‘panorama da educação profissional no brasil’ joinville – set/2014 ii congresso nacional de...

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‘Panorama da Educação Profissional

no Brasil’

Joinville – Set/2014

II Congresso Nacional de Ensino AgrícolaV Congresso dos Técnicos Agrícolas de SCX Encontro Estadual de Ensino Agrícola de SC

Norte6%

Nordeste20%

Sudeste52%

Sul17%

Centro-Oeste6%

% Matrículas Cursos Técnicos presenciais por Região - Brasil

2013

Educação Profissional: Panorama Nacional 2013

Fonte: Censo Escolar 2013-INEP

Região

Nº Matrículas Cursos Técnicos presenciais

por Região - 2013

Brasil 1.441.051

Norte 84.348

Nordeste 290.144

Sudeste 745.192

Sul 239.570

Centro-Oeste 81.797

Matrículas Públicas + Privadas

Integrado + Subsequente + Concomitante

Federal Estadual Municipal Privada

15,9%

34,1%

2,1%

48,0%

% Matrículas Cursos Técnicos presenciais por Dependência Administrativa – Brasil 2013

Educação Profissional: Panorama Nacional 2013

Fonte: Censo Escolar 2013-INEP

1.441.051 Matrículas Brasil

Federal Estadual Privada

13,2%15,2%

29,0%35,2%

47,44%

67,2%

51,5%

37,4%

3,8%

IntegradoSubsequenteConcomitante

% Matrículas Cursos Técnicos presenciais por Modalidade/Dependência Administrativa Brasil 2013

Fonte: Censo Escolar 2013-INEP

Educação Profissional: Panorama Nacional 2013

Ambiente, Saúde e Segurança

Desenvolvimento Educacional e Social

Controle e Processos Industriais

Gestão e Negócios

Turismo, Hospitalidade e Lazer

Informação e Comunicação

Infraestrutura

Militar

Produção Alimentícia

Produção Cultural e Design

314,433 10,185

290,836

272,261

23,231

180,124

64,227

2,910

18,869

36,606

Nº de Matrículas em Cursos Técnicos por Áreas Áreas Profissionais - 2013

Fonte: Censo Escolar 2013-INEP

4 Áreas Profissionais com maior incremento de matrículas 2010/2013

75%

26%

32%

39%

Evolução das Matrículas Cursos Técnicos Brasil 2008/2013

0

200000

400000

600000

800000

1000000

1200000

1400000

1600000

Total 55%

Privada 60%

Estadual 90%

Federal 196%

2008 2009 2010 201320122011

Fonte: Censo Escolar - INEP

Evolução das Matrículas Cursos Técnicos na Rede Federal – 2008/2013

0

50000

100000

150000

200000

250000

20092008 2010 2011 20132012

Integrado 147%

Concomitante 1%

Subsequente 72%

Fonte: Censo Escolar - INEP

Matrículas por nível de cursos na Rede Federal e Bolsa Formação – 2008-2013

Fonte: SETEC/MEC

Metas PRONATEC 2011-2014

Fonte: SETEC/MEC

29709 33961

5182047678

Evolução Matrícula cursos Superiores de Tecnologia na Rede Federal - 2009/2012

2009 2010 2011 2012

14394

1942322881

28407

Evolução Matrícula cursos de Bacharelados na Rede Federal - 2009/2012

2009 2010 2011 2012

1063015188

26925

35554

Matrículas nos cursos superior na Rede Federal 2009-2012

Evolução Matrícula cursos de Licenciaturas na Rede Federal - 2009/2012

Censo 2013: cursos tecnológicos são responsáveis por 13,6% das matrículas na educação superior. Na rede federal, houve expansão de 171% nas matrículas de 2003 para 2013

