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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 – opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Claudio Avelino Mac-Knight Filippi Gestão 2014-2015
Palestra
PIS/PASEP e COFINS
Importação
Elaborado por:
Wagner Mendes
O conteúdo desta apostila é de inteira
responsabilidade do autor (a).
A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n.º 9610/1998). TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.
Outubro 2015
CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional
2
PROGRAMA
1. Introdução
2. Incidência
3. Não incidência
4. Fato gerador
5. Contribuintes
6. Responsabilidade solidária
7. Base de cálculo
8. Alíquotas
9. Isenção
10. Créditos
11. Prazo de recolhimento
A Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, instituiu o
PIS/Pasep-Importação e a COFINS-Importação e
regulamentou as regras aplicáveis em relação a essas
contribuições incidentes na importação de bens e serviços.
4
1. Introdução
CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional
3
As contribuições incidem sobre importação de produtos
estrangeiros ou serviços (Lei nº 10.865/2004, art. 1º).
Os serviços tributados são os provenientes do exterior
prestados por pessoa física ou pessoa jurídica residente
ou domiciliada no exterior, nas seguintes hipóteses:
a) executados no Brasil; ou
b) executados no exterior, cujo resultado se verifique no
Brasil.
5
2. Incidência
Para fins de incidência das contribuições, também são
considerados estrangeiros os bens nacionais ou
nacionalizados exportados, que retornem ao país,
inclusive os equipamentos, as máquinas, os veículos, os
aparelhos e os instrumentos, bem como as partes, as
peças, os acessórios e os componentes, de fabricação
nacional, adquiridos no mercado interno pelas empresas
nacionais de engenharia e exportados para a execução
de obras contratadas no exterior.6
2. Incidência
CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional
4
No retorno ao Brasil de bens exportados, não haverá
incidência quando os bens tiverem sido:
a) enviados em consignação e não vendidos no prazo
autorizado;
b) devolvidos por motivo de defeito técnico para reparo
ou para substituição;
c) devolvidos por motivo de modificações na sistemática
de importação por parte do país importador;
7
2. Incidência
d) devolvidos por motivo de guerra ou de calamidade
pública; ou
e) devolvidos por outros fatores alheios à vontade do
exportador.
8
2. Incidência
CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional
5
O PIS/PASEP-Importação e a COFINS-Importação não
incidem sobre (arts 2º e 10, III da Lei 10.865/2004,
alterado pela Lei nº 12.249/2010):
a) bens estrangeiros que, corretamente descritos nos
documentos de transporte, chegarem ao país por erro
inequívoco ou comprovado de expedição e que forem
redestinados ou devolvidos para o exterior;
9
3. Não incidência
b) bens estrangeiros idênticos, em igual quantidade e
valor, e que se destinem à reposição de outros
anteriormente importados que se tenham revelado,
após o desembaraço aduaneiro, defeituosos ou
imprestáveis para o fim a que se destinavam,
observada a regulamentação do Ministério da
Fazenda;
c) bens estrangeiros que tenham sido objeto de pena de
perdimento, exceto nas hipóteses em que não sejam
localizados, tenham sido consumidos ou revendidos; 10
3. Não incidência
CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional
6
d) bens estrangeiros devolvidos para o exterior antes do
registro da declaração de importação, observada a
regulamentação do Ministério da Fazenda;
e) pescado capturado fora das águas territoriais do país
por empresa localizada no seu território, desde que
satisfeitas as exigências que regulam a atividade
pesqueira;
f) bens aos quais tenha sido aplicado o regime de
exportação temporária;
11
3. Não incidência
g) bens ou serviços importados pelas entidades
beneficentes de assistência social, nos termos do §
7º do art. 195 da Constituição Federal, inclusive os
recebidos em doação de representações diplomáticas
estrangeiras sediadas no Brasil por entidades
beneficentes, reconhecidas como de utilidade pública,
para serem vendidos em feiras, bazares e eventos
semelhantes;
12
3. Não incidência
CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional
7
