
Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS
www.saude.gov.br/bvs/humanizacao www.saude.gov.br/humanizasus www.saude.gov.br/sas
Colegiados gestores/Gestão Participativa Modelo de gestão participativa centrado em trabalho em
equipe (planeja quem executa). Modelo Gestão.i doc.doc
Contratos de gestão Negociações a serem realizadas com o gestor externo e interno
com ajuste de metas, indicadores visando processo e organização do trabalho
Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS
www.saude.gov.br/bvs/humanizacao www.saude.gov.br/humanizasus www.saude.gov.br/sas
Ambiência:
Refere-se ao tratamento dado ao espaço físico entendido como espaço social, profissional e de relações interpessoais que deve proporcionar atenção acolhedora, resolutiva e humana.
Clínica Ampliada:Trabalho clínico que visa o sujeito e a doença, a família e o contexto tendo como objetivo produzir a saúde e aumentar a autonomia do sujeito, família e da comunidade. Ferramentas: trabalho em equipe, criação de vínculos, projetos terapêuticos,....
Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS
www.saude.gov.br/bvs/humanizacao www.saude.gov.br/humanizasus www.saude.gov.br/sas
Equipes de Referência Equipes multiprofissionais com responsabilidades por
leitos / usuários adscritos que incorporam mecanismos sistemáticos de atendimento à família e rede social, destinando espaço e tempo para interagir com essa rede;
Apoio Matricial Determinado profissional oferece apoio em sua
especialidade para outros profissionais, equipes ou setores.
Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS
www.saude.gov.br/bvs/humanizacao www.saude.gov.br/humanizasus www.saude.gov.br/sas
Visita Aberta: É o dispositivo que amplia as possibilidades de acesso
para os visitantes de forma a garantir o ele entre o paciente, sua rede social e os demais serviços da rede de saúde, mantendo latente o projeto de vida do paciente.
Família Participante: Representante da rede social do usuário que garante a
integração da rede social/familiar e equipe profissional dos serviços de saúde.
Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS
www.saude.gov.br/bvs/humanizacao www.saude.gov.br/humanizasus www.saude.gov.br/sas
Programa de Formação em Saúde do Trabalhador ((PSFT)
Engloba todas as dimensões de inserção e participação efetiva dos trabalhadores em seu processo e local de trabalho. (conhecimento, análise e intervenções)
Ouvidoria Serviço representativo de demandas do usuário e/ou
trabalhador de saúde e instrumento gerencial na medida em que mapeia problemas, aponta áreas críticas e estabelece a intermediação das relações, promovendo a aproximação das instâncias gerenciais.
Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS
Acolhimento com Classificação de Risco
Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS
Acolhimento com Classificação de Risco SUS – Constituição 1988
Alterar a situação de desigualdade na assistência à Saúde
tornando a saúde um direito e dever do estado
Princípios: Universalidade acesso Acolhimento
Equidade Classificação de Risco
Integralidade sujeito e não a doença multidisciplinariedade rede
Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS
Quem Quem acolheacolhe
??
Qual o Qual o horário?horário?
Em qual Em qual lugar?lugar?
MAS..............
Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS
Acolhimento como postura acolhedora
Não pressupõe hora, local ou profissional específico; é atribuição de todos
Pressupõe abertura à diversidade cultural, racial e étnica.
Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS
Acolhimento na Acolhimento na UrgênciaUrgência
Recepção do usuário, desde sua chegada, responsabilizando-seintegralmente por ele, ouvindo sua queixa permitindo que ele
expressesuas preocupações, angústias, garantindo atenção resolutiva e aarticulação com os outros serviços de saúde para a continuidade daassistência quando necessário.
Acolhimento não é triagem !Quando for o caso de orientar o paciente e a família em relação aoutros serviços de saúde para continuidade da assistência,estabelecer contato / pactuações com esses serviços para garantira eficácia desses encaminhamentos.
Conceito A classificação de risco é um processo de classificação de
pacientes de acordo com a necessidade para o tratamento de emergência ou potencial de agravo e sofrimento.
Tem, portanto, como objetivo preliminar, adequar a resposta e o tempo em que o paciente será visto pela equipe de atendimento médico, assistencial ou multidisciplinar.
