plano de segurança, emergência e evacuação da escola · nº de gabinetes cozinha e despensa x 3...
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Externato D. Afonso Henriques
Plano de Segurança,
Emergência e Evacuação
da Escola
Resende 2010
EXTERNATO D.AFONSO HENRIQUES – RESENDE PLANO DE SEGURANÇA
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PLANO DE SEGURANÇA NA ESCOLA
SUMÁRIO
1º Capítulo – Disposições Administrativas:
1. Promulgação
2. Lista de páginas em vigor
3. Lista das revisões e alterações
4. Lista da distribuição
5. Siglas e abreviaturas
2º Capítulo – Registos de Segurança:
1. Relatórios de vistoria, inspecção e fiscalização
2. Relatórios de anomalias relacionadas com as instalações técnicas
3. Relatórios de anomalias relacionadas com os equipamentos e sistemas de segurança
4. Relação das acções de manutenção efectuadas nas instalações técnicas
5. Relação das acções de manutenção efectuadas nos equipamentos e sistemas de seguran-ça
6. Descrição das modificações, alterações e trabalhos perigosos efectuados
7. Relatórios de ocorrências relacionadas com segurança contra incêndios
8. Cópias dos relatórios de intervenção dos bombeiros
9. Relatórios das acções de formação
10. Relatórios dos exercícios de simulação
EXTERNATO D.AFONSO HENRIQUES – RESENDE PLANO DE SEGURANÇA
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3º Capítulo – Plano de prevenção:
1. Identificação da UT
2. Data da entrada em funcionamento da UT
3. Identificação do RS
4. Identificação do delegado de segurança
5. Plantas à escala 1/200 contendo o estudo ou projecto de segurança
6. Acessibilidade dos meios de socorro aos espaços da UT
7. Acessibilidade dos mesmos meios à rede de água de SI
8. Eficácia dos meios passivos de resistência ao fogo
9. Operacionalidade dos meios de evacuação
10. Acessibilidade aos meios de alarme e de intervenção
11. Vigilância dos locais de maior risco e desocupados
12. Conservação dos espaços limpos e arrumados
13. Segurança na utilização de matérias perigosas
14. Segurança nos trabalhos de manutenção ou alteração das instalações
15. Procedimentos de utilização das instalações técnicas e dos equipamentos e sistemas de segurança
16. Procedimentos de conservação e manutenção das instalações técnicas e dos equipamen-
tos e sistemas de segurança
4º Capítulo – Plano de Emergência:
1. Identificação dos riscos e níveis de gravidade
2. Pontos perigosos e pontos nevrálgicos
3. Organização da segurança em situação de emergência
4. Entidades a contactar em situação de emergência
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5. Plano de actuação
6. Plano de evacuação
7. Plano de intervenção interna
8. Prestação de primeiros socorros
9. Apoio à intervenção externa
10. Reposição da normalidade
11. Instruções gerais, particulares e especiais
12. Plantas de emergência
5º Capítulo – Formação em segurança contra incêndio:
1. Acções de sensibilização e informação
2. Formação específica para as situações de maior risco
3. Formação específica para as pessoas com atribuições especiais
4. Acções de formação com instruções de técnicas de utilização de meios de primeira intervenção
6º Capítulo – Simulacros:
1. Realização de exercícios de evacuação e/ou simulacros
2. Avaliação dos exercícios realizados
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1º Capítulo – Disposições Administrativas:
1. Promulgação
O Plano de Segurança é o conjunto de medidas de autoprotecção (organização e procedi-mentos) abrangentes das fases do ciclo da Protecção Civil desde a prevenção, planeamento, actuação em caso de emergência e a reposição da normalidade. A sua elaboração tem por objectivo diminuir a probabilidade de ocorrência de acidentes e limitar as suas consequências, caso ocorram, a fim de evitar a perda de vidas humanas ou de bens, a diminuição da capacidade de resposta do estabeleci-mento de ensino ou mesmo para prevenir traumas resultantes de uma situação de emergência.
Não pode um estabelecimento de ensino visar a melhoria da qualidade das suas instalações e do seu funcionamento sem prestar a devida atenção à criação das condições de prevenção de situações de emergências no seu espaço físico e à procura da melhor informação e preparação da sua população escolar para as normas e comportamentos a aplicar assumir sempre que surjam essas situações com perigo real ou hipotético de pôr em risco a vida de cada um. Neste sentido e em cumprimento das normas do Ministério da Educação e da Protecção Civil, o Externato D. Afonso Henriques elaborou este Plano de Segurança na Escola.
Graduando as exigências em função do risco, o Plano de Segurança engloba as medidas de autoprotecção, previstas no artigo 21.º do Decreto-Lei n.º220/2008, de 12 de Novembro, e concreti-zadas no art.º 198 do RT-SCIE, exigíveis para utilizações tipo (UT) IV de 2.ª categoria de risco «sem locais de risco D ou E», onde se enquadra este estabelecimento de ensino, Externato D. Afonso Hen-riques e é composto pelos seguintes elementos:
· Registos de segurança [artigo 201.º] · Plano de prevenção [artigo 203.º] · Procedimentos em caso de emergência [artigo 204.º] · Acções de sensibilização e formação em SCIE [artigo 206.º] · Simulacros [artigo 207.º]
O Plano de Segurança pretende ser um documento simples, de fácil consulta e actualização. Procurou fazer-se a caracterização da escola com o levantamento de todos os meios físicos e huma-nos de que ela dispõe em ordem à prevenção de situações de perigo, sobretudo de incêndios, para que a comunidade e os meios de auxílio e socorro possam actuar de um modo ordenado e eficiente numa eventual emergência. Procedeu-se depois à organização da segurança na escola em três aspec-tos distintos, mas complementares, de preparação para a actuação na emergência: - estrutura interna de segurança, plano de evacuação e plano de actuação.
O Plano de Segurança da escola respeita as disposições constantes do RT-SCIE e a sua ela-boração desenvolve-se com base no presente documento, em articulação com o Corpo de Bombeiros de Resende e a Protecção Civil local. Sendo este um documento dinâmico, inclui um conjunto de tabelas e formulários para registos de conservação e manutenção de equipamentos, vistorias e inspecções. A estes registos de irão ane-xando os relatórios das entidades responsáveis pelas vistorias, inspecções e manutenções relacionadas com este Plano. Como representante da Instituição, o seu Director Pedagógico é o responsável máximo da segurança na Escola e bem assim pela execução deste Plano que se compromete a fazer executar.
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2. Lista de páginas em vigor
O presente documento contém 79 páginas devidamente numeradas às quais se juntam 6 ane-xos com as plantas de localização à escala de 1/200, referidas na página 33 e inseridas no fim deste documento.
3. Lista das revisões e alterações
As revisões e alterações a este Plano serão registadas no quadro que se segue, ao qual se ane-xam as alterações efectuadas e devidamente aprovadas.
Descrição das alterações
Responsável
Data
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4. Lista da distribuição
O presente Plano de Segurança, depois de devidamente aprovado, será distribuído pelas seguintes instituições:
- 6 Exemplares ficarão na Escola distribuídos da seguinte forma: - Gabinete da Direcção - Secretaria - Biblioteca - Sala de Professores - Laboratórios - Pavilhão Gimno-Desportivo - 2 exemplares no Centro Distrital da Protecção Civil de Viseu - 1 exemplar na Protecção Civil Municipal - 1 exemplar nos Bombeiros Voluntários de Resende - 1 exemplar na Direcção Regional de Educação do Norte
5. Siglas e abreviaturas
· UT – Utilizações-Tipo
· RS – Responsável pela Segurança
· DS – Delegado de Segurança
· SCIE – Segurança contra incêndios em edifícios
· RT-SCIE – Regulamento Técnico de Segurança contra incêndios em edifícios
· SI – Segurança conta Incêndios
· LC – Local de Concentração
· SNBPC – Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil
· CSE – Conselho de Segurança e Emergência
· MAP – Medidas de Autoprotecção
· GNR – Guarda Nacional Republicana
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2º Capítulo – Registos de Segurança:
Os registos de segurança, destinados à inscrição de ocorrências relevantes e à guarda de rela-tórios relacionados com a segurança contra incêndio da escola serão registados nas grelhas que se seguem e encontram-se organizados em pasta própria, no posto de segurança - SCIE, com a designa-ção de Caderno de Registos de Segurança e obedece ao seguinte índice:
1. Relatórios de vistoria, inspecção e fiscalização As vistorias, inspecções e fiscalizações serão registadas no quadro que se segue, ao qual se
anexam os respectivos relatórios.
Equipamento
Entidade
Data Anexo
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2. Relatórios de anomalias relacionadas com as instalações técnicas
As anomalias relacionadas com as instalações técnicas serão registadas no quadro que se segue, ao qual se anexam os respectivos relatórios.
Equipamento
Anomalia
Entidade Data Anexo
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3. Relatórios de anomalias relacionadas com os equipamentos e sistemas de segurança
As anomalias relacionadas com os equipamentos e sistemas de segurança serão registadas no
quadro que se segue, ao qual se anexam os respectivos relatórios.
Equipamento
Anomalia
Entidade Data Anexo
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4. Relação das acções de manutenção efectuadas nas instalações técnicas
As acções de manutenção efectuadas nas instalações técnicas serão registadas no quadro que se segue, ao qual se anexam os respectivos relatórios.
Descrição dos Trabalhos
Técnico Responsável
Data
Anexo
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5. Relação das acções de manutenção efectuadas nos equipamentos e sistemas de segurança
As acções de manutenção efectuadas nos equipamentos e sistemas de segurança serão regis-
tadas no quadro que se segue, ao qual se anexam os respectivos relatórios.
Descrição dos Trabalhos
Técnico Responsável
Data
Anexo
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6. Descrição das modificações, alterações e trabalhos perigosos efectuados
As modificações, alterações e trabalhos perigosos efectuados serão registadas no quadro que se segue, ao qual se anexam os respectivos relatórios.
Descrição dos Trabalhos
Empreiteiro
Técnico Responsável
Data
Anexo
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7. Relatórios de ocorrências relacionadas com segurança contra incêndios
As ocorrências relacionadas com segurança contra incêndios serão registadas no quadro que se segue, ao qual se anexam os respectivos relatórios.
Anomalias / Incidentes
Data
Soluções adoptadas
Data
Instalações
Humanas Instalações Humanas
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8. Cópias dos relatórios de intervenção dos bombeiros
As intervenções dos Bombeiros serão registadas no quadro que se segue, ao qual se anexam os respectivos relatórios.
Descrição da Intervenção
Bombeiro Responsável
Data
Anexo
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9. Relatórios das acções de formação
As acções de formação realizadas (previstas no artigo 206.º da Portaria nº 1532/2008 de 29 de Dezembro) serão registadas no quadro que se segue, ao qual se anexam os respectivos relatórios.
Destinatários
Resumo da Temática da Acção Entidade Data Anexo
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10. Relatórios dos exercícios de simulação
Os exercícios de simulação (previstos no artigo 207.º da Portaria nº 1532/2008 de 29 de Dezem-bro) serão anexados a este documento segundo o preenchimento do formulário que se segue.
