pacific ring of fire: cinturão de fogo ou anel de fogo

Post on 07-Jun-2015

2.521 Views

Category:

Education

5 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

Thiago de Meira Rezende

É o fim do mundo, grita a haitiana.

A terra tremeu,

o fogo queimou,

as casas caíram.

Vítimas sangram no meio da rua.

Um soterrado pede ajuda,

uma mão sai de uma parede,

uma cabeça sobre uma pedra.

Corpos, corpos, corpos.

Ainda está balançando,

eu não posso ficar neste lugar,

preciso de ajuda.

Gritos, gritos, gritos.

Zilda Arns morreu numa igreja.

Um menino olha para o céu.

Deus não vê a dor dos homens,

eu sofro, eu cego Deus.

Pare por um instante e imagine uma explosão de trinta bombas atômicas. Imagine um verdadeiro país em caos, um tapete de pessoas mortas, pessoas estendidas ao chão ou até mesmo uma criança sozinha e morta em uma calçada sem ninguém ali para chorar ou lamentar por sua morte.

Imagine não dez, onze, doze, ou treze pessoas mortas, mas cerca de cem a duzentos mil mortos. Um cheiro insuportável de corpos em decomposição, pessoas revirando entulhos de concreto em busca de gritos de “socorro”.

Pare por um instante, um único instante, e tenta sentir um choro de uma criança desesperada de dor que sente por uma perna quebrada, não há nem mesmo nenhuma anestesia para acabar ou aliviar aquela dor.

Isso parece sem duvida algo trágico, catastrófico ou infernal, mais é exatamente isso que ocorreu, no dia 12 de Janeiro de 2010, no Haiti. Sem duvida uma data marcante, não apenas para os haitianos, mas para a Humanidade.

ResumoEste trabalho desenvolve uma pequena e enriquecedora análise sobre o fenômeno conhecido como o Anel de Fogo do Pacífico, tendo como objetivo principal encontrar mecanismos naturais que justificam as ocorrências destes terremotos, vulcões e tsunamis em várias partes do Planeta, em grandes ou pequenas proporções, conforme a sua intensidade.

Ressalta, também, que milhões de anos atrás a Terra possuía um único continente designado por Pangeia e mostra a formação e/ou separação e/ou evolução dos continentes até os dias atuais que, segundo os estudiosos, cujo fenômeno deu-se mediante a constante movimentação das Placas Tectônicas.

Além de mostrarmos e analisarmos o grande desastre ocorrido no Japão, no dia 11 de março do ano decorrente, que causou a morte de diversas pessoas e, sobretudo, a situação do Brasil perante estes fenômenos naturais.

SumárioO Anel de Fogo do Pacífico: Um Cinturão de Terremotos e Vulcões.

Camadas do Planeta Terra e o movimento das Placas Tectônicas.

Pangeia: Deriva Continental e a drástica mudança da forma dos continentes.

A atividade vulcânica e sísmica ao longo do Anel de Fogo do Pacífico.

Japão, 11 de março de 2011: um desastre histórico.

Vídeo: Cenas do desastre.

Terremoto moveu costa do Japão, alterou equilíbrio da Terra e reduziu duração dos dias.

Slide: desastre no arquipélago Japonês.

Por que é raro ocorrer terremotos no Brasil?

E o Brasil poderia ser atingido por ondas gigantes?

Curiosidade: Oceano Pacífico.

Conclusão.

IntroduçãoO presente trabalho tem por objetivo apresentar o conceito de terremoto, erupção vulcânica e tsunami bem como as formas como eles se apresentam e as destruições que os mesmos poderão causar às pessoas e ao meio ambiente.

O Anel de Fogo do Pacífico: um cinturão de terremotos e

vulcões

Um cinturão de vulcões e terremotos em torno da parte norte do Oceano Pacífico é o resultado de amplo movimento das Placas Tectônicas da Terra.

O Anel de Fogo do Pacífico é a denominação referente ao desastre causado por vulcões e terremotos, cuja ocorrência é observada ao longo das margens do Oceano Pacífico. A princípio, há aproximadamente 240 milhões de anos, havia somente duas placas: Laurásia e Gondwana, sendo que estas no decorrer do tempo ocorreram transformações que as dividiram em várias e diferentes partes.

