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PARANÁ
GOVERNO DO ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
HABILIDADE MOTORA MANIPULATIVA: UMA LACUNA A SER PREENCHIDA
Título Habilidade Motora Manipulativa: uma lacuna a ser preenchida
Autor Gilmara Aparecida Borato
Escola de atuação Escola Estadual Maestro Bento Mossurunga
Município da escola
Ponta Grossa
NRE Ponta Grossa
Orientador Prof. Ms. Gonçalo Cassins Moreira do Carmo
I E S Universidade Estadual de Ponta Grossa
Disciplina Educação Física
Produção didático-pedagógica
Unidade Didática
Público alvo Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental – 10 a 12 anos
Localização
Avenida Aldo Vergani, 1004 Jardim Europa. Tel: 042 – 3229-2877
Apresentação
A aula de Educação Física proporciona aos alunos a aquisição das habilidades motoras e o desenvolvimento corporal. A educação pelo movimento encontra aí sua justificativa a partir do momento em que a criança poderá melhor utilizar o seu corpo, movimentando-se com eficiência, prazer e controle. Ainda com relação à Educação Física, ela contribui para a formação do aluno, considerando o desenvolvimento nos aspectos cognitivo e afetivo, que são domínios do comportamento humano e não estão separados do domínio psicomotor (Gallahue, 1989). O professor de Educação Física deve contribuir para o desenvolvimento integral da criança encorajando-as nas diversas atividades físicas, colocando à disposição dela metas realistas causando com isso uma expectativa positiva. O objetivo que se pretende alcançar com a implementação é desenvolver nos alunos participantes um maior padrão de movimentos no que se refere às habilidades manipulativas. Serão trabalhados jogos, brincadeiras e atividades afins, numa perspectiva desenvolvimentista. As aulas serão realizadas no contraturno, num sistema que se utilizará de movimentos individuais, duplas,trios e equipes. Não serão cobrados resultados. Priorizar-se-à a participação nas atividades.
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HABILIDADE MOTORA DE MANIPULAÇÃO:
UMA LACUNA A SER PREENCHIDA
Profª PDE Gilmara A. Borato
Prof. Ms. Gonçalo C. Moreira do Carmo
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APRESENTAÇÃO
A unidade didática é o resultado do Programa de Desenvolvimento
Educacional do Paraná (PDE) e vai de encontro aos anseios dos professores da
disciplina de Educação Física, com o propósito de tentar superar suas expectativas
no que se refere às lacunas educativas existentes nas diversas escolas públicas do
Paraná.
Com a finalidade de atender as necessidades dos alunos com relação ao
aprendizado e a prática das diversas modalidades esportivas ( incluam-se neste
sentido todas as atividades físicas de lazer e também os jogos e brincadeiras), esta
unidade didática oferece um caminho no sentido de preencher esta lacuna existente
relacionada às habilidades motoras manipulativas e o aprendizado posterior de
movimentos mais especializados que garantirão um maior sucesso nas atividades
por eles executadas. Com isso, espera-se que os alunos visualizem no meio escolar
um senso de pertencimento, de merecimento e de competência, motivando assim,
suas ações nas aulas de Educação Física.
A importância de desenvolver as habilidades motoras das crianças vai muito
além da prática esportiva. Ela se concretiza nas ações diárias do ser humano, em
como ele se move com controle, eficiência e coordenação na realização de diversas
atividades do seu cotidiano. Para Gallahue(2008) estas habilidades motoras se
desenvolvem independentes da idade. Embora os estágios de desenvolvimento¹
tendam a serem sequenciais, previsíveis e relacionados à idade, eles não dependem
dela para progredirem numa determinada ação motora. O que realmente importa
são outros fatores, tais como: oportunidade para a prática, estímulo, instrução de
qualidade e o ambiente. Estes fatores ajudarão a determinar o desenvolvimento das
habilidades motoras pelas crianças. Os alunos devem ser analisados
individualmente e não agrupados por faixa etária. Dificilmente uma criança
participará com sucesso de uma atividade se ela não aprendeu uma determinada
habilidade motora essencial contida nesta atividade.
Para Gallahue (2008) p. 52 “é crucial para as crianças desenvolverem
completamente suas habilidades motoras fundamentais e uma variedade de
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habilidades especializadas básicas durante a infância.”
Ainda sobre o assunto, Go Tani, et al (1988) indica que o movimento é uma
fonte valiosa de informações sobre o indivíduo. Na maneira como ele se vê e
também como ele experencia o seu corpo, expressando a sua realidade psicológica.
Para que o processo de aprendizagem obtenha êxito é preciso acompanhar
as crianças e analisar suas necessidades e interesses. Avaliando-se a capacidade
de cada uma, pode-se detectar possíveis problemas de ordem motora e influenciar o
seu desenvolvimento com um projeto de intervenção programado.
Segundo Gallahue (2001) ao planejar-se uma aula, deve-se levar em conta os
níveis de aprendizagem e o desenvolvimento de cada criança. Deve-se lembrar que
as diferenças entre as crianças da mesma faixa etária se devem a fatores físicos e a
quantidade de experiências motoras anteriores. Considerar nesta aula, os níveis de
complexidade diferentes de uma mesma atividade e repetí-las se necessário,
valorizando o movimento e não o resultado.