I – PLANO DE PREVENÇÃO
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3º Capítulo – Plano de prevenção:
1. Identificação da UT
Escola: EXTERNATO D. AFONSO HENRIQUES (UT IV da 2.ª categoria de risco) Morada: Largo da Igreja Freguesia: Resende
Código Postal: 4660 – 227 RESENDE Telefone: 254 877 457 Fax: 254 878 216 E-Mail: eda.henriques@simplesnet.pt
Localização geográfica
Norte: espaço agrícola da paróquia Sul: estrada de acesso Nascente: adro e estrada camarária de acesso Poente: espaço agrícola da paróquia e Herculano Borges
Descrição das Instalações Pavilhões
Nº de Pavilhões (Bloco Principal; Módulo A; Pavilhão Gimnodesportivo)
Nº de Pisos Edifício de pequeno porte
Nº de Salas de Aula Nº de Gabinetes Cozinha e despensa
X
3
5
13
3
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Refeitório Biblioteca Sala de Informática Sala de Audiovisuais
Reprografia Salas Específicas Salão Polivalente
Bar
Serviços Administrativos
Sala dos Professores
Arquivo Sala de Arrumos Sala das Máquinas
1
1
1
1
1
1
7
1
1
1
1
1
1
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Localização das salas por blocos e pisos
SALAS BLOCO PISO
Salas de aulas nºs 3, 4, 5, 6 e 7 Principal / Nascente Nível superior
Salas de aulas nºs 24 e 25 » Nível inferior
Sala de audiovisuais (nº1) » Nível superior
Sala de Informática (nº 8) » Nível superior
Reprografia » Nível superior
Salão Polivalente Principal / Centro Nível inferior
Cozinha e despensa Principal / Poente Nível inferior
Refeitório » »
Laboratórios (nºs 12, 13 e 14) » Nível superior
Lavabos » »
Sala de Ed. Vis. (nº 11) » Nível superior / cobertura
Gabinete de atendimento (nº 19) » »
Biblioteca (nº 9) Principal / Norte Nível superior
Bar (nº 10) » »
Secretaria e lavabos » »
Gabinete do director » »
Gabinete da Fáb.da Igreja » »
Sala dos Professores » »
Arquivo » Nível inferior (rés do chão)
Sala das máquinas » »
Sala de arrumos » »
Sala de aulas nº 26 Módulo A »
Sala de aulas nº 27 e 28 » Nível médio
Sala de aulas nº 29 » Nível superior
Sala de Ed. Tecnol. (nº 30) » Nível do rés do chão)
Sala de aulas nº 31 e 32 » »
Campo coberto de desportos Pav. Gimnodesportivo Rés-do-chão
Balneários (quatro) e WC » »
Salas de Ed. Física (duas) e WC » 1º Piso
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Localização das fontes de energia
Equipamento Bloco Piso Localização Obs.
Quadro eléctrico geral Principal Inferior/Centro Lado esquerdo da entrada sul
Quadro » parcial 1 » » Lado d.to da entrada do Bar
Quadro » parcial 2 » Inferior/Poente Lado d.to da entrada sul da cozinha
Quadro » parcial 3 » Inferior/Norte Lado d.to da entrada do arquivo
Quadro » parcial 4 » Superior/Poente Lado esq.do da entrada poente
Quadro » parcial 5 » » Lado esq.do da entrada nascente
Quadro » parcial 6 » Superior/Norte Corredor dos lavabos da Secretaria
Quadro » parcial 7 Pav desportivo Inferior Lado esq. da 1ª entrada/Norte
Depósito de Gás Fora do recinto escolar, na parte nordeste frente à casa paroquial
Válvula de corte de gás 1 Principal Inferior/Norte Junto à entrada para a sala das máquinas
Válvula de corte de gás 2 » Inferior/Poente Lado exterior esquerdo da entrada sul para a cozinha
Válvula de corte de gás 3 Pav.desportivo Inferior Lado exterior esquerdo da 1ª entra-da a norte
Depósito de gasóleo Anexos exteriores do lado sul e poente do Modulo A
Entrada Geral de Água (Contador)
Principal Inferior Lado sudeste do Piso Inferior Nas-cente
Para o Bloco Principal e Módulo A
Entrada Geral de Água 2 (Contador)
Principal Inferior Lado exterior esquerdo da entrada sul para a cozinha
Para o Pavi-lhão Despor-tivo
Grau de prontidão do socorro As entidades envolvidas na segurança e socorro situam-se a curta distância da escola confor-
me demonstra o Quadro.
Entidade Localização Distância Tempo Bombeiros de Resende Entrada da vila 1 Km 3 minutos GNR de Resende Centro da vila 1,5 Km 5 minutos Centro de Saúde de Resende Saída da vila 2 Km 7 minutos
Vias de acesso ao edifício - altura inferior a 9m A escola cumpre com o disposto para vias de acesso para edifícios com altura inferior a 9m
de acordo com o artigo 4º do anexo do RT-SCIE permitindo a aproximação, o estacionamento e a manobra das viaturas dos bombeiros, bem como o estabelecimento das operações de socorro.
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Acessibilidade às fachadas
O Externato D. Afonso Henriques cumpre com o disposto para acessibilidade às fachadas para edifícios com altura inferior a 9m de acordo com o artigo 6º do anexo do RT-SCIE facilitando o acesso às fachadas e a entrada directa dos bombeiros, em todos os níveis que os seus meios manuais ou mecânicos atinjam, através dos pontos de penetração existentes.
Abastecimento e prontidão dos meios de socorro - disponibilidade de água
Possui junto à entrada principal uma boca-de-incêndio e no arruamento do lado nascente uma
outra. Efectivo
Actualmente não existem no efectivo da escola pessoas com limitações motoras. O estabele-
cimento encontra-se preparado com algumas rampas de acesso para cadeiras de rodas e umas instala-ções sanitárias específicas.
Aspectos Humanos
Graus de Ensino Leccionados: 7º 8º 9º 1 0º 11º 12º
Recenseamento da População Escolar
Períodos de Funcionamento
Número Manhã Tarde
Alunos 310 X X
Professores 31 X X
Funcionários 13 X X
Horário da Escola
Período de funcionamento Manhã Tarde Almoço
Alunos 08:30 – 13:00 13:20 – 16:40 12:00 – 14:15 Docentes 08:30 – 13:00 13:20 – 16:40
Funcionários 08:00 – 17:30 A cantina serve refeições das 12:00 até às 14:15
X X X X X X
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Aspectos construtivos dos edifícios
· Estrutura do tipo pilar e laje; · Parede em alvenaria de pedra ou tijolo com revestimento a reboco areado fina pintado; · Tecto com revestimento a reboco, areado e pintado; · Pavimento em tijoleira cerâmica; · Cobertura com pavimento ou chapa; · Ventilação natural; · Rede de águas com tubagem em ferro galvanizado; · Rede de saneamento com tubagem em PVC.
Fontes de energia – electricidade · Energia eléctrica é fornecida pela EDP, sendo a potência total instalada de 34,5 KVA. · Todos os quadros são normalizados, com os circuitos de saída protegidos com disjuntores. Os seus
barramentos são preparados para 3 fases: fase, neutro e terra. As tomadas de corrente de usos gerais tem uma tensão de 220v. As tomadas para sinais de rádio, televisão e as campainhas são de tensão reduzida.
· O reservatório de gás propano é um sistema fixo, cilíndrico, com apoios em betão, cintas de amar-ração, revestimento de areia doce, com capacidade de 2.500l. O referido reservatório é constituído em chapa de aço, com tratamento contra a corrosão, de instalação subterrânea e coberto com areia, oferecendo a devida garantia de estabilidade. O local encontra-se vedado com rede de arame, guardando a distância de protecção do reservatório de 1,50 metros. Possui meios de combate a incêndio - um extintor de pó químico de 6 kg colocados em cabine própria adjacente à vedação.
· É abastecido pela GALP, responsável pela sua inspecção e está dotado de válvula de segurança e contador.
Levantamento dos meios e recursos
Sinalização e Iluminação O sistema de iluminação de emergência está instalado em blocos autónomos, que em caso de corte geral de electricidade tem autonomia para permitir a evacuação em segurança. Existe tam-bém sinalização de segurança nas vias de evacuação nas paredes dos diversos corredores e zonas de tráfego de acordo com o pla-no geral de evacuação traçado com recurso a sinalização fotolu-minescente.
Meios de combate a incêndio O equipamento disponível é constituído: · Extintores de pó químico classe ABC, extintores de CO2 e
extintores de água; · Rede de incêndio armada – carretéis em todos os blocos; · Manta contra-fogo na cozinha e laboratório de Química; · Boca-de-incêndio junto à entrada principal e no arruamento
adjacente à escola; · Sistema automático de detecção de incêndio em todo o edifí-
cio Não existe pessoal formado nem treinado para o combate a incêndios.
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Primeiros socorros · Existe uma caixa de primeiros socorros situada na secretaria,
outra na cozinha, outra nos laboratórios e outra no pavilhão gimnodesportivo.
· Não existe pessoal formado em primeiros socorros. Equipamentos de 1ª intervenção Bocas-de-incêndio interiores, tipo carretel
Bloco Piso Localização Observações
Principal Inferior/Centro Dentro do Polivalente (em ângulos opostos) 2 bocas
» »/Poente No refeitório (`no lado esquerdo da entrada) 1 boca
» » /Norte Junto à entrada da sala de arquivo 1 boca
» Super/Nasc. No começo e fim do corredor 2 bocas
» Super/Norte Junto à entrada da reprografia 1 boca
» Super/Poente Junto à entrada dos lavabos 1 boca
Extintores
Bloco Piso Localização Observações
Principal Inferior/Nasc. Átrio das salas 24 e 25 1 de pó químico
» » /Centro Polivalente 2 CO2 1 de pó químico
» » /Poente Dentro da cozinha 1 CO2
» » /Poente Entre a cozinha e o refeitório 1 CO2
» » /Poente Refeitório 1 de pó químico
» » /Norte Sala de arquivo 1 CO2
» » /Norte Sala das máquinas 1 CO2
» » /Norte Arrecadação 1 de pó químico
» Super/Nasc. Corredor 3 de pó químico
» Super/Nasc. Sala de Informática 1 de CO2
» Super/Nasc. Reprografia 1 de CO2
» Super/Norte Secretaria 1 de pó químico
» Super/Norte Corredor da Secretaria/Sala dos professores 1 de pó químico
» Super/Norte Biblioteca 1 de pó químico
» Super/Norte Bar 1 de pó químico
» Super/Poente Entrada dos Lavabos 1 de pó químico
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» Super/Poente Lab. de Química 1 de CO2
» Super/Poente Lab. de Biologia 1 de CO2
» Super/Poente Lab. de Física 1 de CO2
» Super/Poente No meio do corredor dos Laboratórios 1 de pó químico
» Super/Poente Átrio das salas 19 e Ed. Visual 1 de pó químico
Módulo A Inferior Sala 26 1 de pó químico
Módulo A Médio Sala 27 e 28 1 de pó em cada
Módulo A Superior Sala 29 1 de pó químico
Módulo A Rés-do-chão Sala da Ed. Tecnológica (sala 30) 1 de CO2
Módulo A » Salas 31 e 32 1 de pó em cada
Anexo ao Módulo A
» Depósitos de gasóleo no lado sul e lado poente anexos ao Módulo A
1 de pó em cada
Pavilhão Desportivo
Rés-do-chão No compartimento da caldeira de aquecimento 1 de CO2
» Rés-do-chão Junto ao quadro eléctrico (situado no lado esquerdo da 1º entrada/norte)
1 de CO2
» Superior Salas de Ed. Física 1 de pó em cada
Meios de Alarme e Alerta
Alarme Local na Central de Alarme (automático) Buzina de ar comprimido
Alerta Manual – Telefone Nº
Vigilância Diurna
Acesso a Viaturas de Socorro Normal Rua de S. Salvador (estrada da Vila para a Igreja) Alternativo Estrada da Vista Alegre para a Igreja
x
x
254 877 122
x
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Fundamentos para cálculo do efectivo, categoria e local de risco dos edifícios
O cálculo do efectivo, de acordo com o RT-SCIE, tem por base os índices de ocupação dos diferentes
espaços, medidos em pessoas por metro quadrado, em função da sua finalidade e reportados à área útil, sendo os valores, arredondados para o inteiro superior, resultantes da aplicação dos índices constantes abaixo:
Número de ocupantes por unidade de área em função do uso dos espaços
Espaços Índices «pes-
soas/m2» Espaços de ensino não especializado (salas de aula) 0,60 Salas de convívio, refeitórios e zonas de restauração e bebidas com luga-res sentados, permanentes ou eventuais, com ou sem espectáculo
1,00
Salas de desenho e laboratórios 0,20 Salas de escritório e secretarias 0,20 Biblioteca 0,20 Salas de reunião, de estudo e de leitura sem lugares fixos ou salas de estar 0,50 Balneários e vestiários utilizados por público 1,00 Zona de actividades «gimnodesportivos» 0,15 Gabinetes 0,10 As categorias de risco dos estabelecimentos de utilização tipo IV (altura do estabelecimento; efecti-vo e efectivo em locais de risco D) existem apenas especificamente para o risco de incêndio e permi-tem determinar a categoria de risco do estabelecimento (1.ª, 2.ª, 3.ª ou 4.ª), tal como previsto no RT-SCIE. No caso de estabelecimento com uma única UT distribuída por vários edifícios independentes, a categoria de risco é atribuída a cada edifício e não ao seu conjunto. Os locais de risco de acordo com o Decreto-Lei nº220/2008, de 12 de Novembro, são classificados, de acordo com a natureza do risco, em seis classes (locais de risco A, B, C, D, E ou F). Esta classificação não se aplica às áreas destinadas a circulações e a instalações sanitárias e assenta nos seguintes pressupostos: Local de risco A
Local que não apresenta riscos especiais, no qual se verifiquem simultaneamente as seguintes condições: • O efectivo não exceda 100 pessoas; • O efectivo de público não exceda 50 pessoas; • Mais de 90 % dos ocupantes não se encontrem limitados na mobilidade ou nas capacidades de percepção e reacção a um alarme; Local de risco B
Locais que possam receber mais de 100 e menos de 500 pessoas nas condições dos locais de risco A.