Hoje existem várias placas menores e algumas principais, são elas: Placa Africana, Placa da Antártida, Placa Arábica, Placa Australiana, Placa das Caraíbas, Placa de Cocos, Placa Euroasiática, Placa das Filipinas, Placa Indiana, Placa de Nazca, Placa Norte- americana, Placa do Pacífico e Placa Sul- americana.

Camadas do Planeta Terra e o movimento das Placas

Tectônicas

O Planeta Terra em toda a sua dimensão esférica é formado por várias camadas, que estão subdividas em Crosta, Manto e Núcleo.

Contudo, a Terra é coberta por camadas, envolvendo terras e rochas, sendo que uma delas é denominada de Crosta Terrestre ou litosfera. Esta Crosta não é lisa e uniforme, mas sim irregular e composta por Placas Tectônicas. Estas Placas não são fixas, elas são maleáveis, pois as mesmas estão sob o magma que é uma rocha fundida de alta temperatura.

Estas Placas Tectônicas estão em constante movimento, exercendo pressão umas nas outras. Muitos Terremotos e Tsunamis são ocasionados em virtude da energia liberada pelo choque entre estas Placas. Regiões habitadas, que estão situadas nestas áreas, recebem maior impacto destes terríveis fenômenos naturais. Elas também são responsáveis pela movimentação dos continentes.

Falhas Transformantes

Placas Convergentes

Placas Divergentes

Placas Convergentes

Falhas Transformantes

Um exemplo dessa falha é a de San Andreas, que corta a costa da Califórnia e o litoral oeste do México.

A Falha de Santo André ou Falha de San Andreas é uma falha geológica que se prolonga por cerca de 1.290 km através da Califórnia. A falha de San Andreas marca um limite transformante entre a Placa do Pacífico e a Placa Norte- americana. Este fenômeno é famoso por produzir terremotos grandes e devastadores, como o Terremoto de São Francisco de 1906 que destruiu a cidade.

Placas ConvergentesOs Andes, por exemplo, nasceram do choque entre duas dessas placas, a oceânica de Nazca e a continental Sul – Americana. As regiões onde esse tipo de choque ocorre são suscetíveis a terremotos.

A Cordilheira do Andes é uma vasta cadeia montanhosa formada por um sistema contínuo de montanhas ao longo da costa ocidental da América do Sul cuja formação caracteriza a paisagem do Chile, Venezuela, Argentina, Peru, Bolívia, Equador e Colômbia.

Placas DivergentesDiferente das demais, as placas divergentes são as únicas que se afastam. Pela falha aberta na crosta pode escapar magma, dando origem a ilhas vulcânicas. O oceano Atlântico possui uma falha desse tipo, que está afastando a América do Sul da África.

Placas Convergentes

O Himalaia, por exemplo, é resultado do choque entre as placas Euro- Asiática e Indiana.

O Himalaia é a mais alta cadeia montanhosa do mundo, também conhecido como o Teto do Mundo. Sua localização abrange cinco países: Índia, China, Butão, Nepal e Paquistão e contém a montanha mais alta do planeta que é o Monte Everest, situado na fronteira do Nepal e China.

Muitos vulcões se formam nestas regiões de convergência entre placas. A ruptura no solo faz com que, muitas vezes, o Magma terrestre escape, atingindo a superfície.

Pangeia: Deriva Continental e a drástica mudança da forma dos continentes

A Terra vem sofrendo constantes mudanças desde a sua formação a cerca de 4 a 5 bilhões de anos. Como conseqüência dessas mudanças as características físicas da Terra e as divisões dos continentes vêm mudando também.

Podemos ressaltar que os continentes se aproximaram da forma que tem hoje a cerca de 50 milhões de anos.

Existe uma teoria que diz que a cerca de 175 milhões de anos aproximadamente os continentes da Terra formavam um único grande continente que recebe o nome de Pangeia e existia um único Oceano Pantalassa. A massa continental quebrou em vários pedaços e se espalhou até formar os atuais continentes. Para sustentar essa teoria existe o conceito das Placas Tectônicas. Sendo estas, responsáveis pela divisão dos territórios continentais.