O objetivo desta unidade é propor aos professores da disciplina de Educação
Física meios para um trabalho direcionado às habilidades motoras manipulativas,
respeitando as possibilidades e o tempo de cada criança.
A intervenção pedagógica acontecerá no segundo semestre do ano de 2011
na Escola Estadual Maestro Bento Mossurunga com alunos do 6º ano, com idades
entre dez e doze anos que sejam identificadas com dificuldade motora na habilidade
mencionada acima.
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PROCEDIMENTOS
Um trabalho com as habilidades motoras pode contribuir sobremaneira nos
mais diversos segmentos do desenvolvimento da criança. A partir da abordagem
deste tema, sugerem-se instrumentos para a intervenção pedagógica na escola.
Leitura e reflexão (pesquisa a critério do leitor) do texto sobre
Habilidades Manipulativas Fundamentais. Neste texto, procurou-se formular um
conceito para cada habilidade básica e também acrescentar algumas dicas de
aprendizado. Durante o processo de implementação, sempre levar em consideração
a observação dos estágios de desenvolvimento definidos por Gallahue (2003):
estágio inicial, elementar e maduro.
Serão usados como recurso didático atividades, brincadeiras e jogos.
Esta coletânea apresentada é apenas uma sugestão, e abrange habilidades que
trabalharão em prol do desenvolvimento das habilidades fundamentais de
manipulação para o estágio maduro.
Teste TPMF: este protocolo de testes compreende as habilidades
fundamentais básicas (equilíbrio, locomotoras e não-locomotoras e manipulação).
Este teste tem por objetivo avaliar a criança nos movimentos básicos do equilíbrio,
locomoção e manipulação. Aqui serão descritas para análise apenas os movimentos
específicos da habilidade de manipulação.
Habilidades Manipulativas Fundamentais
As habilidades manipulativas não se desenvolvem automaticamente.
Observa-se no dia a dia de muitas crianças e adultos na realização de seus
movimentos que estes não desenvolveram suas habilidades motoras fundamentais
num estágio maduro. Por mais que algumas crianças desenvolvam estas
habilidades basicamente pela maturação e com um mínimo de influência ambiental,
Gallahue (2003) observa que a grande maioria precisa de oportunidade para a
prática, do encorajamento e da instrução num ambiente que seja promovido o
aprendizado.
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Para entender melhor, devemos lembrar-nos das fases dos movimentos
fundamentais que são definidos por Gallahue (2003) em três estágios: inicial,
elementar e maduro.
Cabe esclarecer que a obtenção do estágio maduro nas habilidades
manipulativas depende da combinação de prontidão da maturidade, abertura
ambiental e sensibilidade do professor.
Uma boa preparação de ensino das habilidades manipulativas requer
conhecê-las e agrupá-las para desenvolver atividades, sejam elas distribuídas ao
longo do ano letivo ou trabalhadas num único momento (ex: plano bimestral).
Estágio Inicial: são as primeiras tentativas da criança com relação a
uma habilidade fundamental e estão neste nível as crianças com dois
anos de idade.
Estágio Elementar: envolve um maior controle e uma melhor
coordenação rítmica dos movimentos fundamentais. As crianças de
três a quatro anos estão neste nível de aprendizagem. Percebe-se que
muitas crianças e adultos não passam deste estágio em muitos
padrões de movimento.
Estágio Maduro: verifica-se a existência de desempenhos
mecanicamente eficientes, coordenados e controlados. Os dados
disponíveis sugerem que as crianças podem e devem atingir este
estágio aos cinco ou seis anos de idade.
Gallahue (2008) p.506, sugere o seguinte agrupamento:
Arremessar e receber
Chutar e prender
Arremessar e volear
Driblar e rolar a bola
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Arremessar e Receber: são dois movimentos que se complementam bem.
Arremessar: envolve imprimir força a um objeto pelo uso dos membros
superiores, mais especificamente o uso das mãos. Pode ser: com a mão levantada,
com a mão abaixada, ou de lado, com uma ou ambas as mãos. O padrão com a
mão levantada é o de uso mais freqüente entre as crianças e os adultos.
Uma criança provavelmente usará um padrão maduro quando o arremesso
for à distância. Arremessar com o objetivo de exatidão deve ser enfatizado apenas
depois que o gesto no padrão maduro já tenha sido desenvolvido.
Abaixo, ilustração dos estágios de desenvolvimento da habilidade de
arremessar.
DICAS DE APRENDIZADO - Gallahue (2008)
Proporcionar numerosas oportunidades de prática;
Trabalhar a distância e não a exatidão.
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Receber: envolve reter um objeto com as mãos. Devem-se propiciar neste
aprendizado diferentes experiências com relação ao tamanho, forma, cores e peso
dos objetos. Devemos como professores oferecer às crianças a oportunidade de
praticarem esta ação com uma ampla variedade de objetos. Exemplos: bexigas,
sacos de feijão, bolas mais leve, entre outras.
Ao discutir a habilidade motora de receber, Gallahue (2008) p. 511, indica
que:
Receber é uma tarefa visual, assim como uma tarefa motora. Ela requer o sofisticado uso coordenado de ambos os processos, e a ação de receber desenvolve-se um pouco mais tarde do que outras habilidades motoras fundamentais nas crianças. A ação de receber envolve fazer finos ajustes visuais e motores requeridos para localizar, antecipar, iniciar e interceptar um objeto em movimento. Parece fácil para nós, mas é uma trabalhosa tarefa de movimento para muitas crianças.
