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NOTA INTRODUTÓRIA
PLANO DE AÇÃO
2.1. Objetivos e Ações para 2016
2.2. Perspetivas de Evolução da Atividade do SUCH
2.3. Contributos das Áreas de Apoio e Suporte para a Execução do Plano
2.4. Contrapartida Remuneratória para 2016
2. 5. Descontos Económicos e Financeiros
ORÇAMENTO
3.1. Orçamento para 2016
Orçamento do SUCH
Orçamento das Áreas de Atividade
Orçamento das Áreas de Apoio e Suporte
3.2. Orçamento das Áreas de Atividade (Evolução 2012-2016)
A Atividade do SUCH Engenharia
A Atividade do SUCH Ambiente
A Atividade do SUCH Nutrição
A Atividade Internacional do SUCH
3.3. Orçamento de Investimento 2016
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ANEXOS
ÍNDICE
9
5
13
23
29
30
9
31
31
34
36
37
31
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44
47
49
50
51
552
Presidente do Conselho de AdministraçãoPaulo Sousa
1. NOTA INTRODUTÓRIA
O ano 2016 será seguramente um ano de novos e renovados desafios para o Serviço de
Utilização Comum dos Hospitais. A apresentação em duas Assembleias Gerais do presente
Plano de Atividades e Orçamento, e a sua submissão aos Associados, circunstância
decorrente da integração do SUCH no perímetro Orçamental Consolidado do Estado, é
exemplo disso mesmo.
Como referido, o ano 2016 é, assim, um ano com novos desafios.
Efetivamente, atento ao recente Decreto-Lei 209/2015, de 25 de setembro que vem
proceder à adaptação do Quadro Estatutário e Regras de Funcionamento do Serviço de
Utilização Comum dos Hospitais (SUCH), ao mesmo tempo que estabelece o Regime de
Transição das Posições Jurídicas dos Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE’s) –
Somos Compras, Somos Contas e Somos Pessoas para a SPMS, ordenando a extinção dos
ACE’s.
A publicação deste Diploma é uma página relevante na vida da Associação, na medida
em que, por um lado, mantendo a matriz associativa da nossa Instituição, possibilita dar o
devido tratamento a situações decorrentes do passado, que muito têm absorvido a gestão
e consumido recursos, os quais se espera sejam libertados para um exclusivo foco na
prossecução das atividades que a todos interessa: as atividades e os desafios do SUCH.
No que às Atividades respeita, também novos desafios se colocam atentos à deteção de
necessidades junto dos Associados, ou decorrentes da solicitação destes num quadro de
partilha de recursos sem deixar de ter em conta uma personalização forte na relação com
cada um desses Associados e uma disponibilidade total para ações designadas de “socorro”
ou apoio urgente a estes.3
Destacaríamos, então:
- Um esforço acentuado no sentido do recentramento das atividades em serviços
partilhados, com criação de valor, para Associados e SNS.
- Uma aposta em processos de relação com os Associados baseados na designada
contratação excluída, nomeadamente nos termos do n.º 1, artigo 5º do DL 18/2008 de
29 de Janeiro, processo já em fase de forte consolidação espelhada no número de
Vistos emitidos pelo Tribunal de Contas.
- Continuidade da aposta no incremento da eficácia, sustentada no reforço das
competências dos Colaboradores e, por isso, com impacto na eficiência e qualidade
das prestações a par de uma significativa preocupação com a dimensão inovação.
O Plano de Atividades e Orçamento que agora se apresenta, corporiza a implementação
do Plano Estratégico 2014-2016 em tempo aprovado por esta Assembleia e que configura
a continuada consecução ou lançamento de novas iniciativas e atividades, de que
destacaríamos:
- O reforço da Internacionalização das Áreas de Prestação, por via da partilha de
conhecimentos, na área da saúde, em Países Terceiros;
- O desenvolvimento da Formação para o Exterior, beneficiando do estatuto de Entidade
Formadora Certificada pela Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, por
parte da Academia SUCH, quer no contexto Nacional quer Internacional;
- Um significativo reforço da atividade da Unidade de Prestação de Gestão e
Reprocessamento de Dispositivos Médicos com a exploração de uma Unidade de
Reprocessamento centralizada;
- O desenvolvimento de Consultoria na Área da Eficiência Energética com impacto na
redução das emissões de CO2;
- O arranque da prestação no domínio da Metrologia de Dispositivos Médicos.
- A reorganização da prestação da Área de Resíduos, motivada pela entrada em
funcionamento da nova Central de Incineração na Chamusca e o encerramento não
planeado da Central de Autoclavagem de Gaia.
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Em termos orçamentais, em sequência do reposicionamento institucional no que às
prestações partilhadas respeita num quadro de consolidação do desenvolvimento das
atividades, é esperada uma retoma de crescimento espelhada, designadamente, na
evolução das Vendas (4,2%) face ao orçamentado para 2015, a par de um crescimento
sustentado dos Resultados Líquidos.
Perspetiva-se uma continuada intenção para a redução do endividamento bancário,
mantendo-se o rumo respeitante à sua consistente e sistemática amortização e,
eventualmente, a sua limitação ao chamado crédito comercial (Factoring) e apoio ao
investimento (leasing).
Igualmente se pressupõe uma melhoria na forma de pagamento por parte dos
Associados, traduzida num significativo abaixamento do valor de crédito a Clientes e numa
muito interessante redução do PMR – Prazo Médio de Recebimentos.
É, portanto, neste contexto, determinado por um quadro de espetável evolução Estatutária
e até organizacional, que o SUCH continuará a esforçar-se denotadamente pelo respetivo
reposicionamento no seio do SNS, com o objetivo último de melhor servir gerando valor
para o setor e para o País.
O Presidente do Conselho de Administração
Paulo Correia de Sousa
Dezembro de 2015
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2. PLANO DE AÇÃO
A estratégia de desenvolvimento do SUCH em 2016 focar-se-á no cumprimento do Plano
Estratégico de médio prazo (PES 2014-2016), aprovado por unanimidade dos Associados
em Assembleia Geral de 13 de Dezembro de 2013, Plano este que visa garantir o cabal
cumprimento do papel do SUCH na melhoria da eficiência e eficácia do Sistema Nacional
de Saúde.
Trata-se, pois, de dar seguimento ao esforço desenvolvido nos dois anos anteriores,
garantindo a eficácia da execução do último ano.
Procurando adequar a oferta às necessidades dos seus Associados, no seu conjunto mas
também com as especificidades de cada um, e apostando na partilha de meios e
simultaneamente na Qualidade da prestação, o PES 2014-2016 assenta numa estratégia
que se focou:
– No primeiro ano, na centralização da atividade da Associação na prestação de serviços
comuns aos seus Associados e na procura de soluções e melhoria da eficiência e de
eficácia de atuação;
– No segundo, nas reformas conducentes à sustentabilidade do SUCH, através da
diversificação da atividade, da melhoria do conhecimento e do know-how e da
otimização da estrutura e melhoria de funcionamento.
O último ano será o tempo de consolidação e de aperfeiçoamento dos esforços
desenvolvidos, cimentando e viabilizando os resultados a que a Associação se propôs.
Destacam-se, de um modo especial, como objetivos de atuação para 2016, visando dar
seguimento ao esforço de diversificação da atividade:
2.1. Objetivos e Ações para 2016
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– O reforço da Internacionalização das Áreas de Prestação, por via da partilha de
conhecimentos na área da saúde em países terceiros;
– O desenvolvimento da formação para o exterior, após a obtenção da certificação, pela
Direção Geral do Emprego e das Relações do Trabalho, da Academia SUCH, quer na
vertente nacional, quer internacional;
– O desenvolvimento do Programa Integrado de Prevenção da Infeção Associada aos
Cuidados de Saúde, designadamente no domínio do controlo ambiental de parâmetros
físicos e bacteriológicos;
– O reforço da atividade de Gestão e Reprocessamento de Dispositivos Médicos, com a
exploração de uma unidade de reprocessamento centralizado;
– O fomento da Gestão partilhada de equipamentos hospitalares, viabilizando a redução
de custos dos Associados.
– Desenvolvimento de Consultoria na Área da Eficiência Energética com impacto na
redução das emissões de CO2;
– Arranque da prestação no domínio da Metrologia de Dispositivos Médicos.
– A reorganização da prestação da Área de Resíduos, motivada pela entrada em
funcionamento da nova Central de Incineração na Chamusca e o encerramento não
planeado da Central de Autoclavagem de Gaia.
Procurando consolidar as ações de melhoria da eficiência da Associação, em 2016, dar-
se-á especial enfoque:
– Ao desenvolvimento do Plano Estratégico para os Sistemas de Informação,
acompanhando a adaptação do funcionamento da estrutura às exigências decorrentes
dos processos de melhoria da eficiência e do novo posicionamento institucional do SUCH;
– À melhoria dos processos produtivos e processos de apoio, através da consolidação da
coerência de práticas de gestão e atuação, decorrente dos trabalhos anteriormente
desenvolvidos de elaboração de Manual de Gestão e dos Manuais de Operação;
– À implementação do modelo de avaliação do desempenho, concebido e testado em
2015;
– Ao alargamento da incidência do Sistema Centralizado de Gestão da Documentação,
implementado no ano anterior;
– À implementação de novas medidas de diminuição de custos com a utilização de
embalagens;7
– Ao desenvolvimento de ações que possibilitem encontrar soluções geradoras de
poupança nas Lavandarias do SUCH, bem como a implementação de sistemas de maior
controlo da atividade nestas unidades;
– Ao reforço das metodologias de análise dos fornecedores, aumentando o leque de
alternativas em termos de escolha de entidades mais adequados para o estabelecimento
de parcerias.
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2.2. Perspetivas de Evolução da Atividade do SUCH
Em 2016 manter-se-á, para o SUCH Engenharia, o desafio em matéria de crescimento
possível das Áreas de Negócio mais tradicionais, decorrente de um relacionamento com
os Associados mais intensamente baseado em processos de contratação excluída, (na
aceção do nº 1 do art.º 5º da parte I do anexo ao DL 18/2008 de 29/01), possibilitando a
consecução de um maior número de prestações, desde logo nas Áreas ditas tradicionais,
mas também por via da criação e desenvolvimento de novas oportunidades de serviço.
As novas oportunidades de serviço poderão colocar-se em matéria de uma efetiva nova
disponibilização, mas igualmente por via de uma maior diferenciação de serviços já
disponibilizados, subindo na cadeia de valor. No primeiro caso poderá incluir-se a
Metrologia em parceria com outras Entidades, no segundo caso poderá ser a possibilidade
de assumir a gestão de determinados serviços dos Clientes, seja na Área da Manutenção
seja no Controlo dos Consumos Energéticos.
A Área apostará, em 2016, na adequação dos custos em função dos projetos projetados
e, consequentemente, na redução do peso dos custos de exploração, bem como no
aproveitamento de fundos estruturais disponíveis nos vários programas do próximo período
de programação, para o apetrechamento e ou reapetrechamento das suas infraestruturas
técnicas.
