palestra xii snrs eduardo cabral e alex mourão

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Universidade Federal do Ceará (UFC)

Grupo de Pesquisa em Materiais de Construção Civil e Estruturas (GPMATE)

C Rolim Engenharia

Experiências exitosas na reciclagem de entulho de construção civil

Prof. Dr. Antonio Eduardo B. Cabral (UFC)

Eng. M.Sc. Alexandre Mourão (C Rolim Eng.)

GPMATE

Grupo de Pesquisa em Materiais de

Construção e Estruturas

Introdução

• Indústria da Construção Civil

• Entre 1980 e 1996 → ~65% do investimento bruto nacional

• Em 2001 → 15,7% do PIB

• Em 2010 → 13,5% do PIB

XII SNRS Experiências exitosas na reciclagem de entulho de construção civl – Eduardo Cabral e Alexandre Mourão 23/11/2016

CONSUMO ANUAL NO MUNDO

40% da pedra extraída

25% da madeira virgem

40% do total de energia

16% de água

Introdução

John (2000)

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Pedreira Piracicaba/SP

Introdução

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Aterro de inertes Piracicaba/SP

Introdução

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• Resíduo da Construção Civil

Definições

• NBR 10.004 – Resíduos Sólidos – Classificação

Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de

origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de

varrição.

• Resolução 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)

São os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de

construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais

como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais,

resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas,

pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica, dentre outros,

comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha.

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• Resíduo da Construção Civil

Definições

Estima-se que a maioria dos resíduos da construção civil seja proveniente de serviços

de demolição e dos canteiros de obra, ou seja, dos serviços de construção, daí

também chamar os resíduos da construção civil de resíduos de construção e

demolição (RCD).

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• Segundo a NBR 10.004

Existe uma grande tendência em se classificar os resíduos de construção e demolição como resíduos inertes (classe II B segundo a NBR 10004:2004), em função da grande quantidade de componentes minerais não poluentes e inertes quimicamente, entretanto essa tendência já é vista com certo receio, pois tais resíduos podem estar contaminados com materiais de pintura, substâncias de tratamento de superfícies, ou até mesmo metais pesados, que podem lixiviar e contaminar a água e o solo.

Oliveira (2002) concluiu em sua pesquisa que os resíduos de construção civil constituídos exclusivamente de resíduos de concreto mineralizam a água e alteram o solo, ou seja, são não-inertes, sugerindo que estes sejam classificados como resíduos Classe II A (não perigosos e não inertes).

Lima e Cabral (2012) conclui em seu trabalho, que os RCC de Fortaleza não é tóxico, porém não é inerte, devendo-se classifica-lo como Classe II A (não perigosos e não inertes).

Classificação dos Resíduos Sólidos

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Classificação dos Resíduos Sólidos

LIMA, ADRIANA SAMPAIO ; Cabral, Antonio Eduardo Bezerra . Caracterização e classificação dos resíduos de construção civil da cidade de Fortaleza (CE). Engenharia Sanitária e Ambiental, v. 18, p. 169-176, 2013.

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• Segundo a Resolução 307 CONAMA

Classificação do RCC

• Resíduos Classe A

São os resíduos considerados reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:

a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;

b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, dentre outros), argamassa e concreto;

c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios, dentre outras) produzidas nos canteiros de obras.

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• Segundo a Resolução 307 CONAMA

Classificação do RCC

• Resíduos Classe B

São os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras, embalagens vazias de tintas imobiliárias e gesso.

A resolução 431, de 24 de Maio de 2011, modificou a classificação da Resolução 307, mudando a classificação do gesso, de Classe C para a Classe B.

A resolução 469, de 24 de Julho de 2015, modificou a classificação da Resolução 307, inserindo embalagens vazias de tintas imobiliárias como Classe B.

• Resíduos Classe C

São os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação.

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• Segundo a Resolução 307 CONAMA

Classificação do RCC

• Resíduos Classe D

São os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais, telhas e demais objetos que contenham amianto.

