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Panorama Atual e Perspectivas da Mineração Brasileira

IV Seminário da Indústria Mineral ParanaensePaulo Ribeiro de Santana

Ouvidor do DNPM

Curitiba, 22 de agosto de 2012

Edifício sede (BSB)

25 Superintendências

7 Escritórios:

Poços de Caldas(MG); Gov. Valadares (MG); Patos de Minas (MG); Itaituba

(PA); Criciúma (SC); Rio Branco (AC) e Crato (CE).

Representações do DNPM

DNPM – Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil

Distribuição das Áreas Outorgadas pelo DNPM

Estatísticas de Processos Minerários2003 a 2012*

(2012 – até 31 de julho)

Títulos 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Requerimentos de Pesquisa

13.976 14.413 16.362 17.334 23.561 26.875 16.037 19.855 26.695 14.834

Autorizações de Pesquisa

11.066 10.925 14.451 12.875 13.901 18.269 15.123 18.299 19.583 4.987

Relatórios de Pesquisa Aprovados

1.282 986 1.368 1.038 1.428 1.099 1.493 1.349 1.609 874

Concessões de Lavra

303 335 389 437 324 268 404 204 194 164

Registros de Licença

1.383 1.312 1.727 1.534 1.496 1.220 1.132 1.548 1.588 944

Permissões de Lavra Garimpeira

52 99 73 89 46 106 122 368 258 205

Registros de Extração

70 86 88 179 134 146 202 185 185 92

DNPM – Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil

Evolução da Arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais – CFEM

(Em R$ Milhões)2012* - até 31 de julho

DNPM – Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil

Evolução da Arrecadação da Taxa Anual por Hectare(Em R$ Milhões)

2012* - até 31 de julho

DNPM – Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil

Novos Requerimentos(Autorização de Pesquisa. Licenciamento, Permissão de Lavra Garimpeira e Registro de Extração)

2012* - até 31 de julho

DNPM – Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil

05.000

10.00015.00020.00025.00030.00035.00040.00045.000

Requerimentos de Pesquisa2012* - até 31 de julho

DNPM – Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil

05.000

10.00015.00020.00025.00030.00035.000

Alvarás de Pesquisa2012* - até 31 de julho

DNPM – Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

Relatórios de Pesquisa Aprovados2012* - até 31 de julho

DNPM – Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil

0200400600800

1.0001.2001.4001.6001.800

Requerimentos de Lavra2012* até 31 de julho

DNPM – Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil

0200400600800

1.0001.2001.400

Concessões de Lavra Outorgadas2012* - até 31 de julho

DNPM – Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil

12690

121142

240

300 309

362

303325

389

437

324

268

404

204 194164

0

100

200

300

400

500

Licenciamentos Outorgados2012* - até 31 de julho

DNPM – Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil

Cessões de Direitos Aprovadas2012* - até 31 de julho

DNPM – Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil

Arrendamentos Efetivados2012* - até 31 de julho

DNPM – Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil

Incorporações e Fusões2012* - até 31 de julho

DNPM – Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil

Valor da Produção Mineral Brasileira(US$ Bilhões)

2011 - Estimativa

Distribuição do Valor da Produção Mineral por Regiões

(%)

Sudeste; 51,0

Norte; 26,0

Nordeste; 9,5

Centro-Oeste; 8,8

Sul; 4,7

Distribuição do Valor da Produção Mineral pelos Principais Estados Produtores

(%)

MG; 41,45

PA; 23,32

SP; 7,39

GO; 6,23

BA; 3,81Outros; 17,80

Porte das Minas BrasileirasUniverso analisado = 3.357 minas com produção ROM superior a 10.000 t/ano