h) bens em trânsito aduaneiro de passagem,
acidentalmente destruídos;
i) bens avariados ou que se revelem imprestáveis para
os fins a que se destinavam, desde que destruídos,
sob controle aduaneiro, antes de despachados para
consumo, sem ônus para a Fazenda Nacional;
j) o custo do transporte internacional e de outros
serviços, que tiverem sido computados no valor
aduaneiro que serviu de base de cálculo da
contribuição; e 13
3. Não incidência
k) valor pago, creditado, entregue, empregado ou
remetido à pessoa física ou jurídica a título de
remuneração de serviços vinculados aos processos
de avaliação da conformidade, metrologia,
normalização, inspeção sanitária e fitossanitária,
homologação, registros e outros procedimentos
exigidos pelo país importador sob o resguardo dos
acordos sobre medidas sanitárias e fitossanitárias e
sobre barreiras técnicas ao comércio, ambos do
âmbito da Organização Mundial do Comércio. 14
3. Não incidência
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8
O fato gerador do PIS/PASEP-Importação e da COFINS-
Importação será (Lei nº 10.865/2004, art. 3º):
a) a entrada de bens estrangeiros no território nacional;
ou
b) o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a
remessa de valores a residentes ou domiciliados no
exterior como contraprestação por serviço prestado.
15
4. Fato gerador
Considera-se ocorrido o fato gerador (Lei nº 10.865/2004, art.
4º):
a) na data do registro da declaração de importação de bens
submetidos a despacho para consumo, inclusive, no caso
de bens importados sob regime suspensivo de tributação
do imposto de importação;
b) no dia do lançamento do correspondente crédito tributário,
quando se tratar de bens constantes de manifesto ou de
outras declarações de efeito equivalente, cujo extravio ou
avaria for apurado pela autoridade aduaneira; 16
4.1. Momento da ocorrência do fato gerador
CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional
9
c) na data do vencimento do prazo de permanência dos
bens em recinto alfandegado, se iniciado o respectivo
despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de
perdimento, na situação prevista pelo art. 18 da Lei nº
9.779/1999;
d) na data do pagamento, do crédito, da entrega, do
emprego ou da remessa de valores como
contraprestação por serviço prestado por residentes
no exterior.
17
4.1. Momento da ocorrência do fato gerador
São contribuintes do PIS/PASEP-Importação e da
COFINS-Importação (Lei nº 10.865/2004, art. 5º):
a) o importador, assim considerada a pessoa física ou
jurídica que promova a entrada de bens estrangeiros
no território nacional;
b) a pessoa física ou jurídica contratante de serviços de
residente ou domiciliado no exterior; e
c) o beneficiário do serviço, na hipótese em que o
contratante também seja residente ou domiciliado no
exterior. 18
5. Contribuintes
CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional
10
São responsáveis solidários pelo pagamento do
PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação (Lei nº
10.865/2004, art. 6º):
a) o adquirente de bens estrangeiros, no caso de
importação realizada por sua conta e ordem, por
intermédio de pessoa jurídica importadora;
b) o transportador, quando transportar bens procedentes
do exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em
percurso interno;
19
6. Responsabilidade solidária
c) o representante, no país, do transportador
estrangeiro;
d) o depositário, assim considerado qualquer pessoa
incumbida da custódia de bem sob controle
aduaneiro; e
e) o expedidor, o operador de transporte multimodal ou
qualquer subcontratado para a realização do
transporte multimodal.
20
6. Responsabilidade solidária
CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional
11
A base de cálculo do PIS/PASEP-Importação e da
COFINS-Importação será (Lei nº 10.865/2004, art. 7º,
alterado pelos arts. 26 e 42, I, da Lei nº 12.865/2013):
a) o valor aduaneiro, na hipótese da entrada de bens
estrangeiros no território nacional;
21
7. Base de cálculo
Valor Aduaneiro = Custo da Mercadoria (FOB) + Frete + Seguro
Nota:
Com a publicação da Lei nº 12.865/2013, foi excluído da base
de cálculo da contribuições as alíquotas do ICMS, do Imposto
de Importação, do IPI e as alíquotas das próprias contribuições
que incidia na entrada de bens estrangeiros no território
nacional.