Local de risco C
Local que apresenta riscos agravados de eclosão e de desenvolvimento de incêndio devido, quer às actividades nele desenvolvidas, quer às características dos produtos, materiais ou equipamen-tos nele existentes, designadamente à carga de incêndio;
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• Cozinhas em que sejam instalados aparelhos, ou grupos de aparelhos, para confecção de
alimentos ou sua conservação, com potência total útil superior a 20 kW; • Instalações de frio para conservação cujos aparelhos possuam potência total útil superior a
70 kW; • Arquivos, depósitos, armazéns e arrecadações de produtos ou material diverso com volume
superior a 100 m3; • Locais afectos a serviços técnicos, previstos no RT-SCIE, em que sejam instalados equipa-
mentos eléctricos, electromecânicos ou térmicos com potência total superior a 70 kW, ou armazena-dos combustíveis.
Aspectos a considerar nos procedimentos de evacuação A. Saídas de emergência · Consideram-se saídas de emergência as portas existentes nos diferentes edifícios com acesso
directo ao exterior, cuja utilização faz parte do regular funcionamento da escola abrindo manualmente no sentido da evacuação.
B. Itinerários / vias de evacuação · As vias de evacuação correspondem aos percursos a efectuar desde qualquer ponto do edifício
até à saída de emergência respectiva e desenvolvem-se por corredores, patamares e escadas. Estão estruturadas em número e largura suficientes (1 UP) ou mais e visam encaminhar, de maneira rápida e segura, os ocupantes para o exterior até um local seguro. Na sua determina-ção procurou-se dividir a população escolar em grupos de idêntica dimensão, de modo a que a evacuação ocorra de acordo com os pressupostos definidos. Estes percursos estão assinalados na planta dos edifícios existentes em cada piso e com sinalética adequada nos corredores, saí-das e salas de aula. Estão definidos itinerários normais a utilizar prioritariamente, e que cor-respondem aos percursos habituais para aceder a qualquer local do edifício e itinerários alter-nativos que serão utilizados sempre que o itinerário normal se encontre obstruído.
C. Local de concentração exterior · O local de concentração também designado por ponto de encontro, deve ser um local amplo e
seguro, situado no exterior dos edifícios escolares, para onde devem convergir e permanecer as pessoas, após saírem dos edifícios. Na nossa escola corresponde:
LC – Campo de Jogos / Adro da Igreja / Largo exterior do lado nascente D. Capacidade de mobilidade e de percepção de alarme · No estabelecimento não se encontram ocupantes limitados na mobilidade ou nas capacidades
de percepção e reacção a um alarme. Na eventualidade de existirem deficientes na população escolar, devem ser previamente designadas pessoas para acompanharem e orientarem a sua evacuação. No caso de serem alunos fica à responsabilidade de cada director de turma nomear um elemento com perfil para essa função.
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2. Data da entrada em funcionamento da UT
Bloco do Secundário Bloco do 3º Ciclo Gimnodesportivo
Outubro de 1978 Outubro de 1993 Outubro de 1998
3. Identificação do RS
Chefe de Segurança:
Nome: José Augusto de Almeida Marques
Cargo: Director Pedagógico
4. Identificação do delegado de segurança
Delegado de Segurança - Assessor do Director Pedagógico Na ausência destes - os responsáveis dos Serviços Administrativos
5. Plantas à escala 1/200 contendo o estudo de segurança
As plantas à escala de 1/200 contendo o estudo de segurança encontram-se anexas a este documento.
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6. Acessibilidade dos meios de socorro aos espaços da UT
Acessibilidade dos meios de socorro ao recinto escolar É obrigatória a presença do assistente operacional destacado na portaria durante o tempo de funcio-namento da escola competindo-lhe: · Zelar pelo desimpedimento dos locais previstos para acesso dos bombeiros à escola e as respecti-
vas vias de acesso solicitando, se necessário a intervenção da GNR, para garantir a desobstrução da via;
· Zelar pelo desimpedimento das vias de acesso e circulação no interior do recinto escolar para permitir, sempre que necessário, o acesso de ambulâncias e das viaturas dos bombeiros a todos os pontos do edifício;
· Não permitir a circulação e o estacionamento de veículos no recinto escolar, com excepção das viaturas de pessoas com mobilidade condicionada, de cargas e descargas e, obviamente, de socorro;
· Verificar o bom funcionamento dos portões de acesso à escola, permitindo um acesso rápido aos veículos de socorro. As anomalias no seu funcionamento devem ser comunicadas e participadas ao director - RS.
Acessibilidade dos veículos de socorro dos bombeiros, aos meios de abastecimento de água nomeadamente hidratantes exteriores
O acesso para manobra dos hidratantes exteriores e dos comandos de dispositivos de seguran-ça destinados aos bombeiros (boca-de-incêndio junto à entrada principal e no arruamento adjacente à escola) deve ser garantido pelo assistente operacional de serviço à portaria. Compete-lhe ainda veri-ficar o seu estado de conservação e sua operacionalidade.
Praticabilidade dos caminhos de evacuação
Compete aos assistentes operacionais, destacados nos vários sectores, garantir a limpeza e a
desobstrução de todos os caminhos de evacuação do estabelecimento assegurando a saída rápida e segura dos ocupantes, através dos percursos definidos e sinalizados.
Não é permitida a colocação, mesmo que provisória, nos caminhos de evacuação de quais-quer objectos, materiais ou peças de mobiliário ou de decoração que possam criar os seguintes efei-tos: · Favorecer a deflagração ou o desenvolvimento de um incêndio; · Ser derrubados ou deslocados; · Reduzir as larguras definidas para os caminhos de evacuação; · Dificultar a abertura das portas de saída; · Prejudicar a visibilidade da sinalização de segurança e iluminação de emergência ou iluda o sen-
tido das saídas; · Prejudicar o funcionamento das instalações de segurança - botoneiras de alarme de incêndio,
sirenes de alarme, bocas-de-incêndio e extintores de incêndio.
As portas de saída dos caminhos de evacuação, bem como os respectivos acessórios de aber-tura devem ser mantidas permanentemente operacionais, podendo ser abertas facilmente pelo seu
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interior em situação de emergência. Qualquer anomalia deverá ser comunicada ao RS ou delegado de segurança.
A circulação nos corredores e escadas deve fazer-se, sempre, de forma calma, sem encontrões
e corridas, de forma a não colocar em perigo a integridade física própria e dos demais utentes; A colocação do mobiliário nas salas deve facilitar a circulação e rápida abertura da porta; As exposições e decorações temporárias destinadas a festas ou outras iniciativas extraordiná-
rias deverão ser removidas após o termo destas. A execução de trabalhos que prejudiquem as regras enunciadas só poderá ocorrer em perío-
dos de férias dos alunos carecendo de autorização prévia do SNBPC, a providenciar pelo RS, as seguintes alterações e trabalhos:
· Aumento da lotação autorizada; · Redução do número e larguras de saídas ou de vias de evacuação; · Obstrução das aberturas permanentes das vias de evacuação ao ar livre.
A identificação da acessibilidade dos meios de socorro aos espaços escolares encontra-se
sinalizada nos mapas.
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7. Acessibilidade dos mesmos meios à rede de água de SI
A identificação da acessibilidade dos meios à rede de água encontra-se sinalizada no mapa.
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8. Eficácia dos meios passivos de resistência ao fogo
Para impedir a propagação do incêndio ou fraccionar a carga de incêndio a escola está dotada de elementos estruturais com um certo grau de estabilidade ao fogo sendo a compartimentação corta-fogo obtida pelos elementos da construção (pavimentos e paredes).
9. Operacionalidade dos meios de evacuação
Tarefas dos elementos da estrutura de segurança
Ø Chefe de segurança: - avalia eventuais situações de emergência e coordena as acções a desenvolver. Dá a ordem de evacuação geral.
Ø Coordenador de piso ou bloco: Coordena e orienta a acção das equipas de intervenção. Ø Alarme: acciona o sistema de alarme acústico. Ø Alerta: avisa os bombeiros, complementando a ligação automática. Ø 1ªintervenção: utiliza os extintores e/ou rede de incêndio armada. Ø Cortes de energia: procede ao corte de energia eléctrica e gás. Ø Evacuação: controla a evacuação e encaminha os ocupantes para as saídas. Ø Concentração e controlo: reúne no ponto de reunião a população escolar e procede à sua
conferência Ø Auxílio a deficientes: presta todo o apoio na evacuação de eventuais deficientes motores. Ø Informação e vigilância: presta esclarecimentos aos socorros externos sobre o local do
acidente e/ou sinistrados e regula a circulação de pessoas e viaturas.
Titular da competência para dar ordem de evacuação
1º Responsável - Director Pedagógico 2º Responsável -Assessor do Director Pedagógico (Na ausência destes: - os responsáveis dos Serviços Administrativos)
Titular da competência para a chamada dos serviços de socorros
1º-Álvaro Pereira 2º-José Augusto Pereira
Encarregado pelo acolhimento, informação e orientação dos serviços de socorro
- Porteiro - acolhimento e informação - Álvaro (na sua falta, José Augusto)
– orientação no pavilhão principal e Módulo A - Elisa Gomes – orientação no Gimnodesportivo
Encarregado da ajuda a deficientes
-Jorge, Ilda e Amélia
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Encarregado de prestar os primeiros socorros - Jorge Ferreira: no local de concentração junto ao cruzeiro frente ao cemitério. - Clara Martins: no local de concentração da parte poente da via de acesso à cozinha. - Professores de Educação Física: no Campo de jogos.
Encarregado do contacto com o público
1º- O porteiro 2º- José Augusto Pereira
Responsáveis pela manobra dos dispositivos de segurança
Ø Central de alarme e comando:
1º-José Augusto Pereira 2º-Álvaro Pereira
Ø Corte de gás:
Beatriz Santos – corte da sala das máquinas Fátima – corte da cozinha Elisa Gomes – corte do Gimnodesportivo
Ø Quadros eléctricos:
Clara Martins – quadro geral Fernanda – cozinha Ilda – sector poente do piso superior Elisa Coelho – sector nascente do piso superior Álvaro – secretaria Beatriz Santos – módulo A Elisa Gomes – gimnodesportivo
Ø Vigilância do funcionamento de máquinas
Elisa Gomes – Gimnodesportivo Beatriz Santos – Sala das máquinas
Ø Vigilância e manutenção dos dispositivos de 1ª intervenção
José Augusto – Sistema de detecção de incêndios Álvaro Pereira – Extintores e bocas-de-incêndio
Ø Dispositivos de fecho e retenção de portas e janelas - o Funcionário responsável por cada sector; - o Docente que utiliza o respectivo compartimento, a quem compete manter desim-
pedidas todas as saídas de emergência durante o período em que está a utilizar a sala e o cuidado de fechar tudo no fim da sua utilização.
Ø Equipamento desportivo, sua fixação e segurança - O Coordenador do desporto escolar
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Normas de actuação Considerações prévias
Visando prioritariamente este Plano de Emergência criar as melhores condições de segurança contra incêndios, o seu accionamento pressupõe:
1- a detecção de um incêndio 2- reconhecimento e confirmação do mesmo e das suas dimensões
A primeira acção será dar o alarme
Este pode ser:
Alarme local – para qualquer incêndio na sua fase inicial; Alarme sectorial – quando o incêndio se encontra em fase avançada, mas supostamente dominável e confinável a um sector reduzido; Alarme Geral – quando se prevê que o incêndio não é controlável a curto prazo
Ø Avaliada a gravidade do incêndio, acciona-se o Plano de Emergência.
