os muçulmanos na península ibérica

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Eu hoje vou falar

sobre os

e na

Península Ibérica

CRISTÃOS & MOUROS

Aí reuniram à sua volta as populações cristãs descontentes e daí partiu o movimento de Reconquista, marcado pela vitória de Pelágio, na Batalha de Covadonga em 722.

Com o tempo, depois de muitos combates, recuperaram vários territórios que transformaram em novos Reinos Cristãos.

CRISTÃOS & MOUROS

À medida que a

ocupação

muçulmana da

Península se estendia

para norte, os nobres

Visigodos que

resistiram

refugiaram-se mais

as suas gentes, nas

Astúrias.

CRISTÃOS & MOUROS

Com avanços e recuos, foram

empurrando para sul os

muçulmanos, até à tomada

definitiva em 1492 do ultimo

bastião mouro na península:

O califado de Granada.

Por cá as coisas tinham-se

resolvido bem mais

cedo, em 1249 com a

conquista definitiva de Faro

e Silves, Portugal definiu

bem cedo as suas fronteiras.

Foi mesmo a primeira nação

europeia a fazê-lo.

CRISTÃOS & MOUROS

É, no entanto, errado reduzir a presença Árabe na

Península e o movimento da Reconquista Cristã, apenas a

um tempo de conflitos encarniçados e permanentes entre

os dois povos. Se assim fosse, nem a presença

muçulmana, nem sua influência seriam tão duradouras

num continente, que lhes era, todo ele hostil. Na verdade,

para além das ambições de conquista, por parte nos

nobres visigodos, e sobretudo, fora do espaço dogmático

da Igreja Cristã, que não tolerava a perda para os “infiéis”

de bens e influência, havia um mundo de pacífico

relacionamento entre os dois povos e religiões. Aliás as

diferenças religiosas desapareciam quase por magia

quando se tratava de combater o inimigo comum.

CRISTÃOS & MOUROS

Eram frequentes as alianças que reis cristãos faziam com os mouros sempre que tinham problemas com os seus rivais.

De facto o alargamento territorial dos diferentes reinos penínsulares não se fez sempre à custa de terras mouras. Muitas vezes eram os cristãos a disputarem fronteiras entre si

CRISTÃOS & MOUROS

Eram frequentes as alianças que reis cristãos faziam com os mouros sempre que tinham problemas com os seus rivais.

De facto o alargamento territorial dos diferentes reinos penínsulares não se fez sempre à custa de terras mouras. Muitas vezes eram os cristãos a disputarem fronteiras entre si

Equando isso acontecia dava sempre jeito ter à mão aliados de ocasião, como eram os mouros. Por sua vez os mouros faziam o mesmo...

Esqueçam as batalhas épicas, por que se as houve foram muito poucas. Esqueçam uma guerra religiosa que por cá só os padres e a aristocracia guerreira e as suas gentes alimentavam. Eram as escaramuças do costume, combatia-se por terras e bens. Localmente, vila a vila, território a território.

Entretanto, na maior parte do tempo, as gentes conviviam, misturavam-se e iam esbatendo antagonismos. Na maior parte dos casos , respeitaram-se os acordos de paz , feitos desde o ínício entre mouros e cristãos . Os períodos de convivência pacífica entre os dois povos foram de facto bem mais frequentes e significativos, que os episódios de violência que os opuseram.

CRISTÃOS & MOUROS

Os Moçárabes, cristãos convertidos aos modos e

costumes árabes mas que mantiveram a sua religião,

atestam bem este facto. . Portadores de uma cultura

híbrida, os Moçarabes misturavam na sua arte e

costumes, aspectos de ambas as civilizações. De resto, as

populações peninsulares não guardavam do feudalismo

dos tempos visigóticos boas memórias. O servilismo, a

insegurança e a pobreza não eram boas recordações. A

aceitação da nova realidade, passados os primeiros

tempos, não foi, por isso, particularmente dolorosa.

Apesar de tudo as conversões não foram muitas. Para os

dois povos, a religião permaneceu sempre como o último

reduto de uma identidade. Algo de que não se abdica ou

negoceia.

CRISTÃOS & MOUROS

Foram ainda as invasões árabes que arrancaram do

isolamento e das trevas, o mundo feudal peninsular. A

agricultura ,a metalurgia a arquitetura a astronomia a

medicina a matemática nunca mais foram as mesmas

na península.