Entretanto, a Crosta Terrestre é constituída por cerca de doze Placas Tectônicas, que ficam “boiando” em cima de uma camada pastosa conhecida como magma. Ao moverem-se em varias direções elas propiciam o surgimento de vários fenômenos como os vulcões, as cadeias de montanha, as fossas oceânicas.

Nas faixas de contato entre as placas, a costa é frágil, o que permite que o magma “escape”, originando os vulcões e em função do atrito (entre as placas) os abalos sísmicos. As áreas onde se concentram os vulcões são denominadas de “cinturões de fogo.”

Baseando-se através de opiniões de grandes geólogos, tendo em vista o estudo da geologia, há uma imensa defesa que a Terra no início era coberta por uma substância quente e derretida, que foi se resfriando, se solidificando e formando as rochas que originaram a Crosta Terrestre. A partir desse momento surgiu a teoria da Pangeia e outras tantas teorias a respeito da formação dos continentes que mediante inundações, terremotos e outras intempéries, os continentes se separam e dando origem aos atuais.

Pangeia, o primeiro continente da Terra

Pangea ou Pangeia (vocábulo grego) de seu nome, com o significado de "toda a Terra" (pan->toda)+(gea->terra), um

só bloco.

Período Triássico ( há 200 milhões de anos )

No período Triássico ou Jurássico Superior deu-se a primeira grande fissura no todo, formando-se então dois grandes continentes, um a norte - Laurásia (atual hemisfério norte) - e outro a sul, Gondwana (hemisfério sul).

Laurásia, por sua vez, era constituída por dois enormes continentes: América do Norte e Eurásia (Europa e Ásia).

Por sua vez, Gondwana continha todo o atual hemisfério Sul, desde a América do Sul até à Nova Zelândia, incluindo ainda a Índia.

O Pantalassa significa todo o mar (pan->todo)+(talassa->mar).

Período Jurássico ( há 135 milhões de anos )

Período Cretáceo ( há 65 milhões de anos )

Atualmente

Ao longo dos tempos prosseguiu a deriva das Placas Tectônicas e, com ela, inevitavelmente, a separação dos continentes, até a sua atual localização e especialidades. E a deriva continental vai continuando e as suas conseqüências fazendo-se notar, com efeitos em muitas áreas, visivelmente observadas nas alterações climáticas que a Terra vem sofrendo nos últimos tempos.

Portanto, as Placas Tectônicas são blocos existentes logo abaixo da Crosta Terrestre que flutuam sobre o magma derretido do interior da Terra. Basicamente, cada continente possui uma Placa Tectônica correspondente, e o Oceano Pacífico possui a sua Placa também. Seu desenvolvimento se dá através da imensa movimentação em direção uma da outra, causando um impacto avassalador. Sendo que este procedimento que já acontecia há milhões de anos, foram os responsáveis pela formação dos continentes.

Mas tudo indica, que no futuro distante, aproximadamente uns 250 milhões de anos, segundo cientistas, pode-se ocorrer uma nova Pangeia, cujos continentes que se mantêm a sua forma por centenas de milhões de anos, podem começar a deslizar-se vagarosamente, ocorrendo uma deriva continental, como barcos navegando numa superfície líquida. Podendo, então, colidir e até virem a juntar-se todos num enorme supercontinente.

A atividade vulcânica e sísmica ao longo do Anel de Fogo do PacíficoO Anel de Fogo concentra em uma área onde ocorre um grande e imenso número de terremotos e erupções vulcânicas no decorrer da bacia do Oceano Pacífico. O mesmo está associado a uma série quase contínua de fossas oceânicas, arcos vulcânicos, e correias vulcânicas ou movimentos de placas.

Com base em todos os acontecimentos a respeito do tema, somos levados a considerar ou levantar hipóteses que há nitidamente evidências de que o resto do Anel de Fogo está chegando à vida?

Contudo, podemos considerar os seguintes fatos ocorridos no ano

de 2011:

Um grande terremoto atingiu Christchurch, a principal cidade da ilha

do sul da Nova Zelândia.