Ø A actuação em caso de emergência segue o esquema do diagrama anterior.
Ø O Alarme Geral ou Sectorial é accionado automaticamente pelos sensores e boto-neiras.
Formas de Actuação em caso de incêndio comprovado
1º Em caso de incêndio facilmente controlável: Ø Evacuar, em primeiro lugar, as pessoas em risco; Ø Iniciar imediatamente os meios de combate adequados, no caso de um incêndio inicial
facilmente controlável: cortes de energia, uso dos extintores e/ou bocas-de-incêndio; Ø Perante o sinal de alarme, analisar a situação e avaliar da necessidade da activação do
Plano de Emergência;
2º Em caso de incêndio dificilmente controlável
Ø Se se prevê que o incêndio não é facilmente controlável, dar o alarme manual, caso o sistema automático o não tenha dado;
Ø Garantir de imediato a abertura das portas de saída e, eventualmente, das saídas de emergência;
Ø Alertar em simultâneo os Bombeiros; Ø Analisar atentamente a situação;Ø Dar ordens de evacuação sectorial ou geral, conforme a situação; Ø Activar o Plano de Evacuação; Ø Proceder aos cortes de energia e combustíveis; Ø Iniciar, o mais cedo possível, as acções de combate ao incêndio; Ø Preparar e facilitar o acesso dos bombeiros e demais meios de socorro;
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Ø Activar os procedimentos adequados após o incêndio.
Sinal de Alarme Geral de Evacuação
- toques prolongados da buzina de ar comprimido
Este sinal é mandado dar pelo Director ou seu Assessor.
Firmas responsáveis pela manutenção dos dispositivos e equipamentos de segurança
Bocas-de-Incêndio e Extintores:
EXTINDAIRE Av. António Serrado Lte 8 R/C Esq. 3600-136 CASTRO DAIRE Tel./Fax: 232 382 332 Telem.: 917 238 010
Sistema automático de detecção de incêndios:
VISOTRÓNICA (João Rodrigues - Telem. 968202056) Campo de Viriato 3500 - VISEU Tel. 232 412298 Fax. : 232 184028
Rede de gás externa:
ELECTROLAR Rocha e Fernandes, L.da. Zona Industrial 1, Lote C 4560-164 GUILHUFE – PENAFIEL Tel. : 255 724 500 / 800 200 424 Fax. : 255 724 228 E-mail: electrolar@mail.pt
Rede de gás interna (Máquinas e cozinha):
ENERDOURO R. D. João da Silva Campos Neves, 6 5100-148 LAMEGO Tel. : 254 614 150
Caldeiras de Aquecimento Central (gasóleo) e aquecimento de água do Gimnodesportivo:
ENERDOURO
R. D. João da Silva Campos Neves, 6 5100-148 LAMEGO
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Tel. : 254 614 150
Instalação eléctrica:
NUNO JOÃO SARGAÇO PINTO FERREIRÓS 4660 – 142 S. PEDRO DE PAUS Telem. 918187760
Equipamentos da cozinha e caldeiras de aquecimento de águas para a cozinha:
ANTUNES E MIRANDA, L.da R. da Boavista, 119 4050-107 PORTO Tel. : 22 339 25 70 Fax. : 22 339 25 79 E.mail: amlhotelaria@mail.telepac.pt
10. Acessibilidade aos meios de alarme e de intervenção
O livre e permanente acesso aos dispositivos de alarme (botoneiras) e aos meios de 1.ª e 2.ª
intervenção (extintores, carretéis e bocas de incêndio) é garantido pelos assistentes operacionais des-tacados nos pisos, blocos ou pavilhões. Qualquer anomalia deverá ser comunicada pelos mesmos ao RS ou ao Delegado de Segurança e preenchido o respectivo anexo de anomalias.
11. Vigilância dos locais de maior risco e desocupados
A verificação do bom estado de limpeza e correcta arrumação dos materiais e equipamentos de todos os espaços, incluindo os mais inacessíveis e normalmente desocupados, tais como arrecada-ções e arrumos é da competência dos funcionários dos respectivos sectores. Par o efeito deverão promover anualmente uma limpeza selectiva retirando materiais excedentários ou facilmente infla-máveis (papeis, madeiras, plásticos e outros);
12. Conservação dos espaços limpos e arrumados
Todos os espaços do estabelecimento devem ser conservados em boas condições de limpeza e devidamente arrumados cabendo a responsabilidade às assistentes operacionais destacadas para os respectivos pisos.
Como forma de reduzir situações de risco, devem ser realizadas periodicamente as seguintes operações de manutenção / conservação:
Quadros eléctricos
· Efectuar a medição das terras pelo menos duas vezes por ano, uma no período seco e outra no período húmido (valores medidos superiores a 20 ohm obrigam à substituição ou melhoramento dos eléctrodos de terra);
· Testar os aparelhos diferenciais pelo menos duas vezes por ano; · Verificar a continuidade das ligações da terra de protecção e ligação à chapa do quadro (se metá-
lico);
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· Actualizar a etiquetagem dos circuitos sempre que se modifique a sua distribuição; · Salvaguardar a inacessibilidade dos quadros ao público, através de chave própria.
Iluminação · Substituir no imediato qualquer interruptor degradado ou lâmpada fundida; · Actualizar as horas de fecho e abertura da iluminação exterior comandada por relógio eléctrico
de acordo com os horários de verão e Inverno; · Testar os circuitos de iluminação de emergência pelo menos duas vezes por ano; · Verificar o estado dos balastros e arrancadores das lâmpadas florescentes e substitui-los quando
deficientes; · Verificar o bom funcionamento da iluminação e equipamentos exteriores.
Tomadas - electricista · Substituir no imediato qualquer tomada degrada; · Verificar a existência da terra de protecção em todas as tomadas; · Limitar a ligação amovível de blocos extensíveis de tomadas.
Aparelhos de utilização · Verificar periodicamente os cabos e fichas dos equipamentos móveis e fixos; · Substituir qualquer condutor e cabo em mau estado de conservação; · Evitar a sobrecarga dos circuitos eléctricos não ligando demasiados aparelhos na mesma tomada; · Retirar das tomadas os aparelhos portáteis quando não estão a ser usados, principalmente nos
locais não ocupados por largos períodos.
Redes hidráulicas Abastecimento de Água
· Verificar anualmente as canalizações de abastecimento; · Substituir torneiras e vedantes que apresentem fugas;
Águas residuais domesticas · Manter as redes de esgotos permanentemente desobstruídas; · Evitar deitar papéis nas sanitas.
Águas pluviais · Durante o período de verão, proceder à limpeza de valetas e caixas de esgotos exteriores, retiran-
do areias e detritos acumulados; · Antes do começo do ano lectivo, proceder à vistoria das coberturas e caleiras, removendo folha-
gem e outros detritos; · Verificar a fixação de tubos de queda de águas; · Inspeccionar com cuidado as paredes envolventes e terraços, de forma a detectar a infiltração de
águas, por deficiência da cobertura.
Construção civil · Durante o período de férias efectuar as grandes reparações de paredes e respectivas pinturas; · Pelo menos uma vez por ano, detectar o aparecimento de fissuras nas paredes e muros de suporte,
que ponham em risco a circulação de pessoas;
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· Proceder periodicamente à visualização de elementos de construção (pisos, portas,
janelas, grades, vedações e equipamentos desportivos) de forma a detectar elementos salientes ou cortantes, propiciadores de situações de perigo;
· Proceder à reparação/substituição de estores com deficiências de utilização;
Rede de gás · Todas as instalações e equipamentos a gás deverão ser vistoriados anualmente como medida de
prevenção, por entidade inspectora reconhecida e emitido o respectivo certificado de estanquici-dade;
· Vistoriar anualmente os tubos de gás e proceder à sua substituição, quando se aproximar o termo do prazo de validade;
· Não é permitida a utilização de aparelhos de aquecimento de ar ambiente, a gás;
Extintores e bocas de incêndio · Proceder à revisão anual dos extintores, e verificar mensalmente o estado de conservação dos
mesmos; · Anualmente verificar as caixas da rede de águas de ataque a incêndios, em coordenação com a
câmara municipal e bombeiros.
Rede informática, telefónica e sinalização internas · Substituir e reparar, se possível, os telefones internos com deficiência; · Verificar, ainda que visualmente, se há sintomas de violação nas calhas de suporte da rede infor-
mática de distribuição; · Substituir de imediato quaisquer campainhas de sinalização deficiente;
Jardins e acessos · Anualmente proceder a podas selectivas e substituir, com apoio de serviços externos, as espécies
secas ou degradadas; · Nos períodos de calor, proceder à rega das zonas ajardinadas; · Manter os pisos de circulação desobstruídos de pedras e demais detritos.
Limpeza e desinfecção · Todas as instalações devem ser mantidas em permanente estado de limpeza e de arrumação; · Nos períodos de férias, o piso e as paredes laváveis nas zonas de circulação de alunos e locais de
convívio deverão ser lavadas com mais profundidade; · A cozinha, bar, balneários e instalações sanitárias devem ser limpas diariamente e periodicamen-
te desinfectadas; · Diariamente proceder à recolha de lixos, dando particular ênfase à sua separação para posterior
reciclagem; · Assegurar com os serviços camarários a recolha e limpeza dos contentores de depósito de lixos;
Equipamentos desportivos · No pavilhão gimnodesportivo, campos polidesportivos exteriores, apenas devem ser utilizados
equipamentos adequados às actividades de educação física e desporto escolar, devidamente mon-tados e regulados e em boas condições de conservação e limpeza;
· As fixações e os sistemas de segurança dos equipamentos desportivos (mangas, sistemas de sus-pensão e travão, protecções acolchoadas, parafusos, articulações, cabos, etc.) devem ser verifica-dos periodicamente.
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13. Segurança na produção, na manipulação e no armazenamento de matérias e substâncias perigosas
· A utilização de substâncias inflamáveis, explosivas, corrosivas ou tóxicas, em actividades de
ensino, só é permitida em salas de trabalhos práticos, laboratórios e respectivas salas de prepara-ção, devendo estar arrumadas em locais a que só os professores tenham acesso;
· As quantidades de substâncias perigosas existentes naqueles locais não devem exceder as estri-tamente necessárias para dois dias de funcionamento, não podendo, além disso, a quantidade de líquidos inflamáveis com ponto de inflamação inferior a 55º ultrapassar 10 litros e a de líquidos inflamáveis com ponto de inflamação igual ou superior a 55º ultrapassar 150 litros;
· Excedendo aquelas quantidades, as substâncias perigosas devem ser depositadas em locais pró-prios;
· A eliminação de reagentes perigosos e não degradáveis, por processos naturais ou outros, deve ser feita de acordo com as instruções fornecidas pelas entidades competentes na área da protec-ção do ambiente;
· Não é permitida a existência, mesmo que temporária, de garrafas de petróleo liquefeito no inte-rior de locais destinados aos alunos;
· Os trabalhos executados pelos alunos nos laboratórios e nas salas de Educação Tecnológica que envolvam perigosidade para a sua integridade física carecem de vigilância atenta por parte dos professores;
· É obrigatória a afixação nos laboratórios e nas salas de Educação Tecnológica, de forma perma-nente, das regras de segurança a respeitar na execução dos trabalhos, em especial dos que podem colocar em risco a integridade física dos alunos e professores;
· As experiências químicas susceptíveis de produzirem gases tóxicos, poeiras ou produtos corrosi-vos são obrigatoriamente realizadas na hotte pelo professor ou sob sua vigilância;
· A preservação da segurança da segurança dos materiais químicos e inflamáveis compete aos pro-fessores, relativamente aos que se utilizam nas salas de aula e à coordenadora dos assistentes operacionais, relativamente aos restantes que são utilizados ou estão armazenados na Escola;
· Não são permitidos a manipulação, depósito ou armazenamento de matérias ou substâncias peri-gosas nas vias de evacuação nem nos locais de risco C.
