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ANÁLISE TEMÁTICA DE CONTEÚDO

Apresentam as seguintes etapas: Pré-análise Exploração do material Tratamento dos

resultados/Inferência/Interpretação

Fazer uma leitura compreensiva de algum material que nos auxiliem, para atingir níveis mais profundos. Através dela buscamos ter:

• Uma visão de conjunto;• Apreender as particularidades do

conjunto do material a ser analisado• Elaborar pressupostos iniciais que

servirão de baliza para a análise e a interpretação do material

• Escolher formas de classificação inicial

• Determinar os conceitos teóricos que orientarão a análise

Na segunda etapa, realizamos uma exploração do material, distribuindo trechos, frases ou fragmentos de cada texto de análise pelo esquema de classificação inicial (escolhido na primeira etapa) e fazer uma leitura dialogando com as partes dos textos da análise, em cada classe (parte do esquema).

ANÁLISE TEMÁTICA DE CONTEÚDO

• A mais usual técnica de análise

– isolar os temas de um texto, de acordo com o problema pesquisado e comparar com outros textos escolhidos da mesma maneira. • Nos temas evidenciam-se convergências e divergências.

• Tipos de tema:

principais e secundários.

FASES DA ANÁLISE DE CONTEÚDO

• Pré-análise: Fase de organização que abrange a escolha do material, a formulação de suposições e objetivos e a elaboração de indicadores para a interpretação dos resultados.

• Atividades:

– leitura superficial do material (contato inicial, primeiras orientações e impressões);

– escolha dos documentos (recolha dos documentos que podem fornecer informações que relativas ao problema formulado e aos objetivos da pesquisa).

• A amostra do material utilizado deve seguir os seguintes princípios: – exaustividade (não deixar fora nenhum documento); – representatividade (possibilidade de generalizar os resultados da análise); – homogeneidade (evitar particularidades); – adequação (os documentos selecionados devem proporcionar a informação adequada para cumprir os objetivos da pesquisa). • Análise do material: codificação, categorização e quantificação da informação.

DEFINIÇÃO DAS CATEGORIAS DE ANÁLISE

• Modelo Aberto: as categorias não são fixas no início, mas tomam forma no curso da própria análise (abordagem indutiva).

• Modelo Fechado: categorias definidas a priori, a partir de um referencial teórico (abordagem dedutiva). Crítica ao modelo: não está aberto à evidência de novos elementos.

• Modelo Misto: categorias definidas a priori, mas podem ser revistas (modificadas, suprimidas ou inseridas), em função do que a análise apontar.

CATEGORIZAÇÃO DOS DADOS POR AFINIDADE TEMÁTICA

Tema Principal:

Indisciplina

Temas Secundários:

Relação entre família e indisciplina.

Modo como gestores professores e funcionários lida com a indisciplina.

Reflexos da indisciplina no processo de ensino- aprendizagem.

Nos temas evidenciam-se convergências e divergências.

TEMAS PRINCIPAIS E SECUNDÁRIOS

Dois movimentos possíveis:

– Das unidades de significado para as categoriais.– Do tema principal para as especificidades da realidade concreta.

BASES DO MÉTODO

Um método envolve quatro polos:

Epistemológico: a dimensão crítica que avalia se uma produção é ou não científica, a partir de um modelo de ciência, promovendo ruptura entre objetos científicos e o senso comum;

Teórico: conceitos e princípios que

orientam a interpretação

Morfológico: regras de estruturação do objeto de investigação;

Técnico: controle da coleta de dados e a confrontação entre os dados com a teoria que os suscitou.

CAMINHOS PARA A INTERPRETAÇÃO Leitura compreensiva do material selecionado.Com essa etapa buscamos ter uma visão de conjunto e, de outro, apreender as particularidades do material. Exploração do materialNessa etapa é fundamental sermos capazes de ir além das falas e dos fatos, caminharmos na direção do que esta explícita para o que é implícito. Elaboração de síntese interpretativaEsta etapa é o ponto de chegada da interpretação propriamente dita. Procuramos no entanto caminhar na direção de uma síntese.

POSSÍVEIS ESTRATÉGIAS DE ANÁLISE E DE INTERPRETAÇÃO

QUALITATIVAS

• Emparelhamento: associar os dados recolhidos (comparação, levantamento de convergências e divergências, categorização...).

• Análise histórica: investigação sobre o percurso do fenômeno em estudo (mudanças e permanências).

• Construção iterativa de uma explicação: suspensão da ancoragem teórica. Na análise e interpretação, a explicação do fenômeno a partir das unidades de sentido.

UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVA

DISCIPLINA: Pesquisa e Prática em Educação II

PROFESSORA: Arlete Ribeiro

UNIVERSITÁRIOS: Alessandra Andrade Camelo

Anderson Silva Oliveira

Dandara Alves Magalhães

Francisco Elionardo Oliveira Soares

Thaís Sant’Ana Sousa

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