Abaixo, ilustração dos estágios de desenvolvimento da habilidade motora de
receber.
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Chutar e Prender: são habilidades que se encaixam perfeitamente.
Chutar: é uma ação que imprime força a um objeto com o uso do pé e da
perna. Antes de tentar chutar à distância, deve-se aprimorar o chute mais curto. Nos
chutes mais longos há toda uma ação coordenada de tronco e braços. A exatidão
não deve ser uma preocupação até que o estágio maduro seja desenvolvido.
Ao discutir a habilidade motora de chutar, Gallahue (2008) p. 515, indica que:
Chutar, como receber, é uma sofisticada tarefa visomotora. Neste caso é a coordenação dos olhos com os pés que são requeridos. Mais uma vez, antecipação, iniciação e interceptação são todos eventos importantes no desempenho bem-sucedido. Esta tarefa de movimento é usada primariamente no futebol americano e no futebol.
Abaixo, ilustração dos estágios de desenvolvimento da habilidade de chutar.
DICAS DE APRENDIZADO - Gallahue - 2008
Inicie o trabalho com objetos mais leves e macios;
Use ações verbais, tais como: “Pronto? Receba”
Pode-se começar com bolas maiores e depois passar para as
menores;
Varie a velocidade, o nível e a trajetória da bola à medida que a
habilidade aumente.
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Prender (Abafar): segundo Gallahue (2008) é um movimento fundamental
que requer o uso de várias partes do corpo para parar a energia cinética do objeto
que se aproxima.
Ao discutir a habilidade motora de prender, Gallahue (2008) p. 518, indica
que:
Prender ou dominar a bola, também é uma habilidade fundamental sofisticada que envolve o uso dos pés e olhos de maneira coordenada. É uma tarefa de movimento na qual o indivíduo ganha controle de um objeto em movimento sem o uso das mãos. É uma habilidade básica essencial ao desempenho bem-sucedido no jogo do futebol.
Abaixo, ilustração dos estágios de desenvolvimento da habilidade prender.
DICAS DE APRENDIZADO - Gallahue – 2008
Faça com que as crianças pratiquem chutando uma bola
estacionária antes de chutar uma bola em movimento;
Use bolas que tenham o mesmo tamanho de uma bola de
futebol padrão;
Comece com uma variedade de experiências exploratórias, mas
progrida para experiências de descoberta guiada sem muita
demora;
Trabalhe juntamente o chutar e o prender;
Incorpore o chute em jogos de nível baixo e jogos preparatórios
depois que o estágio maduro tiver sido alcançado.
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Quicar a Bola: essa é uma habilidade aonde a criança vai com as mãos em
direção à bola, após a mesma voltar do seu contato com o solo. (Go Tani, et al,
1988). É muito importante a relação entre o tamanho da mão com o tamanho da
bola para o desenvolvimento do padrão fundamental de quicar.
DICAS DE APRENDIZADO - Gallahue – 2008
Comece com atividades de dominar que envolvam os pés e as
pernas (prender com o pé e prender com um ou dois joelhos);
Ensine como dominar uma bola rolada antes de usar uma bola
elevada;
Enfatize o contato visual total com a bola;
Introduza a ação de dominar uma bola lançada só depois que os
conceitos para abafar uma bola no chão tiverem sido
assimilados;
Enfatize a importância de permanecer na trajetória da bola,
acolhê-la e absorver sua força sobre a maior área de superfície
possível.
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Ainda segundo Tani et al (1988) no estágio maduro os pés neste movimento
estão numa passada estreita, com o pé da frente opondo-se à mão que toca a bola,
com o tronco inclinado à frente. A bola vem até a altura do quadril quando é
empurrada ao chão com extensão do braço, pulso e dedos.
Ao discutir a habilidade motora de quicar a bola, Gallahue (2008) p. 522,
indica que:
Para muitas pessoas, quicar a bola é uma tarefa difícil. Afinal, envolve imprimir força direcionada para baixo a um objeto e receber força direcionada para cima do mesmo objeto, geralmente uma bola de borracha, que frequentemente parece ter vida própria. A exigência em termos de acuidade visual, assim como a percepção de figura-solo e profundidade desta tarefa é complexa. Pense nisso: após empurrar uma bola de borracha vigorosamente para baixo, você tem apenas uma fração de segundo para instantaneamente reagir à sua ação inicial, fazendo contato com o objeto em movimento ascendente e mandando-o de volta para baixo, de uma maneira que o processo se repetirá de novo e de novo. Esta é uma tarefa perceptomotora surpreendentemente sofisticada que, com prática, logo se torna “automática”.
Abaixo, ilustração dos estágios de desenvolvimento da habilidade de quicar a
bola.
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Rolar a bola: É um padrão de movimento fundamental onde se imprime força
a um objetivo de tal forma que ele se desloca para frente no solo.