Manutenção de Instalações e Equipamentos Hospitalares
A Unidade de Prestação assegura a Gestão e Manutenção de Instalações e Equipamentos
através da respetiva assistência técnica junto dos Associados ou em equipas partilhadas
móveis. O seu âmbito de atuação abrange as áreas médicas e de eletromecânica.
Em 2016, a Unidade de Prestação visa: 9
– Reestruturar a atividade da Manutenção de Instalações e Equipamentos, centralizando
preferencialmente a sua prestação em contratos a partir de equipas móveis especializadas
e partilhadas e gestão de Serviços de Instalações e Equipamentos dos Associados;
– Aumentar ganhos de eficiência por via da informatização do processo de gestão da
manutenção com recurso à disponibilização de meios informáticos por cada um dos
técnicos e à aplicação informática Evolution;
– Dar continuidade à internacionalização da atividade, numa primeira fase estruturada em
duas dimensões fundamentais - Formação Técnica e Consultoria - no âmbito da
Manutenção de Instalações e Equipamentos;
– Efetivar processos de formação e desenvolvimento de competências dos colaboradores,
tendo igualmente em vista a credenciação profissional dos nossos Colaboradores, bem
como criar base informativa de partilha de saberes;
– Em termos de custos, a aposta centraliza-se numa melhor rentabilização dos recursos
humanos disponíveis e num melhor planeamento da atividade tendo em vista melhorar o
rácio entre os proveitos e os custos.
– Dar continuidade a processos de Acreditação e Certificação, como sejam a Certificação
do SUCH como Instituição de Manutenção de Sistemas de Climatização, a Credenciação
dos técnicos que prestam esses serviços e a Acreditação de Serviços de Inspeção e Ensaio
de Equipamentos Médicos (pelo IPAC).
Segurança e Controlo Técnico
A Segurança e Controlo Técnico desenvolve a sua atividade nas Instituições prestadoras de
Cuidados de Saúde através do controlo e monitorização sistemáticos, minimizando o risco
de infeção.
Para 2016, a Unidade de Prestação prevê desenvolver as seguintes ações, assentes na
diversificação da atividade:
– Em matéria de diversificação de atividades é objetivo a atuação dos serviços de
segurança e controlo técnico avançarem num contexto integrado que possa abranger o
combate à infeção em Unidades Hospitalares, gerindo espaços específicos e garantido os
respetivos níveis aconselhados de controlo.
– Ainda em termos de diversificação da atividade perspetiva-se a prestação de serviços no
domínio da Metrologia em parceria com outras Entidades, a qual possibilite a assunção de 10
serviços de elevado valor, junto de Instituições públicas ou privadas, nomeadamente num
quadro de apoio a sistemas públicos de vigilância e controlo de dispositivos médicos.
– Diversificar a atividade por via do desenvolvimento de um projeto-piloto de controlo e
monitorização da infeção hospitalar.
– Em termos de resultados, aposta-se na melhoria do rácio entre os proveitos e os custos
por via de uma melhor rentabilização dos recursos humanos existentes e de uma melhor
programação da atividade.
– Promover a criação de mecanismos de aproximação aos Clientes, nomeadamente,
através da disponibilização de informação via Portal do Cliente.
EnergiaA ação da UP da Energia centra-se em três grandes áreas: Energias Renováveis, Auditorias
Energéticas e Consultoria. O principal objetivo é garantir ao SUCH e aos seus Associados
ganhos de eficiência energética, traduzidos em poupanças económicas com reflexo na
diminuição da pegada ambiental.
No âmbito das Energias renováveis prevê-se para 2016:
– Continuar a gerir as 68 instalações de microgeração fotovoltaicas instaladas nos edifícios
dos nossos Associados;
– Continuar o apoio aos Associados do SUCH, realizando estudos de viabilidade
económica para novos investimentos em instalação de sistemas solares térmicos, solares
fotovoltaicos e biomassa, contribuindo assim com ganhos para o Sistema Nacional de
Saúde.
No que se refere às Auditorias Energéticas prevê-se para 2016, a realização de auditorias
no âmbito da certificação energética e do regulamento do SGCIE – Sistema de Gestão de
Consumos Intensivos de Energia, bem como na elaboração dos respetivos Planos de
Racionalização Energética, de modo a tornar mais eficientes as instalações técnicas dos
nossos Associados.
No âmbito da Consultoria prevê-se para 2016:
– Exercer a atividade numa lógica de apoio ao Associado, tanto a nível da preparação de
cadernos de encargos para lançamento de candidaturas no âmbito do ECO.AP,
acompanhamento e fiscalização da execução desses mesmos contratos, assessoria
técnica realizando estudos de mercado relacionados com compra de energia e análise
de investimentos de beneficiação energética.11
– Elaborar candidaturas no âmbito do Portugal 2020, de modo a obter financiamentos
relacionados com a beneficiação energética das instalações dos nossos Associados.
– Continuar trabalhos de beneficiação energética para as instalações pertencentes ao
SUCH, tanto industriais como para os edifícios de serviços.
– Disponibilizar aos associados formações relacionadas com a temática da Energia.
Também de salientar que, para o próximo ano, a UP da Energia pretende aumentar a sua
atividade em especial na área de Consultoria, apostando fortemente no seu crescimento
através de parcerias com empresas do sector que permitem ao SUCH disponibilizar, aos
nossos Associados, equipamentos e sistemas inovadores em termos de eficiência
energética e tentando usufruir ao máximo das verbas disponibilizadas no âmbito do
Portugal 2020.
Com a publicação do Decreto-lei 68-A/2015, definiu-se igualmente como prioridade para
2016 a realização de várias auditorias energéticas às instalações industriais e edifícios de
serviços pertencentes ao SUCH, nomeadamente a Lavandaria de Vialonga e a Lavandaria
de Magalhães Lemos.
Projetos e Obras
A Unidade de Prestação de Projetos e Obras visa, em 2016, a continuidade e crescimento
da área de projetos, o prosseguimento da prestação no âmbito da consultoria técnica,
bem como a prospeção no mercado para a retoma da atividade de fiscalização e
gestão de Obra de acordo com a oferta de mercado.
Neste âmbito, de salientar, no próximo ano:
– A continuidade e conclusão de projetos iniciados em 2015, mas que face à sua
dimensão ficarão concluídos no decurso do ano de 2016;
– A continuidade dos contratos no âmbito dos Técnicos afetos à Entidade Reguladora da
Saúde (ERS);
– O desenvolvimento da atividade em mercados externos, no âmbito da estratégia de
internacionalização da atividade do SUCH; e
– O apoio e assessoria a propostas de Eficiência Energética apoiadas pelo Portugal 2020.12
O SUCH Ambiente irá continuar, em 2016, a sua estratégia de melhoria de Eficiência
Operacional, através, nomeadamente da continuidade do esforço de racionalização de
custos, das suas Unidades de Prestação. Apostará, igualmente, no crescimento da
internacionalização da sua atividade e no desenvolvimento da Gestão e Reprocessamento
de Dispositivos Médicos.
Gestão e Tratamento de Roupa Hospitalar
A Área de Gestão e Tratamento de Roupa Hospitalar desenvolve a sua atividade nas
lavandarias hospitalares geridas sob a sua responsabilidade e as suas próprias lavandarias
prestando os seguintes serviços:
– Lavagem e Tratamento de Roupa propriedade das diversas instituições hospitalares;
– Lavagem, Tratamento e Fornecimento de Roupa em regime de Renting;
– Gestão de Rouparias com Entregas e Recolhas nos Serviços;
Para o ano 2016 a Área de Gestão e Tratamento de Roupa Hospitalar pretende dar
continuidade a uma política de contenção de custos que seja geradora de poupanças de
modo a permitir apresentar os melhores preços e fidelizar Clientes.
Face aos elevados custos das energias, a UP irá continuar a desenvolver ações que
possibilitem encontrar soluções e alternativas que sejam geradoras de poupanças em todas
as unidades produtivas, tal como foi feito no ano transato numa das unidades do Norte com
a instalação de Gás.
Dará continuidade ao desenvolvimento e implementação de sistemas e metodologias que
possam trazer maior controlo à atividade, sobretudo na atividade de Renting de roupa.
13
Estes sistemas deverão permitir a quantificação das roupas entregues e das roupas
recebidas proporcionando uma relação mais transparente entre o cliente e o SUCH.
Desenvolverá os esforços necessários que possibilitem a construção de uma nova unidade
de produção no Norte e no Centro do país.
Gestão e Tratamento de Resíduos Hospitalares
A UP de Gestão e Tratamento de Resíduos Hospitalares pautará a sua atuação em 2016
tendo por base cinco objetivos fundamentais:
– Racionalização de custos, resultante das economias de escala que se preveem ser
geradas com a subcontratação do Somos Ambiente (laboração do CIVTRHI - Centro
Integrado de Valorização e Tratamento de Resíduos Hospitalares e Industriais),
nomeadamente no que se refere ao tratamento dos resíduos hospitalares perigosos e
fornecimento e higienização das embalagens de transporte;
– Estender a subcontratação, a todo o país, dos serviços logísticos vocacionados ao
pequeno produtor;
– Apostar na automatização dos processos logístico e de controlo e rastreabilidade no
Cliente;
– Melhorar, de forma continuada, a eficiência operacional;
– Internacionalizar a atividade.
Para o seu alcance, visa, nomeadamente:
– Direcionar a atividade para o acompanhamento/assessoria do Cliente, particularmente
na identificação do que são as suas necessidades e as soluções que deverão ser
preconizadas;
– Reforçar a implementação do sistema de registo por RFID, particularmente nos grandes
Clientes com recolha interna, disponibilizar a informação da produção de resíduos em
cada serviço/cliente e integrar a georreferenciação.
14
Gestão e Reprocessamento de Dispositivos Médicos
A Unidade de Produção de Gestão e Reprocessamento de Dispositivos Médicos efetua,
presentemente, a recolha, transporte e distribuição dos Dispositivos Médicos utilizados pelas
Entidades do Setor da Saúde. No decorrer do ano de 2015 foram apresentadas propostas
a alguns Associados para a centralização numa Unidade dedicada exclusivamente a este
processo.
Para 2016, pretende-se:
– A exploração de uma ou mais Unidades de Reprocessamento centralizadas;
– Obter a Certificação destas unidades pela NP EN ISO 13485:2003;
– Apostar na especialização das equipas, quer de recolha e distribuição intra-hospitalar,
quer de transporte inter-hospitalar;
– Apostar na formação técnica e prática das equipas dedicadas ao reprocessamento de
dispositivos médicos profissional;
– Dar continuidade à apresentação do modelo de negócio junto dos Clientes Associados e
Clientes não Associados em Portugal e no estrangeiro;
– Publicar um manual de normas e boas práticas aplicáveis ao Reprocessamento de
Dispositivos Médicos.