Dois vulcões entraram em erupção na Península de Kamchatka, situado no

pacífico, no leste da Rússia.

O fenômeno emitiu enormes colunas de fumaça que desviaram os voos comerciais e cobriram pelo menos uma cidade com espessas cinzas. O Klyucheyskaya Sonka ( imagem à esquerda ), o mais alto vulcão ativo na Eurásia, explodiu bem como o vulcão Shiveluch ( imagem à direita ), que fica 70 quilômetros ao noroeste da montanha de Klyucheyskaya.

O vulcão Pacaya, a 2.552 metros acima do nível do mar e situado a 5O quilômetros ao sul da capital da Guatemala entrou em erupção provando grandes desesperos aos arredores da região onde o mesmo se encontra.

Um dos vulcões mais ativos da América Central, o Pacaya, entrou em erupção na Guatemala, lançando lava a uma altura de mil metros e forçando serviços de emergência. Um vento forte carregou as cinzas até 60 quilômetros ao sul do vulcão.

Após a forte erupção, o Pacaya começou a lançar pequenas rochas, areia e cinzas.

O vulcão que tem sua cratera a uma altura de 2.552 metros acima do nível do mar e fica 50 quilômetros ao sul da cidade da Guatemala, capital do país, está situado no minicípio de Palín – Sul do país.

Devido ao desastre, um jornalista de uma equipe de televisão que fazia uma reportagem no local foi atingido com pedras e seu corpo foi encontrado carbonizado. Dois cinegrafistas escaparam com vida, mas sofreram queimaduras. E aproximadamente 50 pessoas sofreram queimaduras em diversos graus. Na Guatemala existem 288 vulcões ou estruturas de origem vulcânica. Deles, apenas 8 têm registro de atividades em tempos históricos, e quatro são os mais ativos atualmente.

Podemos relatar que uma série de outros vulcões ao longo do Anel de Fogo tem sido erodido nos últimos tempos.

O ano de 2011 está apenas seguindo uma tendência de aumento da atividade ao longo do Anel de Fogo, que começou no ano passado. Tendo em vista que 2010 foi um ano marcante para erupções vulcânicas em torno do Anel de Fogo.

Agora, no ano passado, a costa oeste dos Estados Unidos concentrada ao longo do Anel de Fogo sofreu bruscamente mais de 2000 tremores de terra que atingiu o sul da Califórnia, em apenas uma semana.

Em Santiago, o terremoto balançou vários prédios e prejudicou a rede de transmissão de energia elétrica. Além do tsunami provocado pelo mesmo e deixando a cidade em situação de calamidade pública.

E, por fim, não podemos deixar de mencionar, o forte tremor de terra que atingiu um dos países mais pobre do mundo: o Haiti.

Infelizmente, a lista de exemplos poderia continuar, pois a verdade é que há relatos de sismos e erupções vulcânicas de pouca ou grande intensidade em proporção significativa em algum lugar do mundo, quase todos os dias agora. É um grande e considerável sinal de que a Terra está acordando.

Japão, 11 de março 2011: um desastre

histórico

Por que tais fenômenos são relatados com frequência no Japão?

Situado no continente asiático, o Japão ocupa uma área de 337.801 quilômetros quadrados e abriga uma população de aproximadamente 127 milhões de pessoas. Seu território está localizado em uma das áreas mais sísmicas do planeta ( no limite da Placa Tectônica Euroasiática ), numa zona de convergência de Placas Tectônicas, denominada Círculo do Fogo do Oceano Pacífico.

Essa instabilidade é conseqüência de uma zona de convergência que envolve as Placas do Pacífico, Euroasiática Oriental, Norte – Americana e das Filipinas. O encontro desses blocos que compõem a camada sólida externa da Terra é responsável por constantes terremotos, tsunamis, além de intensa atividade vulcânica na região.

Portanto, os terremotos e tsunamis são fenômenos relativamente comuns no Japão. Um dos piores desastres ocorreu em 1993, quando um tremor atingiu a Região Metropolitana de Tóquio, provocando a morte de mais de 3 mil pessoas. No entanto, no dia 11 de março de 2011. O país foi bruscamente atingido por um terremoto avassalador que, segundo informações do Serviço Geológico dos Estados Unidos, é considerado o pior terremoto do Japão e o quarto pior já registrado no mundo.