Não se inclui na base de cálculo das contribuições o valor
referente a outros impostos, taxas, contribuições e despesas
aduaneiras, conforme disposto no art. 13, V, "e" da Lei
Complementar no 87/1996.22
7. Base de cálculo
CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional
12
b) o valor pago, creditado, entregue, empregado ou
remetido para o exterior, antes da retenção do
imposto de renda, acrescido do ISS e do valor das
próprias contribuições, na hipótese de pagamento,
crédito, entrega, emprego ou remessa de valores a
residentes ou domiciliados no exterior como
contraprestação por serviço prestado; ou
23
7. Base de cálculo
c) 15% do valor pago, creditado, entregue, empregado
ou remetido na hipótese de prêmios de resseguro
cedidos ao exterior, que não sejam decorrentes do
transporte internacional e de outros serviços que
tiverem sido computados no valor aduaneiro que
serviu de base de cálculo da contribuição.
Nota:
Até 31.03.2010, o percentual estava fixado em 8%. A mudança foi
realizada pela MP nº 472/2009, convertida na Lei nº 12.249/2010
24
7. Base de cálculo
CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional
13
A base de cálculo fica reduzida (Lei nº 10.865/2004, art.
7º, § 3º):
a) em 30,2%, na importação, para revenda, de
caminhões chassi com carga útil igual ou superior a
1.800 kg e caminhão monobloco com carga útil igual
ou superior a 1.500 kg, classificados na posição
87.04 da TIPI, observadas as especificações
estabelecidas pela RFB; e
25
7.1. Redução da base de cálculo
b) em 48,1%, na importação, para revenda, de
máquinas e veículos classificados nos seguintes
códigos e posições da TIPI: 84.29, 8432.40.00,
8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00,
8433.5, 87.01, 8702.10.00 Ex 02, 8702.90.90 Ex 02,
8704.10.00, 87.05 e 8706.00.10 Ex 01 (somente os
destinados aos produtos classificados nos Ex 02 dos
códigos 8702.10.00 e 8702.90.90).
26
7.1. Redução da base de cálculo
CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional
14
As contribuições serão calculadas mediante
aplicação, sobre a base de cálculo das
seguintes alíquotas (Lei nº 10.865/2004, art.
8º, alterada pelo art. 1º da Lei nº
13.137/2015):
27
8. Alíquotas
As alíquotas serão aplicadas nas importações de
produtos e serviços realizados por pessoas jurídicas e
pessoas físicas.
28
8.1. Regra geral
Hipóteses de incidência
Base de Cálculo PIS/PASEP COFINS
Importação de bens
O valor aduaneiro 2,1% 9,65%
Importação de serviços
Fórmula de cálculo aprovada pela IN RFB nº 1.401/2013.
1,65% 7,6%
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15
Os setores cujos produtos tem tributação diferenciada,
também conhecidos por incidência monofásica, devem
observar as normas específicas para esses regimes nos
§§ 1º a 9ºA e 19 do art. 8º da Lei nº 10.865/2004, que
também foram alterados pela Lei nº 13.137/2015,
conversão da MP nº 668/2015, com vigência a partir de
01.05.2015.
29
8.2. Produtos monofásicos
São exemplos de produtos monofásicos:
a) gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de
aviação;
b) óleo diesel e suas correntes;
c) gás liquefeito de petróleo (GLP), derivado de petróleo
ou de gás natural;
d) querosene de aviação;
e) biodiesel;
30
8.2. Produtos monofásicos
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16
f) nafta petroquímica destinada à produção ou
formulação de óleo diesel ou gasolina;
g) nafta petroquímica destinada à produção ou
formulação exclusivamente de óleo diesel;
h) álcool hidratado para fins carburantes;
i) veículos, máquinas, autopeças, pneus novos de
borracha e câmaras de ar de borracha;
j) medicamentos, perfumes, toucador e produtos de
higiene pessoal;31
8.2. Produtos monofásicos
k) bebidas frias (água, refrigerantes, isotônicos,
energéticos, chope, cerveja de malte, cerveja sem
álcool e preparações compostas) ;
l) embalagem para envasar bebidas frias (garrafas e
garrafões; vidro retornáveis e não retornáveis; latinha
de aço e de alumínio e pré formas).