Fonte: SETEC/MEC

Polos da Rede e-Tec Brasil – 2012

86

174 172

115

294

NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL

Polos por Região

Fonte: SETEC/MEC

Matrículas Rede e-Tec Brasil 2014

IF e CEFET80%

Estaduais e Escolas

Vinculadas20%

Fonte: SETEC/MEC

Nº Matrículas Brasil – 250.000

Total de Ingressantes na Rede Federal EPT

2010-2013

2010 2011 2012 20130

50000

100000

150000

200000

250000

300000

350000

400000

450000

500000

FICTécnicoSuperiorPós Graduação

2010 2011 2012 2013

Pós Graduação 8.011 7.939 6.793 5.715

Superior 62.818 42.361 45.668 40.920

Técnico 141.615 151.064 178.163 155.448

FIC 33.506 48.112 133.038 230.298

TOTAL 245.950 249.476 363.662 432.381

Fonte: SETEC/MEC

Cursos Técnicos de MAIOR OFERTA de vagas na Rede Federal

Fonte: SISTEC - OUT - 2012

Capilaridade da Rede Federal EPT (Lei Nº 11.892/2008)

REDE FEDERAL 38 Institutos Federais CEFET MG CEFETRJ Colégio Pedro II UTFPR Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Fede

Total de 562 Unidades em 2014

Programa Brasil Profissionalizado

Redes estaduais de educação profissional e tecnológica:

649 Escolas

234 novas construções

415 para ampliação e/ou reforma

Destas, 254 escolas já finalizadas101 em fase de finalização

Dec. 8.319/1910 criou o ensino agronômico

1909: 19 Escolas

1910/1930: 07 Escolas

Governos Getúlio: 15 Escolas

Governo Militar: média foi de menos umanova unidade por ano

Governo Itamar: 26 Escolas

Governo Sarney: Protec (Meta: 200 EscolasResultado: 50 Escolas

PROEP: Meta: 275 EscolasResultado: 125 Escolas, sendo apenas 02integradas à Rede Federal

2003/2014: 422 unidades.

Linha do Tempo

TRANSFORMAÇÕES DO TRABALHO AO LONGO DA HISTÓRIA DA CIVILIZAÇÃO:

DESPRESTÍGIO DAS PROFISSÕES TÉCNICAS MANUAIS

- Atividade escrava

O SENTIDO POSITIVO DO TRABALHO - Expansão do Império Romano com base

no cultivo da terra por homens livres - Reformas Religiosa: (Regula Benedict – 540 d.C. Reforma Protestante – Séc XIII e XIV)

- Constituição da Sociedade do Trabalho (últimos 300 anos)

Panorama Histórico da Educação Profissional

CORPORAÇÕES DE OFÍCIOS:- Presentes no curso do desenvolvimento das cidades

no Império Romano.- Retomada no Séc. XII e extinção formal no fim do Séc.

XVIII e início do XIX (auge Séc. XIV)

NO BRASIL:- Instrução Profissional está presente nos “ensinamentos” dos padres da Companhia de Jesus.

- Arsenais da Marinha.- Colégio das Fábricas (Rio de Janeiro 1809).- Seminário São Joaquim (1834 – escola de artes e

ofícios).- Casa dos Educandos ( 1840/56 – em dez capitais).- Liceus de Artes e Ofícios (segunda metade do Séc.

XIX).

Formação Técnica para o Trabalho

Ação direta do Governo Federal no âmbito da “formação profissional”

“Em cada uma das capitais dos Estados da República o Governo Federal manterá por intermédio do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, uma Escola de Aprendizes e Artífices, destinada ao ensino profissional primário gratuito”.

(Dec. 7566/1909).

As Escolas de Aprendizes e Artífices

A INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA

As mudanças na estrutura de produção com uma maior

evidência industrial provocam transformações na formação

técnico-profissional. Até então as políticas e ações

voltadas para este campo se colocavam a partir de

intenções difusas entre o assistencialismo e a efetiva

necessidade de trabalhadores com maior qualificação.

Educação Profissional no Período 1930-1945

PERÍODO DE 1956-1961:

- O nacionalismo da era Vargas é substituído pelo desenvolvimentismo de JK ) - PLANO DE METAS

- Indústria de bens duráveis ( ex.: eletrodomésticos e veículos )

- Ampliação dos serviços de infra-estrutura ( ex.: transporte e energia).