Grande; 4,6

Média; 24,6

Pequena; 70,7

Distribuiçãopercentual

Distribuição percentual das minas pelas principais UF’s

Universo analisado = 3.357 minas com produção ROM superior a 10.000 t/ano

SP; 17,75

MG; 14,00

SC; 11,50

RS; 9,95

PR; 7,60RJ; 5,69

ES; 3,96

GO; 3,90

Outras; 25,65

%

8,7 9,5 9,4 9,7 10 10,4 10,9 10,7 10,8 9,6 11,1 10 11,213,5

18,8

24,4

29,4

33,7

44,3

30,8

50,8

70,2

3 3,1 2,1 2,2 2,3 3,7 3,7 4,5 4,5 3,9 4,6 5,4 4,8 5,68,3 9,4

12,9

17,6

29,4

16,4

24,8

36,3

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Exportações

Importações

Comércio Exterior do Setor Mineral1990 - 2011

Inclui: bens primários, manufaturados, não-metálicos processados e compostos químicos orgânicos.Não inclui: petróleo, gás e compostos químicos orgânicos

Brasil

Participação no Mercado Mundial

Nióbio

Ferro

Bauxita

Manganês

Grafita

Tantalita

Global Player Exportador Auto-Sufuciente

Níquel

Magnesita

Caulim

Vermiculita

Cromita

Mica

Rochas Ornamentais

Calcário (cimento)

Diamante Industrial

Titânio

Ouro

Tungstênio

Talco

Importador

Posfato

Zirconita

Zinco

Diatomita

Potássio

Enxofre

Carvão Metalúrgico

Minerais de Terras Raras

Importador

/Produtor

Investimentos no Setor Mineral

Histórico Quinquenal

Fonte: IBRAM

2007-2011 2008-2012 2010-2014 2011-2015RECORDE

26.160

18.130

6.535 5.764

3.297 2.777 2.666 2.464

1.939 1.939 1.713

622 388 242 145 121 -

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

MG PA BA SE Nacional ES AM CE RJ MS MA MT RN GO SC AL

Investimentos no Setor Mineral (2012-2016)

(US$ Milhões)

Fonte: IBRAM

Fonte: IBRAM

DNPM – Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil

Areia Brita Agregados

Produção (t.106) 394 262 656

Per Capita 2,1 1,4 3,5

Empresas 2500 600 3100

Tamanho

(t/mês /unidade)

60%: 1.500 - 10.000

35%: 10.000 - 25.000

5% >25.000

50%<30.000

35%: 30.000 – 50.000

15%>50.000

Empregos diretos 47.000 21.000 68.000

Valor bruto1

(R$ bilhão)17,0

1 Valor Bruto posto mina

Fonte: Anepac

O Negócio Agregados - 2011

DNPM – Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil

0

200

400

600

800

1000

1200

Brita

Areia

Agregados

Fonte: Anepac/Sindipedras/SP

Evolução da Produção Total de Agregados (1997- 2022)t.106

DNPM – Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil

Análise Estratégica do Setor de Agregados

Pontos Fortes ( S )

Recursos minerais

Recursos abundantes, limitados em determinados mercados;

Distribuição uniforme, exceto Amazônia;

Qualidade das rochas;

Mercado

Alta demanda reprimida;

Insumos minerais de difícil substituição;

DNPM – Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil

Análise Estratégica do Setor de Agregados

Pontos Fracos ( W )

� Excesso de carga tributária;

� Dependência de investimentos públicos;

� Deficiência na aplicação das normas técnicas;

� Reduzida qualificação de pessoal;

� Baixo apreço público;

� Alta susceptibilidade a questionamentos públicos e injunções políticas;

� Insumos de setores oligopolizados e controlados;

� Logística.

DNPM – Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil

Análise Estratégica do Setor de Agregados

Oportunidades ( 0 )

Crescimento econômico do país;

Fortes investimentos em habitação e infraestrutura;

Meio ambiente

Reutilização das áreas no ambiente urbano;Reciclagem;

Investimentos

Enorme demanda reprimida;

Reconhecimento do grau de importância

Investidores;

Poder público

DNPM – Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil

Análise Estratégica do Setor de Agregados

Riscos ( T )

Planejamento

Urbanização crescente → esterilização de depósitos;Incerteza nos invesRmentos →visão de curto prazo;

Excesso de burocracia

Emaranhado legislativo e normativo;Multiplicidade de órgãos com pareceres e atitudes conflitantes;

Restrições ambientais

Legislação ambiental cada vez mais restritiva; Dificuldades de obtenção e renovação de licenças.