Limpeza Hospitalar
Tendo como objetivo estratégico (Plano Estratégico 2014-2016) o lançamento em
mercado das áreas de prestação dedicada consentânea com a concentração da
atividade da Associação na disponibilização de meios comuns aos seus Associados, o
SUCH desvinculou-se da quase totalidade dos contratos no âmbito da Limpeza Hospitalar.
Contudo, procurando dar cumprimento à sua missão de satisfação das necessidades de
todos e de cada um dos seus Associados, quer de carácter mais pontual, quer aquelas
que se mantêm por um período mais alargado, e perante a vontade expressa de um dos
hospitais do SNS, foi mantida no ano transato e manter-se-á em 2016, a atividade desta UP.
A procura de soluções de prestação de elevada qualidade e o cumprimento cabal do
estabelecido com o Associado, manter-se-ão como objetivos primordiais desta atividade
em 2016. 15
O SUCH Nutrição foi estruturado numa lógica de serviços partilhados, assentes num sistema
de utilização comum de serviços transversais a todas as Instituições de saúde, visando uma
otimização de recursos e um funcionamento ágil daquelas entidades. Esta estratégia levou
a que o SUCH fosse pioneiro em Portugal na operação do sistema de confeção diferido
(Cook & Chill), utilizando instalações e tecnologias existentes mas não rentabilizadas até
então.
O SUCH Nutrição foi, ao longo dos anos, respondendo a carências específicas dos seus
Associados, intervindo quer ao nível de instalações e equipamentos das cozinhas que se
encontravam em avançado estado de degradação, quer em situações que envolviam
outros players, como falências e conflitos intransponíveis, acabando por alargar a sua
estratégia inicial, passando a gerir tanto cozinhas partilhadas como cozinhas dedicadas.
Fruto de uma reflexão profunda, a estratégia do SUCH Nutrição foi repensada por forma a
fazê-la regressar, rapidamente, à sua matriz inicial, ou seja a utilização comum de recursos.
Assim, ao longo dos três últimos anos a exploração das cozinhas dedicadas tem vindo a
ser alterada com a introdução gradual de parcerias operacionais celebradas com
empresas prestadoras de serviços de alimentação.
Para 2016, fruto da estratégia vigente, o SUCH Nutrição prevê devolver ao mercado,
progressivamente, a exploração de cozinhas dedicadas, assumindo de modo exclusivo a
solução pelas cozinhas partilhadas, garantindo a rentabilização da atual posição do SUCH,
em particular junto dos seus Associados.
16
Assim, as principais ações para o ano de 2016 são as abaixo enumeradas:
– Continuar a devolução ao mercado as cozinhas dedicadas à medida que terminam os
respetivos contratos/protocolos;
– Operacionalizar progressivamente o modelo das Cozinhas Partilhadas naquelas onde o
modelo é economicamente mais eficiente considerando a racionalização dos custos quer
em recursos humanos quer em recursos materiais e técnicos;
– Internacionalização do SUCH Nutrição através da assinatura de protocolos no âmbito de
consultoria e formação;
– Continuar a parceria com o laboratório do Serviço de Alimentação e Dietética dos HUC
para realização de análises microbiológicas e nutricionais, com o objetivo da realização
de estudos de investigação científica de interesse mútuo e também da comunidade;
– Manter a Certificação pelas Normas ISO 9001/2005 e ISO 22000/2008 no Hospital de São
Teotónio - Viseu e no Centro de Medicina e Reabilitação da Região Centro. Manter a
Certificação pela Norma ISO 9001/2005 nos Hospitais de São João – Porto, aplicando
igualmente de forma transversal, os princípios da Norma ISO 22000 às restantes Unidades.
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O SUCH continuará a apostar na internacionalização da atividade, de acordo com a
estratégia delineada no PES 14-16, numa primeira fase através da oferta de serviços do
SUCH que recairá sob as vertentes de Consultoria e Formação Técnica, assumindo-se
como núcleo centralizador e coordenador das atividades de internacionalização do SUCH,
tendo como principal missão dar suporte à promoção e efetivação de negócios do SUCH
em mercados internacionais.
As principais ações a implementar, em 2016, para se atingir este objetivo assentarão:
– Divulgação e promoção do SUCH em mercados internacionais;
– Estabelecimento de parcerias estratégicas nos mercados-alvo;
– Captação de apoios financeiros para a internacionalização;
– Adaptação do plano de formação interna a novas necessidades decorrentes da
inserção em mercados internacionais;
– Enquadramento e articulação com as diferentes UP’s das atividades desenvolvidas a nível
internacional;
– Criação de uma bolsa de colaboradores, afetos as diferentes áreas para as atividades
internacionais.
INTERNACIONAL
18
2.3. Contributo das Áreas de Apoio e Suporte para a
Execução do Plano
Visando apoiar a atividade produtiva do SUCH, a Associação estruturou um conjunto de
serviços comuns às diferentes Áreas, apostando na maximização dos efeitos da prestação
partilhada.
Academia SUCH
Por via da Academia SUCH, a Associação visa reforçar a formação interna dos seus
recursos humanos, disponibilizando também aos seus Associados o know-how de que os
seus Profissionais são detentores, através do desenvolvimento da formação para o exterior.
Em 2016, a Academia visa:
– Ao nível interno, reforçar e dotar de novas competências os Colaboradores do SUCH,
através da realização de ações de formação, interna e externa e na aposta em parcerias
com Entidades de Formação, Institutos, Universidades e empresas fabricantes e/ou
representantes de equipamentos na área da saúde;
– Ao nível externo, elaborar e divulgar junto dos Associados e dos Clientes (quer em
território Nacional, quer em território Internacional, com especial destaque para os PALOP),
a oferta formativa do SUCH nas diversas áreas em que a organização se encontra
certificada e nas quais tem reconhecido know-how.
Aprovisionamento e Logística
Tendo por base o Plano Estratégico do SUCH 2014-2016, o Plano de Ação do
Aprovisionamento e Logística para 2016 foi desenvolvido e assente em 3 linhas de
orientação estratégica: Processos, Recursos e Parceiros (Fornecedores).
Processos – Melhorar a Eficiência do SUCH
– Otimizar a Estrutura – Consolidar a polivalência de funções e tarefas das Equipas do
aprovisionamento, rentabilizando e otimizando meios;
19
– Melhorar o funcionamento das Áreas de Prestação – Aumentar os níveis de satisfação das
UP’s, com a redução dos tempos de resolução de pedidos de aquisição;
– Melhorar o funcionamento das Áreas de Prestação – Aumentar os níveis de satisfação das
UP’s, antecipando as necessidades e apoiando o planeamento de produtos necessários
para a produção;
– Inovar e Automatizar Processos – Consolidar as novas soluções informáticas
desenvolvidas, tendo em vista a inovação e automatização de processos.
Recursos
– Incrementar o Reconhecimento do Mérito – Avaliar o desempenho individual tendo por
base os objetivos acordados e as Competências definidas para o efeito;
– Partilha Conhecimento – Fomentar a partilha de conhecimento entre o Aprovisionamento
e as UP’s, ao nível de produtos e soluções de mercado.
Parceiros (Fornecedores)
– Selecionar Parceiros – Analisar o mercado e as várias soluções em termos de Parceiros
(Fornecedores), aumentando o leque de alternativas e garantindo, em termos de escolha,
as Entidades mais adequadas para estabelecer Parcerias sólidas e credíveis, sem
interrupções de fornecimento de Produtos/Serviços;
– Avaliar Desempenho – Avaliar a performance dos Parceiros enquanto fornecedores de
Produtos/Serviços, de forma a identificar os verdadeiros ‘Parceiros’ e penalizar os
Fornecedores que não têm condições para se assumir como tal.
Auditoria, Planeamento e Qualidade
Na área do Sistema de Gestão Integrado (Qualidade, Ambiente, Segurança Alimentar e
Segurança e Saúde dos Trabalhadores) que o SUCH tem certificado, pretende-se, em
2016, atingir, entre outros:
– A renovação da certificação pela NP EN ISO 22000 (Segurança Alimentar);
– A criação das condições para a obtenção da certificação no âmbito da área de
Gestão e Reprocessamento de Dispositivos Médicos (pela NP EN ISO
13485:2003:Dispositivos Médicos - Sistema de Gestão da Qualidade - requisitos para fins
regulamentares);20
– A manutenção das atuais certificações no âmbito da NP EN ISO 14001:2004 (Sistema de
Gestão Ambiental) e das OHSAS 18001:2007 (Sistemas de Segurança e saúde no Trabalho)
e da NP EN ISO 9001 (Gestão da Qualidade);
– A análise da possibilidade do alargamento da certificação no âmbito da NP EN ISO
9001:2008 à área de gestão e fiscalização de obras;
– O incremento da comunicação interna no âmbito do Sistema de Gestão Integrado (SGI)
tendo por objetivo a otimização/simplificação e a implementação de oportunidades de
melhoria do próprio sistema.
Na área de Planeamento e Controlo, destaca-se, em 2016:
– A monitorização da implementação do Plano Estratégico 2014-2016;
– O controlo orçamental da Associação, bem como a análise de alguns indicadores para
gestão;
– O desenvolvimento da função de controlo interno;
– A monitorização do Plano de Ação do PGRCIC (Plano de Gestão de Risco e Infrações
Conexas);
– A realização de estudos de apoio à estratégia e gestão da Associação;
Comunicação e Imagem
A Área de Comunicação e Imagem dá apoio às necessidades de comunicação, interna,
externa e corporativa do Conselho de Administração, das Áreas de Atividade e das Áreas
de Apoio e Suporte.
Tem como objetivos últimos comunicar eficazmente os desafios estratégicos do SUCH, a
sua visão, missão e valores, garantindo a conceção, desenvolvimento e implementação
de políticas e processos que garantam uma comunicação integrada, coesa e eficaz da
identidade do SUCH e dos seus benefícios para os Associados.
Para 2016, e no âmbito do Plano Estratégico do SUCH e mais concretamente no objetivo
estratégico de reposicionar o SUCH no contexto do SNS, a Comunicação e Imagem
continuará a assumir o compromisso de reforçar a imagem institucional, em termos internos
e externos.
21
Financeira e Contabilidade
Para 2016, a Área Financeira e de Contabilidade continuará a prosseguir a sua atividade
dentro das normas nacionais e internacionais aplicáveis, aliadas à estratégia definida pela
Associação no que se refere:
– À avaliação da possibilidade de renegociação das atuais condições de financiamento;
– À redução dos prazos médios de pagamento;
– Ao desenvolvimento de políticas que garantam Resultados Líquidos, com
aprofundamento da ferramenta da Valorização Económica de Propostas (VEP) e de estudos
de viabilidade económico-financeira nas propostas que exijam investimento;
– Ao cumprimento das exigências da integração do SUCH no Perímetro Orçamental do
Estado, em especial a Unidade de Tesouraria e Lei dos Compromissos.