32
8.2. Produtos monofásicos
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17
Seguem as alíquotas, na importação, de produtos de
incidência monofásica:
33
8.2. Produtos monofásicos
Alíquotas (%) DescriçãoAté 30/04/2015 A partir de
01/05/2015
2.1 9,9 2,76 13,03 Produtos farmacêuticos,classificados nas posições 30.01,30.03, exceto no código 3003.90.56,30.04, exceto no código 3004.90.46,nos itens 3002.10.1, 3002.10.2,3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2,3006.30.1 e 3006.30.2 e noscódigos 3002.90.20, 3002.90.92,3002.90.99, 3005.10.10,3006.60.00.
Seguem as alíquotas, na importação, de produtos de
incidência monofásica:
34
8.2. Produtos monofásicos
Alíquotas (%) DescriçãoAté 30/04/2015 A partir de
01/05/2015
2,2 10,3 3,52 16,48 Produtos de perfumaria, detoucador ou de higiene pessoal,classificados nas posições 3303.00a 33.07, exceto na posição 33.06; enos códigos 3401.11.90, exceto3401.11.90 Ex 01; 3401.20.10; e9603.21.00.
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18
Seguem as alíquotas, na importação, de produtos de
incidência monofásica:
35
8.2. Produtos monofásicos
Alíquotas (%) DescriçãoAté 30/04/2015 A partir de
01/05/2015
2 9,6 2,62 12,57 Máquinas e veículos, classificadosnos códigos 84.29, 8432.40.00,8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00,8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02,87.03, 87.04, 87.05 e 87.06, daNomenclatura Comum do Mercosul– NCM. Relativamente aos produtosclassificados no Capítulo 84 daNCM, aplica-se, exclusivamente,aos produtos autopropulsados.
Seguem as alíquotas, na importação, de produtos de
incidência monofásica:
36
8.2. Produtos monofásicos
Alíquotas (%) DescriçãoAté 30/04/2015 A partir de
01/05/2015
2 9,5 2,68 12,35 Produtos classificados nas posições40.11 (pneus novos de borracha) e40.13 (câmaras de ar de borracha),da NCM.
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19
Seguem as alíquotas, na importação, de produtos de
incidência monofásica:
37
8.2. Produtos monofásicos
Alíquotas (%) DescriçãoAté
30/04/2015De 01/05/2015 até 31/08/2015
A partir de 01/09/2015
2,3 10,8 2,62 12,57 3,12 14,37 Autopeças, relacionadasnos Anexos I e II da Lei nº10.485, de 3 de julho de2002, exceto quandoefetuada pela pessoajurídica fabricante demáquinas e veículosrelacionados no art. 1º dareferida Lei.
Seguem as alíquotas, na importação, de produtos de
incidência monofásica:
38
8.2. Produtos monofásicos
Alíquotas (%) DescriçãoAté 30/04/2015 A partir de
01/05/2015
0,8 3,2 0,8 3,2 Papel imune a impostos de quetrata o art. 150, inciso VI, alínea d,da Constituição Federal,ressalvados os referidos no incisoIV do § 12 deste artigo, quandodestinado à impressão deperiódicos
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20
A importação de gasolinas e suas correntes, exceto de
aviação e óleo diesel e suas correntes, gás liquefeito de
petróleo (GLP) derivado de petróleo e gás natural e
querosene de aviação fica sujeita à incidência da
contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, fixadas por
unidade de volume do produto, às alíquotas previstas no
art. 23 da Lei nº 10.865/2004, independentemente de o
importador haver optado pelo regime especial de
apuração e pagamento ali referido (Lei nº 10.865/2004,
art. 8º, § 8º). 39
8.2. Produtos monofásicos
Seguem as alíquotas:
40
8.2. Produtos monofásicos
Alíquotas (R$) Descrição
141,10 651,40 por metro cúbico de gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação;
82,20 379,30 por metro cúbico de óleo diesel e suas correntes
119,40 551,40 por tonelada de gás liquefeito de petróleo - GLP, derivado de petróleo e de gás natural
48,90 225,50 por metro cúbico de querosene de aviação.