Ao discutir a habilidade motora de rolar a bola, Gallahue (2008) p. 525, indica
que:
Você pode rolar uma bola estando sentado ou em pé. Estando sentado, o rolamento de bola envolve simplesmente imprimir força a um objeto que está naquele momento posicionado sobre uma superfície de apoio. Estando de pé, no entanto, as exigências da tarefa se tornam um pouco diferentes. Agora, a tarefa envolve elementos específicos de estabilidade, a saber: contorcer-se, inclinar-se e alongar-se, empregados de forma coordenada com as habilidades locomotoras de dar passo à frente (caminhar) para imprimir força controlada a um objeto, geralmente para à frente. O rolamento de bola é, obviamente, utilizado em atividades esportivas estáticas complexas como boliche e jogo de disco sobre o gelo, e como um meio de coordenar imagens e respostas motoras. Em outras palavras, é um meio de sincronizar os elementos perceptivos e motores, tão essencial para todos os eventos visuais e motores.
Abaixo, ilustração dos estágios de desenvolvimento de rolar a bola.
DICAS DE APRENDIZADO – Gallahue - 2008
Use, a princípio, uma bola diferente da de basquete para
quicar;
Trabalhe primeiro visando à ação controlada de quicar e
receber;
Ofereça muitas atividades, em diferentes atmosferas de
exploração e experimentação;
À medida que a habilidade progride, oferecer a criança uma
maior variedade de atividades para torná-los mais
conscientes do processo;
Faça com que os alunos dominem primeiro o movimento com
a mão dominante, para depois passar para a outra mão.
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Rebatida de Objetos: pode envolver contato com um objeto estacionário ou
em movimento. É um padrão de movimento fundamental que se realiza em vários
planos diferentes, com ou sem uso de implementos. A aplicação das rebatidas nos
esportes varia muito. A rebatida vertical é utilizada no voleibol, no tênis, no
handebol, no badmington e no frescobol. O padrão de rebatida na horizontal pode
DICAS DE APRENDIZADO - Gallahue – 2008
Use bolas grandes;
Depois que o padrão básico ter sido dominado, comece a
trabalhar a exatidão;
Comece com alvos grandes, para a obtenção do sucesso e
depois progrida para menores;
As crianças não devem usar objetos pesados, até que elas
tenham desenvolvido a habilidade.
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ser visto no beisebol.
Ao discutir a habilidade motora de rebater, Gallahue (2008) p. 529, indica que:
A rebatida na horizontal é provavelmente o mais complexo de todos os movimentos fundamentais. Ele envolve antecipar, reagir e imprimir força a um objeto que se aproxima do corpo em um plano horizontal. Quando realizado na fase fundamental de movimento, rebater uma bola estacionária em um plano horizontal é suficientemente difícil por causa dos requerimentos visuais/perceptuais da tarefa. Rebater um objeto em movimento é uma tarefa duplamente difícil.
Abaixo, ilustração dos estágios de desenvolvimento da habilidade de rebater.
DICAS DE APRENDIZADO - Gallahue – 2008
Siga uma sequência de ensino que progrida da rebatida com
a mão e outras partes do corpo para o uso de implementos
curtos e, depois, para implementos longos;
Use balões e bolas de praia nos estágios iniciais;
Pratique atingir objetos estacionários antes de objetos em
movimento;
Faça experiências com rebatidas nos planos horizontais e
verticais.
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Voleio: é uma habilidade especializada. Normalmente assustadora, por ser
num primeiro momento pouco assimilada. Por isso é muito importante prestar
atenção no desenvolvimento de seu movimento, observando as dificuldades das
crianças e criando oportunidades de aprendizado realmente coerentes com o
estágio em que realmente se encontra o executante.
O voleio envolve receber a força de um objeto e imediatamente imprimir força
àquele objeto em uma direção aproximadamente vertical, como no voleibol ou como
o cabeceio no futebol. (GALLAHUE)
A sequência para o seu aprendizado passa por esforços ineficazes, não-
controlados, seguidos por um controle gradual e proficiência aumentada.
Ao discutir a habilidade motora de volear, Gallahue (2008) p. 532, indica que:
O voleio para muitas crianças é uma tarefa assustadora. Afinal, ele envolve interceptar um objeto que está se movendo para baixo com as mãos e imprimir força àquele objeto, de maneira que ele se mova para diante na direção desejada. Se feito de maneira imprópria, o voleio resulta em dedos machucados e um real medo da bola. Mas, se aprendido de maneira apropriada, com base em fatores desenvolvimentistas, utilizando-se o que sabemos sobre o desenvolvimento perceptivo e motor das crianças, o voleio é algo que até a mais jovem das crianças em fase escolar consegue fazer.
Abaixo, ilustração dos estágios de desenvolvimento da habilidade de volear.
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Sugestões de atividades, brincadeiras e jogos
O professor interessado em desenvolver a habilidade fundamental de
manipulação deve saber que qualquer atividade, trabalhada, estará proporcionando
a vivência de várias outras habilidades e não somente esta em especial, pois muitas
estão interligadas dependendo do movimento executado.
Os exercícios e atividades simples e tradicionais são excelentes para
desenvolver a habilidade de manipulação. Estes exercícios de controle acabam por
facilitar o desenvolvimento a partir de sua repetição, ampliando ou diminuindo
espaços e ritmos.
