palavra

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o significado da palavra

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PalavraOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.Nota:Para outros significados, vejaPalavra (desambiguao).Nalngua portuguesa, umapalavra(dolatimparabola, que por sua vez deriva dogregoparabol) pode ser definida como sendo um conjunto de letras ou sons de umalngua, juntamente com a ideia associada a este conjunto. A funo da palavra representar partes do pensamento humano, e por isto ela constitui uma unidade dalinguagemhumana.1Apesar da definiosupra, no existe uma designao tcnica suficientemente precisa para "palavra", j que nem sempre possvel delimit-la: por exemplo, pode haver "palavras dentro de palavras", como embeija-flor.2Ainda, aintuiopode no ser recurso suficiente para tal delimitao, j que nem sempre a ideia (o aspectosemntico) coincidir com a escrita (o aspectogrfico): o caso, por exemplo, de "de repente" e "depressa".3ndice[esconder] 1Consideraes conceituais 2Morfologia e Delimitao 3Palavras variveis e invariveis 4Estrutura das palavras 5Palavra primitiva 6Referncias 7Referncias bibliogrficas 8Ver tambmConsideraes conceituais[editar|editar cdigo-fonte]Quando nos referimos palavra enquanto umconjunto de letras, ela parte dalinguagemescrita ougrfica. Quando nos referimos palavra enquanto umconjunto de sons, ela parte da linguagem falada ougltica. Em ambos os casos, este o denominadoaspecto externoourepresentao materialda palavra, e a este aspecto externo, material, damos o nome devocbulo.4Quando nos referimos palavra enquantondice da ideia que ela representa(ou seja: quando falamos dosentidopor trs da palavra escrita ou falada), estamos nos referindo aoaspecto internoourepresentao imaterialda palavra, e a este aspecto interno, imaterial, damos o nome determo.4 por isto que o correto "explicar bem umtermo", no "explicar bem umvocbulo". Do mesmo modo, o correto "pronunciar bem umvocbulo", no "pronunciar bem umtermo".As palavras podem ser combinadas para criarfrases.Uma palavra tambm pode ser definida como sendo um conjunto demorfemas. Contudo, embora nalnguaescritaa demonstrao deste conceito seja relativamente simples (e em muitos sistemas de escrita as palavras sejam delimitadas por espaos entre si), h idiomas que no usam divisores de palavras. o caso dosnscrito.Alm disto, em antigosmanuscritoslatinosejaponeses(em que o uso dokanjiera frequente) o uso de delimitadores de palavra era optativo.Morfologia e Delimitao[editar|editar cdigo-fonte]Naslnguas flexivas, uma nica palavra (por exemplo:love-- "amar") pode assumir diferentes formas: Heloves("Eleama") He'sloving("Ele estamando") She'sloved("Ela amada")Tais formas no so consideradas palavras diferentes, mas diferentes formas de uma mesma palavra. Nesta categoria deidioma, considera-se "palavra" toda reunio de vriosmorfemas.Naslnguas aglutinantes, as palavras podem possuir um grande nmero de morfemas, equivalendo ao que em outros idiomas seriam frases complexas. Por exemplo, na lnguayupik,angyaghllangyugtuqsignifica "ele quer comprar um barco grande". Estas palavras enormes continuam a ser palavras nicas, pois elas contm apenas um lexema ("morfema lexical" ou "entrada de dicionrio"): os demais morfemas so partculas gramaticais que perdem significado, quando avulsas.Naslnguas analticas, uma palavra quase sempre consiste de um nico morfema. Entretanto, alguns conceitos so expressos pela combinao deslabasou grafemas em uma nica composio.Na linguagemoral(oufalada, ougltica), distinguir palavras individuais ainda mais complexo: palavras curtas so pronunciadas de uma s vez, enquanto que palavras mais longas requerem vrios ciclos de respirao. Ofrancsfalado possui algumas das caractersticas de uma lngua aglutinante:je ne le sais pas(que significa "eu no sei disto") foneticamente torna-senlsepa.Como parte dos idiomas falados no possui escrita, crucial saber determinar cientificamente os limites de cada palavra.H cinco formas de determinar onde, na linguagem oral, as palavras comeam e terminam: Pausa potencialUm falante levado a repetir pausadamente uma determinada sentena. A tendncia que ele venha a inserir pausas onde as palavras so delimitadas. No entanto, tal mtodo no de todo seguro: o falante poderia facilmente quebrar palavras polissilbicas. IndivisibilidadeUm falante levado a dizer uma