Normas de segurança no armazenamento de matérias e substâncias perigosas (nos locais
previamente aprovados para o efeito) · É proibido fazer lume. · Mantenha fechadas as portas de comunicação com o edifício. · Todas as embalagens dos produtos armazenados disporão obrigatoriamente dos respectivos rótu-
los. · Os produtos a armazenar deverão ser dispostos no interior do armário/compartimento de forma a
reduzir a possibilidade de reacções químicas que provoquem incêndio ou explosão. O espaço deverá manter-se permanentemente limpo e arrumado e devidamente ventilado.
· O transvase dos produtos armazenados deve ser efectuado de forma a não provocar a libertação de gases e vapores que possam produzir incêndio ou explosão.
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· Não utilizar instalações eléctricas, incluindo gambiarras ou extensões que não sejam
anti-deflagrantes, ou em mau estado. · Vigie o estado de conservação e a localização dos equipamentos de segurança (extintores, lava-
olhos, sinalização de segurança, etc.) · Qualquer anomalia deve ser comunicada de imediato aos responsáveis do estabelecimento.
14. Segurança em todos os trabalhos de manutenção, recuperação, beneficia-ção, alteração ou remodelação de sistemas ou das instalações, que impli-quem um risco agravado de incêndio, introduzam limitações em sistemas de segurança instalados ou que possam afectar a evacuação dos ocupantes
As intervenções dos serviços municipais e das empresas prestadoras de serviços no estabele-
cimento escolar serão programadas previamente com o RS, salvo em situações de emergência. Serão acompanhadas pelo delegado ou agente de segurança designado pelo RS o efeito.
Deverá ser respeitada a regulamentação em vigor sobre higiene e segurança no trabalho assim como as disposições funcionais e de segurança constantes no plano de prevenção do estabelecimen-to, incluindo as presentes regras de exploração;
Os trabalhadores apresentarão a sua identificação na recepção do edifício, sendo a sua entrada apenas autorizada pelo RS ou por Delegado de Segurança da escola. A entrada será registada nos impressos específicos da vigilância que se encontram na portaria.
Os trabalhadores são obrigados ao cumprimento das seguintes disposições relativas à utiliza-ção de vestuário de trabalho: · Apresentar-se no edifício devidamente equipados com vestuário de trabalho (roupa e calçado)
adequado ao tipo de tarefas a executar, sendo obrigatório o seu uso durante a permanência no edifício.
· O vestuário deverá apresentar-se em boas condições de higiene e limpeza identificando clara-mente a empresa, bem como o nome do funcionário.
· Quando utilizarem instalações sociais do edifício (refeitório e bufete), deverão retirar previamen-te o vestuário de trabalho, mantendo, contudo, o cartão de identificação (“visitante”) bem visível.
· O incumprimento destas normas deve ser comunicado ao RS da escola pelo delegado ou agente designado para o acompanhamento dos trabalhos.
15. Procedimentos de utilização das instalações técnicas e dos equipamentos e
sistemas de segurança
As instalações técnicas dos estabelecimentos devem ser concebidas, instaladas e mantidas, nos termos legais, de modo que não constituam causa de incêndio nem contribuam para a sua propa-gação.
Na escola são consideradas instalações técnicas relacionadas com a SCIE: · Instalação de energia eléctrica; · Instalação de aquecimento; · Instalação de confecção e de conservação de alimentos; · Evacuação de efluentes de combustão; · Ventilação e condicionamento de ar; · Instalação de armazenamento e utilização de líquidos e gases combustíveis.
Evidenciam-se de seguida algumas exigências, constantes do RT-SCIE, relativas a algumas destas instalações técnicas:
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a) O acesso aos locais afectos a serviços eléctricos deve ser reservado a pes-soal técnico especializado adstrito à sua exploração ou manutenção;
b) Devidamente sinalizado.
São consideradas instalações técnicas interessadas na segurança, nomeadamente as seguintes: · Sistema Automático de Detecção de Gás, constituído por centrais automáticas de detecção de gás
no edifício do refeitório, associado a electroválvulas accionadas por detectores de gás butano jun-to ao pavimento;
· Iluminação de emergência e de sinalização de saídas; · Controlo de fumos; · Meios de extinção de incêndio;
Estas instalações devem ser objecto de vistorias periódicas com o objectivo de aferir o seu estado de eventual dano ou avaria passíveis de comprometer a sua eficácia.
Instruções de funcionamento, procedimentos de segurança e descrição dos comandos e
alarmes e indicadores de avaria:
Podendo algumas instalações técnicas, quando mal conduzidas ou exploradas, potenciar o ris-co de incêndio, devem existir de forma acessível para consulta os manuais de instruções de funcio-namento das instalações e respectivos equipamentos constituintes bem como os procedimentos de segurança, correspondentes às seguintes instalações técnicas: · Instalações de energia eléctrica; · Instalações de aquecimento ventilação e ar condicionado; · Instalações de cópia e impressão de documentos; · Instalações de confecção e conservação de alimentos; · Líquidos e gases combustíveis.
16. Procedimentos de conservação e manutenção das instalações técnicas e dos equipamentos e sistemas de segurança
a) Programas de manutenção:
Os programas de manutenção serão cumpridos de acordo com a calendarização e periodici-
dade recomendadas pelos fabricantes e instaladores de todas as instalações relacionadas com a segu-rança e restantes instalações técnicas.
Todas as avarias e não conformidades detectadas, com indicação das datas de ocorrência e da sua correcção, assim como as medidas correctivas adoptadas com vista a reposição da normalidade, serão devidamente registadas e arquivadas no caderno de registos.
b) Listas de verificação periódica: Em anexo apresenta-se lista de verificações periódicas e extraordinárias das instalações e meios de segurança existentes bem como os responsáveis pelas mesmas.
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4º Capítulo – Plano de Emergência:
Os procedimentos em caso de emergência definem-se como um documento orientador com normas de actuação dos vários sectores em situação de emergência, destinadas a minimizar os efeitos das catástrofes que se prevê que possam vir a ocorrer em determinadas áreas, gerindo, de forma optimizada, os recursos disponíveis.
Através da sua activação procurar-se-á desenvolver as acções operacionais mais eficazes ten-do em vista responder no mais curto espaço de tempo a uma situação de emergência, garantindo a salvaguarda de pessoas e bens.
Para além disso, tentar-se-á repor, tanto quanto possível, a normalidade nas áreas mais afec-tadas do edifício para que se consiga um regresso rápido à vida habitual.
Contudo, estes objectivos também passam pela sensibilização de todos para a necessidade de conhecer e adoptar medidas de auto-protecção em caso de acidente e para a urgência de rotinar pro-cedimentos de segurança, pelo que toda a comunidade educativa deverá ser corresponsabilizada no cumprimento das normas de segurança.
Este documento contém a estrutura da organização de segurança, os procedimentos a seguir e as responsabilidades dos diversos intervenientes nas acções de intervenção e de apoio em situação de emergência. Foi elaborado com base no cenário previsível de incêndio ou de outras situações de emergência decorrentes dos riscos previstos.
1. Identificação dos riscos e níveis de gravidade
1.1. Efectivo
Tem por base os índices de ocupação dos diferentes espaços e o seu cálculo é efectuado, de acordo com o RT-SCIE.
1.2. Categoria de risco de incêndio dos edifícios da escola
Tem em conta o estipulado no RT-SCIE e os pressupostos enunciados anteriormente. A cate-goria de risco de incêndio é apresentada no quadro que se segue.
Categoria de risco de incêndio dos edifícios da escola
Designação Pisos Altura Efectivo total Efectivo em locais de risco D
Categoria de ris-co de incêndio
Bloco Principal 3 ≤ 9m ≤ 500 Não se aplica 2ª Refeitório 3 ≤ 9m ≤ 500 Não se aplica 2ª Bloco Secundário 4 ≤ 9m ≤ 500 Não se aplica 2ª Pavilhão Desportivo 2 ≤ 9m ≤ 500 Não se aplica 2ª
1.3. Locais de risco no interior da escola
Classificados de acordo com o RT-SCIE têm em conta a natureza do risco e não se aplica às áreas destinadas a circulação e a instalações sanitárias. No interior da escola aplicam-se os seguintes:
· Local de risco A: as várias salas de aula. · Local de risco B: salão polivalente. · Local de risco C: cozinha, depósito de gás, casa das máquinas (caldeiras), Laboratório de Química, sala de TIC, Reprografia.
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A COZINHA - local de risco C Situa-se ao nível do rés-do-chão, no piso 0 do edifício principal, com saída directa para o
exterior e está equipada com aparelhos com potência útil total superior a 20 kW. Possui linha de self-service com comunicação para o refeitório. Os pavimentos, as paredes e
as portas na envolvente do conjunto satisfazem as condições requeridas no QUADRO XIV do RJ-SCIE devendo o controlo de ventilação e extracção de fumo e vapores efectivar-se através do comando manual de desenfumagem.
As instalações de frio para conservação de alimentos são contíguas à cozinha, em comparti-mento isolado (despensa) e com potência útil total superior a 20 kW.
Instalações e equipamentos SCIE da cozinha Meios de combate a incêndios Outros
· Extintor de CO2 de 5 Kg; · Extintor de CO2 de 2 kg; · Manta abafa fogos; · Extintores de pó químico de 6 kg; · Boca-de-incêndio armada
• Ventilação e extracção de fumo e vapores; • Válvula de segurança/corte gás; • Quadro parcial de electricidade; • Instruções e sinalização SCIE adequadas.
DEPÓSITO DO GAZ (2.500 l) Situa-se no exterior dos edifícios junto ao adro da igreja e encontra-se vedado com muro e
rede de arame, guardando a distância de protecção do reservatório de 1,50 metros. Instalações e equipamentos SCIE do depósito de gás
Meios de combate a incêndios Outros · Extintor de pó químico de 6 Kg.
· Ligado à terra por chapa de cobre; · Válvula de segurança (corte de emergência)
no exterior do compartimento; · Sinalização SCIE adequada.
2. Pontos perigosos e pontos nevrálgicos
Riscos internos do estabelecimento
Risco Situação Biológico Existem boas práticas de higiene pessoal dos
equipamentos e das instalações, bem como de higiene e segurança alimentar.
Químico · Detergentes e desinfectantes · Produtos Químicos
Os produtos utilizados nesta escola são basica-mente detergentes, desinfectantes e alguns pro-dutos químicos em pequenas quantidades no laboratório de química. Os locais onde se encontram armazenados des-tinam-se apenas a esse fim, sendo o acesso res-trito.
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Físico · Incêndio · Electrocussão · Explosão · Fuga de Gás
Não são muito relevantes e os locais de maior risco encontram-se assinalados a seguir
IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS Riscos Internos
Quadro Geral de Electricidade
Quadros Parciais de Electricidade
Cozinha Bloco Principal/Poente Laboratórios Situados no Piso Superior do Bloco
Principal/Poente Depósitos de gasóleo Situados em anexos exteriores do lado
sul e poente do Modulo A
Pontos críticos
· Porta de saída exterior do piso nascente · Porta de saída do refeitório · Portas de saída a abrir para dentro na maioria das salas de aula
Áreas de vulnerabilidade sísmica:
· Piso inferior e superior do nascente · Piso inferior e superior do poente · Piso superior norte · Módulo A.
x
7
x
3
2
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3. Organização da segurança em situação de emergência
Compete ao RS, director da escola, estabelecer a organização indispensável à concretização das medidas de autoprotecção (MAP) de forma a garantir que se tomem as medidas necessárias à preservação da vida e dos bens em caso de emergência. 3.1. CONSELHO DE SEGURANÇA E EMERGÊNCIA – CSE
Este conselho tem por missão assessorar tecnicamente a Direcção na execução do programa de segurança nomeadamente:
· Executar e actualizar o programa de Segurança; · Recolher e tratar a informação relativa a segurança; · Realizar inspecções que permitam atestar e manter a eficácia das MAP definidas; · Providenciar a manutenção dos sistemas e equipamentos de segurança; · Preparar e alertar para os aspectos necessários para a formação dos trabalhadores e dar for-
mação desde que esteja habilitado; · Efectuar a divulgação da informação pertinente relacionada com a segurança contra incên-
dios em edifícios - SCIE; · Definir, preparar e executar os exercícios de treino e simulacro.