Gabinete Jurídico
Este Gabinete assegura as funções jurídicas da Associação, quer seja assessorando o CA
quer seja na estrutura da Associação através da identificação e resolução de assuntos de
âmbito jurídico.
Novos Projetos
A Unidade de Novos Projetos (I & D) – Ambiente e Acreditação visa, em 2016:
– Desenvolver o(s) processo(s) necessário(s) para o cumprimento do Plano de
Racionalização de consumos a toda a frota SUCH;
– Acompanhar o arranque do Centro Integrado de Valorização e Tratamento de Resíduos
Hospitalares e Industriais (CIVTRHI), em construção na Chamusca, bem como da formação
de pessoal, da implementação do Sistema de gestão Integrado de Qualidade, Ambiente e
Segurança, do acompanhamento das auditorias de conformidade legal e das auditorias
de certificação;
– Acompanhar o processo de desmobilização da Estação de Autoclavagem de Gaia;
– Acompanhar o processo de desmantelamento da Central de Incineração do Parque
Saúde Lisboa;
– Licenciamento de eventuais estações de transferência de resíduos do SUCH;
– Desenvolver potenciais candidaturas ao Portugal 2020 e equivalentes. 22
Recursos Humanos
No âmbito dos Recursos Humanos, em 2016 prevê-se a continuidade dos seguintes
projetos já iniciados em 2015:
– Avaliação anual do clima organizacional;
– Avaliação do Sistema de Gestão de Desempenho (SGD), dado que o modelo foi
aplicado a toda a Organização em 2015;
– Informatização do processo de Avaliação de Desempenho, em colaboração com as
Tecnologias de Informação (TIC).
A salientar a continuidade de alguns projetos dependentes de ferramentas aplicacionais,
bem como de alguns a iniciar o seu desenvolvimento, apenas em 2016:
– Disponibilização de mapas de apoio à gestão – Publicação na intranet de indicadores de
apoio à gestão;
– Disponibilização de um conjunto de perguntas frequentes na intranet, permitindo desta
forma um fácil e rápido acesso à informação por parte das Unidades de Prestação.
– Criação de uma plataforma de gestão de estágios profissionais, através do
desenvolvimento de um formulário específico, que permita a emissão de pareceres por
parte das Unidades de Prestação e Áreas de Apoio e Suporte e respetivas autorizações.
Sistemas de Informação
Esta Área é responsável pelo parque informático e pelo modelo de informação e
tecnologia seguida na Associação, de acordo com a estratégia e as diretivas definidas
pelo Conselho de Administração do SUCH.
Em 2016 os SI continuarão a apostar na continuação da implementação do Plano
Estratégico dos Sistemas e Tecnologias de Informação e Comunicação 2014-2016
centrando-se em dois segmentos essenciais de gestão de informação:
– A implementação da arquitetura do sistema de informação, dotando de maior
autonomia os sistemas das Unidades de Produção e atualizando funcionalidades que
contribuam efetivamente para a melhoria da Eficiência Operacional; e 23
– Dotar a organização de indicadores de gestão que estruturadamente deem resposta às
necessidades de informação de gestão, quer ao nível do Conselho de Administração, quer
ao nível das Unidades de Produção.
Destacam-se assim, entre outros, os projetos de interoperabilidade para assegurar a
circulação de informação de forma segura e coerente entre as diversas aplicações, de
indicadores de gestão, de controlo e gestão de acesso de utilizadores externos e internos
e, finalmente, de comunicação e interação com os Associados - o Portal do Cliente.
24
2.4. Contrapartida Remuneratória para 2016
Enquanto entidade pertença dos seus Associados, o SUCH tem investido na melhoria da
Qualidade dos serviços que presta, perseguindo uma política de transferência dos seus
ganhos de eficiência para os Associados, através de atualizações de preços a níveis
inferiores aos valores da inflação.
1. No âmbito desta estratégia, o volume de vendas previsto para 2016, assenta:
Quadro 1 Quadro 3
Renovação de Protocolos com Associados para 2016 Protocolos Novos com Associados para 2016
Unidades de PrestaçãoFator de
AtualizaçãoUnidades de Prestação Custos Indiretos
Manutenção 2,0% Manutenção 15,0%
Energia 2,0% Energia 10,0%
Segurança e Controlo Técnico 2,0% Segurança e Controlo Técnico 13% a 25%(*)
Projetos e Obras 2,0% Projetos e Obras 9% a 16%(*)
Roupa 2,5% Roupa 12,0%
RDM 2,5% RDM 10,0%
Resíduos 2,5% Resíduos 12,0%
Limpeza 2,5% Limpeza _
Nutrição 2,5% Nutrição 5,0%
(*) Consoante a tipologia do serviço
Quadro 2 Quadro 4
Renovação de Contratos com Clientes (não Associados) para 2016
Contratos Novos com Clientes (não Associados) para 2016
Unidades de PrestaçãoFator de
AtualizaçãoUnidades de Prestação Custos Indiretos
Manutenção ≥3,0% Manutenção ≥18,0%
Energia ≥3,0% Energia ≥12,0%
Segurança e Controlo Técnico ≥3,0% Segurança e Controlo Técnico ≥14% a 27%(*)
Projetos e Obras ≥3,0% Projetos e Obras ≥11% a 18%(*)
Roupa ≥3,5% Roupa ≥16,0%
RDM ≥3,5% RDM ≥12,0%
Resíduos ≥3,5% Resíduos ≥15,0%
Limpeza ≥3,5% Limpeza ≥2,0%
Nutrição ≥3,5% Nutrição ≥7,0%
(*) Consoante a tipologia do serviço
25
2.5. Descontos Económicos e Financeiros
Descontos económicos (rappel) e financeiros para 2016, nos termos do Regime deBenefícios e Quotizações dos Associados do SUCH.
Descontos Financeiros
Descontos Económicos
Os descontos económicos estão condicionados a:
- O cálculo de linhas de prestação exige um mínimo de 12.000€/ano.
- Um limite máximo de desconto de 300.000€/ano.
Escalões/Prazo 1 2 3 4
Pagamentos até 45 dias 1% 1,50% 3% 3, 5%
Pagamentos até 75 dias 0,50% 1% 2% 2,50%
Unidades Prestação Contratadas 1º 2º 3º 4º
3 U.P.s / 0,50% 2, 5% 3, 5%
4 U.P.s / 0,75% 2, 75% 3, 75%
de 4 U.P.s / 1% 3% 4%+
26
3. ORÇAMENTO
3.1. Orçamento para 2016Orçamento do SUCH
Para 2016, o SUCH propõe-se a atingir o seguinte Orçamento:
RUBRICAS
Áreas de Apoio e
Suporte, Órgãos
Sociais e Provedoria
Áreas de
AtividadeTotal
Prestação de Serviços 1 772 238 84 690 525 86 462 763
Prestação de Serviços Internos 389 592 4 667 515 5 057 107
Outros Rendimentos e Ganhos 1 200 000 0 1 200 000
Total Rendimentos Operacionais 3 361 830 89 358 040 92 719 869
CMVMC 36 569 15 051 772 15 088 341
FSE 2 191 986 20 014 388 22 206 373
Gastos c/ Pessoal 4 284 072 39 649 037 43 933 109
Perdas por Imparidade 0 0 0
Outros Gastos e Perdas 1 553 655 57 852 1 611 507
Aquisição Serviços Internos 197 804 4 859 302 5 057 107
Total Gastos e Perdas Operacionais Brutos 8 264 085 79 632 352 87 896 436
EBITDA -4 902 255 9 725 688 4 823 433
Gastos de Deprec.e Amortizações 400 840 2 056 326 2 457 165
Total Gastos e Perdas Operacionais 8 664 924 81 688 677 90 353 602
Resultado Operacional (EBIT) -5 303 094 7 669 362 2 366 268
Rendimentos e Ganhos de Financiamento 0 0 0
Total Rendimentos/Ganhos Financiamento 0 0 0
Gastos e Perdas de financiamento 1 477 673 118 201 1 595 874
Total Gastos/ Perdas de Financiamento 1 477 673 118 201 1 595 874
Resultados Financeiros -1 477 673 -118 201 -1 595 874
Repartição Encargos de Financiamento -1 380 800 1 380 800 0
Resultados Liquidos -5 399 967 6 170 361 770 394 27
Tal como previsto no Plano Estratégico de 2014-2016, o SUCH tem consolidado a estratégia
de garante da sustentabilidade da Associação, caracterizada por um crescimento, embora
moderado, das Vendas, acompanhado por uma melhoria da Eficiência Operacional e de
um esforço de redução dos encargos de financiamento, o que tem permitido suportar
Resultados Líquidos positivos (0,8 milhões de euros previstos para 2016).
Evolução das Vendas e Resultados Líquidos do SUCH (2012-2016)
Evolução das Vendas do SUCH (2011 – Índice 100)
Evolução dos Gastos e Perdas Operacionais Brutos do SUCH (2011 – Índice 100)
Face aos anos anteriores, o orçamento de 2016 assenta:
- Num crescimento das Vendas, acompanhado por uma melhoria da Eficiência
Operacional;
88,9
82,179,1 81,5
86,5
0,4 0,5 0,6 0,6 0,8
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
Real 2012 Real 2013 Real 2014 Projecção 2015 Orçamento 2016
Milh
õe
s d
e E
uro
s
Vendas Resultado Liquido
93,386,1 82,9 85,5
90,7
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
Real 2012 Real 2013 Real 2014 Projecção2015
Orçamento2016
95,287,8 84,6 87,1
92,0
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
Real 2012 Real 2013 Real 2014 Projecção2015
Orçamento2016
28
Eficiência do SUCH (2012-2016)
1
1
Eficiência Operacional = Peso das Vendas no total de Gastos e Perdas Operacionais (sem Aquisição de Serviços Internos)
- Numa estabilização dos Resultados Operacionais positivos (EBITDA2), prevendo-se, para
2016, que atinjam 4,8 milhões de euros;
EBITDA = Earnings Before Interest, Tax, Depreciation and Amortization2
Evolução dos Resultados Operacionais (EBITDA2) do SUCH (2012-2016)
- Num decréscimo dos Gastos de
Financiamento, viabilizando a
consolidação de crescimento dos
Resultados Líquidos.