Atividades com diferentes tamanhos e formas de bolas: podem ser
balões, murchas, menores que as oficiais, saquinhos de feijão ou
areia, entre outros;
Rolar a bola pelo corpo;
Controlar a bola com os pés e joelhos;
Passar a bola entre as pernas;
DICAS DE APRENDIZADO - Gallahue – 2008
Trabalhe pelo bom posicionamento sob a bola;
Antes de usar uma bola normal, experimente trabalhar
com bexigas e bolas mais leves;
Ao usar uma bola de vôlei, permita uma quicada
intermediária antes do contato, se necessário;
Ensine as crianças a fazer uma “janela”, de forma que os
polegares dos dedos indicadores quase se toquem.
Enfatize a ação do olhar através da janela ao contatar a
bola;
Enfatize a importância de estender os tornozelos, joelhos,
quadris e ombros ao contato.
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Arremessar a bola para o alto e pegá-la;
Arremessar uma bola contra uma parede;
Em duplas, jogar a bola de um para o outro com as duas mãos;
Em duplas, jogar a bola de um para o outro alternando as mãos e a
altura da jogada;
O professor à frente, jogar a bola para o aluno em diferentes alturas e
distâncias;
Jogar a bola para cima, bater palmas e pegar
Jogar uma bola de um para o outro em duplas, trios, quartetos;
Quicar diferentes tamanhos de bola num determinado espaço;
Passar uma bola de um para o outro com um dos pés. Primeiro com o
dominante, depois com o outro;
O exercício anterior em círculo;
http://portaldoprofessor.mec. Acesso em: 08/08/11
Passar uma bola de um para o outro com um dos pés. Primeiro com o
dominante, depois com o outro;
O exercício anterior em círculo;
Música dos Escravos de Jó com materiais;
Bola ao túnel;
Entre cones, quicar a bola;
Entre cones, andando, ir rolando a bola com um dos pés e depois com
o outro, sem pressa;
Com a rede de voleibol entre duas equipes de alunos, jogar a bola de
http://portaldoprofessor.mec/
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um para o outro aleatoriamente;
O mesmo exercício anterior, variando a altura e força com que a bola é
jogada;
Utilizando uma bola grande, atirar com os pés separados e depois
juntos, contra a parede, utilizando a mão direita ou esquerda para
atirar;
Utilizando uma bola pequena, ou um saco de areia, jogar para o outro
companheiro, com diferentes posições corporais;
Desenvolver o atirar com o braço levantado (a mão acima dos ombros)
com força, suave, rápido, no alvo, etc;
Agarrar, chutar e quicar bolas pequenas e grandes, em diversas
posições com o lado direito e esquerdo do corpo;
Quando o movimento destas atividades já estiver incorporado pelos alunos,
você poderá incluir nestes mesmos exercícios, movimento como um passo à frente,
uma corridinha, mais força, exatidão, etc.
São exercícios simples que deixaram em muitos momentos de serem
trabalhados e os alunos adoram, pois possibilita o corpo aprender.
Foge com bola
Cada aluno estará com uma bola de futebol, ficando todos espalhados pela
grande área. O caçador ficará sem bola. Ao sinal dado pelo professor, os alunos
terão de fugir conduzindo a sua bola, não deixando que o caçador as pegue. O
aluno que perder a sua bola passará a ser o caçador, sendo que não poderá tirar a
bola daquele que antes a tinha pego. Variação: como nem sempre temos muitas
bolas à nossa disposição, fazer esta atividade aos poucos, por estágios de alunos.
SUGESTÕES: Brincadeiras, retiradas do livro:
A criança e o esporte – Uma perspectiva lúdica.
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Coordenação e domínio
O professor ou um aluno estabelece a tarefa a ser executada. Por exemplo:
um giro de 360º. Cada aluno a sua bola ao alto, faz o giro e, depois, tenta prender a
bola, dominando-a com o corpo.
Touch down
Em campo reduzido e sem goleiros, são formadas duas equipes de cinco a
seis participantes. As equipes devem levar a bola até a linha de fundo do adversário.
Para marcar ponto, o aluno deve chegar à linha conduzindo a bola.
O reserva entra no jogo
Os alunos formam trios. Dois ficam um em frente ao outro, de braços dados e
estendidos, formando um túnel. O terceiro fica dentro desse túnel com uma bola. Do
lado de fora dos túneis, fica um jogador com bola denominado “reserva”. Quando o
professor terminar de falar, em voz alta, “O reserva quer entrar no jogo!” os alunos
têm que trocar de túneis, conduzindo a bola de maneira que o reserva não entre em
um túnel. Se o reserva entrar em um dos túneis, o que ficou de fora passa a ser o
reserva e entrega a bola para o companheiro.
Os bobinhos gêmeos
Os alunos formam um círculo, com uma distância de três a quatro metros um
do outro. No centro do círculo, ficam duas duplas, de mãos dadas, que serão os
bobinhos. Os alunos têm que realizar passes entre eles sem que os bobinhos
toquem na bola. O jogador que realizar um passe errado, deixando o bobinho tocar
na bola, passa para a posição de bobinho, juntamente com o colega posicionado à
direita do círculo.
Futebol com duas bolas
Em campo reduzido, dividir a turma em duas equipes de sete alunos cada
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uma, sendo um deles o goleiro. Jogar com algumas das regras normais e duas
bolas.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23906 Acesso em: 08/08/11
Ritmo e domínio
Formam-se duas colunas com vários bambolês à frente. O primeiro aluno de
cada coluna lançará a bola para frente com um passe, correrá saltando por dentro
dos arcos, tendo que no final, alcançar a sua bola novamente.