No seu percurso expansionista, os Árabes assimilaram,

sintetizaram e aperfeiçoaram as técnicas e os

conhecimentos mais avançados do seu tempo. Entre

estes, incluíam-se os provenientes da China, Índia e

Pérsia, prontamente espalhados por todo o império

islâmico. Da astronomia à medicina, passando pela

matemática, e pela geografia, a cultura árabe espelhava

o refinamento e a especialização que a ciência da época

tinha atingido.

CRISTÃOS & MOUROS

Com isso, muito ganharam os povos peninsulares e também o mundo.

Da índia trouxeram e fizeram circular por todo o Islão, a noção do nada, do zero. Coisas que por cá , pela Europa devedora da herança romana ,eram desconhecidas. Verdadeiras novidades. Daí, do vale do Indo, vieram também os algarismos , que os Árabes nos deram a conhecer.

CRISTÃOS & MOUROS

A nós e a todo o mundo. Com os Persas, aprenderam a conhecer melhor os céus e os astros . Em contacto com os chineses e japoneses conheceram e mostraram ao resto do” mundo conhecido” novas medicinas”. E também a pólvora e o papel. Em todo este trajecto expansionista os árabes, desenvolveram extraordinariamente, ciências, que da cartografia à navegação nos foram de grande utilidade na época dos descobrimentos: os mapas e roteiros de que os navegadores portugueses mais tarde se serviram …

CRISTÃOS & MOUROS

O conhecimento dos astros, dos mares e muito

mais. E claro, o astrolábio e a bússola, tal

como a caravela que os portugueses, criaram,

adaptaram ou aperfeiçoaram. Quase tudo feito

de heranças, romanas e árabes, que

soubemos sintetizar e a que juntamos o nosso

próprio génio ou talento quando se tratou de

atingir um fim: Ir mais além porque o que cá

havia não chegava, E ainda hoje o fazemos.

Parece não haver remédio...

OS MUÇULMANOS NA PENÍNSULA

A RELIGIÃO ISLÂMICA……………….. Islão, em árabe significa submissão à vontade de

Deus e os muçulmanos são os adeptos desta fé. É

uma religião iniciada na Arábia por Maomé.

Maomé nasceu em Meca (Arábia Saudita) entre

os anos 570 e 580 d.C. filho de pais pobres, ficou

órfão muito cedo tendo de trabalhar como pastor.

Entretanto entrou ao serviço de uma viúva rica,

como condutor de camelos. Impressionada pela

sua inteligência e beleza, casa com ele apesar de

muito mais novo.

A sua vida de comerciante rico alterou-se

profundamente ao ser alvo de visões numa

caverna perto de Meca, numa noite de 611. O

próprio Anjo Gabriel, aparecendo-lhe numa

nuvem de luz, anuncia-lhe que ele é o profeta de

Alá (nome árabe de Deus).

Iniciou então as suas pregações, as quais foram

alvo de tremendas contestações por parte dos

habitantes da sua terra natal. Prega contra o

politeísmo e a idolatria. Perseguido, Maomé fugiu

para Latrebe, actual Medina e cidade rival de

Meca. A esta fuga deu-se o nome de Hégira.

Estávamos então no ano 622 d.C. Esta data

constitui o início da contagem cronológica islâmica.

LIV

RO

SA

GR

AD

O- A

LC

OR

ÃO

O alcorão é o livro sagrado

da religião islâmica.

O livro sagrado dos

muçulmanos é a própria

revelação, a manifestação de

Deus (Alá, em árabe), um

papel comparável ao de

Jesus no Cristianismo

Segundo a tradição, é o

registo das palavras certas

ditas por Deus, a quem eles

chamam Alá.

Dizem que foi o Anjo Gabriel

que revelou essas palavras

ao profeta Maomé, que

depois que as transmitiu ao

seu povo.

Esse texto pode soar

respectivo e cansativo em

portuguese árabe ganha

musicalidade.

EXPANSÃO MUÇULMANA.

A Conquista Muçulmana da Península Ibérica selou o

último reinado de um visigodo na Hispânia. Após a

ocupação da península, os muçulmanos

permaneceram na região por muitos séculos e foram

influentes com sua cultura.