Gastos e Perdas de Financiamento do SUCH (2012-2016)
1,037 1,038 1,038
1,039
1,044
1,010
1,015
1,020
1,025
1,030
1,035
1,040
1,045
1,050
Real 2012 Real 2013 Real 2014 Projecção 2015 Orçamento 2016
3,5
2,22,0
1,7 1,6
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
Real 2012 Real 2013 Real 2014 2015Projecção
2016Orçamento
Milh
õe
s d
e E
uro
s
6,8
5,44,9
4,64,8
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
Real 2012 Real 2013 Real 2014 Projecção 2015 Orçamento 2016
Milh
ões
de E
uros
29
Orçamento das Áreas de Atividade
O Orçamento para 2016 para as Áreas de Atividade do SUCH é o seguinte:
RUBRICAS SUCH Engenharia SUCH Ambiente SUCH Nutrição InternacionalTOTAL
ORÇAMENTO
Prestação de Serviços 20 273 796 33 197 724 30 924 005 295 000 84 690 525
Prestação de Serviços Internos 1 081 497 3 571 318 14 700 0 4 667 515
Outros Rendimentos e Ganhos 0 0 0 0 0
Total Rendimentos Operacionais 21 355 293 36 769 042 30 938 705 295 000 89 358 040
CMVMC 1 890 297 2 466 307 10 695 169 0 15 051 772
FSE 4 616 598 12 052 631 3 324 559 20 600 20 014 388
Gastos c/ Pessoal 11 592 241 15 230 814 12 825 982 0 39 649 037
Perdas por Imparidade 0 0 0 0 0
Outros Gastos e Perdas 12 612 25 096 20 144 0 57 852
Aquisição Serviços Internos 788 212 3 703 638 101 952 265 500 4 859 302
Total Gastos e Perdas Operacionais Brutos 18 899 959 33 478 486 26 967 807 286 100 79 632 352
EBITDA 2 455 334 3 290 556 3 970 898 8 900 9 725 688
Gastos de Deprec.e Amortizações 187 227 1 642 313 226 786 0 2 056 326
Total Gastos e Perdas Operacionais 19 087 186 35 120 799 27 194 592 286 100 81 688 677
Resultado Operacional (EBIT) 2 268 107 1 648 243 3 744 112 8 900 7 669 362
Rendimentos e Ganhos de Financiamento 0 0 0 0 0
Total Rendimentos/Ganhos
Financiamento0 0 0 0 0
Gastos e Perdas de financiamento 7 400 91 907 18 893 0 118 201
Total Gastos/Perdas de Financiamento 7 400 91 907 18 893 0 118 201
Resultados Financeiros -7 400 -91 907 -18 893 0 -118 201
Repartição Encargos de Financiamento 510 758 478 585 377 649 13 808 1 380 800
Resultados Liquidos 1 749 949 1 077 751 3 347 570 -4 908 6 170 361
30
Para 2016, o Orçamento das Áreas de Atividade do SUCH assenta:
- No aumento da faturação, prevê-se um acréscimo de Vendas de 7,3%, face a 2014 e
5,1% face à faturação prevista para o ano de 2015;
- No crescimento da atividade da Gestão e Reprocessamento de Dispositivos Médicos,
estimando-se que se alcance 2,1 milhões de euros de Vendas;
- Na aposta no desenvolvimento da atividade Internacional através da Prestação de
Serviços em mercados–alvo no exterior, prevendo-se faturar cerca de 0,3 milhões de
euros;
- Na melhoria da Eficiência Operacional, caracterizada por um aumento de Vendas
superior ao dos Gastos Operacionais Brutos, face ao previsto para o final de 2015 (o
acréscimo nos Gastos Operacionais Brutos - 4,5% - será inferior ao registado nas Vendas -
5,1%);
- No crescimento dos Resultados Operacionais (EBITDA) face ao previsto para 2015;
- No crescimento dos Resultados Líquidos positivos, face ao projetado para 2015,
prevendo-se atingir, para 2016, o total de 6,2 milhões de euros.
Gastos Operacionais Brutos não incluem Depreciações/Amortizações nem Aquisição de Serviços Internos.
3
3
Evolução das Vendas, Resultado Operacional (EBITDA) e Resultado Líquido das Áreas de Atividade do SUCH (2012-2016)
88,7
81,1 78,9 80,684,7
12,3 10,77,9 8,9 9,7
6,4 6,3 6,0 5,4 6,2
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
Real 2012 Real 2013 Real 2014 Projecção 2015 Orçamento 2016
Milh
ões
de E
uros
Vendas Resultado Operacional (EBITDA) Resultado Liquido
31
Orçamento das Áreas de Apoio e Suporte
Tendo como objetivo a continuação da redução do peso dos Resultados de Estrutura no
total de Gastos e Perdas Operacionais e nos Rendimentos e Ganhos Operacionais do SUCH,
o Orçamento de 2016, aposta na consolidação dos efeitos da otimização da estrutura de
back-office do SUCH, iniciada nos últimos anos.
Desta forma, o Orçamento de 2016 aposta no esforço de consolidação da redução do
indicador do peso dos Resultados de Estrutura no total dos Gastos e Perdas Operacionais do
SUCH para os 6%.
Indicador: Resultados de Estrutura / Gastos e Perdas Operacionais do SUCH (2012-2016)
Para o cálculo deste indicador, os gastos e perdas operacionais incluem aquisição de serviços internos e amortizações4
4
6,2%
6,5%
6,3%
5,7%
6,0%
5,2%
5,4%
5,6%
5,8%
6,0%
6,2%
6,4%
6,6%
Real 2012 Real 2013 Real 2014 Projecção 2015 Orçamento 2016
32
3.2. Orçamento das Áreas de Atividade (Evolução 2012-2016)
O último ano da vigência do Plano Estratégico, assenta numa retoma da atividade do
SUCH, não só nas Áreas tradicionais, mas também nas novas Áreas de Negócio,
nomeadamente, na Internacionalização e na Gestão e Reprocessamento de Dispositivos
Médicos.
Evolução das Áreas de Atividade do SUCH (2012-2016)
Vendas
Gastos e Perdas Operacionais Brutos
88,7
81,178,9
80,6
84,7
60,0
80,0
100,0
Real 2012 Real 2013 Real 2014 Projecção 2015 Orçamento 2016
Milh
õe
s d
e E
uro
s
79,2
72,670,4
71,6
74,8
60,0
80,0
100,0
Real 2012 Real 2013 Real 2014 Projecção 2015 Orçamento 2016
Milh
õe
s d
e E
uro
s
33
Prosseguindo a estratégia de melhoria da Eficiência Operacional, o Orçamento das Áreas
de Atividade para 2016, assenta num aumento das Vendas superior ao previsto para os
Gastos e Perdas Operacionais Brutos (face a 2015). De salientar que, face a 2012, os
Gastos e Perdas Operacionais Brutos das Áreas de Atividade também terão um
decréscimo maior (5,6%) do que as Vendas (4,5%).
3
Evolução das Áreas de Atividade do SUCH (2011- Índice 100)
Vendas Gastos e Perdas Operacionais Brutos
Eficiência das Áreas de Atividade do SUCH (2012-2016)
Eficiência das áreas de atividade do SUCH = Peso das Vendas no total de Gastos e Perdas Operacionais Brutos.5
5
93,685,6 83,3 84,9
89,4
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
Real2012
Real2013
Real 2014 Projecção2015
Orçamento2016
95,987,8 85,2 86,6 90,5
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
Real2012
Real2013
Real 2014 Projecção2015
Orçamento2016
1,1191,117
1,1211,124
1,133
1,105
1,110
1,115
1,120
1,125
1,130
1,135
Real2012
Real2013
Real 2014 Projecção 2015 Orçamento 2016
34
Peso das Áreas de Atividade do SUCH
Nos últimos anos o SUCH Ambiente tem sido a Área com maior participação, tanto nas
Vendas como nos Gastos e Perdas Operacionais Brutos das Áreas de Atividade.
Distribuição das Vendas e dos Gastos e Perdas Operacionais Brutos pelasÁreas de Atividade do SUCH (2012-2016)
Os Gastos e Perdas Operacionais Brutos não incluem Amortizações nem aquisição de serviços internos.
Vendas
Gastos e Perdas Operacionais Brutos
6
No Orçamento que agora se apresenta, estima-se que as UP’s de Gestão e Tratamento de
Roupas Hospitalares e de Manutenção de Instalações e Equipamentos Hospitalares
reforcem a sua participação nas Vendas. Contudo, de salientar que a maior participação
relativa nas Vendas das Áreas de Atividade, continua a ser a UP da Nutrição. A atividade
Internacional do SUCH representará 0,3% do total de vendas, em 2016.
6
26,0% 21,9% 23,4% 24,4% 23,9%
41,6% 41,6% 39,2% 40,5% 39,2%
32,4% 36,4% 37,4% 35,0% 36,5%
0,3%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Real 2012 Real 2013 Real 2014 Projecção 2015 Orçamento 2016
SUCH Engenharia SUCH Ambiente
26,5% 22,6% 22,7% 23,2% 24,2%
40,7% 41,4% 39,9% 40,5% 39,8%
32,7% 36,0% 37,4% 36,3% 35,9%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Real 2012 Real 2013 Real 2014 Projecção 2015 Orçamento 2016SUCH Engenharia SUCH Ambiente SUCH Nutrição
35
Estrutura de Gastos e Perdas Operacionais das Áreas de Atividade do SUCH
A estrutura de Gastos e Perdas Operacionais das Áreas de Atividade deverá estabilizar em
2016.
De notar que, apesar de, face a 2014 os CMVMC crescerem 5,8%, esta subida é inferior à
dos 7,3% das Vendas.
A rúbrica de Gastos com Pessoal crescerá mais (8,4%) do que as Vendas face a 2014,
principalmente devido ao facto dos Gastos com Pessoal de algumas unidades da
Nutrição, que eram neste ano subcontratadas a terceiros, aumentarem os seus gastos,
pelo facto de, por vontade dos Associados, reverterem para o SUCH.
Evolução da estrutura de Gastos e Perdas Operacionais Brutos das Áreas de Atividade (2012-2016)
Total Áreas AtividadeReal
2012Real
2013Real
2014Projecção
2015Orçamento
2016
CMVMC 19,8% 18,9% 20,2% 20,2% 20,1%
FSEs 23,4% 25,1% 26,0% 26,6% 26,7%
Gastos c/ Pessoal 54,2% 53,8% 51,9% 52,4% 53,0%
Outros Gastos e Perdas Operacionais 2,6% 2,2% 1,9% 0,1% 0,1%
Total 100% 100% 100% 100% 100%
36
A Atividade do SUCH ENGENHARIA
Plano de Ação para 2016
Procura de novas oportunidades de
serviço privilegiando a rentabilização de
equipas moveis e a diferenciação de
serviços já disponibilizados.
Internacionalização da Atividade.
Orçamento para 2016
Manutenção dos ganhos de eficiência
operacional nos últimos 5 anos.
Vendas Nacionais na ordem dos 20,3
milhões de euros.
Vendas Internacionais de 260 mil euros
nas Áreas da Manutenção e P&O.
O Orçamento de 2016 do SUCH Engenharia, aposta na continuidade do esforço de
crescimento da atividade, apesar de ainda não ser viável alcançar a dimensão de há 5
anos atrás. De facto, a redução verificada em 2013, fruto do impacto na Associação, das
dificuldades sentidas pela generalidade dos Hospitais do SNS, foi muito significativa. Para
2016 estima-se que a Área atinja um valor de faturação de 20,3 milhões de euros, ou seja,
um crescimento das Vendas de 9,6%, face a 2014.
