pacs e atenção básica
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DESAFIOS
Envolver os profissionais da equipe
Centrar na lógica da produção do cuidado, de
vínculo e no acolhimento
Trabalho em equipe
Prática da intersetorialidade
Construção de uma rede de apoio
Práticas de educação em saúde
PROGRAMA DE AGENTES
COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
(PACS)
Profª Marília Cavalcante
Enfermagem em Saúde da Família
5º período - Enfermagem
INTRODUÇÃO
O Programa Saúde da Família (PSF) surgiu no
cenário brasileiro como estratégia de
superação do modelo assistencial centrado
na doença e no cuidado médico
individualizado.
Nesse contexto, os agentes comunitários de
saúde (ACS) têm sido considerados atores-chave
na implantação de políticas voltadas para a
reorientação do modelo de atenção à saúde.
O Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) foi
criado em junho de 1991, pelo Ministério da Saúde (MS),
visando contribuir para uma melhor qualidade de
vida, investindo maciçamente na educação em saúde.
O agente comunitário de saúde (ACS) atua como elo entre
as necessidades de saúde das pessoas e o que pode ser feito
para a melhoria das condições de vida da comunidade
Solla et al (1996) destacam o cumprimento da função de elo
exercida pelos ACS, que é percebido pelos usuários por meio
da facilitação do acesso à unidade básica de saúde.
INTRODUÇÃO
De acordo com um
levantamento realizado pelo
Departamento de Atenção
Básica/SPS do Ministério da
Saúde, em outubro de 2002,
estima-se, no Brasil, a
existência de 173.593 agentes
comunitários em atuação, com
maior concentração na Região
Nordeste (75.138 ACS).
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Martins et al (1996)
consideram vantajosa a
incorporação do ACS nos
serviços de saúde por ser uma
incorporação quase imediata,
de baixo custo e por facilitar a
mediação entre a população e
o serviço de saúde através
principalmente de ações
educativas e de promoção à
saúde.
LEI Nº 10.507, DE 10 DE JULHO
DE 2002Cria a Profissão de Agente Comunitário de Saúde
e dá outras providências.
AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Caracteriza-se pelo exercício de atividade de
prevenção de doenças e promoção da saúde,
mediante ações domiciliares ou
comunitárias, individuais ou coletivas,
desenvolvidas em conformidade com as diretrizes
do SUS e sob supervisão do gestor local deste.
De acordo com o número aproximado de famílias, é possível
saber quantos ACS serão necessários em cada área de
implantação do programa, pois se sabe que um agente
pode acompanhar em média 100 famílias na zona
rural, e 180 famílias na zona urbana.
REQUISITOS
I. Residir na área da comunidade em que atuar, há pelo menos dois anos;
II. Idade mínima de 18 anos;
III. Haver concluído o ensino fundamental.
IV. Ter disponibilidade de tempo integral para exercer suas atividades;
V. Haver concluído com aproveitamento curso de qualificação básica para a formação de Agente Comunitário de Saúde;
VI. Ter espírito de liderança e de solidariedade;
VII. Ser recrutado por meio de processo seletivo;
ATRIBUIÇÕES
Visita domiciliar
Visitar no mínimo uma vez por mês cada família da sua comunidade;
Educação em saúde
Acompanhamento de grupos de risco
Incentivo e participação na formação dos grupos
Controle vacinal
Cadastramento
Busca ativa de faltosos
Trabalho comunitário
Controle e participação nos programas de saúde
Atividades burocráticas do posto
PRINCIPAIS ATIVIDADES
Agentes Comunitários de Saúde
CADASTRAMENTO/DIAGNÓSTICO
Primeira etapa do trabalho junto à comunidade.
Consiste em registrar na ficha de cadastro do
SIAB informações sobre cada membro da família
assistida a respeito de variáveis que influenciam
a qualidade da saúde.
FICHA DE CADASTRO DAS FAMÍLIAS
FICHA DE CADASTRO DAS FAMÍLIAS
MAPEAMENTO
Registro em um mapa da localização das áreas de risco para a
comunidade, assim como dos pontos de referência no dia-a-dia da
comunidade.
Objetivo:
Facilitar o planejamento e o desenvolvimento do trabalho do agente.