A resolução 348, de 16 de Agosto de 2004, modificou a classificação da Resolução 307, inserindo o amianto como material perigoso (classe D).

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Geração do RCC

• ABRELPE (2014)

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Geração do RCC

• ABRELPE (2014)

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Geração do RCC

• Fortaleza/CE - Oliveira et al. (2011)

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Oliveira, Maria Elane Dias de ; Sales, Raquel Jucá de Moraes ; Oliveira, Lúcia Andréa Sindeaux de ; Cabral, Antonio Eduardo Bezerra . Diagnóstico da geração e da composição dos RCD de Fortaleza/CE. Engenharia Sanitária e Ambiental, v. 16, p. 219-224, 2011.

0,12 ton/hab.ano

As construtoras

são responsá-

veis pela gera-

ção de 20% a

25% desse en-

tulho, sendo que

o restante

provém de

reformas

particulares e de

obras de auto-

construção.

Geração do RCC

• Fortaleza/CE - Oliveira et al. (2011)

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Oliveira, Maria Elane Dias de ; Sales, Raquel Jucá de Moraes ; Oliveira, Lúcia Andréa Sindeaux de ; Cabral, Antonio Eduardo Bezerra . Diagnóstico da geração e da composição dos RCD de Fortaleza/CE. Engenharia Sanitária e Ambiental, v. 16, p. 219-224, 2011.

Geração do RCC

• Participação crescente no total de RSU

Município

RCD

(t/dia) RCD/RSU População (ano)

Taxa de

geração

(t/hab.ano)

Jundiaí/SP (a)

712 62% 293.373 (96) 0,89

São José dos Campos/SP (a)

733 67% 486.467 (95) 0,55

Ribeirão Preto/SP (a)

1.043 70% 456.252 (95) 0,83

São José do Rio Preto/SP (a)

687 58% 323.627 (96) 0,77

Santo André/SP (a)

1.013 54% 625.564 (96) 0,59

Vitória da Conquista/BA (a)

310 n.d. 242.155 (98) 0,47

São Carlos/SP (b)

381 n.d. 197.187 (01) 0,70

Salvador/BA (c)

2.746 50% 2.556.429 (03) 0,39

Feira de Santana/BA (c)

276 50% 481.000 (n.d.) 0,21

São Paulo/SP (d)

5.260 34% 10.405.867 (00) 0,18

Blumenau/SC (e)

331,51 n.d. 271.730 (02) 0,45

Belo Horizonte/MG (f)

1.200 51% 2.010.000 (n.d.) 0,22

Florianópolis (g)

636,12 n.d. 285.281 (00) 0,81

Maceió/AL (h)

1.100 45% 700.000 (n.d.) 0,57

Porto Alegre/RS (i)

1000 n.d. 1.200.000 (n.d.) 0,31

Campinas/SP (j)

1.258 n.d. 850.000 (93) 0,54

~50%

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Composição do RCC

• Extremamente variável. É função:

• da região geográfica;

• da época do ano;

• do tipo de obra;

• ...

Quando oriundos de obras de construção, a composição é dependente do

estágio da obra, uma vez que no estágio de concretagem da estrutura há uma

maior incidência de fragmentos de concreto, aço, formas de madeira, dentre

outros, enquanto que no estágio de acabamento, há predominância de restos

de argamassa, tijolos, telhas, cerâmicas, dentre outros.

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Composição do RCC

• No Brasil

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Constituintes São

Carlos/SP

(a)

São

Paulo/SP

(b)

Porto

Alegre/RS

(c)

Ribeirão

Preto/SP

(d)

Salvador/BA

(e)

Campina

Grande/PB

(f)

Maceió/AL

(g)

Argamassa 63,67% 25,2% 44,2% 37,4% 28% 27,82%

Concreto 4,38% 8,2% 18,3% 21,1% 53,0%

10% 18,65%

Material

Cerâmico 29,09% 29,6% 35,6% 20,8% 9,0% 34% 48,15%

Cerâmica polida

0,39% - 0,1 2,5% 5,0% 1% 3,06%

Rochas,

Solos 0,13%

32% 1,8% 17,7% 27,0% 9% -

Outros 2,34% 5% - 0,5% 6,0% 18% 2,32%

60% - 70% de todo RCC • 65% material mineral

• 13% madeira

• 8% plásticos

• 14% outros materiais.