Entre cones
Formam-se duas colunas lado a lado. À frente de cada coluna serão
colocados três cones, afastados entre si (mais ou menos um metro). Após o último
cone, a uma distância de cinco metros, será colocado uma maça. Os primeiros de
cada coluna conduzirão a bola em zigue-zague por entre os cones, tendo que no
final com um chute derrubar a maça. Será vencedora a equipe que conseguir
derrubar mais vezes a maça.
Futvôlei
Formam-se duas equipes, cada uma de um lado da quadra. Um aluno lançará
a bola com o pé para o outro lado da quadra. Os jogadores da quadra adversária
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23906
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poderão dar quatro toques sem utilizar as mãos; a bola poderá quicar uma vez no
solo.
Quicando no ritmo da música
Os alunos, de posse de uma bola de basquete, são dispostos livremente pela
quadra; o professor colocará uma música. Conforme a intensidade do volume, os
alunos quicarão a bola em menor ou maior altura. Variação: de acordo com o ritmo
da música, o aluno diminuirá ou aumentará o ritmo de quicar a bola.
Bola ao balde
Serão colocados quatro baldes sobre uma das linhas laterais da quadra. Três
alunos deverão proteger os baldes. Os demais alunos, de posse de duas bolas de
meia, trocarão passes com as mãos tentando encestar as bolas nos baldes. Os
alunos que encestarem as bolas deverão trocar de lugar com o marcador.
Arremesso à cesta com bolas variadas
Os alunos são colocados livremente à frente das cestas de basquete de
posse de vários tipos de bolas. Os mesmos ficarão realizando livremente
arremessos, a fim de conseguir encestá-las.
Basqueteliche
Duas colunas lado a lado, a uma distância de cinco metros da outra. Na frente
de cada coluna serão colocados dez cones. Os jogadores de cada equipe farão
arremessos com bola de borracha alternadamente com o intuito de derrubar os
cones. Será vencedora a equipe que primeiro derrubar os cones. Variar utilizando
outros tipos de material.
Bola e bastão
Alunos ficam dispostos livremente pela quadra, de posse de uma bola (de
handebol ou de borracha) e com um bastão de jornal em uma das mãos. Ao sinal do
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professor, os alunos se deslocarão pelos espaços disponíveis, quicando a bola com
uma das mãos e com a outra segurando o bastão. O professor, através do comando,
solicita que se altere a posição dos objetos nas mãos.
Sobe-e-desce
Divide-se a turma em duas equipes, com número igual de componentes.
Coloca-se uma bola em frente a cada equipe. Ao soar do apito, o aluno da frente
pegará a bola e passará por cima da cabeça do segundo, que passará para o
terceiro por baixo, entre as pernas, assim sucessivamente, até o último da coluna
ficar posicionado à frente. Será vencedora a equipe que finalizar a tarefa primeiro.
Bola ao ar
Alunos espalhados pela quadra, cada um com uma bola de meia. O professor
(ou um dos alunos) lançará uma bola de handebol verticalmente para o alto. A tarefa
solicitada é a de acertar a bola que foi projetada ao alto.
Toma-lá-dá-cá
Formam-se duas colunas, lado a lado, com número igual de componentes,
tendo um aluno à frente a dois metros de distância. Ao sinal, o aluno que está à
frente lança a bola para o primeiro da coluna, que a devolve e se abaixa. Em
seguida lança para o segundo, que faz o mesmo, assim sucessivamente. Quando o
último aluno receber a bola, se deslocará para a posição de arremessador. O aluno
nessa posição irá para frente da coluna. Vence a equipe em que todos os
participantes realizarem a tarefa primeiro.
Corrida pelo vôlei
Divide-se o total de alunos em duas equipes. Cada equipe dará origem a duas
filas, frente a frente, com os alunos em duplas. A uma distância de oito metros da
linha de partida, marca-se a linha de chegada. O primeiro jogador de cada fila tem
uma bola e, ao sinal dado, sai dando “toques” na bola até a linha de chegada,
-
voltando de “manchete” até a linha de partida, entregando a bola para o próximo
jogador e posicionando-se atrás da fila, vencerá o jogo a equipe cujo último jogador
for o primeiro da fila novamente.
Quem consegue dar mais manchetes?
Um círculo grande. Um aluno de cada vez tentará realizar o maior número
possível de manchetes, sem deixar que a bola toque no solo. Quem conseguir
realizar mais manchetes será o vencedor.
Abaixo, exemplo de jogo retirado do livro: Brinque, Jogue, Cante
Encante com a Recreação.
Todo participante estará munido de uma bola (várias modalidades) ficando
todos espalhados pela quadra. Dois ou mais alunos serão os caçadores de esportes
ficando sem bola. Ao sinal do professor, os participantes terão que fugir
conduzindo a sua bola de acordo com a modalidade esportiva que se refere à bola,
bola de basquete: quicando; voleibol, toques e manchetes; handebol: quicando;
futsal:driblando com os pés, fazendo embaixadinha, entre outros. Cada jogador
munido de sua bola deverá evitar que o caçador pegue. O jogador que perder a bola
passará a ser o caçador, sendo que este não poderá tirar a bola daquele que antes
o havia tirado. Poderão ser usados outros tipos de fundamentos.