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21
Fica o Poder Executivo autorizado a fixar coeficientes
para redução das alíquotas previstas neste artigo, os
quais poderão ser alterados, para mais ou para menos,
ou extintos, em relação aos produtos ou sua utilização, a
qualquer tempo.
41
8.2. Produtos monofásicos
Na importação de etano, propano e butano, destinados à
produção de eteno e propeno; de nafta petroquímica e de
condensado destinado a centrais petroquímicas; bem
como na importação de eteno, propeno, buteno,
butadieno, orto-xileno, benzeno, tolueno, isopreno e
paraxileno, quando efetuada por indústrias químicas, as
alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep- Importação
e da Cofins-Importação são de, respectivamente:
42
8.2. Produtos monofásicos
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22
a) 0,18% e 0,82%, para os fatos geradores ocorridos
nos anos de 2013, 2014 e 2015;
b) 0,54% e 2,46% , para os fatos geradores ocorridos no
ano de 2016;
c) 0,90% e 4,10%, para os fatos geradores ocorridos no
ano de 2017; e
d) 1% e 4,6%, para os fatos geradores ocorridos a partir
do ano de 2018.
43
8.2. Produtos monofásicos
Por meio da Lei 13.097/2015, foram estabelecidas as
alíquotas das contribuições incidentes na importação de
bebidas frias, sendo elas:
a) no caso de importação dos produtos relacionados nos
incisos I a III do caput do art. 14 da Lei nº
13.097/2015 (água e preparação composta não
alcoólicas):
i. 3,31%, para a Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação; e
ii. 15,26%, para a Cofins-Importação; 44
8.2. Produtos monofásicos
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23
b) no caso de importação dos produtos relacionados nos
inciso IV do caput do art. 14 da Lei nº 13.097/2015
(cerveja de malte e cerveja sem álcool):
i. 3,74%, para a Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação; e
ii. 17,23%, para a Cofins-Importação.
45
8.2. Produtos monofásicos
O § 12 do art. 8º da Lei nº 10.865/2004, dispõe sobre a
redução a zero das alíquotas das contribuições do
PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, na
hipótese de importação relação a diversos produtos e
serviços.
46
8.3. Alíquota zero
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24
São isentas do PIS/PASEP-Importação e da COFINS-
Importação as importações realizadas:
a) pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios,
suas autarquias e fundações instituídas e mantidas
pelo poder público;
b) pelas Missões Diplomáticas e Repartições
Consulares de caráter permanente e pelos
respectivos integrantes;
47
9. Isenções
c) pelas representações de organismos internacionais
de caráter permanente, inclusive os de âmbito
regional, dos quais o Brasil seja membro, e pelos
respectivos integrantes.