Reciclagem dos RCC

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• Reciclagem Resíduos Classe A

Reciclagem dos RCC

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• Reciclagem Resíduos Classe A

• Em laboratório

Reciclagem dos RCC

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• Reciclagem Resíduos Classe A

• Industrialmente

Agregados reciclados

• Características dos agregados reciclados

Os agregados reciclados possuem menor massa específica, menor

massa unitária e maior absorção de água que os agregados naturais

portanto, a simples substituição de um material pelo outro, sem a

devida realização de ensaios prévios ou adaptações de uso, trarão

insucessos.

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Agregados reciclados

• Características dos agregados reciclados

• Absorção de água

Agregado

miúdo

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0 2 4 6 8 10 20 30 50 75 105 180 300 420 540

Tempo (min)

% a

bso

rv

ido

010

2030

4050

6070

8090

100

2 6 10 15 25 40 60 90 120 240 360 480 1440

Tempo (min)

% a

bso

rv

ido

Agregado

graúdo

LEITE e DAL MOLIN (2001) - NORIE

Agregados reciclados

• Características dos agregados reciclados

Em regiões onde há escassez de agregados naturais, grandes

distâncias de transporte entre as jazidas de agregados naturais e as

cidades e altas taxas de deposição dos entulhos, haverá viabilidade

financeira dos agregados reciclados.

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80 7,00 35,00 Brita

72 7,00 25,00 Areia

Reciclado(1) Natural(1)

Economia no custo do

produto (%)

Preço médio para agregados (R$/m3) Tipo de agregado

Fonte: (1) Média de vendas para São Carlos/SP em 2007

CABRAL, A. .E. B. Modelagem de propriedades mecânicas e de durabilidade de concretos produzidos com agregados reciclados, considerando-se a variabilidade da composição do RCD. Tese (Doutorado). Escola de Engenharia de São Carlos. Universidade de São Paulo. 2007.

Reciclagem dos resíduos classe A

• Aplicações dos reciclados • Como agregado para produção de base e sub-base de rodovias

• Silva et al. (2008)

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Mistura: 50% RCD graúdo, 40% RCD miúdo e 10% Solo Natural

Reciclagem dos resíduos classe A

• Aplicações dos reciclados • Como agregado para produção de concreto asfáltico

• Andrade et al. (2010)

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+ 32,0%

+19,3%

+ 10,6%

+15%

Reciclagem dos resíduos classe A

• Aplicações dos reciclados • Como agregado para produção de concreto de cimento Portland

• Cabral et al. (2010; 2012)

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CABRAL, A. E. B.; SCHALCH, Valdir ; DAL MOLIN, Denise C C ; Ribeiro, J. L. D. . Performance estimation for concretes made with recycled aggregates of construction and demolition waste of some Brazilian cities. Materials Research, v. 15, p. 1037-1046, 2012.

Cabral, Antonio Eduardo Bezerra; SCHALCH, Valdir ; Molin, Denise Carpena Coitinho Dal ; RIBEIRO, José Luis Duarte . Mechanical properties modeling of recycled aggregate concrete. Construction & Building Materials, v. 24, p. 421-430, 2010.

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

0% 50% 100%

Teor de substituição

fc (

MP

a)

rag rcg rvg ram rcm rvm

a/c=0,46

• Recomenda-se substituição de até no

máximo 30% em volume dos agregados

naturais pelos agregados reciclados.