De salientar que, a redução dos últimos anos foi acompanhada por um processo de
melhoria de Eficiência Operacional da Área, traduzida por um decréscimo maior nos
Gastos Operacionais Brutos da Área (13,8%) quando comparado com o decréscimo das
Vendas (11,9%), no mesmo período.
Evolução da atividade do SUCH Engenharia (2012-2016)
Unid: Milhares €
SUCH Engenharia2012
Realizado2013
Realizado2014
Realizado2015
Projeção2016
Orçamento
Prestação de Serviços 23 023 17 772 18 499 19 639 20 274
Variação Anual -22,8% 4,1% 6,2% 3,2%
Variação 2012-2016 -11,9%
Gastos e Perdas Operacionais 21 014 16 406 15 955 16 633 18 112
Variação Anual -21,9% -2,7% 4,2% 8,9%
Variação 2012-2016 -13,8%
37
É estimado que para 2016, as Vendas do SUCH Engenharia atinjam os 20,3 milhões de
euros, sendo a UP de Manutenção de Instalações e Equipamentos Hospitalares a que mais
contribui para as Vendas orçamentadas para 2016.
Vendas estimadas 2016por Unidade de Prestação
do SUCH Engenharia
A UP de Manutenção de Instalações e Equipamentos Hospitalares é também a mais
representativa, nos Gastos e Perdas Operacionais Brutos.
Distribuição da atividade do SUCH Engenharia pelas Unidades de Prestação (Orçamento 2016)
Vendas Gastos e Perdas Operacionais Brutos
Nos últimos anos, a Área tem apostado numa política de racionalização de custos, através
da diminuição ao recurso à subcontratação (por via da internalização de tarefas para as
quais o SUCH possui competências técnicas adequadas). Tal é visível na rúbrica de FSE’s
que tem decrescido a sua participação relativa nos Gastos e Perdas Operacionais Brutos
em detrimento da rúbrica de Gastos com Pessoal que aumentou a sua participação
relativa, nos últimos 5 anos. De referir também que, nos últimos 2 anos, a rúbrica de
CMVMC também tem vindo a decrescer a sua posição relativa nos Gastos e Perdas
Operacionais Brutos da Área.
Unidade: Milhares €
Unidade de Prestação2016
OrçamentoVariação
vs 2015 (proj)
Manutenção 17 022 1,4%
Segurança e Controlo Técnico 949 -0,4%
Energia 1 631 94,0%
Projetos e Obras 672 -36,7%
Manutenção84,0%
SCT4,7%
Energia8,0%
P&O3,3%
Manutenção83,8%
SCT3,8%
Energia8,2%
P&O4,3%
38
Evolução da estrutura de Gastos e Perdas Operacionais Brutos do SUCH Engenharia (2012-2016)
Salienta-se também a diminuição dos CMVMC face ao previsto para o final de 2015
(15,7%) tendo em consideração, que para o mesmo período, é previsto um crescimento
das vendas.
SUCH Engenharia2012
Realizado
2013
Realizado
2014
Realizado
2015
Projeção
2016
Orçamento
CMVMC 7,8% 10,3% 13,1% 13,5% 10,4%
FSEs 35,0% 17,6% 18,1% 19,2% 25,5%
Gastos c/ Pessoal 48,7% 63,4% 65,1% 64,6% 64,0%Outros Gastos e Perdas
Operacionais 8,5% 8,8% 3,6% 0,1% 0,1%
Total 100% 100% 100% 97% 100%
39
A Atividade do SUCH AMBIENTE
Plano de Ação para 2016
Aposta na automatização da logística e
do controlo no Associado/Cliente, na UP
de Resíduos.
Aumento na carteira de clientes na UP
Roupa e na UP de GRDM.
Manutenção dos serviços de Limpeza
Hospitalar por vontade de um Associado;
Internacionalização da atividade.
Orçamento 2016
Vendas Nacionais na ordem dos 33,2
milhões de euros.
Vendas Internacionais na ordem dos 20
mil euros na Roupa e Resíduos.
Em 2016, o SUCH Ambiente prevê atingir 33,2 milhões de euros em Vendas, registando um
incremento de 1,8% face ao previsto para 2015. Apesar de, nos últimos anos, não ser visível o
acompanhamento do decréscimo das Vendas (10%) na mesma proporção dos Gastos e
Perdas Operacionais Brutos (7,8%), a Área tem-se regido por uma política de racionalização
de custos transversal à Associação.
Evolução da atividade do SUCH Ambiente (2012-2016)
Quer a UP de Gestão e Reprocessamento de Dispositivos Médicos quer a UP de Gestão e
Tratamento de Roupa Hospitalar preveem alargar o âmbito da sua atividade traduzida num
aumento da faturação de 6,1% e 528,2%, face ao previsto até final de 2015. De referir que
a pedido de um Associado a Limpeza Hospitalar faturará cerca de 1,4 milhões de euros.
Unid.: Milhares €
SUCH Ambiente2012
Realizado2013
Realizado2014
Realizado2015
Projeção2016
Orçamento
Prestação de Serviços 36 889 33 760 30 913 32 622 33 198
Variação Anual -8,5% -8,4% 5,5% 1,8%
Variação 2012-2016 -10,0%
Gastos e Perdas Operacionais 32 283 30 056 28 118 28 979 29 775
Variação Anual -6,9% -6,4% 3,1% 2,7%
Variação 2012-2016 -7,8%
40
Vendas estimadas 2016 por Unidade de Prestação do SUCH Ambiente
A Gestão e Tratamento de Roupas Hospitalares detém a maior participação relativa tanto
nas Vendas como nos Gastos e Perdas Operacionais Brutos.
Distribuição da atividade do SUCH Ambiente pelas Unidades de Prestação (Orçamento 2016)
Vendas Gastos e Perdas Operacionais Brutos
A rúbrica de Gastos com Pessoal é a que detém a maior participação relativa nos Gastos e
Perdas Operacionais Brutos da Área, pese embora preveja diminuir a sua participação,
face a 2015, em detrimento das outras rúbricas de Gastos Operacionais Brutos.
Evolução da estrutura dos Gastos e Perdas Operacionais Brutos do SUCH Ambiente(2012-2016)
Unidade de Prestação2016
Orçamento
Variação
vs 2015 (proj)
Roupa 22 121 6,1%
Resíduos 7 652 -11,3%
Limpeza 1 376 -51,1%
GRDM 2 048 528,2%
Unidade: Milhares €
SUCH Ambiente2012
Realizado2013
Realizado2014
Realizado2015
Projeção2016
Orçamento
CMVMC 6,7% 7,8% 7,5% 8,4% 8,3%
FSEs 31,1% 29,8% 35,7% 36,1% 40,5%
Gastos c/ Pessoal 61,7% 61,8% 55,3% 55,4% 51,2%
Outros Gastos e Perdas Operacionais
0,5% 0,6% 1,5% 0,1% 0,1%
Total 100% 100% 100% 100% 100%
Roupa66,6%
Residuos23,1%
GRDM6,2%
Limpeza4,1%
Roupa68,1%
Residuos22,6%
GRDM4,7%
Limpeza4,6%
41
Contudo, de referir que os Gastos Com Pessoal diminuirão 5,2% face ao previsto para
2015, enquanto que as Vendas crescerão cerca de 1,8% no mesmo período.
Salienta-se também que a rúbrica de FSE’s prevê um incremento de 15,3%, face ao
previsto para 2015, fruto, na sua maioria, do recurso à subcontratação no Tratamento de
Resíduos Hospitalares.
42
A Atividade do SUCH NUTRIÇÃO
Plano de Ação para 2016
Contínua operacionalização do modelo
das cozinhas partilhadas, garantindo
economias de escala para os nossos
Associados.
Devolução progressiva das unidades
dedicadas.
Internacionalização da atividade.
Orçamento 2016
Vendas nacionais na ordem dos 31
milhões de euros.
Vendas internacionais na ordem dos
15.000 euros.
Manutenção da eficiência operacional
nos últimos 5 anos.
Crescimento das vendas nos últimos
anos.
Assente na estratégia preconizada no Plano Estratégico 2014-2016, baseada na devolução
ao mercado dos serviços dedicados de forma progressiva e apostando na
operacionalização de mais cozinhas partilhadas, o SUCH Nutrição prevê atingir, em 2016,
30,9 milhões de euros.
Evolução da atividade do SUCH Nutrição (2012-2016)
As rúbricas de Gastos com Pessoal e CMVMC são as que detém maior participação nos
Gastos e Perdas Operacionais Brutos da Área. A rubrica de FSE’s foi a que mais diminui a sua
participação nos Gastos e Perdas Operacionais Brutos em detrimento das outras rúbricas.
De facto , face a 2014, os FSE’s diminuíram 37,8%, ao passo que as rúbricas de CMVMC e
Gastos com Pessoal aumentaram em 6,9% e 20,6%, respetivamente, sendo de salientar
Unidade: Milhares €
SUCH Nutrição2012
Realizado2013
Realizado2014
Realizado2015
Projeção2016
Orçamento
Prestação de Serviços 28 757 29 545 29 508 28 190 30 924
Variação Anual 2,7% -0,1% -4,5% 9,7%
Variação 2012-2016 7,5%
Gastos e Perdas Operacionais 25 939 26 103 26 319 25 964 26 866
Variação Anual 0,6% 0,8% -1,3% 3,5%
Variação 2012-2016 3,6%
43
que as Vendas, no mesmo período, só aumentaram 2,1%. Tal deve-se ao facto de a Área
ter absorvido algumas unidades dedicadas (que estavam subcontratadas) por vontade
expressa do Associado.
6Evolução da estrutura dos Gastos e Perdas Operacionais Brutos do SUCH Nutrição
(2012-2016)
SUCH Nutrição2012
Realizado
2013
Realizado
2014
Realizado
2015
Projeção
2016
Orçamento
CMVMC 46,0% 36,9% 38,0% 37,7% 39,8%
FSEs 4,5% 24,3% 20,3% 20,9% 12,4%
Gastos c/ Pessoal 49,4% 38,6% 40,4% 41,3% 47,7%
Outros Gastos e Perdas Operacionais 0,2% 0,1% 1,3% 0,1% 0,1%
Total 100% 100% 100% 100% 100%
44
A Atividade INTERNACIONAL do SUCH
Estima-se para 2016 que as vendas Internacionais atinjam o valor de 0,3 milhões de euros,
repartida pelas seguintes unidades de prestação do SUCH:
Repartição das Vendas Internacionais da atividade do SUCH, por Unidade de Prestação –Orçamento 2016
15 000
245 000
10 000 10 000 15 000
0
50 000
100 000
150 000
200 000
250 000
300 000
Manutenção P&O Roupa Residuos Nutrição
Euro
s
De salientar o peso significativo que a atividade Internacional terá no domínio dos Projetos e
Obras do SUCH.