Justificativa
Priorização de acordo com critérios clínicos e não por ordem de chegada
Diminuição do risco de mortes evitáveis Extinção da triagem pelo porteiro ou funcionário não qualificado Obrigatoriedade de encaminhamento responsável com garantia
de acesso na rede de atenção Aumento da eficácia do atendimento Detecção de casos que se agravam se o atendimento for
postergado (janela terapêutica) Padronização de dados para estudos, pesquisas, e planejamentos Aumento da satisfação do usuário
ACCR com estratégia de trabalho implica na:
Reorganização dos serviços de saúde através da construção coletiva de uma rede de serviços /Protocolos específicos
Reorganização dos processos de trabalho de modo a permitir uma intervenção multiprofissional e por níveis de complexidade
Uma postura de escuta e compromisso em dar respostas as necessidades de saúde trazidas pelo usuário
Implementação do Acolhimento com Classificação de Risco Condições necessárias:
Manual de Informações – Rede Básica e demais serviços Elaboração e Pactuação de Protocolos Acolhimento e Classificação
de Risco de acordo com as especificidades de cada serviço
Adequação da planta física com fluxos internos racionalizados e definidos por nível de complexidade .
Quantificação dos atendimentos diários, perfil da clientela e horários de pico
Espaços físicos humanizados (privacidade) Sinalização adequada Tecnologia adequada (materiais, equipamentos, protocolos) Sistema de informações para o agendamento de consultas
ambulatoriais e encaminhamentos específicos Sensibilização e Capacitação das Equipes de Atendimento,
Acolhimento e Classificação de Risco.
Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS
HOSPI TAL E
SEU ENTORNO
ÁREA VERMELHA - EMERGÊNCI A
RECUPERAÇÃO DA VI DA
RETAGUARDA - ESTABI LI ZAÇÃO
ÁREA AMARELA
ANTECEDE I NTERNAÇÃO OU
OBSERVAÇÃO
TÉRMI NO DA OBSERVAÇÃO E ALTA
ÁREA AZUL
PROCEDI MENTOS MÉDI COS E DE ENFERMAGEM
SUPORTE - APOI O DI AGNÓSTI CO
P.S. I NFANTI L
ORTOPEDI A, etc...
ACOLHI MENTO - CLASSI FI CAÇÃO DE RI SCO
Eixos Estruturantes
Fluxos Eixo Vermelho
Área de Recebimento
Área Vermelha
Amarela Verde
Eixo Azul
Central de Acolhimento
Classificação de
Risco
Amarelo Verde
Azul
Fluxos
1.1 Eixo Vermelho – Emergência (Alta Complexidade)
1.2 Eixo Azul – Pronto Atendimento (Baixa Complexidade)
Recebimento e estabilização dos pacientes graves ou
potencialmente graves
1) 1) Área Vermelha
Eixo Vermelho (Emergência)
Após avaliação e estabilização inicial
Acolhimento no Eixo Azul (Fluxos)
Classificação de RiscoInstrumento / Ferramenta
Bases conceituais:
História Medicina de Catástrofes – BLS, ATLS, PHTLS,.....
Protocolos de Classificação de Risco Instrumento inclusivo
Organizado através de determinantes da classificação (sinais e sintomas), devidamente pactuados, e não por hipóteses diagnósticas ou diagnósticos
Classificação é feita a partir de situações / queixa / evento
Formatação: várias literaturas (algoritmos, pranchas..) ( Canadense, Australiano, Manchester, Odilon Behrens.....) Diferentes aplicabilidades: Pré-Hospitalar, Situações de
Risco e Catástrofes, Eixo Vermelho e Eixo Azul
Haja consenso entre as equipes. Validado pela instituição
Como faz:
Através da Consulta de enfermagem para :
Identificação dos fatores e potenciais de risco ou sinais de alerta
No reconhecimento e contextualização da situação queixa apresentada pelo usuário, através de um breve histórico e a identificação dos determinantes da classificação previamente pactuados através de consensos ou protocolos.
Importante !!!!!!!!!!!!!!!!
O enfermeiro que realiza a classificação de risco deverá conhecer os sintomas, a clínica e implicações destas condições não para realizar um diagnóstico médico, mas para buscar uma intervenção médica imediata para aqueles pacientes que necessitam de uma intervenção emergencial.