• Para teores maiores perda de

resistência mecânica, redução do

módulo de elasticidade, redução da

durabilidade;

• Resíduo de concreto melhor

desempenho;

• Resíduo de cer. vermelha pior

desempenho.

•Sempre realizar testes de carac-

terização dos agregados reciclados.

Reciclagem dos resíduos classe A

• Aplicações dos reciclados • Como agregado para produção de concreto de cimento Portland

• Moreira e Cabral (2015)

XII SNRS Experiências exitosas na reciclagem de entulho de construção civl – Eduardo Cabral e Alexandre Mourão 23/11/2016

MOREIRA, K. M. V. ; Cabral, A.E.B. . Propriedades mecânicas de betões auto-compactáveis compostos por agregados reciclados. In: IV Congresso Iberoamericano de Concreto Autocompactável - BAC 2015, 2015, Porto/Portugal. Anais, 2015. v. U. p. 149-158.

Reciclagem dos resíduos classe A

• Aplicações dos reciclados • Como agregado para produção de pavers

• Sales e Cabral (2009)

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Raquel Jucá de Moraes Sales. AVALIAÇÃO DE BLOCOS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAÇÃO PRODUZIDOS COM AGREGADOS RECICLADOS DE RCD. 2009. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Saneamento Ambiental) - Instituto Federal do Ceará

-

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

0% 25%

AGR

50%

AGR

25%

AMR

50%

AMR

fc p

aver

(M

Pa)

Traços

Reciclagem dos resíduos classe A

• Aplicações dos reciclados • Como agregado para produção de argamassa de revestimento

• Oliveira e Cabral (2009); Morais e Cabral (2016)

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MORAIS, T. A. ; Cabral, A.E.B. . Avaliação da resistência de aderência de argamassas de revestimento vertical produzidas com agregado miúdo reciclado de concreto. Construção Magazine, v. 71, p. 20-23, 2016.

OLIVEIRA, M. E. D. ; CABRAL, A. E. B. . Argamassas de revestimento produzidas com agregados reciclados de Fortaleza/CE, Brasil. Engenharia Civil UM (Braga), v. 41, p. 21-34, 2011.

Reciclagem dos resíduos classe A

• Aplicações dos reciclados • Como agregado para produção de argamassa de revestimento

• Oliveira e Cabral (2009); Morais e Cabral (2016)

XII SNRS Experiências exitosas na reciclagem de entulho de construção civl – Eduardo Cabral e Alexandre Mourão 23/11/2016

MORAIS, T. A. ; Cabral, A.E.B. . Avaliação da resistência de aderência de argamassas de revestimento vertical produzidas com agregado miúdo reciclado de concreto. Construção Magazine, v. 71, p. 20-23, 2016.

OLIVEIRA, M. E. D. ; CABRAL, A. E. B. . Argamassas de revestimento produzidas com agregados reciclados de Fortaleza/CE, Brasil. Engenharia Civil UM (Braga), v. 41, p. 21-34, 2011.

Reciclagem dos resíduos classe B

• Reciclagem do gesso • Como gesso reciclado

• Moura et al. (2014)

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MOURA, RAFAEL ; DEUSDARA, DAVI ; MAURICIO, BARRETO ; BEZERRA CABRAL, ANTONIO EDUARDO . Avaliação da adequação do gesso reciclado às prescrições da NBR 13207. In: Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, 2014. p. 2573-2583.

44% 85% 5%

Reciclagem dos resíduos classe B

• Reciclagem do papel kraft de cimento • Como placa de revestimento

• Sales e Cabral (2014)

XII SNRS Experiências exitosas na reciclagem de entulho de construção civl – Eduardo Cabral e Alexandre Mourão 23/11/2016

SALES, DIEGO ; BEZERRA CABRAL, ANTONIO EDUARDO . Comportamento mecânico de compósito cimentício reforçados com fibras de papel Kraft. In: Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, 2014. v. U. p. 2482-2491.