No início do período que denominamos de Idade

Média, a Península Ibérica era dominada por reinos

visigodos. Estes representavam um dos povos que o

Império Romano considerava como bárbaro. Nesse

momento, ainda não haviam Estados Nacionais, ou

seja, Portugal, Espanha e França ainda não existiam

como países na península. Havia, na verdade, uma

variedade de reinos independentes.

Boa parte da Península Ibérica era ocupada pelos

visigodos, que elegiam seus reis. No século VIII, o

processo de sucessão do reinado visigótico gerou

conflitos. Nessa ocasião, um grupo de descontentes

com a sucessão do reino pediu ajuda militar a um

governador muçulmano chamado Tárique. A partir de

711 iniciaram-se movimentações populacionais e

militares lideradas por líder muçulmano. Estes

vieram no norte da África e cruzaram o Mar

Mediterrâneo, alcançando, por fim, a Península

Ibérica.

OS MUÇULMANOS

Trabalho realizado por: CAROLINA ALMEIDA

Professor: Albano Santos

Ano: 5º Turma: A nº: 5

INVASÃO MUÇULMANA DA PENÍNSULA IBÉRICA

Muçulmano é todo o indivíduo que adere ao Islão,

uma religião monoteísta centrada na vida e nos

ensinamentos de Maomé, e que recebeu

revelações do Arcanjo Gabriel. Além disso, os

muçulmanos também dão ênfase aos dogmas da

oração, jejum no mês de Ramadã, peregrinação

em Meca e o estudo do Alcorão.

A Invasão Islâmica da Península Ibérica,

também referida como Invasão

Muçulmana, conquista Árabe ou expansão

Muçulmana, refere-se a uma série de deslocamentos

militares e populacionais ocorridos a partir de 711,

quando tropas islâmicas oriundas do Norte de África,

sob o comando do general Tarik , cruzaram o estreito

de Gibraltar, penetraram na península Ibérica, e

venceram Rodrigo, o último rei

dos Visigodos da Hispânia, na Batalha de Guadalete.

Após a vitória, termina o Reino Visigótico.

Nos séculos seguintes, os muçulmanos foram

alargando as suas conquistas na península,

assenhoreando-se do território designado em língua

árabe como Al- Andalus , que governaram por quase

oitocentos anos.

A Batalha de Covadonga foi a primeira grande vitória das forças militares Cristãs na Hispânia a seguir à invasão árabe em 711. Uma década depois, provavelmente no verão de 722, a vitória de Covadonga assegurou a sobrevivência da soberania Cristã no Norte da Península Ibérica, e é considerada por muitos autores como o início da Reconquista. Sete anos depois da invasão árabe sobre Hispânia, Pelágio das Astúrias, um nobre descendente dos monarcas visigodos, conseguiu expulsar um governador provincial, Munuza, do distrito das Astúrias, no noroeste da Península. Conseguiu segurar o território contra inúmeras investidas dos árabes para o recuperar, e depressa estabeleceu o Reino das Astúrias, que viria a transformar-se na região cristã de soberania contra a expansão islâmica. Pelágio, embora incapaz de conter os Muçulmanos em muitas situações, sobrevivia e dinamizava o movimento para a Reconquista.

A partir do pequeno território, que Pelágio

designou como Reino das Astúrias, os cristãos

(hispano-godos e lusitano-suevos), acantonados

nas serranias do Norte e Noroeste da Península,

foram gradativamente formando novos reinos,

que se estenderam para o Sul. Surgiram os reinos

de Castela, Leão (de onde derivou mais tarde

o Condado Portucalense e , subsequentemente,

Portugal, Pamplona e Aragão).

O reino das Astúrias durou de 718 a 925,

quando Fruela II ascendeu ao trono do Reino de

Leão.

A Reconquista durou toda a Idade Média e só

terminou no início da Idade Moderna, em 1492,

quando os muçulmanos foram definitivamente

expulsos pelos Reis Católicos , Fernando e Isabel.

A influência deixada pelos muçulmanos ainda

pode ser percebida nas inúmeras palavras

do Português e do Espanhol que vieram do Àrabe,

como "açúcar" (azúcar), "alcaide", "almirante".

Além disso segundo o dicionário Housaiss,

existem 700 palavras de origem árabe.

HERANÇA MUÇULMANA

Igreja Matriz de Mértola

FIM

elementos decorativos geométricos - comuns na arte islâmica

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