O abalo sísmico ocorreu a 24 quilômetros de profundidade, com epicentro no Oceano Pacífico, a 160 quilômetros da costa. O terremoto assustador desencadeou um tsunami com ondas de até 10 metros de altura que atingiram rapidamente a costa nordeste do Japão, sobretudo a cidade de Sendai, na ilha de Honshu.

As ondas invadiram a cidade e provocaram mortes e a destruição de casas e ruas. Milhões de residências ficaram sem energia elétrica, cerca de 80 estabelecimentos foram incendiados e houve vazamento de material radioativo de uma usina nuclear. Autoriadades japonesas divulgaram que 9.079 pessoas morreram e milhares ficaram feridas.

Esses danos só não foram piores porque o país possui construções de boa qualidade e realiza treinamentos ( simulações ) com a população de como agir durante terremotos.

Apesar da grande distância, Filipinas, Havaí e Indonésia foram atingidos por ondas causadas por esse terremoto, porém, não houve destruição.

Terremoto moveu costa do Japão, alterou equilíbrio da Terra e reduziu

duração dos dias.

A costa do Japão moveu cerca de quatro metros após o terremoto que atingiu o país, afirmaram os especialistas.

Análise realizada mediante as inúmeras estações de monitoramento por satélite sugerem que houve um deslocamento em grande escala após o terremoto.

O desastre provavelmente mudou também o equilíbrio do planeta, movendo a Terra em relação a seu eixo em cerca de 16,5cm. O tremor também aumentou a velocidade da rotação da Terra, diminuindo a duração dos dias em cerca de 1,8 milionésimos de segundo.

A Placa do Pacífico está se movendo para oeste sob o Japão. E, à medida que isso acontece, arrasta com ela a Placa Norte-americana para baixo e para oeste.

Quando o terremoto ocorreu, a placa que estava por cima deu uma guinada para cima e para leste, liberando a energia acumulada enquanto as duas placas estavam em atrito.

Isso mexeu com o leito do oceano, deslocando uma enorme quantidade de água - o que levou a um tsunami.

Por que é raro ocorrer terremotos no Brasil?

O Brasil está situado na parte interna da Placa Sul-Americana, portanto, os tremores de terra sentidos em nosso país são considerados de grau baixo. Isto ocorre, pois estamos distantes das zonas de impacto entre placas.

Na América do Sul, os países mais atingidos por terremotos são Chile, Peru e Equador, pois estas nações estão localizadas numa zona de convergência entre as Placas Tectônicas de Nazca e a Sul- Americana.

O Brasil está situado no centro da Placa Sul-Americana, no qual ela atinge até 200 quilômetros de espessura, e os sismos nessa localidade, raramente possuem magnitude e intensidade elevadas. No entanto, existe a ocorrência de terremotos no território brasileiro, causados por desgaste na Placa Tectônica, provendo possíveis falhas geológicas. Essas falhas, causadoras de abalos sísmicos, estão presentes em todo o território nacional proporcionando terremotos de pequena magnitude, alguns deles, considerados imperceptíveis na superfície terrestre.

Tremores de terra ou abalos causados pela liberação de energia acumulada no interior da crosta terrestre, contudo, não são raridades aqui. Ao contrário: o território nacional sofre cerca de 90 tremores todos os anos.

Incomuns, na verdade, são os sismos de grande magnitude porque o país está em uma zona intraplacas tectônicas, com maior estabilidade, afastado das zonas de contato ou de separação de plataformas.

Essas áreas de contato são muito instáveis, como é o caso do arquipélago japonês, que sofre com abalos fortes. Mas grandes terremotos já foram registrados aqui.

Em 1955, em Mato Grosso, um sismo atingiu 6,2 graus na escala Richter. Ele teria sido devastador se tivesse ocorrido em uma área mais povoada.

