parque nacional peneda-gerês, portugal

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Único parque nacional de Portugal

Situa-se no extremo nordeste do Minho,

fazendo fronteira com a Galiza. Área total: 72.000 hectares

Parque Nacional da Peneda-Gerês

É uma das maiores atrações naturais de Portugal, pela rara e impressionante beleza paisagística e pelo

valor ecológico.

Variedade de fauna

Variedade de flora

Carvalho

Portas de Entrada no Parque Natural do Gerês

Porta do Campo de Gerês

Porta de Lamas do Mouro

Montalegre

De Montalegre já se vê o Gerês

Miguel Torga, um dos Poetas e Escritores Que mais escreveu e caminhou pela Serra do Gerês.

“Subida à Calcedónia, uma das coroas de glória cá da terra. A tarde estava como um veludo, e as fragas, amolecidas pela luz,

pareciam broas de pão a arrefecer. Do alto, a paisagem à volta era dum aconchego de berço.

Muros sucessivos de cristas — círculos concêntricos de esterilidade —

envolviam e preservavam a solidão. Nas vezeiras, resignadas, as rezes esmoíam os tojos

como quem ajeita um cilício ao corpo. E mais uma vez me inundou a emoção de ter nascido nesta pequena

pátria pedregosa que é Portugal. Há nessa condenação como que uma graça dos deuses.

Também é preciso ser de eleição para merecer certas pobrezas...”

Gerês, 6 de Agosto de 1952. Miguel Torga - Diário VI

Pitões das Júnias (Santa Maria das Júnias)

É a capital do turismo Barrosão. É também a capital do Parque Natural do Gerês.

Pitões das Júnias é uma aldeia situada a cerca de 1200 metros de altitude, no norte de Portugal, dentro do Parque

Nacional Peneda-Gerês, na região de Barroso, Trás-os-Montes. Faz parte do Concelho de Montalegre,

Distrito de Vila Real.

O clima inóspito no inverno e a conseqüente imigração contribuíram para que a aldeia mantivesse

sua pequena população e o aspecto medieval. As casas de pedra são um dos grandes atrativos

desta pequena aldeia.

Mas sem dúvida que a sua maior atração é:

O Mosteiro de Santa Maria das Júnias.

O Mosteiro de Santa Maria das Júnias fica entalado num vale, por onde corre o rio Campesinho.

De todas as construções, apenas a igreja conserva o seu telhado; o resto são paredes em ruína.

Localiza-se num território completamente isolado e foi consagrado à Senhora das Unhas que, por simplificação fonética, se tornou Senhora das Júnias.

A antiguidade do edifício da igreja é atestada pela inscrição gravada na face exterior do muro da igreja que delimita o cemitério, junto à porta lateral:

ERA: MCLXXXV. Assim, o ano de 1147 será a data provável da fundação

do mosteiro das Júnias.

Vaca cachena e boi barrosão

Para saber mais sobre Pitões:

Pitões, Aldeia do Barroso - filme de Ricardo Costa sobre Pitões das Júnias

Depois de Pitões das Júnias a trilha leva-nos a um dos locais mais enigmáticos do Gerês, com quebrantos, diabos e lendas:

A Ponte da Misarela

Aqui o diabo anda mesmo à solta, o rio Rabagão corre livre, sulcando rochas e falésias, deixando atrás de si um rastro de lagoas e belas cascatas.

O Norte do país é extremamente rico em lendas e estórias de encantar, diabos à solta, feiticeiras e almas penadas.

Conta-se ainda que debaixo da ponte eram comuns práticas ancestrais ligadas à fertilidade.

O “falar” barrosão

Encravada entre Trás-os-Montes, o Minho e a Galiza, a região de Barroso é uma ilha cultural e geográfica, com "pobos" (aldeias) de granito espalhados por "barrosas" (encostas das serras), lameiros regados por fios de água cristalina, tradições comunitárias que escaparam à erosão do tempo, mistérios do corpo e da mente e cultos sagrados da natureza das águas e das fontes. Uma terra assim merecia uma língua própria.Rui Guimarães, professor na UTAD, conduziu à descoberta de um falar próprio do Barroso, um subdialeto transmontano e alto-minhoto, arquétipo da forma originária do português.