- Aumento da produção de insumos, máquinas e equipamentos pesados (empregados na produção agrícola, de fertilizantes, de frigoríficos, de transporte ferroviário e construção naval).

Educação Profissional no Período 1946-1964

Educação Profissional no Período 1966-Anos 80

ASPECTOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL:

Na educação profissional o período 1966-anos 1980 registra medidas de grande impacto, assim definidas pelo extensão das mudanças e pelo conteúdo autoritário que marca especialmente a atuação do governo militar neste campo.

DESTAQUES:

1. A Lei 5692/71

2. A implantação dos Centros Federais de Educação Tecnológica a partir de 1978.

3. No Governo Sarney (1885-89) o programa de expansão das escolas técnicas.

4. O movimento por uma nova L.D.B.

Decreto 2.208/1997 - Programa de Expansão da Educação Profissional – PROEP - Recuo do Estado - Visão reducionista da Educação Profissional

Lei n.º 9.649/1998 - Restrição da expansão da oferta de educação profissional, mediante a criação de novas unidades de ensino, somente aos casos em que fosse possível estabelecer parceria com Estados, Municípios, Distrito Federal, setor produtivo ou organizações não governamentais.

Queda nos investimentos nas instituições federais de EPT - lógica do Estado Mínimo, com fortes reflexos nas escolas federais de educação profissional

A partir de 2003 – política do governo federal aponta em outra direção

Governo Lula –aflora o debate que destaca o descompasso entre a trajetória das instituições federais de educação profissional e o novo projeto de nação

Educação Profissional na Fase 1994 aos dias atuais

POLÍTICAS PÚBLICASinteresses da sociedade

Instituições EPT

POLÍTICAS DE ESTADOalterações estruturais

EPT

Diretrizes

Estratégias

Concepção

Direitosconstitucionais

Mudanças de disposiçõespré-existentes.

Lugar da Educação Profissional e Tecnológica

Papel Estratégico dos Institutos Federais

O seu lugar (endereço) é o Território

Fortalecimento da relação entre a EPT e a Educação Básica (Ciência, Tecnologia, Trabalho e Cultura como dimensões essenciais)

Concepção própria de projeto educacional

Diálogo com o local em uma perspectiva que assegure a sintonia com o global

Formação integral de cidadãos – trabalhadores emancipados

Democratização das conquistas e benefícios da produção do conhecimento Valor social do conhecimento e das tecnologias

Pesquisa com função estratégica, perpassando todos os níveis de ensino Verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior

Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

TENDÊNCIAS/CENÁRIO

Os dados da RAIS/MTE confirmam que o boom do mercado de trabalho é sustentado pela geração de postos de menor qualificação

Segundo OCDE1 , apenas 12% da população adulta no Brasil (25 a 64 anos), tem ensino superior

Dados do Censo 2013, mostram que as matrículas no ensino superior crescem 3,8%, taxa inferior à do último censo

Quase metade dos que têm diploma universitário ganha, no máximo, 4 SM

De acordo com estudos do IPEA, há fortes evidências de que não haveria escassez de mão-de-obra qualificada no país, as evidências mostram que a oferta de mão-de-obra qualificada tem aumentado de forma substancial e contínua

O Censo Superior 2013 mostra que as matrículas nos cursos de licenciatura aumentaram mais de 50% nos últimos dez anos

O grupo chamado de “nem-nem” (nem estudam e nem trabalham), segundo PNAD, totalizou 15,5% dos jovens entre 15 e 29 anos, considerado este um número expressivo

(OCDE1 = Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico)

DESAFIOS DA EPT

Inclusão Social

• Dimensionar a EPT a partir do reconhecimento de

demanda que resulta da exclusão dos processos de

formação de milhares de pessoas

Inclusão Produtiva

• Estabelecer a EPT em espaço que seja mais amplo, não

exclusivista (apenas sujeita a demanda das representações

de setores da produção mais elaborada).

Olhar para além das conjunturas

Obrigado!

Luiz Augusto Caldas Pereiralcaldas@iff.edu.br

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