poesia velhas árvores

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Velhas ÁrvoresVelhas Árvores

Olavo Bilac, in "Poesias"

Olha estas velhas árvores, mais belas Olha estas velhas árvores, mais belas Do que as árvores novas, mais amigas: Do que as árvores novas, mais amigas: Tanto mais belas quanto mais antigas, Tanto mais belas quanto mais antigas, Vencedoras da idade e das procelas... Vencedoras da idade e das procelas...

O homem, a fera, e o inseto, à sombra delas O homem, a fera, e o inseto, à sombra delas Vivem, livres de fomes e fadigas; Vivem, livres de fomes e fadigas; E em seus galhos abrigam-se as cantigas E em seus galhos abrigam-se as cantigas E os amores das aves tagarelas. E os amores das aves tagarelas.

Não choremos, amigo, a mocidade! Não choremos, amigo, a mocidade! Envelheçamos rindo! envelheçamos Envelheçamos rindo! envelheçamos Como as árvores fortes envelhecem:Como as árvores fortes envelhecem:

Na glória da alegria e da bondade, Na glória da alegria e da bondade, Agasalhando os pássaros nos ramos, Agasalhando os pássaros nos ramos, Dando sombra e consolo aos que padecem! Dando sombra e consolo aos que padecem!

Fonte imagens retiradas da Internet

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