Exemplos de Barrosismos:

Andubinho! - Chamamento pelo moço que transporta o vinho durante os trabalhos agrícolas. Também se usa "afoutar os homes!" Barbanzum - Malandro, sacana Chismiz - Bocadinho de comida, migalho. Dequitar - Provocar o aborto Grossabagalhoça - Murmúrio, "zum-zum" Parva - Refeição ligeira entre o pequeno almoço e o almoço Repolhaça - Rapariga atraente Samalagantas - Bicho do monte Zargolina - Embriaguês

Terras do Bouro

Em Terras de Bouro, os vestígios arqueológicos são impressionantes.

A Geira

É o nome popular da VIA NOVA, também conhecida por Via XVIII do Itinerário de Antonino, um

caminho romano que ligava duas importantes cidades do Noroeste da Península Ibérica:

Bracara Augusta, atual cidade de Braga, em Portugal e a cidade de Asturica Augusta, hoje Astorga, na Espanha.

Em Terras de Bouro a Geira percorre as freguesias de Souto, Balança, Chorense, Vilar, Chamoim, Covide, Campo do Gerês

e chega, por fim, à Portela do Homem, seguindo depois em território espanhol

Existem mais de 150 miliários, que assinalavam as milhas na Via e davam a conhecer,

ao viajante, a distância até à cidade mais próxima.

Em Terras de Bouro

É possível vislumbrar vestígios das Pontes Romanas (sobre o Ribeiro da Maceira, Ribeira do Forno, Ribeiro de Monção

e a Ponte de S. Miguel, sobre o Rio Homem),

calçadas com marcas de rodados, pedreiras de onde foram extraídos miliários e blocos de pedra para construir as pontes.

vestígios arqueológicos de pequenos povoados indígenas ou de apoio à construção da Via,

que atestam a importância desta Via.

O Castelo de Lindoso

Localiza-se no lugar do Castelo, na Freguesia de Lindoso, Concelho de Ponte da Barca, Distrito de Viana do Castelo.

O topônimo Lindoso deriva de Limitosum (Limesitis) e não de lindo, como fantasiosamente se afirma.

O lugar estratégico que é Lindoso, esteve sempre relacionado com a defesa, respondendo no princípio da formação de Portugal, à concepção de uma

cintura defensiva ao longo da fronteira com o reino vizinho.A sua fundação como castelo deve situar-se no início do Séc. XIII,

com D. Afonso III, devendo a data situar-se entre 1220 e 1258.Mandado restaurar e ampliar por D. Dinis, a quem alguns atribuem a torre de

menagem, que nele residia durante as caçadas que fazia no Gerês.O Castelo foi reforçado por obras do séc. XVII,

mas conserva quase perfeita a sua arquitetura medieval.

Espigueiros

Junto ao Castelo levantam-se mais de cinqüenta espigueiros dos séc. XVIII e XIX, num aglomerado impressionante e único no país.

Inteiramente de pedra, cada exemplar apóia-se em vários pilares curtos.A função dos espigueiros é para a secagem de cereais,

mais concretamente o milho.Este tipo de espigueiros também existe em Parada e Cidadelhe,

onde existem outros notáveis conjuntos embora em número consideravelmente menor.

Cidadelhe

Onde existiu uma povoação Castreja. Cidadelhe situa-se perto da Vila de Lindoso

(a 5Km), esta povoação de Cidadelhe é tradição ser antigamente cidade chamada

Bretalvão (ou Flavia Lambria). É certo que existem vestígios

de antigas fortificações.

O castelo de Castro Laboreiro

Cuja fundação remonta ao século XI.

A região de Castro Laboreiro é famosa pela raça de cães homônima.

Águia RealBy Eliane/2008

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