48
9. Isenções
CRC SP - Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional
25
Também são isentas as operações com:
a) amostras e remessas postais internacionais, sem
valor comercial;
b) remessas postais e encomendas aéreas
internacionais, destinadas a pessoa física;
c) bagagem de viajantes procedentes do exterior e bens
importados a que se apliquem os regimes de
tributação simplificada ou especial;
d) bens adquiridos em loja franca no País;
49
9. Isenções
e) bens trazidos do exterior, no comércio característico
das cidades situadas nas fronteiras terrestres,
destinados à subsistência da unidade familiar de
residentes nas cidades fronteiriças brasileiras;
f) bens importados sob o regime aduaneiro especial de
drawback, na modalidade de isenção;
50
9. Isenções
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26
g) objetos de arte, classificados nas posições 97.01, 97.02,
97.03 e 97.06 da NCM, recebidos em doação, por museus
instituídos e mantidos pelo poder público ou por outras
entidades culturais reconhecidas como de utilidade
pública;
h) máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, e
suas partes e peças de reposição, acessórios, matérias
primas e produtos intermediários, importados por
instituições científicas e tecnológicas e por cientistas e
pesquisadores, conforme o disposto na Lei nº 8.010/1990; 51
9. Isenções
i) troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos,
flâmulas, bandeiras e outros objetos comemorativos
recebidos em evento cultural, científico ou esportivo
oficial realizado no exterior ou para serem distribuídos
gratuitamente como premiação em evento esportivo
realizado no País;
j) bens dos tipos e em quantidades normalmente
consumidos em evento esportivo oficial;
52
9. Isenções
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27
k) material promocional, impressos, folhetos e outros
bens com finalidade semelhante, a serem distribuídos
gratuitamente ou utilizados em evento esportivo
oficial.
Nota:
A isenção prevista nas letras "i" e "j" aplica-se também a bens
importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por
estes em evento esportivo oficial e recebidos em doação de entidade
de prática desportiva estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do
evento. 53
9. Isenções
De acordo com o art. 15 da Lei nº 10.865/2004, as
pessoas jurídicas sujeitas à apuração da contribuição
para o PIS/PASEP e da COFINS, no regime não
cumulativo, poderão descontar crédito, para fins de
determinação dessas contribuições, em relação às
importações sujeitas ao pagamento das contribuições,
nas seguintes hipóteses:
54
10. Créditos
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I - bens adquiridos para revenda;
II - bens e serviços utilizados como insumo na prestação
de serviços e na produção ou fabricação de bens ou
produtos destinados à venda, inclusive combustível e
lubrificantes;
III - energia elétrica consumida nos estabelecimentos da
pessoa jurídica;
55
10. Créditos
IV - aluguéis e contraprestações de arrendamento
mercantil de prédios, máquinas e equipamentos,
embarcações e aeronaves, utilizados na atividade da
empresa;
V - máquinas, equipamentos e outros bens incorporados
ao ativo imobilizado, adquiridos para locação a terceiros
ou para utilização na produção de bens destinados à
venda ou na prestação de serviços.
56
10. Créditos
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29
A Lei nº 12.973/2014, inseriu os §§ 13 e 14 no art. 15,
supramencionado, para dispor que:
No cálculo do crédito de que trata o inciso V:
a) os valores decorrentes do ajuste a valor presente de
que trata o inciso III do "caput" do art. 184 da Lei nº
6.404/1976, poderão ser considerados como parte
integrante do custo ou valor de aquisição; e
b) não serão computados os ganhos e perdas
decorrentes de avaliação de ativo com base no valor
justo. 57
10. Créditos
O disposto no inciso V não se aplica no caso
de bem objeto de arrendamento mercantil,
na pessoa jurídica arrendatária.
58
10. Créditos
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30
Como regra geral, se aplicam aos créditos a
serem tomados em relação às importações
as mesmas normas aplicáveis aos créditos
tomados nas aquisições no mercado interno.
59
10.1. Apuração dos créditos
Até 30.04.2015, o crédito era apurado mediante a
aplicação das alíquotas de 1,65% para o
PIS/PASEP-Importação e de 7,6% para a COFINS-
Importação, tanto na importação de bens quanto na
importação de serviços.
60
10.1. Apuração dos créditos
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31
A partir de 01.05.2015, com as alterações promovidas
por meio da Lei nº 13.137/2015, ficou estabecido que o
crédito do PIS/PASEP e da COFINS, relativos às
importações sujeitas ao pagamento, será apurado
mediante aplicação das alíquotas:
61
10.1. Apuração dos créditos
a) de 2,1% para o PIS/PASEP-Importação e de 9,65%
para a COFINS-Importação, relativo à entrada de
bens estrangeiros no território nacional;
b) de 1,65% para o PIS/PASEP-Importação e de 7,6%
para a COFINS-Importação, no que se refere ao
pagamento, ao crédito, à entrega, ao emprego ou à
remessa de valores a residentes ou domiciliados no
exterior como contraprestação por serviço prestado.