Chefe de segurança 1º- Director Pedagógico 2º- Assessor do Director (Na ausência destes: os responsáveis dos Servi-ços Administrativos)
Coordenador de piso/bloco José Augusto e Álvaro -------------------Secretaria e
sala dos professores Clara Martins e Fernanda -------------------Piso inferior Jorge Ferreira, E. Coelho e Ilda ------Piso superior Beatriz Santos ------------------------Módulo A Elisa Gomes ------------ Pavilhão Gimnodesportivo
Alarme José Augusto (Álvaro)
1ª Intervenção
Professores Funcionários
Corte de energia e gás
António/Clara Fátima/Fernanda Ilda /Álvaro Beatriz Santos Elisa Gomes
Evacuação
Professores Funcionários
Delegado de Turma
Concentração e controlo
Professores
Funcionários
Auxílio a defi-cientes
Jorge Ferreira Amélia Ilda
Informação e vigilância
Porteiro Álvaro José Augusto Elisa Gomes
Alerta Álvaro (José Augusto)
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Composição do CSE e respectivas atribuições
Responsável pela Segurança Director – José Marques
· Determina a implementação das MAP para fazer face à situa-ção de emergência;
· Determina a evacuação da comunidade escolar; · Estabelece as prioridades a atribuir aos pedidos formulados; · Promove a mobilização rápida e eficiente dos recursos huma-
nos e meios materiais indispensáveis ao controlo da situação de emergência;
· Determina a difusão de avisos, medidas de auto-protecção na Escola;
· Presta toda a colaboração solicitada, durante a intervenção dos bombeiros.
· Promove a informação geral à população; · Determina a desactivação da emergência.
Delegado de Segurança Assessor – Francisco Marques
· Actua na dependência directa do Responsável da Escola; · Nas ausências ou impedimentos do Responsável da Escola e
quando a situação o impuser, activa o CSE, comunicando o facto ao responsável;
· Presta assessoria técnica especializada ao Órgão de Gestão.
Representante dos funcionários José Augusto Pereira
· Assegura a ligação com o dispositivo operacional de coorde-nação dos bombeiros e ou outras unidades de socorro e forças da ordem;
· Solicita à estrutura de coordenação operacional dos bombeiros os dados indispensáveis à avaliação da situação de emergên-cia;
· Transmite instruções de acordo com as determinações do Director.
O CSE assegura a conduta das operações de socorro e assistência e é activado quando a situa-ção envolve:
· Riscos generalizados de gases combustíveis ou de matérias perigosas; · Acidentes com mais de três vítimas; · Riscos de incêndio; · Uma situação de risco exterior à Escola; · Riscos naturais (terramoto); · Danos em infra-estruturas; · Uma situação de iminência de riscos meteorológicos complexos (neve, cheias, tempestades)
ou outras situações que merecem especial atenção.
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ACTUAÇÃO PERANTE A EMERGÊNCIA
Antes da Emergência · Promover reuniões entre as diversas entidades e organismos intervenientes com vista à implemen-
tação e manutenção da eficácia dos procedimentos; · Fomentar a articulação entre as diversas entidades e organismos empenhados nas acções de pre-
venção e sensibilização da população escolar; · Avaliação de riscos sua evolução no espaço; · Organizar campanhas de informação à comunidade escolar, designadamente no âmbito da preven-
ção; · Fomentar a elaboração do plano de evacuação e de intervenção, anexo destes procedimentos em
caso de emergência; · Manter actualizado o este documento; · Manter a vigilância, especialmente nas zonas críticas; · Manter permanentemente actualizado o levantamento de meios e recursos humanos e materiais
aplicáveis; · Fomentar a formação dos elementos da equipa de 1ª intervenção. Durante a Emergência Fase de pré-emergência
· De acordo com a informação o RS decide da necessidade de intervenção: · Activa o alarme, e faz actuar o plano de evacuação; · Desencadeia o pedido de socorro exterior – ALERTA; · Faz actuar os elementos de segurança da escola; · Activa o CSE para acompanhamento da evolução da situação.
Fase de emergência · O CSE coordena e promove a actuação dos elementos da segurança; · Colabora com as entidades e organismos na resolução do problema.
Após a Emergência · O CSE adopta as medidas necessárias ao restabelecimento das condições normais de funciona-
mento da Escola.
Devem ser preocupações constantes do responsável de segurança: Ø as acessibilidades dos meios de socorro; Ø a desobstrução dos caminhos de evacuação e saídas; Ø a operacionalidade dos meios de 1ª intervenção e dos equipamentos de segurança em geral; Ø a funcionalidade dos meios de alarme e alerta; Ø o estado de conservação da sinalização de segurança e iluminação de emergência; Ø as condições de limpeza e de arrumação dos diferentes espaços: Ø a segurança na produção, na manipulação e no armazenamento de matérias e substâncias
perigosas.
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4. Entidades a contactar em situação de emergência
Organismos de Apoio
Organismo Telefone
BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE RESENDE 254 877 122
CENTRO DE SAÚDE DE RESENDE 254 870 060
PROTECÇÃO CIVIL MUNICIPAL 254 877 653 / 919 379 842
GNR DE RESENDE 254 877 304
5. Plano de actuação 5.1 - Reconhecimento, combate e alarme interno
Qualquer pessoa que se aperceba de um foco de incêndio deve, caso não tenha entrado em funcionamento o alarme automático, dar o alarme pela betoneira manual.
Deve igualmente verificar se existem pessoas em perigo, a fim de lhes prestar apoio, e utilizar os meios de extinção disponíveis.
Ø Actuação dos Serviços Administrativos Verificam imediatamente na Central de Alarme o sector ou local de origem e avisam o Director ou seu Assessor.
Ø Actuação do Director ou seu Assessor
Ajuíza da gravidade da situação, manda accionar o alarme geral de evacuação e avisa os coordenadores de piso para entrarem em actuação.
Ø Sinal de Alarme Geral de Evacuação
- toques prolongados da buzina de ar comprimido
Ø Actuação dos Coordenadores de Piso Accionam as equipas de evacuação e 1ª intervenção que vão actuar em simultâneo, bem como as equipas de corte de energia e de concentração e controlo.
5. 2 - Evacuação Ouvido o alarme de evacuação, procede-se imediatamente à sua execução.
Ø Actuação do Professor ou, eventualmente, o Funcionário · Garante, de imediato, abertura de portas saídas de emergência; · Dá ordens ao aluno escolhido pelo Director de Turma para ficar junto da porta de saída
para garantir que a mesma se mantenha aberta; (na falta deste, designa o que estiver mais perto da porta);
· Orienta e acompanha os alunos na evacuação;
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· Orienta a saída para o local de concentração, incute calma, presta socorro e segue sem-
pre na cauda da coluna, tendo o cuidado de fechar a porta; · Verifica as presenças e controla-os no local de concentração. · No local de concentração, mantém-se junto da turma, procura dominar o pânico dos alu-
nos, controla as presenças e faz chegar à Direcção quaisquer anomalias verificadas.
Ø Actuação do Delegado de Turma ou, na falta deste, do Subdelegado · Conduz atrás de si toda a turma, seguindo o itinerário de evacuação para o local de con-
centração.
Ø Actuação do aluno responsável pela porta da sala · O aluno previamente designado pelo Director de Turma abre imediatamente a porta e
mantém-na aberta até que todos os alunos saiam, seguindo ele atrás dos demais alunos, logo à frente do professor.
Ø Actuação dos Alunos
· Abandonam rápida e ordeiramente a sala, seguindo em fila indiana atrás do Delegado de Turma até ao local de concentração;
· Mantêm-se no local de concentração junto da sua turma e não saem de lá sem ordem expressa do Professor ou, eventualmente, do Funcionário;
· Se eventualmente alguns alunos estiverem fora das salas de aula mas em outros locais de potencial risco, devem seguir as orientações do Funcionário local.
Ø Actuação dos Professores presentes e sem aulas
· Dirigem-se ao átrio em frente à Direcção, colocando-se ao dispor e colaborando em tudo o que lhes for solicitado.
Ø Actuação da Direcção
· Orienta superiormente a evacuação, determinando todos os actos a executar; · Depois de confirmada junto dos bombeiros a extinção do incêndio e avaliada a ausência
de perigo, autoriza o eventual regresso às instalações. · Acciona o mais rapidamente possível as acções de reparação de danos e o regresso à
normalidade.
Ø Actuação da equipa de 1ª intervenção · Utiliza de imediato os extintores e/ou redes de incêndio mais próximas do local do sinis-
tro; · Se não for possível controlar o foco de incêndio, informa o coordenador de piso ou bloco
e abandona o local.
Ø Actuação dos Funcionários de Sector segundo as competências atrás atribuídas · Desligam o gás e os quadros eléctricos; · Abrem de imediato as portas de saída para o exterior; · Colocam-se junto das portas dos corredores para manterem a sua abertura e ajudarem na
orientação dos alunos; · Ao abandonarem o local do incêndio, fecham as portas de comunicação com o resto do
edifício; · Ajudam na evacuação dos deficientes motores;
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· Colaboram na utilização dos meios de 1ª intervenção; · Informam e orientam os Bombeiros e Organizações de Socorro para o local do sinistro; · Prestam informações ao público e impedem a entrada de estranhos e jornalistas dentro
do recinto escolar; · Apoiam os professores no controle dos alunos no local de concentração.
6. Plano de evacuação
6.1 - Saídas
São utilizadas todas as saídas normais e alternativas previstas e assinaladas. Todas as salas têm uma saída de emergência por janela desobstruída, sendo, na sua
maioria de fácil acesso ao exterior, só necessitando do auxílio de escada de socorro as janelas dos laboratórios por estarem no 2º piso.
6.2 - Programações de saídas de evacuação
6.2.1 - Refeitório Manuela Ferreira/Ilda: responsáveis pela abertura da porta e sua manutenção
em estado de abertura. Via normal de evacuação: porta de saída exterior sul do pavilhão polivalente.ü Local de concentração: lado poente da via de acesso exterior à cozinha
Via alternativa de evacuação: 1º- pela cozinha, no caso de a mesma estar livre de perigo. ü Local de concentração: lado poente da via de acesso exterior à cozinha 2º- pelas janelas ü Local de concentração: junto ao cruzeiro frente ao cemitério.
6.2.2 - Polivalente
Via normal de evacuação: porta exterior sul. ü Local de concentração: lado poente da via de acesso exterior à cozinha
Via alternativa de evacuação: escadas de acesso ao piso superior. ü Local de concentração: junto ao cruzeiro frente ao cemitério.
6.2.3 - Piso Nascente
Via normal de evacuação: escadas da portaria ü Local de concentração: junto ao cruzeiro frente ao cemitério.
Via alternativa de evacuação: Janelas de saída de emergência ü Local de concentração:
Para as janelas do sul: lado poente da via de acesso exterior à cozinha; Para as janelas do poente: junto ao cruzeiro frente ao cemitério
6.2.4 - Piso Superior Norte e Poente
Via normal de evacuação: saída pelo corredor norte frente à Biblioteca ü Local de concentração: junto ao cruzeiro frente ao cemitério.
Via alternativa de evacuação: escadas da portaria ü Local de concentração: junto ao cruzeiro frente ao cemitério
Saída de emergência dos laboratórios: pelas janelas com o auxílio de escadas de
socorro dos bombeiros ü Local de concentração: junto ao cruzeiro frente ao cemitério
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6.2.5 – Módulo A Via normal de evacuação: saída pela escadaria e rampa exterior de entrada ü Local de concentração: junto ao cruzeiro frente ao cemitério
Via alternativa de evacuação: escadaria do campo de jogos ü Local de concentração: campo de jogos
6.2.6 - Pavilhão Gimnodesportivo Via normal de evacuação: portas de saída pelo lado norte ü Local de concentração: campo de jogos
Via alternativa de evacuação: portas de emergência do lado sul ü Local de concentração: terrenos anexos do lado sul
6.3 - Número de Pessoas a intervir na evacuação
16 Docentes 11 Funcionários
7. Plano de intervenção interna
Face às características do estabelecimento de ensino, existe a necessidade da constituição de um sistema organizativo interno onde professores, funcionários e alunos são designados para o desempenho de funções operacionais específicas em situação de emergência. A função e as tarefas dos diversos intervenientes constam deste plano.