Agregados - Consumo por Aplicação

Aplicação Dimensão Consumo

Auto-construção 35 m² 21 t

Obra padrão 1120 m² 1675 t

Habitação popular 50 m² 68 t

Pavimentação urbana 1km/10m 3250 t

Edifício 1000 m² 1360 t

Manutenção de ruas 1km 100 t

Estrada pavimentada 1km 9800 t

Manutenção de Estradas 1km 3000 t

Metrô 1 km 50.000 t

Fonte: Fipe/USP

DNPM – Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil

Calcário Agrícola – Vocação do Paraná

Produção Brasil (2002-2011)(Milhões de toneladas)

22,4

27,4 27,4

17,1 16,7

22,724,8

20,1

24,7

30,1

0

5

10

15

20

25

30

35

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Fonte: ABRACAL

Produção por Estados – 2011(Milhões de toneladas)

MG; 6,2

MT; 5,2

PR; 4,6SP; 3

GO; 2,9

RS; 2,2

TO; 1,7

Outras; 4,3

Fonte: ABRACAL

Consumo Aparente por Estados – 2011(Milhões de toneladas)

MT; 5,3

MG; 4,3

SP; 4GO; 3,1

PR; 2,6

RS; 2,4

Outras; 4,3

Fonte: ABRACAL

Calcário para outros usosCalcário utilizado para fabricação de cal:

Produção em 2011 - 2.400.000 toneladas de calcário.Fonte: Estimativa da APDC - Associação de Produtores de

Derivados de Calcário - PR.

Calcário utilizado para fabricação de cimento:Produção em 2010 - 5.685.000 toneladas de cimento

(estimativa de 8.000.000 de toneladas de calcário).Fonte para a produção de cimento: SNIC - Sindicato Nacional

da Indústria Cimenteira.

39

INDICADORES DA MINERAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ

40

41

Arrecadação da Taxa Anual por HectareBrasil X Paraná

(Em Milhões de Reais)

42

Arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais - CFEM

Brasil X Paraná(Em Milhões de Reais)

43

Requerimentos para Novos Processos de Mineração – Brasil X Paraná

(Inclui Requerimentos de: Pesquisa, Licenciamento, Extração Mineral e Permissão de Lavra Garimpeira)

44

Alvarás de Pesquisa PublicadosBrasil X Paraná

45

Relatórios de Pesquisa AprovadosBrasil X Paraná

46

Portarias de Lavra PublicadasBrasil X Paraná

CFEM Em 2011, 147 municípios do Paraná

recolheram CFEM, destes, 9 responderam por 64,8%, ou seja, R$

6,8 milhões

47

CFEM Paraná 2011 Principais Municípios

(Em Milhares de Reais)

48

Perspectivas para a Mineração

Brasileira

O Brasil deverá se defrontar com uma competição continuamente mais acirrada com outros países emergentes e também com as

principais nações mineradoras nos próximos anos

Entendemos que as perspectivas para a mineração brasileira neste

ano são boas, imaginamos um crescimento de 10%, alcançando

US$ 55 bilhões

Para os próximos anos, vai depender, em muito, dos reflexos da

crise financeira internacional que assola a Europa, que vai refletir em

um menor crescimento da China que é o maior comprador dos

produtos da mineração brasileira.

Perspectivas para o Calcário Agrícola

O Plano Nacional de Mineração (PNM-2030) prevê que o consumo de calcário agrícola deverá crescer mais que os demais

agrominerais, tendo-se em conta a utilização de menos da metade do que seria recomendável para a correção da acidez dos diversos

tipos de solo do país. As projeções para a produção de calcário agrícola são da ordem de 34,1 Mt, em 2015, 54,8 Mt, em 2022, e

94,1 Mt, em 2030, embora o que tem sido observado é que os diversos planos governamentais para estimular o uso do calcário

agrícola no Brasil não têm obtido êxito em seus objetivos.

Muito obrigado

www.dnpm.gov.br

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