Peso das Vendas Internacionais da atividade do SUCH, na respetiva Unidade de Prestação Orçamento 2016
0,09% 36,44% 0,05% 0,13% 0,05%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Manutenção P&O Roupa Residuos Nutrição
Vendas nacionais Vendas Internacionais
45
3.3. Orçamento de Investimento 2016
Unidade Monetária: €
Unidade Monetária: €
431 Terrenos e recursos naturais 0,00
432 Edificios e outras construções 828 000,00 22 975,00 850 975,00
433 Equipamento básico 343 848,95 603 334,00 367 730,75 1 314 913,70
434 Equipamento de transportes 39 000,00 303 000,00 32 000,00 374 000,00
435 Equipamento administrativo 156 065,00 750,00 167 450,00 11 830,00 336 095,00
436 Equipamentos biológicos 0,00
4371 Ferramentas e utensilios 11 261,00 3 200,00 28 600,00 43 061,00
4372 Outros 0,00
TOTAL INVESTIMENTOS 156 065,00 394 859,95 1 904 984,00 463 135,75 2 919 044,70
Investimento Operacional por Unidade
RUBRICAS Apoio e Suporte Engenharia Ambiente Nutrição Total
6421 Terrenos e recursos naturais 0,00
6422 Edificios e outras construções 41 575,00 2 297,50 43 872,50
6423 Equipamento básico 24 458,06 50 238,29 26 771,09 101 467,44
6424 Equipamento de transportes 4 875,00 34 750,00 4 000,00 43 625,00
6425 Equipamento administrativo 19 508,13 46,88 18 090,64 1 121,52 38 767,17
6426 Equipamentos biológicos 0,00
64271 Ferramentas e utensilios 1 407,63 400,00 8 658,34 10 465,97
64272 Outros 0,00
19 508,13 30 787,57 145 053,93 42 848,45 238 198,08TOTAL DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES
Gastos de Depreciação e Amortização por Unidade
RUBRICAS Apoio e Suporte Engenharia Ambiente Nutrição Total
46
4. CONSIDERAÇÕES FINAISPlano de Ação
A apresentação do Plano de Ação para 2016, para além de em si mesmo encerrar os
termos de referência decorrentes de implementação que vem sendo seguida do Plano
Estratégico 2014-2016, oportunamente aprovado em Assembleia Geral de Associados, dá a
devida nota da forma como consolidadamente se encontram em prossecução um
conjunto de iniciativas, substantivadas em diversas atividades e prestações de serviços do
SUCH, sejam estas de natureza mais comumente reconhecida, sejam de natureza mais
inovadora.
Neste contexto destacaríamos, decorrente do Plano de Ação agora presente, alguns
aspetos que pensamos de maior relevo:
1. Verifica-se um continuado esforço no recentramento das atividades da Associação em
serviços partilhados, aliás, em acordo com a sua matriz identitária, sem perder a forte
personalização no apoio ao Associado, modulando esse apoio às necessidades
específicas deste, atuando ainda em situações “socorro”.
2. Existe uma evidente manutenção de aposta, junto dos Associados, no incremento de
processos de contratação excluída, designadamente nos termos do disposto no nº1 do
artigo 5º do Decreto-Lei 18/2008 de 29/01.
3. Um reforçado empenho, como já mencionado, na concretização do designado Plano
Estratégico (2014-2016), materializado na propositura de novos serviços aos Associados,
na forte preocupação com a eficácia e eficiência no desempenho de todas as Áreas,
Prestação e Suporte, a par de processos de desmaterialização de circuitos processuais
e procedimentais, determinando-se melhores níveis de interação, interna e com o
exterior, com forte impacto na melhoria de governação da Instituição.
4. Aliás, neste contexto destaca-se a aposta em Áreas de atuação de lançamento mais
recente, decorrendo de necessidades identificadas junto dos Associados e por isso com
elevado potencial de crescimento como são a Área de Gestão e Reprocessamento de
Dispositivos Médicos, Consultoria na Área da Energia e Metrologia em Dispositivos
Médicos, sem deixar de destacar a Área Internacional.47
5. É de relevar também o esforço no domínio da melhoria de condições de exercício
das atividades por parte dos Colaboradores, nomeadamente, por via do
estabelecimento de um processo universal e sistemático de avaliação do
desempenho incentivando à excelência, a redefinição das linhas orientadoras da
designada grelha salarial, a par de um esforço ao nível da melhoria das
competências internas, por via de formação, de molde a melhorar de forma
significativa a qualidade de desempenho bem como níveis de realização pessoal e
profissional dos colaboradores.
6. Finalmente é de dar devida nota ao esforço que toda a Instituição vem efetuando, e
se pretende que continue, no sentido de assegurar e ou garantir novas certificações
no âmbito da Qualidade dando, dessa forma, um garante de confiança adicional a
Associados e Clientes.
Orçamento
Em relação ao orçamento para o exercício de 2016, evidenciam-se como relevantes os
seguintes aspetos:
Âmbito Geral
(1) Um crescimento do valor das vendas para os 86,5 milhões de euros, evolução
importante face ao valor projetado para 2015, (81,5 milhões de euros), refletindo um
crescimento também muito interessante dos resultados líquidos que se perspetiva
atinjam os 0,77 milhões de euros em 2016, por comparativo ao valor projetado para
2015 (0,59 milhões de euros). Efetivamente, estima-se um crescimento da prestação
de serviços, espelhada no crescimento de 9,3% do volume de faturação face a
2014 e 6,1%, face ao projetado para 2015. Este crescimento decorre
designadamente da expetativa de evolução de algumas das atividades de que
destacamos a Internacionalização, Gestão e Reprocessamento de Dispositivos
Médicos, Gestão e Tratamento de Roupas Hospitalares, Manutenção de Instalações e
Equipamentos.
(2) Em matéria de resultados operacionais (EBITDA), espera-se atingir um valor de 4,8
milhões de euros, mantendo-se alguma estabilidade face ao projetado para 2015,
esperando-se ligeira subida de custos, todavia, imprescindível à prossecução e
crescimento das atividades.48
(3) É igualmente de mencionar uma melhoria da Eficiência Operacional, espelhada num
aumento percentual esperado para as vendas superior ao correspondente em
matéria de Gastos e Perdas Operacionais Brutas, relativamente ao projetado para
2015.
(4) Também não podemos deixar de referir a quebra do peso dos Resultados de Estrutura
no global dos Gastos e Perdas Operacionais, esperando que se quedem pelos 6%
daqueles, contra os 6,3% de 2014.
Âmbito Especifico
Em matéria de Áreas de Prestação, é esperado um crescimento, quer ao nível de
prestação de serviços, quer ao nível dos custos, embora estes últimos a ritmo inferior ao
crescimento da faturação.
(5) SUCH-Engenharia
Nesta Área é esperado um nível de venda de serviços acima dos 20 milhões de euros
refletindo um crescimento de 9,6%, face a 2014, e 3,2%, no que respeita a 2015
(valor projetado). Para tal contribui o facto de durante 2016 se esperar o arranque de
novas Áreas como a Consultoria na Área da Energia e arranque de atividade de
Metrologia em Dispositivos Médicos.
Por outro lado, refira-se que nos últimos anos tem sido relevante a melhoria em termos
de Eficiência Operacional de Área, suportada numa quebra dos Gastos e Perdas
Operacionais superior à evolução verificada nas vendas, sobretudo por abaixamento
de custos ao nível dos subcontratos.
(6) SUCH-Ambiente
Nesta Área é espetável que se atinjam em 2016 cerca de 33,2 milhões de euros em
prestação de serviços, o que significará um crescimento de 1,8% do valor das
faturações em relação a 2015. Neste contexto é esperado, em particular, um
crescimento relevante na Área de Gestão e Tratamento de Roupas Hospitalares e
Gestão e Reprocessamento de Dispositivos Médicos.
49
Já no que diz respeito a Gastos e Perdas Operacionais Brutas, é mantida uma forte
preocupação na contenção dos custos, que todavia não inviabilizem o necessário
crescimento. Preconiza-se uma redução de 5,2% em matéria de gastos com
pessoal, mas um crescimento de 15,3% em FSE, devido ao recurso à subcontratação
no domínio da Gestão e Tratamento de Resíduos Hospitalares, espera-se sejam
compensadas por via da evolução de vendas, como mencionado.
(7) SUCH Nutrição
Em matéria de vendas e para esta Área de Atividade, perspetiva-se um crescimento
de 9,7% face ao ano de 2015, apesar do esforço de concentração das prestações
em unidades partilhadas e nalguns casos de “socorro” a Associados por
disfuncionamentos evidentes em prestações dedicadas prestadas por terceiros.
Todavia também aqui é sensível a evolução da Eficiência Operacional. Ao nível dos
Gastos e Perdas Operacionais Brutos, o FSE têm tido um comportamento de
consistente abaixamento ao longo dos últimos anos.
(8) Internacional
Estima-se que as vendas desta Área para 2016, atinjam os 0,3 milhões de euros dos
quais 80% seja com base em projetos de conceção acompanhamento e
fiscalização de obras, contribuindo para a consecução dos restantes 20% a
Manutenção de Infraestruturas e Equipamentos, Gestão e Tratamento de Roupa
Hospitalar, Gestão e Tratamento de Resíduos Hospitalares e Nutrição, em partes
sensivelmente iguais.
Neste contexto é, portanto, perfeitamente aceitável concluirmos por uma antevisão
assente na consecução, para 2016, de um conjunto de resultados muito interessante
sendo certo que, apesar de algumas dificuldades de conjuntura decorrentes do fluxo de
pagamentos à Associação, se consiga melhorar e ampliar o nível quali-quantitativo de
serviços aos Associados, com acrescida criação de valor para o SNS.