Órgão de Comando
· O Responsável de Segurança avalia eventuais situações de emergência, coordenando as acções a desenvolver;
· Delegado da Segurança, coordena e orienta a acção das equipas de intervenção bem como a informação e vigilância;
· Coordenador do Pavilhão ou Piso coordena e orienta a evacuação do pavilhão e acção das equipas de intervenção.
Agentes de segurança
· Os agentes de segurança devem actuar tanto ao nível da prevenção como em situação de emergência:
· Na prevenção desempenham missões de rotina na manutenção dos equipamentos e espaços, vigilância dos acessos e caminhos de evacua-ção;
· Na emergência desempenhando funções ao nível das equipas de inter-venção.
PROCEDIMENTOS DE ALARME EM CASO DE INCÊNDIO
A percepção de uma situação de emergência ocorre por detecção visual. A pessoa que detecta
a situação avisa o RS, verifica se existem pessoas em perigo e utiliza os meios de extinção disponí-veis.
O RS deve registar a emergência · A hora exacta da recepção do alarme; · A pessoa que dá o sinal; · O local onde se verifica ocorrência.
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De seguida deve verificar a dimensão do sinistro bem como se há vitimas a socorrer. A even-tual inexistência de pessoal durante a noite, fins-de-semana e feriados, leva a que, nestes períodos, a actuação face a um acidente grave, tenha um tratamento diferente daquele que terá durante o dia. Neste caso a ocorrência de sinistros, pressupõe o recurso imediato aos meios externos.
7.1. Alarme
Sempre que se verifique uma situação grave que obrigue à intervenção das equipas de emer-gência, deverá o RS dar a ordem de alarme parcial ou geral. O alarme consiste no sinal sonoro verbal e/ou visual para aviso e informação, aos ocupantes da escola, de ocorrência de uma situação anormal ou de emergência. É audível em todos os espaços da escola.
Alarme parcial · Alarme que tem por destinatários apenas os ocupantes de um espaço limitado
de um edifício e o pessoal afecto à segurança. · Feito de forma verbal.
Alarme geral · Alarme emitido para aviso de uma situação de emergência a todos os ocupan-tes da escola devendo desencadear-se os procedimentos de evacuação.
· Consiste num toque prolongado de uma buzina de ar comprimido.
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Esquema de actuação em caso de emergência
PRIMEIRA INTERVENÇÃO
Cancelamento do alarme
ALARME
Geral
Alerta aos Bombeiros (Manual Tipo Telefónico)
Apoio à Intervenção dos Bombeiros
EVACUAÇÃO
Sim Não Situação Simples
Não
Sim
Botoneiras Detectores
Alarme Local na Central
·
Diurno/Nocturno
Reconhecimento
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8. Prestação de primeiros socorros
São encarregados de prestar os primeiros socorros:
- Jorge Ferreira: no local de concentração junto ao cruzeiro frente ao cemitério. - Clara Martins: no local de concentração da parte poente da via de acesso à cozinha. - Professores de Educação Física: no Campo de jogos.
São encarregados da ajuda a deficientes: - Jorge, Ilda e Amélia
9. Apoio à intervenção externa
PROCEDIMENTOS DE ENCAMINHAMENTO DOS BOMBEIROS
Compete ao delegado de segurança proceder ao encaminhamento dos bombeiros ou em sua substituição o assistente operacional da recepção / portaria. Para esse efeito deve dirigir-se à portaria munido das plantas da escola (cópias no Posto de Segurança) bem como da informação necessária para poder facilmente informar:
1º Identificação Delegado de Segurança / outro
2º Localização do Sinistro Situação (Incêndio), (local) na cozinha … do bloco principal (nº pessoas) tentam controlar o incêndio com os extintores (nº feri-dos) ….
3º
Ponto da situação. · Tempo de alarme; · Extensão do sinistro; · Evacuação
O incêndio foi detectado há … minutos; 2 pessoas utilizaram os extintores mas não conseguiram controlar a situação. Propagou-se para … A evacuação já foi ordenada, no entanto faltam … pessoas.
4º Plantas de emergência
Indicar: · Local do sinistro e áreas afectadas; · Indicar possíveis pontos de entrada e caminhos protegidos; · Situar os locais de riscos; · Indicar os locais de corte das instalações de gás, energia, água e
outras instalações técnicas.
10. Reposição da normalidade
O RS ou o DS após o controlo da situação, deve elaborar um relatório com a descrição da ocorrência, medidas tendentes a repor a normalidade (como por exemplo a reconstrução de instala-ções), prazos para estarem finalizadas e correspondentes intervenientes nessas acções.
Na reposição da normalidade deve evitar-se a repetição dos erros que deram origem à situa-ção de emergência (deficiências de construção ou manutenção de instalações e equipamentos por exemplo), actuando de forma preventiva na melhoria das condições de segurança.
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APÓS O INCÊNDIO
• Completar a evacuação de fumos, calor e gases de combustão; • Repor nas condições adequadas todos os equipamentos do sistema de segurança; • Retirar os materiais não danificados e proceder à sua reparação (secagem, etc.); • Proceder à limpeza e manutenção das instalações atingidas.
11. Instruções gerais, particulares e especiais 11.1 – INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
(A afixar junto das plantas de emergência em todos os pisos e na recepção)
Ø DEITE O LIXO EM LOCAIS PRÓPRIOS · Evite fazer fogo. Quando isso for necessário, faça-o com todas as precauções e devi-
damente autorizado.
· Não lance pontas de cigarros ou fósforos para o chão ou cesto dos papéis.
Ø EM CASO DE INCÊNDIO: 1. Não entre em pânico; 2. Dê o alarme:
Ø Accionando a botoneira; Ø Avisando a Recepção;
3. Abandone o edifício, dirigindo-se para a saída mais próxima, seguindo os itinerários assinalados nas plantas de emergência até ao ponto de concentração;
4. Faça-o com ordem, calma e rapidez, (seguindo atrás do Delegado de Turma se estiver em aulas), não voltando atrás;
5. Siga as orientações dos Professores ou Funcionário; 6. Auxilie os incapacitados; 7. Logo que esteja a salvo, avise rapidamente os bombeiros da zona; 8. Não volte ao edifício enquanto decorrer o combate ao incêndio. 9. Não saia do ponto de concentração sem ordens superiores.
(Lembre-se sempre da complicação que causaria se não se soubesse do seu paradeiro!...)
11. 2 - INSTRUÇÕES PARTICULARES DE SEGURANÇA 11. 2.1 – Recomendações gerais
Ø Não fumar; Ø Promova a realização imediata das medidas necessárias, não as improvisando; Ø Evite a utilização de instalações eléctricas provisórias; Ø Faça verificar as instalações e equipamentos técnicos por profissionais habilitados e compe-
tentes, pelo menos uma vez por ano; Ø Garanta a evacuação total e diária de lixos e detritos, procurando que o espaço esteja perma-
nentemente limpo;
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Ø Verificar e limpar semanalmente os queimadores e todos os dispositivos para a sua regulação e protecção, de acordo com as instruções dos fabricantes;
Ø Limpe semanalmente as condutas de evacuação de fumos e gases de combustão, exaustores, ou chaminés e respectivos filtros. Nunca utilize equipamentos que têm previstos filtros sem estes estarem colocados nos seus lugares;
Ø Nunca utilize aerossóis perto de chamas; Ø Em caso de incêndio, proceda imediatamente ao corte da corrente nos quadros parciais e ao
corte geral de alimentação de gás combustível; Ø As botijas de gás para uso eventual nos laboratórios devem estar sempre fora desses compar-
timentos, em local isolado e vedado ao público; Ø O seu primeiro cuidado deverá ser advertir a recepção da ocorrência de qualquer sinistro, caso
não tenha entrado em funcionamento o sistema automático de detecção e alarme; Ø Quanto mais precoce for o alarme, mais fácil e eficiente será o combate ao fogo; Ø Nunca use água sobre a instalação eléctrica, mesmo com corte de corrente; é sempre de
admi9tir uma ligação acidental, ou erro de corte (usar o Pó Químico ou CO2); Ø Ao abandonar um local incendiado, feche as portas de comunicação com o resto do edifício; Ø Nunca use meios de extinção se não souber fazê-lo. Se os desperdiçar priva a segurança, que
está habilitada a fazê-lo, da sua utilização eficaz. 11.2.2 – RECOMENDAÇÕES A AFIXAR EM SECTORES DE RISCO 11.2.2.1 – COZINHAS
Se ocorrer incêndio
Ø Avise a pessoa mais próxima. Ø Feche o gás na válvula de corte geral. Ø Utilize o extintor instalado, de acordo com as instruções de actuação. Ø Corte a corrente eléctrica no quadro parcial. Ø Caso não consiga dominar a situação, feche as portas e janelas e comunique imediatamen-
te o acidente à direcção da escola.
Se ocorrer uma fuga de gás Ø Desligue a válvula. Não faça lume. Não accione nenhum interruptor. Ø Abra as portas e janelas. Ø Abandone o local. Ø Comunique o acidente à direcção da escola.
11.2.2.2 – LABORATÓRIOS
Se ocorrer um incêndio Ø Actue sobre o foco de incêndio com o meio de extinção adequado, de acordo com o
seguinte quadro
Fogo Procedimento/Agente extintor Matérias sólidas Manta Kevlar ou extintor instalado Líquidos ou sólidos liquefeitos Extintor instalado. Nunca utilizar águaGases Corte da fonte. Extintor instalado Metais Areia seca ou extintor instalado Material eléctrico Corte da corrente. Extintor instalado
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Caso não consiga dominar a situação: Ø Feche as portas e janelas. Ø Comunique imediatamente o acidente à direcção da escola Ø Abandone a sala.
Se ocorrer fuga de gás Ø Feche as válvulas de segurança. Ø Areje a sala, abrindo portas e janelas. Ø Não acenda fósforos ou isqueiros, nem accione interruptores. Ø Comunique o acidente à direcção da escola. Ø Abandone o laboratório.
Se ocorrer um derrame Ø Recolha ou neutralize a substância derramada, de acordo com as recomendações presentes
no Kit de Derrame ou Manual de segurança. Abandone o laboratório. Ø Proceda à contenção do derrame e à recolha do produto, utilizando material absorvente
adequado (areia, por exemplo).
Cumpra as regras de 1ºs socorros, afixadas no laboratório. Comunique ao professor qualquer acidente que ocorra, mesmo que seja aparentemente de
pequena importância.
11.2.2.3 – QUADRO ELÉCTRICO
Medidas preventivas Ø Verificar regularmente o funcionamento, providenciando para que de imediato se proceda
às reparações necessárias por pessoal habilitado. Ø Proceder à substituição de chapas de identificação dos disjuntores sempre que necessário.Ø Manter desobstruído o acesso aos quadros, não permitindo a acumulação de objectos com-
bustíveis nas suas proximidades.
Em caso de incêndio Ø Atacar o incêndio com o extintor adequado, sem correr riscos. Ø Nunca utilizar água ou outros agentes à base de água (espumas). Ø Caso não consiga extinguir o incêndio, abandonar o local, fechando as portas.
11.2.2.4 – TERMOACUMULADOR
Normas de actuação Ø Cortar a corrente antes de abrir as tampas dos termóstatos e não ligar novamente sem que
as tampas estejam colocadas. Ø Se houver descarga na válvula de segurança ou a água sair demasiado quente, chamar de
imediato os serviços técnicos. Ø Cortar a energia eléctrica quando o alarme tocar e chamar os serviços técnicos. Ø Se o termóstato disparar, não o ligar de novo sem consultar os serviços técnicos.