Jogo retirado do livro: Jogos Para Todo o Ano, Primavera, Verão,
Outono, Inverno
Numa quadra de futsal são colocadas as duas banquetas, uma em cada
lado, a uns seis metros da linha de fundo. Ao seu redor é traçado um circulo de dois
metros de circunferência. Formam-se dois grupos e cada equipe envia um
participante ao campo adversário para ser a torre, subindo na banqueta. Sorteia
quem sai com a bola. Os participantes podem passar a bola com as mãos entre si,
porém, não poderão andar com ela, apenas pode trabalhar com o pé de apoio, ou ir
quicando com ela, porém, caso a quiquem, após parar deverão passá - la. Sempre
-
que um participante conseguir passar a bola para sua torre, e que a mesma não a
derrube, ganha um ponto. A torre não pode descer da banqueta e nem os
participantes poderão entrar no circulo. Variação: Pode-se colocar a banqueta no
meio da linha de fundo e usar a área de futsal como linha, e só poderão arremessar
de fora da área.
Teste TPMF
O TPMF será administrado individualmente e terá como objetivo avaliar a
criança nos movimentos básicos da habilidade de manipulação.
O teste de manipulação é composto de cinco componentes: quicar a bola
parado; receber a bola na altura do peito; rebater com bastão e as duas mãos;
arremessar por cima do ombro e chutar frontalmente com o peito do pé.
Serão observados vinte e um critérios de desempenho nas análises.
A coleta de dados no TPMF acontecerá através de filmagens das crianças
durante a execução dos movimentos solicitados. A codificação do teste se dará de
forma individualizada.
O TPMF apresenta coeficientes de validade e fidedignidade acima de 85%
(ULRICH, 1985). Este teste possui boa objetividade de aplicação e avaliação,
quando forem corretamente observadas as formas de execução e as instruções do
teste.
Este teste requer concentração. Para cada tarefa estão prescritos exercícios,
havendo duas ou três repetições. O aplicador não pode propiciar a aprendizagem,
somente mostrar a tarefa.
O local de aplicação dever ser tranqüilo, espaçoso, não escorregadio. É
recomendado o uso do tênis, sendo permitido também executar descalço.
Ficha de registro de dados
Ela contém dados pessoais da criança e divisões para cada uma das tarefas
e suas respectivas quadrículas para anotação das pontuações.
À criança é dado um (1) ponto para acerto e zero (0) para um movimento
falho. Não há marcas parciais.
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Explicações e repetições
Para a realização dos testes deve-se observar rigorosamente os critérios de
performance da habilidade manipulativa.
Antes de solicitar que a criança execute os exercícios para a habilidade de
manipulação, serão realizados uma ou no máximo duas demonstrações com ênfase
no padrão maduro, em função da complexidade da tarefa, para que o aluno possa
assimilar e ter um ponto de partida.
Habilidade Fundamental de Manipulação
Para esta habilidade descreve-se a sequência dos exercícios, determinam-se
os critérios de desempenho a serem observados e pontua-se de acordo com os
acertos que a criança atingir.
Quicar a bola parado: é solicitado à criança para quicar a bola com uma das
mãos sem sair do lugar, fazendo antes uma demonstração, devendo a criança, em
qualquer das repetições, alcançar pelo menos dez quiques, onde serão observados
os seguintes critérios de performance: contato com a bola na altura do quadril;
empurrar a bola com a ponta dos dedos; contato com a bola na frente ou lateral do
corpo com total controle, totalizando três pontos.
Receber a bola na altura do peito: é solicitado à criança que receba com as
mãos, na altura do peito, uma bola arremessada de uma distância de
aproximadamente três metros, após ter observado duas demonstrações ao lado do
arremessador, praticando em seguida a três recepções ou mais na dependência de
bons arremessos, onde serão observados os seguintes critérios de performance:
fase de preparação com cotovelos flexionados e mãos à frente do corpo; extensão
dos braços para o contato. Controle de bola somente com as mãos; flexionar os
cotovelos para absorver a força do lançamento, totalizando quatro pontos.
Rebatida bastão e com as duas mãos: é solicitado à criança que rebata
uma bola lançada na sua direção a uma distância de aproximadamente três metros.
-
Antes, porém, assiste posicionada lateralmente ao arremessador a duas
demonstrações, executando após, três ou mais vezes dependendo do estímulo do
arremessador, onde serão observados os seguintes critérios de performance:
segurar o bastão com a mão dominante acima da mão não dominante; lado do corpo
não dominante na direção do arremessador e com pés paralelos; rotação visível do
tronco; transferência do peso do corpo com deslocamento lateral, totalizando quatro
pontos.
Arremesso por cima do ombro: é solicitado à criança que arremesse uma
bola em uma parede que dista aproximadamente três metros. Demonstra-se duas
vezes enfatizando a posição dos braços e solicita que a criança execute três vezes o
mesmo exercício. Distâncias maiores que três metros podem prejudicar a qualidade
do movimento, onde serão observados os seguintes critérios de performance: braço
estendido para trás para iniciar o movimento; rotação lateral e depois medial do
quadril; transferência do peso para frente com o pé que está em oposição ao braço
de arremesso; continuar o movimento em diagonal após o arremesso, totalizando
quatro pontos.