Sistematização da avaliação para Classificação de Risco “BLS
modificado” Determinantes Abordagem Inicial Nível de consciência A Permeabilidade das vias aéreas B Alterações Respiratórias (FR) e ventilação (sinais de
hipóxia, saturação de O2) C Alterações Circulatórias (frequencia, ritmo, sinais de
choque,etc) D DOR E Exame focalizado, sinais vitais, glicemia,
“ECG” F Fatores de Risco ( cinemática do trauma,
patologias prévias ou associadas)
Observar especifidades de acordo com a idade
Situações – QueixaMotivo da procura ao serviço
1. QUEIXAS RESPIRATÓRIAS 4 DOR
1.1 História de asma 4.1 Dor abdominal
1.2 Falta de ar 4.2 Dor cercical
2 QUEIXAS CARDIO-CIRCULATÓRIAS 4.3 Dor de cabeça
2.1 Palpitações 4.4 Dor de garganta
2.2 Pressão alta 4.5 Dor lombar; dorsal ou extremidades
2.3 Sangramentos 4.6 Dor torácica
3 PROBLEMAS CUTÂNEOS 5 PROBLEMAS GASTROINTESTINAIS
3.1 Feridas, abcessos, infecções locais 5.1 Diarréia e vômitos
6DISTÚRBIOS
NEUROPSIQUÁTRICOS 7INTOXICAÇÕES E
ENVENENAMENTOS
6.1 Alterações de comportamento 7.1 Animais peconhentos
6.2 Alterações Neurológicas 7.2 Aparentemente alcoolizado
6.3 Alto agressão 7.3 Arranhadura e mordedura de animais
6.4 Convulsão 7.4 Exposição a agentes químicos
6.5 Doença mental 7.5 Overdose
9 QUEIXAS GÊNITO-URINÁRIAS 8 DISTÚRBIOS METABÓLICOS
8.1 História de diabetes
10 TRAUMA 11 Passando mal-Desmaio
10.1 Auto-agressão 12 Gravidez
10.2 Violência interpessoal 13 Queimaduras
10.3 Trauma grave 14 Sinais Vitais Alterados
10.4 Traumatismo crânio encefálico
10.5 Traumatismo tóraco-abdominal
Protocolo Classificação de Risco com base no Suporte Essencial de Vida
(SEV) CR net.htm
Dados para ficha de atendimento Evento/Situação/Queixa Classificação:
Determinantes da Classificação (ABCDE) Sinais Vitais Fatores de Risco (Clínicos ou Trauma)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Ausência de dor Dor LeveNão atrapalha as
atividades
Dor ModeradaAtrapalha mas não
impede as atividades
Dor Forte ou Incapacitante
Impede as atividades
Dor InsuportávelImpede as atividadesCausa descontrôle
Pontos Circulação Respiração Abdomen Motor Palavra
Pulso: 60 a
100 Respiração normal
2 Enchimento Tórax não comprometido Não comprometido Normal Normal
Capilar normal Freq. 10 a 36
( Obedece
Ordens)
PA(S): > 100
Pulso: > 100 Respiração anormal Comprometido Resposta MotoraConfuso.
Incoerente
ou < 60(Dispnéia, resp. abd.,
obstr.) Traumatismo fecha somente a dor Decorticação
1 Enchimento Freq,: > 36 ou < 10 do, contusão
capilar lento tórax instável, ferida Ferida penetrante
PA(S): 100-85 penetrante de tóraxem abdome ou
pelve
pescoço, axila, contusão
Sem pulso Respiração Ausente Abdome aberto Não há
resposta Ausência de
Palavra
0 Não há enchi- ou agônica ou rígido a dor Ferida penetrante
mento capilar de crânio
PA(S): < 85 Descerebração
Score -Cramp - Múltiplas Vítimas
Score Classificação
Urgência Tempo Prioridade
0 - 1 Preto Não recuperável
Risco de morte
próximos 15`
4.ª
2 - 6 Vermelho Crítica recuperável
Risco de morte em
até 2 h
1ª
7 - 8 Amarelo Crítica pode aguardar
Risco de agravo em
até 24h
2ª
9 - 10 Verde Pode Aguardar
Sem risco 3ª
top related