Reciclagem dos resíduos classe B

• Reciclagem do papel kraft de cimento • Como placa de revestimento

• Sales e Cabral (2014)

XII SNRS Experiências exitosas na reciclagem de entulho de construção civl – Eduardo Cabral e Alexandre Mourão 23/11/2016

SALES, DIEGO ; BEZERRA CABRAL, ANTONIO EDUARDO . Comportamento mecânico de compósito cimentício reforçados com fibras de papel Kraft. In: Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, 2014. v. U. p. 2482-2491.

Reciclagem dos resíduos classe B

• Reciclagem do papel kraft de cimento • Como placa de revestimento

• Sales e Cabral (2014)

XII SNRS Experiências exitosas na reciclagem de entulho de construção civl – Eduardo Cabral e Alexandre Mourão 23/11/2016

SALES, DIEGO ; BEZERRA CABRAL, ANTONIO EDUARDO . Comportamento mecânico de compósito cimentício reforçados com fibras de papel Kraft. In: Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, 2014. v. U. p. 2482-2491.

Ensaios

Reciclagem dos resíduos classe B

• Reciclagem do papel kraft de cimento • Como placa de revestimento

• Sales e Cabral (2014)

• resistência à flexão

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SALES, DIEGO ; BEZERRA CABRAL, ANTONIO EDUARDO . Comportamento mecânico de compósito cimentício reforçados com fibras de papel Kraft. In: Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, 2014. v. U. p. 2482-2491.

+62% +22%

SUSTENTABILIDADE na Construção Civil – Resíduos Sólidos

AGRADECIMENTOS

Prêmio CBIC de Responsabilidade

Social 2014 – “Mutirão do Bem”

Certificação LEED

– Paço das Águas

Selo Acessibilidade

– Lumni

Etiqueta INMETRO

Nível A – Paço das

Águas

Prêmio CBIC de Responsabilidade Social 2016 –

“Compromisso Verde”

International Diamond Prize

for Excellence in Quality

2015 – Viena, Áustria

C. Rolim Engenharia: NOSSAS CONQUISTAS

NOSSAS PUBLICAÇÕES

30 Artigos publicados em eventos e revistas nacionais e internacionais

16 Artigos publicados no IGLC desde 2006

O mundo não é tão cartesiano.

Motivação é TUDO!!!

Antes de sermos engenheiros...

...somos PESSOAS!

Sim! Só em resíduos sólidos, a quantidade gerada representa 40% em massa de todos os resíduos

urbanos das grandes cidades, em virtude de ser uma atividade que movimenta uma grande

quantidade de materiais.

Questionamento QUESTIONAMENTO

A Construção Civil é uma das atividades que mais

poluem?

Em média, a construção civil utiliza de 100 A 200 VEZES MAIS MATERIAL do que a indústria automobilística

Comparação de 1m² de construção com 1 veículo

Comparação de produção anual da Indústria da Construção Civil e da Indústria

Automobilística

Filosofia de gestão é FUNDAMENTAL!

LEAN

LIFE

GREEN BIM Aplicação prática dos

conceitos da construção

sustentável na

concepção de projetos,

construção de obras,

operação de escritórios e

redução dos impactos

ambientais das atividades da construção

civil.

Conjunto de ações da

empresa que objetivam

estabilizar, fidelizar e valorizar o

cliente interno, ao passo que também promovem mais

segurança no trabalho e uma

melhor qualidade de vida

dentro e fora da empresa. Busca pela inovação e

tecnologia aplicada ao

processo de construção,

simbolizado

principalmente pela

adoção da plataforma

BIM (Building Information

Modeling).

MODELO DE GESTÃO

Respeito ao próximo;

Humildade;

Busca incansável pela perfeição.

“Lean é entender o processo, fazê-lo fluir e puxá-lo.”