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11.2.2.5 – RECOMENDAÇÕES A AFIXAR NOS COMPARTIMENTOS DE EQUIPAMEN-TOS TÉCNICOS
Ø Evite a utilização de instalações eléctricas provisórias; Ø Promova a realização imediata das reparações necessárias; Ø Faça verificar as instalações e equipamentos técnicos por profissionais habilitados e com-
petentes, pelo menos uma vez por ano; Ø O espaço deve estar permanentemente limpo; Ø Em caso de incêndio, proceda imediatamente ao corte da corrente nos quadros parciais e
ao corte geral de alimentação de gás combustível; Ø O seu primeiro cuidado será comunicar a ocorrência de qualquer sinistro, caso não tenha
entrado em funcionamento o sistema automático de detecção e alarme; Ø Quanto mais precoce for o alarme, mais fácil e eficiente será o combate ao fogo; Ø Nunca use água sobre a instalação eléctrica, mesmo com corte de corrente, é sempre de
admitir uma ligação acidental, ou erro de corte (usar o Pó Químico ou CO2); Ø Ao abandonar um local incendiado, feche as portas de comunicação com o resto do edifí-
cio; Ø Nunca use meios de extinção se não souber fazê-lo. Se os desperdiçar priva a segurança,
que está habilitada a fazê-lo, da sua utilização eficaz. Ø
11.3 – INSTRUÇÕES ESPECIAIS DE SEGURANÇA
(para o pessoal e segurança do estabelecimento) 11.3.1. Prevenção • Verifique diariamente, todos os comandos principais dos equipamentos de segurança: alarme de
evacuação, iluminação de emergência, desencarceramento das portas, etc. • Treine-se na operação manual destes equipamentos, imaginação situações possíveis de incêndio, e
tendo em vista o seu funcionamento adequado à segurança contra incêndios. • Faça manutenção sistemática não só destes equipamentos, mas de todos os equipamentos de servi-
ços existentes no estabelecimento, com recurso a profissionais quando necessário. • Providencie rapidamente todas as reparações que se mostrem necessárias, não permita reparações
provisórias ou improvisadas. • Assegure cinzeiros suficientes por todos os espaços onde seja permitido fumar, esvazie-os com fre-
quência. • Assegure a recolha e evacuação diária de lixos. • Fiscalize a limpeza de todas as dependências do edifício. • Proceda às rondas diárias frequentes de modo a detectar qualquer possível indício de práticas contra
a segurança do edifício. • Verifique constantemente a desobstrução de saídas e caminhos de evacuação. • Habitue-se a seleccionar mentalmente os meios de extinção adequados para os vários tipos de insta-
lações, prevendo possíveis situações de emergência. • Proceda a uma ronda após o encerramento dos escritórios e armazéns.
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11.3.2. Evacuação – normas gerais A evacuação de quaisquer pessoas em situação de risco devido a incêndio começa por que
tomem conhecimento da necessidade de evacuação.
1. O primeiro passo é dar o alarme. Faça-o como o definido neste plano. Não esqueça que um alarme inapropriado pode causar pânico nas pessoas e, por isso, resultarem situações perigosas e difíceis de controlar.
2. Transmita discretamente a ordem de evacuação. 3. Dirija o tráfico para as saídas, indicando as vias de evacuação a utilizar pelas pessoas. 4. Evite aglomerações, pois aumenta o pânico. Quando existam, fraccione-as em turmas ou, se pos-
sível, em grupos de menos de 20 pessoas. Confira a presença de todas as pessoas que estavam sob a sua responsabilidade.
5. Tranquilize as pessoas. 6. Oriente a evacuação sempre para espaços pré-definidos (amplos e ao ar livre). 7. Comprove a completa evacuação do edifício sinistrado. 8. Não permita o regresso ao edifício sinistrado de nenhuma pessoa, durante as operações de comba-
te ao incêndio e até que seja considerado seguro pelos bombeiros. 11.3.3. Evacuação – normas particulares
Em caso de sinistro declarado dê execução ao Plano de Emergência até ao nível necessário à solução de emergência.
A evacuação de todas as pessoas em risco é o objectivo primordial e tem preferência sobre todos os outros procedimentos do Plano de Emergência. Accione o Plano de Emergência quando constate a sua necessidade, levando em conta as seguintes recomendações suplementares: · Tome em consideração que público não é homogéneo; · Imponha a ordem, calma e rapidez; · Fixe itinerários para casos especiais; · As pessoas tomadas de pânico são de difícil evacuação, evite-o; caso se desencadeie, posicione-se
junto das portas, escadas, ou saídas, acalme os mais descontrolados; · Impeça o regresso ao edifício sinistrado das pessoas evacuadas. · No caso de pessoas com fatos em chamas:
a) Deite-as de imediato no chão; b) Cubra-as com qualquer tecido, de preferência incombustível; c) Complete a extinção com água; d) Não mexa na vítima até à chegada de socorros especializados;
11.3.4. COMBATE A INCÊNDIOS Inicie, logo que possível, o ataque ao incêndio como estabelecido no Plano de Emergência. Lembre-se que desde que a combustão fique localizada o fogo não é perigoso. Oriente a sua
actuação de acordo com os seguintes procedimentos: • Impedir o alastramento do incêndio para fora da zona já atingida. • Fazer incidir os meios de extinção na sua máxima força. • Aproxime-se o mais possível do foco de incêndio, e actuar directamente sobre ele, não
esquecendo que:
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Ø A aproximação ao fogo é feita junto ao solo (o ar quente e fumo tendem acumular-se junto ao tecto);
Ø A existência de qualquer cheiro muito activo indica a presença de produtos que podem ser tóxicos ou explosivos;
Ø A instalação de ar quente e fumos provoca lesões graves no aparelho respiratório; Ø Se necessário forçar a passagem num vão fechado, deve proteger-se, de uma possível
explosão, colocando-se junto à alvenaria. • Os incêndios em instalações eléctricas devem ser tratados como se estas estivessem sob ten-
são (não utilizar água). • Não exagere na aplicação dos meios de extinção, para além das quantidades necessárias à
extinção segura de qualquer incêndio, para evitar possíveis danos daí resultantes. • Quando não for possível dominar o incêndio num compartimento deve abandoná-lo e fechar
a sua porta.
11.3.5. TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DE MEIOS DE PRIMEIRA INTERVENÇÃO:
Os meios de 1ª intervenção proporcionam uma rápida intervenção na fase inicial de um Incêndio e constam de:
Extintores
Encontram-se distribuídos pelos edifícios, em todos os pisos devi-damente assinalados e com instruções de manuseamento. Os extintores são de. • CO2 (5kg); • Pó químico A, B e C (6 kg). Manta abafa fogos
Encontram-se nos laboratórios e cozinha.
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Boca-de-incêndio armada ou de carretel
É constituída por carretéis basculantes, permitindo assim um accionamento imediato e um combate muito mais rápido ao foco de incêndio.
Intruções de uso:
11.3.6. ORGANIZAÇÃO DE SEGURANÇA Ø Os funcionários deverão ter conhecimento perfeito do Plano de Emergência e instruções de segu-
rança, pelo que, para lá de todo o treino que a escola lhes possa dar, devem ler e estudar com fre-quência as sua normas. Em especial aos elementos do pessoal com funções na equipa de segurança e, em geral, a todo o pessoal com missões atribuídas em caso de emergência, para além das funções de reconhe-cimento e combate a incêndios, compete, fora das situações de emergência:
* Garantir e comprovar com frequência o estado de ordem normal do edifício (cum-
primento das instruções de segurança). * Inspeccionar detida e frequentemente todas as dependências sobre a disposição adequada
de produtos e equipamentos. * Zelar por todas as operações de inspecção e manutenção dos equipamentos de segurança
contra incêndios, descritas nas restantes peças deste projecto. * Comunicar todas as situações anómalas à Direcção, principalmente as avarias em quais-
quer dos equipamentos de segurança. * Efectuar ou supervisionar todas as reparações ordenadas pela Direcção.
Quando ausente, o funcionário responsável de segurança deve sempre providenciar à sua
própria substituição em todas as funções de segurança.
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POSTO DE SEGURANÇA
O posto de segurança situa-se na recepção, entrada do bloco principal da escola, devidamente identificado e com acesso reservado. É ocupado em permanência pelo assistente operacional que opera na central telefónica considerado para o efeito agente de segurança.
Destina-se a centralizar toda a informação de segurança e os meios principais de recepção e difusão de alarmes e de transmissão do alerta, bem como a coordenar os meios operacionais e logís-ticos em situação de emergência.
Possui:
· Telefone com ligação permanente ao exterior para transmissão do alerta; · Extensões para todos os blocos; · Lista de contactos internos e externos em local visível; · Extintor CO2 de 2Kg à entrada do posto segurança; · Caixa de primeiros socorros; · Um chaveiro devidamente organizado e etiquetado com as chaves de reserva para abertura de
todos os acessos do estabelecimento, bem como dos seus compartimentos e acessos a instala-ções SCIE;
· Um exemplar do Plano de Prevenção, dos Procedimentos de Emergência e dos Registos de Segurança.
· Cópia das Plantas de Emergência para serviço dos bombeiros.
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12. Plantas de emergência
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Instruções gerais de Segurança (Cartaz com regras de evacuação)
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5º Capítulo – Formação em segurança contra incêndio:
Devem possuir formação no domínio da segurança contra incêndio: · Os alunos, professores e funcionários da escola; · Todos as pessoas que exerçam actividades profissionais por períodos superiores a 30 dias
por ano nos espaços afectos aos edifícios escolares; · Todos os elementos com atribuições previstas nas actividades de autoprotecção.
1. Acções de sensibilização e informação
As acções de formação são definidas pelo Director - RS no Plano de Formação da Escola e
consistem: Ao Pessoal docente e não docente - Sessões informativas e de sensibilização a realizar no
início de cada ano lectivo, sobre a conduta e as regras de segurança a ter com vista a: · Familiarização com o estabelecimento; · Esclarecimento das regras de funcionamento e de comportamento estipuladas pelas medi-
das de autoprotecção - MAP; · Instrução das técnicas básicas de manipulação dos meios de primeira intervenção, nomea-
damente extintores.
Aos alunos - Aulas de Formação Cívica promovidas pelo director de turma com conteúdos direccionados para programas de informação e sensibilização, sobre conduta, regras de segurança e procedimentos de evacuação da escola.
2. Formação específica para as situações de maior risco
Às pessoas que lidam diariamente com situações de maior risco de incêndio (risco C), nomeadamente pessoal da cozinha ou funcionários que cuidam da manutenção de caldeiras de aque-cimento ou outras, será dada formação específica para o uso das mediadas de autoprotecção e com-bate a incêndio, nomeadamente no uso e manejamento dos materiais de primeira intervenção.
3. Formação específica para as pessoas com atribuições especiais À Estrutura interna de segurança - Acções de formação e treino para elementos da estrutu-
ra interna de segurança da escola a realizar no início de cada ano lectivo. Visam dotar com formação específica os elementos que possuem atribuições especiais de actuação em caso de emergência, nomeadamente:
Emissão do alerta; evacuação; recepção e encaminhamento dos bombeiros; direcção das ope-rações de emergência; outras actividades previstas nos procedimentos de emergência.
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4. Acções de formação com instruções de técnicas de utilização de meios de primeira intervenção
De acordo com as possibilidades da Escola, procurar-se-á programar uma acção de formação
sobre a utilização de técnicas de primeira intervenção e de primeiros socorros para professores e fun-cionários com a periodicidade de 3 em 3 anos. Uma vez que o corpo docente e não docente é bastan-te estável, não se julga necessário neste âmbito fazer uma intervenção anual. 6º Capítulo – Simulacros:
1. Realização de exercícios de evacuação e/ou simulacros
Realizam-se para treino de todos os ocupantes visando criar rotinas de comportamento e de actuação bem como testar a eficácia dos meios disponíveis e dos procedimentos de segurança.
Na escola deve ser realizado um exercício no primeiro período. Os exercícios devem ser devidamente planeados, executados e avaliados, com a colaboração eventual do corpo de bombeiros de Resende ou de delegados da protecção civil.
2. Avaliação dos exercícios realizados
Deverá ser preenchido o anexo próprio para avaliar a funcionalidade dos meios materiais a uti-
lizar, os tempos de resposta e a capacidade de minimização de riscos.
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Referências legislativas e bibliográficas
· Norma Portuguesa 4386/2001, Instituto Português de Qualidade – Equipamentos de seguran-
ça e de combate a incêndio, símbolos gráficos para as plantas de emergência de segurança contra incêndio – especificação
· Decreto-Lei nº 220/2008 de 12 de Novembro – Regime jurídico da segurança contra incên-
dios em edifícios
· Portaria nº 1532/2008 de 29 de Dezembro – Regulamento técnico de segurança contra incên-dios em edifícios e recintos
· Caderno de Registo da Segurança, Ministério da Educação
Externato D. Afonso Henriques - Resende, 5 de Julho de 2010
O Director Pedagógico
_______________________________ (José Augusto de Almeida Marques)
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