frase e, em seguida, a repeti-la com alguns acrscimos. Assim,Morei nesta aldeia por dez anostornar-se-iaMinha famlia e eu moramos nesta pequena aldeia por cerca de dez anos ou mais. Haver uma tendncia para que essaspalavras a maissejam inseridas entre as palavras que j se encontravam na frase. Entretanto, alguns idiomas aceitaminfixosnaspalavrascomo portadores de informao adicional. Mnimas formas livresEsse conceito foi proposto porLeonard Bloomfield. Palavras so tidas como a menor unidade significativa da fala que podem significar algo por si mesmas. Isso agrupa fonemas (unidades sonoras) em lexemas (unidades de significado). Contudo, algumas formas escritas no so mnimas formas livres como se, isoladamente, elas fizessem sentido, como o artigoae a preposiode. Delimitadores fonticosAlguns idiomas possuem regras especficas depronnciaque tornam fcil detectar onde comeam e terminam as palavras. Por exemplo, numa lngua que acentua regulamente a ltima slaba de uma palavra, como ohebraico, mais provvel encontrar um delimitador de palavra aps tais slabas. Um outro exemplo encontrado em idiomas que possuem regras deharmonia voclica, como oturco: as vogais em uma determinada palavra compartilham da mesma "qualidade"; assim, um delimitador de palavra ocorre mais facilmente prximo do local onde uma vogal de outra "qualidade" encontrada. Todavia, nem todos os idiomas possuem tais regras fonticas, sendo exceo as que dispem de tais regras. Unidades semnticasAssim como as "mnimas formas livres", este mtodo quebra uma frase em suas menores unidades significativas. Entretanto, idiomas contm palavras que possuem pouco valor semntico (e ainda possuem uso gramatical), ou unidades semnticas que so palavras compostas.Na prtica, oslinguistasaplicam uma combinao de todos os mtodos listados acima com o intuito de delimitar o que vem a ser uma "palavra". E, mesmo com a cuidadosa aplicao desses referidos mtodos, ainda no foi possvel estabelecer um conceito geral, vlido em todas as lnguas, para definir "palavra".Conforme Bechara, umainterjeioa rigor nem uma pura palavra, mas uma "palavra-orao", pois sozinha pode significar um contedo de pensamento da linguagem emocional.5Palavras variveis e invariveis[editar|editar cdigo-fonte]As palavras podem ser invariveis, se so sempre empregadas da mesma forma (cada,algum) ou variveis, se podem se apresentar de maneiras diferentes de acordo com sua especificao morfossinttica (o,a,os,as,leia,lem).3As invariveis se apresentam sempre da mesma forma como constam em um dicionrio.Preposies,conjuneseadvrbiosso sempre invariveis.3Artigos,pronomeseverbosso sempre variveis.3Entre osadjetivosesubstantivos, quase sempre so variveis, apesar de existir alguns invariveis (simples,trax,bnus).6Estrutura das palavras[editar|editar cdigo-fonte]A palavra composta de um ncleo semntico que sua base mrfica ou raiz. Alm dela, os demais elementos so perifricos. A palavra pode ser composta apenas pela raiz, como emmar,feliz, ou possuir tambm morfemas perifricos, como emmarinho,infeliz.6H quatro tipos de morfemas gramaticais:6 Bases; afixosoumorfemas derivacionais; vogais temticas; desinnciasou morfemas flexionais.Palavra primitiva[editar|editar cdigo-fonte]Palavra primitiva uma palavra cuja formao no teve origem a partir de outroradical(ex.: pedra, flor, casa, livro, papel)7. Estas palavras em umprocesso derivacionalpodem dar origem a novas palavras (ex.: pedraria, florescer, caseiro, livraria, papelaria).7Referncias1. Ir para cimaNapoleo Mendes de Almeida.Gramtica Metdica da Lngua Portuguesa. 45. ed., So Paulo: Saraiva, 2005. Pg. 17.ISBN 978-85-02-05430-12. Ir para cimaAzeredo, p. 1413. Ir para:abcdAzeredo, p. 1424. Ir para:abNapoleo Mendes de Almeida.Gramtica Metdica da Lngua Portuguesa. 45. ed., So Paulo: Saraiva, 2005. Pg. 18.ISBN 978-85-02-05430-15. Ir para cimaBechara, p. 1126. Ir para:abcAzeredo, p. 1437. Ir para:abAbaurre, Maria Luiza; Pontara, Marcela Nogueira; Fadel, Tatiana.Portugus: lngua e literatura. 2ed. So Paulo:Moderna, 2005. p.161. 1vol. vol.1.ISBN 85-16-03845-9Referncias bibliogrficas[editar|editar cdigo-fonte] Azeredo, Jos Carlos de.Gramtica Houaiss da Lngua Portuguesa(em portugus). So Paulo:Publifolha, 2008.ISBN 978-85-7402-939-9 Bechara, Evanildo.Moderna Gramtica Portuguesa(em portugus). Rio de Janeiro:Lucerna, 2002.ISBN 85-86930-05-9

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