Sistema Toyota de Produção (STP)

O LEAN aplicado ao Gerenciamento de Obras

Obs:

1 TRAÇO

KANBAN DE ARGAMASSA

EQUIPE:

TIPO DE TRAÇO:

SOLICITAÇÃO DE TRAÇO

Obs:

1 TRAÇO

TIPO DE TRAÇO:

EQUIPE:

KANBAN DE CONCRETOSOLICITAÇÃO DE TRAÇO

Kanban de Argamassa

O LEAN aplicado ao Gerenciamento de Obras

Preferivelmente, no subsolo;

Indicadores K’s:

< 3,0m das baias de agregados

< 7,0m do elevador

cremalheira

7,0 m

O LEAN aplicado ao Gerenciamento de Obras

Projeto de layout de canteiro

Localização da betoneira

Projeto de layout de canteiro

Central de argamassa 1

Central de argamassa 2

Estoques de materiais e almoxarifado

Contêineres de resíduos

Central aço

Central de Formas

Cremalheira 2

Cremalheira 1

GRUA

O LEAN aplicado ao Gerenciamento de Obras

Farias e Có (2004) consideram que, no âmbito Lean & Green, pode-se atingir melhor a eficiência e a eficácia na eliminação de desperdícios.

Fundamentalmente, Savitz (2007) ressalta que a forma de expressão mais sustentável é o Lean Thinking (pensamento enxuto), fundamentado por James Womack no livro “A

Máquina que mudou o Mundo”.

Filosofias LEAN & GREEN

Partimos do pressuposto que todo

O GREEN JÁ NASCEU LEAN, pois

TODA A FLORA RETIRA DA NATUREZA APENAS O NECESSÁRIO. Então esta união é um Casamento

Perfeito.

Filosofias LEAN & GREEN

Quais são nossos EFLUENTES?

Efluentes da Construção Civil

Sólido

Líquido

Gasoso

Quais são nossos EFLUENTES?

Gerenciamento de Resíduos Sólidos Efluentes da Construção

Civil Sólido

Resíduos Sólidos Quais são nossos EFLUENTES?

Efluentes da Construção

Civil Sólido

Líquido

Quais são nossos EFLUENTES?

Inferior a 1m/m²

Fonte: C. Rolim Engenharia

Aprox. 94m/m²

Fonte: Souza, 2014

Aprox. 72m

Pegada Hídrica

Quais são nossos EFLUENTES?

Efluentes da Construção Civil

Sólido

Líquido

Gasoso

Quais são nossos EFLUENTES?

Emissões de GEE Compromisso Verde

Aprox. 200 kg CO2eq/m² (C. Rolim Engenharia)

Quais são nossos EFLUENTES?

Resumo A3: Pegada Hídrica x Índice de Resíduos

Sólidos

O GREEN aplicado ao Gerenciamento de Obras

Resíduos Sólidos

O GREEN aplicado ao Gerenciamento de Obras

O GREEN aplicado ao Gerenciamento de Obras

Bússola Green para Empreendimentos

Bloco de gesso

hidrófugo (1ª fiada

nas áreas secas)

Paredes internas

Bloco de gesso

(e=7cm)

Paredes externas

ou entre apartamentos*

Tijolo cerâmico (e=14cm)

*Preencher as juntas verticais e

furos ou cortes das instalações

Placa de gesso colado

ou chapisco + reboco

ou revestimento de gesso

Forro de gesso

acartonado

Porcelanato

(e=1,5cm)

Emulsão acústica

ou nada (e=0,5cm)

Contrapiso (e=5cm)

Laje nervurada

(e=5cm)

Fachada: chapisco +

reboco + cerâmica

(e=6cm)

Bloco de gesso

hidrófugo (áreas

molhadas)

VILÕES: Contrapiso

Fachada (chapisco +

reboco + revestimento

cerâmico)

O que podemos melhorar?

Se quiser colher a

CURTO PRAZO, plante

CEREAIS

A MÉDIO PRAZO,

plante ÁRVORES

FRUTÍFERAS

Mas, se quiser colher

para SEMPRE, invista

em PESSOAS

OBRIGADO!

Alexandre Mourão Diretor Técnico

alexandre@crolim.com.br

LEED Green Associate

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