Chute frontal com o peito do pé: é solicitado à criança, saindo de uma
diagonal referente ao seu pé dominante, que chute a bola com o peito do pé em uma
linha reta e perpendicular a uma parede oposta. Deve ser mostrado à criança onde a
bola deve tocar no seu pé. Esta tarefa deve ser repetida três vezes, onde serão
observados os seguintes critérios de performance: corrida de aproximação
adequada; tronco ligeiramente inclinado para trás durante o contato; pé de apoio
paralelo à bola. Contato com a bola com o peito do pé; pé de apoio continua o
movimento após o chute; braço contrário ao pé de contato oscila para frente.
Serão utilizadas na prática pedagógica de intervenção um período mínimo
de trinta e duas (32) horas realizadas em contraturno, com crianças de dez a doze
anos do 6º ano da Escola Estadual Maestro Bento Mossurunga.
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CONTEÚDOS DE ESTUDO
Habilidades Motoras
Habilidades Motoras Manipulativas
Coordenação Motora
Processo de Aprendizagem
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ORIENTAÇÕES/RECOMENDAÇÕES
Esta unidade didática pretende contribuir como um instrumento de trabalho
para o professor de Educação Física procurando trazer para as aulas, o conteúdo
das habilidades motoras de forma organizada, tratando este assunto como pré-
requisito para melhorar a ação motora das crianças nas aulas de Educação Física
nas suas diversas modalidades.
O professor de posse desta unidade deve seguir os passos sugeridos
nos procedimentos;
Acrescentar outras atividades aos jogos e brincadeiras as já descritas;
Observar em que estágio de desenvolvimento encontra-se o aluno
durante uma atividade;
Trabalhar do fácil para o difícil, do perto para o longe, do aleatório para
a exatidão;
A repetição dos movimentos e das atividades é a melhor maneira de
desenvolver as diversas habilidades motoras fundamentais;
Usar o teste proposto para avaliar os resultados obtidos na
intervenção;
Observar informalmente a reação das crianças diante de uma nova
atividade. O êxito minimiza o fracasso e interfere positivamente no autoconceito do
indivíduo.
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PROPOSTA DE AVALIAÇÃO
A avaliação é muito mais do que um processo onde o professor aplica apenas
provas, mede resultados ou levanta medidas. Mas em determinados momentos isso
se faz necessário par podermos diagnosticar problemas e sanar lacunas existentes
que levam o aluno a ter baixa autoestima e ter o sentimento de não pertencimento a
determinado ambiente, neste caso, o escolar.
Avaliar não é uma tarefa fácil e nem acabada, mas é utilizando os recursos
que temos, entendendo o processo de crescimento e desenvolvimento de nossos
alunos e reconhecendo em cada um suas possibilidades e limites, é que estaremos
de fato investigando para intervir na construção do processo ensino-aprendizagem.
Para este momento, usar-se-à o teste TPMF proposto nos procedimentos
para avaliarmos os estágios de desenvolvimento das habilidades fundamentais de
manipulação de cada criança envolvida no processo da implementação. Este teste
será usado no início e no final das atividades propostas.
Outro tópico de avaliação será no sentido de perceber informalmente a
melhoria no nível do autoconceito das crianças envolvidas. Para isso não haverá
medidas, apenas a sensação do professor com relação ao envolvimento destas nas
atividades, a partir do momento que suas possibilidades motoras são ampliadas.
Para Gallahue (2001) os sentimentos que as crianças têm de si próprias é
fortemente influenciado pelas experiências que elas encontram nos jogos e
brincadeiras, tanto as bem-sucedidas quanto as fracassadas.
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REFERÊNCIAS
AWAD, Hani. Brinque, Jogue, Cante e Encante com a Recreação. 2ª Ed. Editora Fontoura, outubro de 2006.
DISTEFANO, Fabiane; CARMO, Gonçalo Cassins Moreira do. Educação Física: Fundamentos de jogos e brincadeiras II. Ponta Grossa: UEPG/NUTEAD, 2010.
GALLAHUE, David. Compreendendo o Desenvolvimento Motor. 2ª ed. São Paulo:
Phorte editora, 1989.
GALLAHUE, David L., OZMUN, John C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 2.ed. São Paulo: Phorte, 2003.
GALLAHUE, David L., DONNELLY, Frances, Cleland. Educação Física Desenvolvimentista para Todas as Crianças. 4ª ed.. São Paulo: Editora Phorte, 2008.
GALLARDO, Jorge Sérgio Pérez (Coord.). Educação Física (contribuição à formação profissional). 5ª edição. Ed. Unijuí, 2009.
Jogos Para Todo o Ano, Primavera, Verão, Outono, Inverno. Tradução da 1ª
Ed.de setembro de 2002, editora Paramón Ediciones, S.A.
KROGER, Christian., ROTH, Klaus. Escola de bola: um ABC para iniciantes nos jogos esportivos. 2ª edição. Ed. Phorte, 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares de educação básica para a educação básica. Curitiba:
SEED, 2008.
TANI G...[et al.]. Educação Física Escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1988.
ULRICH, D. The test of gross motor development. Austin: Prod-Ed, 1986.
VIANA, Adalberto Rigueira (Coord.). Coordenação Psicomotora. V.1 e 2. Ed. Sprint.
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WEBBIBIBLIOGRAFIA
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23906 Acesso em: 08/08/11
http://portaldoprofessor.mec. Acesso em: 08/08/11
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