50
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
_____________________________________Paulo Jorge Rendeiro Correia de SousaPresidente
_____________________________________José Carlos Martins de Frias GomesVice-Presidente
_____________________________________Ana Maria dos Santos Pereira NunesVogal
_____________________________________Fernando Luís Fernandes GuerraVogal
_____________________________________João Francisco Blasco Martins AugustoVogal
51
BalançoUnidade Monetária: €
RUBRICAS Orçamento 2016 Orçamento 2015 Orçamento 2014
ACTIVO
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis 20 071 924 22 224 509 22 141 938
Activos Intangíveis 33 319 20 354 69 687
Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 5 405 163 3 635 492 4 816 724
Outros Activos Financeiros 3 069 742 3 012 136
28 580 149 28 892 490 27 028 349
Activo corrente
Inventários 254 756 204 453 162 462
Clientes 31 621 794 36 795 943 28 267 327
Estado e Outros entes Públicos 6 811
Accionistas/Sócios 1 379 839 1 865 401 2 662 297
Outras contas a receber 1 035 998 5 331 956 830 093
Diferimentos 880 345 945 204 752 859
Outros activos financeiros 3 000 000
Caixa e Depósitos bancários 715 982 1 187 981 1 001 875
35 888 714 46 330 938 36 683 723
Total do activo 64 468 863 75 223 428 63 712 071
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio
Outras reservas 22 533 926 22 533 926 22 533 926
Resultados Transitados -18 508 405 -16 117 843 -16 971 493
Ajustamentos em activos Financeiros -938 1 923 508 738 634
Excedentes de revalorização 2 482 727 2 258 910 2 785 539
Outras variações no capital próprio 93 238 218 716 289 297
Resultado líquido do período 770 394 705 683 353 376
Total do capital próprio 7 370 942 11 522 901 9 729 279
Passivo
Passivo não corrente
Provisões 1 541 347 1 946 364 554 444
Financiamentos Obtidos 6 666 342 11 695 769 6 952 519
8 207 689 13 642 133 7 506 963
Passivo corrente
Fornecedores 15 208 069 20 410 136 14 054 784
Adiantamentos de Clientes 3 537 3 537 3 537
Estado e Outros entes públicos 2 841 543 3 689 773 3 135 370
Financiamentos Obtidos 21 553 141 17 359 655 22 446 740
Outras contas a pagar 9 093 191 8 595 293 6 835 398
Diferimentos 190 750
48 890 232 50 058 394 46 475 829
Total do passivo 57 097 921 63 700 527 53 982 792
Total do capital próprio e do passivo 64 468 863 75 223 428 63 712 07153
Demonstração de Resultados por Natureza
Unidade Monetária: €
RENDIMENTOS E GASTOS Orçamento 2016 Orçamento 2015 Orçamento 2014
Vendas e dos serviços prestados 86 462 763 82 955 135 76 257 016
Subsídios à exploração
Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 1 200 000 1 000 000 1 300 000
Custo das Mercadorias vendidas e das Matérias consumidas -15 088 341 -14 101 076 -13 702 393
Fornecimentos e Serviços Externos -22 206 373 -19 818 360 -18 380 135
Gastos com o Pessoal -43 933 109 -43 177 305 -38 916 894
Imparidade de dividas a receber (perdas/reversões) -200 000
Provisões (aumentos/reduções) -250 000
Outros rendimentos e ganhos 24 452 131 664
Outros gastos e perdas -1 611 507 -831 554 -943 916
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 4 823 433 5 601 291 5 745 342
Gastos/Reversões de depreciação e de amortização -2 457 165 -2 477 369 -2 764 195
Resultado operacional (antes de gasto de financiamento e impostos) 2 366 268 3 123 922 2 981 147
Juros e gastos similares suportados -1 595 874 -2 418 239 -2 627 772
Resultado antes de Impostos 770 394 705 683 353 376
Imposto sobre o rendimento
Resultado líquido do período 770 394 705 683 353 376
54
Demonstração de Fluxos de CaixaUnidade Monetária: €
RUBRICAS Orçamento 2016 Orçamento 2015 Orçamento 2014
ACTIVIDADES OPERACIONAIS
Recebimentos de Clientes 109 211 498 99 094 043 105 509 675
Pagamento a Fornecedores 50 193 135 36 708 109 44 888 150
Pagamentos ao Pessoal 43 933 109 43 177 305 29 308 928
FLUXO GERADO PELAS OPERAÇÕES 15 085 254 19 208 628 31 312 597
Outros recebimentos / pagamentos -11 375 527 -13 436 319 -21 712 740
FLUXO GERADO PELAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS 3 709 727 5 772 309 9 599 857
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
Recebimentos provenientes de:
Dividendos 1 000 000 1 750 913 1 105 000
Pagamentos respeitantes a:
Activos Fixos Tangíveis 2 425 996 1 250 000 1 275 312
FLUXO GERADO PELAS ACTIVIDADES INVESTIMENTO -1 425 996 500 913 -170 312
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Recebimentos provenientes de:
Financiamento Obtidos 18 147 436 19 147 436 23 048 764
Outras operações de financiamento
Pagamentos respeitantes a:
Finananciamentos Obtidos 18 803 641 22 940 489 32 211 964
Juros e gastos similares 1 595 874 2 418 239 2 627 772
Outras operações de financiamento
FLUXO GERADO PELAS ACTIVIDIDADES FINANCIAMENTO -2 252 079 -6 211 292 -11 790 972
VARIAÇÃO de CAIXA e EQUIVALENTES 31 652 61 929 -2 361 427
CAIXA e EQUIVALENTES no ÍNICIO do PERÍODO 684 330 1 126 052 3 363 302
CAIXA e EQUIVALENTES no FIM do PERÍODO 715 982 1 187 981 1 001 875
55
Rácios de Rentabilidade e de Atividade
Unidade Monetária: €
Unidade Monetária: €
• Inclui Iva à taxa (normal; intermédia; reduzida).
RÁCIOS DE RENTABILIDADE Orçamento 2016 Orçamento 2015 Orçamento 2014
Resultados Operacionais 2 366 268 3 123 922 2 981 147
Vendas e Prestações de serviços 86 462 763 82 955 135 76 257 016
Rentabilidade Operacional das Vendas 2,74% 3,77% 3,91%
Resultados Líquidos 770 394 705 683 353 376
Vendas e Prestações de serviços 86 462 763 82 955 135 76 257 016
Rentab.Líquida das Vendas 0,89% 0,85% 0,46%
Resultado Líquido 770 394 705 683 353 376
Capital Proprio 7 370 942 11 522 901 9 729 279
Rentabilidade dos Capitais Próprios 10,45% 6,12% 3,63%
RÁCIOS DE ACTIVIDADE Orçamento 2016 * Orçamento 2015 * Orçamento 2014 *
Vendas e Prestações de serviços 86 462 763 82 955 135 76 257 016
Activo 64 468 863 75 223 428 63 712 071
Rotação do Activo 1,34% 1,10% 1,20%
Vendas e Prestações de serviços 86 462 763 82 955 135 76 257 016
Activo Circulante 35 888 714 46 330 938 36 683 723
Rotação do Activo Circulante 2,41% 1,79% 2,08%
Fornec. C/C 15 208 069 20 410 13614 054 784
Materiais* 18 407 776 17 203 313 14 524 536
Fornecimentos e Serviços Externos* 27 091 776 24 178 399 20 218 148
Prazo Médio de Pagamentos (em dias) 120 178 146
Clientes C/C + Clientes -perdas por imparidade*35 208 422 40 135 655 31 528 333
Vendas e Prestações de serviços 105 484 571 91 250 649 83 882 718
Prazo Médio de Recebimentos (em dias) 120 158 135
56
Rácios de Endividamento/Liquidez e Solvabilidade
Unidade Monetária: €
RÁCIOS Orçamento 2016 Orçamento 2015 Orçamento 2014
RÁCIOS DE ENDIVIDAMENTO
Passivo 57 097 921 63 700 527 53 982 792
Activo 64 468 863 75 223 428 63 712 071
Passivo/Activo 88,57% 84,68% 84,73%
Passivo 57 097 921 63 700 527 53 982 792
Capital Próprio 7 370 942 11 522 901 9 729 279
Passivo/Capital Próprio 774,64% 552,82% 554,85%
Encargos Financeiros 1 595 874 2 418 239 2 627 772
Passivo Oneroso (inclui Emprest.Banc,Leasings e Factoring) 28 219 483 29 055 424 22 446 740
Tx. Juro Passivo Oneroso (EF/Passivo Onerosos) 5,66% 8,32% 11,71%
Resultados antes impostos 770 394 705 683 353 376
Resultados antes enc. Financ. E impostos 2 366 268 3 123 922 2 981 147
RAI/RAEFI (Res. Líq. não aborvidos por Enc. Fin.) 32,56% 22,59% 11,85%
RÁCIOS DE LIQUIDEZ E DE AUTONOMIA
Activo Circulante 35 888 714 46 330 938 36 683 723
Passivo de Curto Prazo 48 890 232 50 058 394 46 475 829
Geral (Act. Circ./Passivo C.P.) 0,734 0,926 0,789
Activo Circulante 35 888 714 46 330 938 36 683 723
Existencias 254 756 204 453 162 462
Passivo de Curto Prazo 48 890 232 50 058 394 46 475 829
Reduzida [(Act. Circ. - Existências)/ Passivo C. P.] 0,729 0,921 0,786
Disponível 715 982 1 187 981 1 001 875
Passivo de Curto Prazo 48 890 232 50 058 394 46 475 829
Imediata (Dispon./ Passivo C. P.) 0,015 0,024 0,022
Capital Próprio 7 370 942 11 522 901 9 729 279
Activo 64 468 863 75 223 428 63 712 071
Autonomia Financeira (C. Próprios/Activo) 0,114 0,153 0,153
RÁCIO DE SOLVABILIDADE
Capital Próprio 7 370 942 11 522 901 9 729 279
Passivo 57 097 921 63 700 527 53 982 792
Solvabilidade (C. Próprios/Passivo) 0,129 0,181 0,180
57
Equilíbrio Financeiro
Unidade Monetária: €
RUBRICAS Orçamento 2016 Orçamento 2015 Orçamento 2014
FUNDO DE MANEIO FUNCIONAL (FMF)
Capital Proprio 7 370 942 11 522 901 9 729 279
Activo não corrente 28 580 149 28 892 490 27 028 349
Passivo não corrente 8 207 689 13 642 133 7 506 963
Total do Fundo de M. Funcional -13 001 517 -3 727 456 -9 792 107
NECESSIDADES EM FUNDO DE MANEIO (NFM)
Necessidades Ciclicas Exploração
Inventários 254 756 204 453 162 462
Clientes 31 621 794 36 795 943 28 267 327
Estado 0 0 6 811
Accionistas/Sócios 1 379 839 1 865 401 2 662 297
Outras Contas a receber 1 035 998 5 331 956 830 093
Diferimentos 880 345 945 204 752 859
Outros Activos Financeiros 0 0 3 000 000
Total Necessidades Ciclicas Exploração 35 172 733 45 142 957 35 681 847
Recursos Cíclicos Exploração
Fornecedores 15 208 069 20 410 136 14 054 784
Adiantamento de Clientes 3 537 3 537 3 537
Estado 2 841 543 3 689 773 3 135 370
Financiamentos Obtidos 21 553 141 17 359 655 22 446 740
Outras Contas a Pagar 9 093 191 8 595 293 6 835 398
Diferimentos 190 750 0 0
Total Recursos Cíclicos de Exploração 48 890 232 50 058 394 46 475 829
TOTAL NECESSIDADES FUNDO MANEIO -13 717 499 -4 915 437 -10 793 982
TESOURARIA LÍQUIDA
Fundo Maneio Funcional -13 001 517 -3 727 456 -9 792 107
Necessidades de Fundo de Maneio -13 717 499 -4 915 437 -10 793 982
TESOURARIA LIQUIDA 715 982 1 187 981 1 001 875
58
Sede Social Direção Regional Centro Direção Regional NorteDireção Regional Sul Direção INTERNACIONALParque de Saúde de Lisboa Rua dos Ratinhos – Trouxemil R. Eng.º Ferreira Dias, 370 – 1º
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