62
10.1. Apuração dos créditos
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32
As alíquotas serão aplicadas sobre o valor
que serviu de base de cálculo das
contribuições (valor aduaneiro), acrescido do
valor do IPI vinculado à importação, quando
integrante do custo de aquisição.
63
10.1. Apuração dos créditos
O direito ao crédito aplica-se somente em
relação às contribuições efetivamente pagas
na importação de bens e serviços, ou seja, a
aquisição de mercadorias tributadas à
alíquota zero, por exemplo, não permitem o
desconto de créditos.64
10.1. Apuração dos créditos
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33
Os setores cujos produtos têm tributação diferenciada
(combustíveis, produtos farmacêuticos e cosméticos,
máquinas e veículos, autopeças, pneus novos de
borracha, câmaras de ar de borracha, bebidas frias e
embalagens para envasar bebidas frias) no cálculo dos
créditos a serem abatidos das contribuições devidas pela
sistemática da não cumulatividade, devem observar as
normas específicas dispostas na Instrução Normativa
SRF nº 594/2005 e art. 17 da Lei nº 10.865/2004.65
10.1. Apuração dos créditos
Para esses produtos, foram estabelecidas
alíquotas fora do padrão de 2,1% para o
PIS/Pasep e 9,65% para a COFINS, que até
30.04.2015, eram, respectivamente de
1,65% e 7,6%.
66
10.1. Apuração dos créditos
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34
Para esses produtos, as alíquotas dos créditos serão as
mesmas aplicadas na apuração do PIS/PASEP-
Importação e da COFINS-Importação, aplicadas sobre o
valor que serviu de base de cálculo das contribuições,
acrescido do valor do IPI vinculado à importação, quando
integrante do custo de aquisição.
67
10.1. Apuração dos créditos
É vedada a utilização de créditos do PIS/Pasep e da
COFINS pagos na importação nas seguintes hipóteses:
a) na revenda de mercadorias em relação às quais a
contribuição seja exigida da empresa vendedora, na
condição de substituta tributária;
b) não sujeitas à sistemática da não cumulatividade.
Lembra-se que o direito ao crédito aplica-se somente em relação
às contribuições efetivamente pagas na importação de bens e
serviços. 68
10.2. Vedação
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35
O PIS/Pasep-Importação e a COFINS-Importação serão
pagos, de forma centralizada pela matriz (Lei nº
10.865/2004, art. 13):
a) na data do registro da declaração de importação, na
hipótese entrada de bens estrangeiros no território
nacional;
b) na data do pagamento, crédito, entrega, emprego ou
remessa de valores a residentes ou domiciliados no
exterior como contraprestação por serviço prestado;69
11. Prazo de recolhimento
c) na data do vencimento do prazo de
permanência do bem no recinto
alfandegado, se iniciado o respectivo
despacho aduaneiro antes de aplicada a
pena de perdimento, na situação prevista
pelo art. 18 da Lei nº 9.779/1999.70
11. Prazo de recolhimento
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36
A Contribuição para PIS/Pasep - Importação e a COFINS-
Importação devem ser recolhidas ao Tesouro Nacional
mediante a utilização dos seguintes códigos de receita
(ADE CORAT nº 23/2004 e 29/2004):
a) 5602 - no caso de PIS/PASEP-Importação;
b) 5629 - no caso de COFINS-Importação;
c) 5434 - no caso de PIS/PASEP-Importação de Serviços; e
d) 5442 - no caso de COFINS-Importação de Serviços.
71
11.1. Código de recolhimento
BIBLIOGRAFIA
Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004.
Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010.
Lei nº 12.865, de 09 de outubro de 2013.
Lei nº 13.137, de 19 de junho de 2015.
Manual do PIS e da COFINS – 4ª ed. – São Paulo:
FISCOSoft Editora, 2013.
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