O último grande terremoto registrado no Brasil ocorreu no dia 22 de abril de 2008. Um tremor de 5,2 graus foi sentido nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, embora não tenha registrado nenhum desabamento, nem tão pouco a ocorrência de vítimas.

E o Brasil poderia ser atingido por ondas gigantes?

No Brasil a probabilidade de ocorrer tsunami seria na região Nordeste. Uma onda gigante, acima de 50 metros de altura, atingindo o litoral brasileiro, especificamente João Pessoa e destruindo tudo no seu caminho. A cena assustadora não se trata de um filme de Hollywood, mas de uma sombria previsão de cientistas britânicos em estudo com professores da Universidade Federal da Paraíba. O alerta coloca em xeque respostas de alguns estudiosos de ser quase nula a possibilidade do Brasil ser atingido por uma Tsunami. Essa possibilidade concreta existe e foi descoberta em 1996.

Terremotos no fundo do mar não são a única razão para o surgimento de ondas devastadoras. Quedas de meteoros e erupções vulcânicas também podem gerar precipitações marítimas. De acordo com cientistas ingleses, no Brasil, que não tem sistema de alarme de Tsunami, moradores e turistas seriam pegos de surpresa, repetindo as cenas trágicas que aconteceram na Ásia, em 2004, quando o Sri Lanka foi duramente castigado por ondas de grandes proporções, matando aproximadamente 150 mil pessoas.

João Pessoa tem possibilidades de ser atingida por esse triste fenômeno.

A explicação dá conta de um vulcão, denominado Cumbre Vieja ( Pico Velho ), que fica na parte Sul da Ilha de La Palma, arquipélago das Canárias ( Espanha ), perto da costa Oeste da África. Se entrar em erupção novamente poderá provocar o deslocamento de um pedaço de rocha de alguns quilômetros cúbicos e, consequentemente, sua queda no mar. Os fragmentos da rocha devem se espalhar e, logo em seguida, será formado um jato de água gigantesco que se deslocará como uma onda numa velocidade de aproximadamente 500 Km por hora por todo o Oceano Atlântico. Em poucos minutos chegará à costa africana e, em pouco mais de 5 horas, atingirá o litoral do Norte e Nordeste brasileiro.

Curiosidades: Oceano Pacífico

O oceano Pacífico é a maior massa marítima do globo, situada entre a América, a leste, a Ásia e a Austrália, a oeste, e a Antártida, ao sul. Com 180 milhões de km², o Pacífico cobre quase um terço da superfície do planeta e corresponde a quase metade da superfície e do volume dos oceanos.

Sendo assim, podemos ressaltar:

• É o maior e mais fundo dos oceanos da Terra.• O seu nome foi dado pelo navegador

português Fernão de Magalhães. • É o oceano mais antigo da Terra com

aproximadamente mais de 200 milhões de anos.

• A sua orla é marcada pela presença de sismos e vulcões que recebe o nome de Anel de Fogo do Pacífico.

• Este oceano possui mais de 30.000 ilhas que incluem: o Japão, a Indonésia, a Nova Zelândia, as Filipinas e a Nova Guiné.

Conclusão

Após a elaboração deste trabalho, aprendemos como se forma os fenômenos naturais como terremotos, erupções vulcânicas e tsunami bem como as destruições que causam para humanidade na área onde é desenvolvido, tendo como ponto principal o temido Oceano Pacífico, processo este, que é intitulado como o Anel de Fogo do Pacífico.

Conhecemos um pouco sobre a formação e/ou desenvolvimento do Planeta Terra, envolvendo suas camadas constituintes como Crosta Terrestre, Manto e Núcleo. Além da análise de que antes existia um único continente denominado por Pangeia e um único oceano conhecido por Pantalassa que, devido a intensa movimentação das Placas Tectônicas os blocos se separaram ou partiram e formaram os continentes atuais e, consequentemente, outros oceanos foram surgindo em torno da Crosta Terrestre.

Em virtude dos fatos mencionados no decorrer do nosso trabalho pudemos aprender de uma forma simples e objetiva o tema apresentado ou proposto e, sobretudo, observamos com precisão detalhista a funcionalidade dos fenômenos naturais abordados no mesmo.

Fim!

top related