IDENTIFICAÇÃO DE MICROÁREAS DE RISCO
Locais que apresentam algum tipo de perigo para
a saúde das pessoas que moram ali como
inexistência ou precariedade do sistema de
tratamento de esgoto sanitário, de abastecimento
de água, entre outros.
REALIZAÇÃO DE VISITAS DOMICILIARES
Principal instrumento de trabalho dos ACS.
Consiste de, no mínimo, uma visita mensal a cada família
residente na área de atuação do agente.
A quantidade de visitas por residência varia em função das condições
de saúde de seus habitantes e da existência de crianças e gestantes
(grupos prioritários)
Período do dia mais favorável para VD: tarde
Média de VD por dia de trabalho: 7 a 9
Número de famílias por ACS: 170 a 219
AÇÕES COLETIVAS
Reuniões e encontros com grupos diferenciados
Gestantes, mães, pais, adolescentes, idosos, grupos de
situações de risco ou de portadores de doenças
comuns
Incentiva a participação das famílias na
discussão do diagnóstico comunitário de saúde,
no planejamento de ações e na definição de
prioridades.
AÇÕES INTERSETORIAIS
Educação
Identificação de crianças em idade escolar que não estão
frequentando a sala de aula;
Cidadania/direitos humanos
Ações humanitárias e solidárias que interfiram de forma positiva na
melhoria da qualidade de vida
O fato do agente de saúde visitar os moradores da comunidade em
suas casas e entrar em contato com situações que muitas vezes não
estão diretamente relacionadas à capacidade de resposta do setor
saúde estende seu papel de mediação a distintas esferas de
organização da vida social.
(NOGUEIRA et al, 2000)
PAPEL DO ENFERMEIRO
Instrutor-supervisor
Acompanha e orienta as atividades desenvolvidas
pelo ACS
30 ACS para cada enfermeiro, no máximo
Capacitação dos ACS de acordo com as necessidades
identificadas na comunidade
PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA
Profª Marília Cavalcante
Enfermagem em Saúde da Família
5º período – 2º semestre/2010
SURGIMENTO DO PSF
Surgiu em 1994 como programa do Ministério da
Saúde
Portaria MS nº 692/93:
“o Programa Saúde da Família – PSF tem como propósito
colaborar decisivamente na organização do Sistema Único
de Saúde e na municipalização da integralidade e
participação da comunidade.”
PROPÓSITO:
Reorganizar a prática de atenção à saúde em novas bases
e substituir o modelo tradicional que dava mais atenção à
cura do que à prevenção de doenças
O PSF INCORPORA E REAFIRMA OS
PRINCÍPIOS DO SUS
Universalidade
Equidade
Integralidade
Regionalização e
hierarquização
Resolutividade
Descentralização
Participação dos
cidadãos
Complementariedade
do setor privado
PRINCÍPIOS ORGANIZAÇÃO
UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Destina-se a...
“realizar atenção contínua nas especialidades
básicas, com uma equipe multiprofissional
habilitada para desenvolver as atividades de
promoção, proteção e recuperação da saúde,
características do nível primário de atenção”
(Ministério da Saúde)
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
PROPÓSITO:
Reorientar o modelo assistencial do SUS a partir da Atenção
Básica.
ATENÇÃO BÁSICA:
“Caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde,
no âmbito individual e coletivo, que abrangem a
promoção e a proteção da saúde, a prevenção de
agravos, o diagnóstico precoce, o tratamento, a
reabilitação e a manutenção da saúde” (MS, 2007)
CONCEITOS
Processo de
capacitação da
comunidade para
atuar na melhoria de
sua saúde e qualidade
de vida.
Exige uma ação
antecipada, baseada
no conhecimento da
história natural a fim
de tornar improvável
o progresso posterior
da doença.
Promoção da Saúde Prevenção de Doenças
ATENÇÃO BÁSICA
Saúde pobre, para
pobres
Sinal de baixa
resolutividade
Lugar para
profissionais com
baixa qualificação
profissional
Serviço de alta
qualidade e
resolutividade
Valorização da
promoção e proteção
da saúde
Parte de um sistema
hierarquizado
NÃO É: É:
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