os desafios do setor de autopeças - automotive...
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Os Desafios do Setor
de Autopeças
Flávio Del Soldato Assessor da Presidência do Sindipeças
São Paulo, agosto de 2018 Elaboração: Assessoria de Economia
Perspectivas para o setor de
autopeças
Fonte: Sindipeças e Banco Central p= projetado e=estimado em 2017 (com revisões). Para conversões em dólares: Sistema de
Expectativas do Banco Central - 2016: R$ 3,49 2017: R$ 3,19 2018: R$ 3,61 2019: R$ 3,69
Indicadores 2016 Var.% 2017e Var.% 2018p Var.% 2019p Var.%
Faturamento
Em R$ bilhões 63,1 -5,3% 78,2 24,0% 89,4 14,3% 96,9
8,4%
Faturamento
Em US$ bilhões 18,1 -9,7% 24,5 35,4% 24,8 1,2% 26,3 6,0%
Investimento Em R$ bilhões
1,57 -17,4% 1,85 17,8% 2,39 29,2% 2,63 10,0%
Investimento
Em US$ bilhões 0,45 -21,1% 0,58 28,9% 0,66 13,8% 0,71 7,6%
Nº postos de trabalho Em milhares
162,2 -5,9% 164,6 1,5% 174,5 6,0% 184,1 5,5%
Balança Comercial (em US$ bilhões FOB)
Exportação 6,56 -13,2% 7,41 13,0% 8,01 8,2% 8,45 5,5%
Importação 11,82 -10,1% 12,75 7,9% 14,69 15,2% 15,98 8,8%
Resultado (-) déficit (+) superávit
-5,26 -5,9% -5,34 1,5% -6,68 25,1% -7,53 12,7%
Fonte: Sindipeças
Utilização da capacidade instalada
3
63%
60%
61
%
62%
59%
58%
54%
55%
56%
54%
50%
48%
50%
49%
52%
53
%
52%
54%
55%
57%
60%
62%
61%
66%
66%
65%
67%
66
%
68%
68%
63%
67%
73%
71%
70%
66%
70%
37%
40%
39%
38%
41%
42%
46%
45%
44%
46%
50%
52%
50%
51
%
48
%
47%
48%
46%
45%
43%
40%
38%
39%
34%
34%
35%
33
%
34%
32%
32%
37%
33%
27%
29%
30%
34%
30%
jun
/15
jul/1
5
ago
/15
set/
15
out/
15
nov/1
5
dez/1
5
jan
/16
fev/1
6
ma
r/1
6
abr/
16
ma
i/16
jun
/16
jul/1
6
ago
/16
set/
16
out/
16
nov/1
6
dez/1
6
jan
/17
fev/1
7
ma
r/1
7
abr/
17
ma
i/17
jun
/17
jul/1
7
ago
/17
set/
17
out/
17
nov/1
7
dez/1
7
jan
/18
fev/1
8
ma
r/1
8
abr/
18
ma
i/18
jun
/18
Participação mensal em %
Capacidade ociosa Capacidade utilizada
Fonte: Grupo de Forecast do Sindipeças
Projeções de produção Grupo de Forecast do Sindipeças
4
Projeções de ProduçãoGrupo de Forecast do Sindipeças
Segmento 201616/15
(%)2017
17/16
(%)2018p
18/17
(%)2019p
19/18
(%)2020p
20/19
(%)2021p
21/20
(%)2022
22/21
(%)2023
23/22
(%)
Automóveis 1.799 -12% 2.269 26% 2.502 10% 2.630 5% 2.743 4% 2.880 5% 3.019 5% 3.155 5%
Comerciais
Leves299 -6% 326 9% 382 17% 394 3% 402 2% 434 8% 447 3% 457 2%
Caminhões 60 -18% 83 37% 98 18% 101 3% 107 6% 112 5% 128 14% 123 -4%
Ônibus 19 -10% 21 7% 28 33% 29 5% 30 3% 30 3% 35 15% 33 -5%
Total
Autoveículos2.177 -11% 2.699 24% 3.010 12% 3.154 5% 3.282 4% 3.457 5% 3.629 5% 3.768 4%
Máquinas
Agrícolas(1) 52 1% 53 1% 56 6% 58 4% 61 4% 64 5% 66 4% 69 4%
(1) Inclui Tratores de rodas, colheitadeiras, pulv erizadores e colhedoras de cana.
Projeções de Produção - Brasil milhares de un.
Voltaríamos aos volumes de 2013
Produção, licenciamentos nacionais
e exportação de autoveículos
24,0%
12,3%
48,3%
13,0% 13,2%
-2,8%
Produção Licenciamento Exportação
Automóveis, Comerciais leves, Caminhões e Ônibus
2017/2016 jan-jul 18/ jan-jul 17
5 Fonte: Anfavea
Fonte: Anfavea
Produção, licenciamento nacional e
exportação de autoveículos
9,2
%
4,3
% 3
5,8
%
20
,2%
14
,0%
0,0
%
Produção Licenciamento Exportação
Comerciais Leves 2017/2016 jan-jul 2018/jan-jul 2017
26
,2%
13
,9%
52
,9%
10
,8%
12
,0%
-3,5
%
Produção Licenciamento Exportação
Automóveis
2017/2016 jan-jul 2018/jan-jul 2017
37
,3%
2,9
%
31,0
%
35
,4%
50
,8%
0,6
%
Produção Licenciamento Exportação
Caminhões
2017/2016 jan-jul 2018/jan-jul 2017
6
10
,4%
5,4
%
-6,8
%
45
,2%
20
,8%
7,9
%
Produção Licenciamento Exportação
Ônibus 2017/2016 jan-jul 2018/ jan-jul 2017
Produção, vendas nacionais e exportação
de máquinas agrícolas e rodoviárias
1,9% 1,5%
46,4%
1,1% 2,4% 2,0%
Produção Vendas Exportação
Máquinas agrícolas e rodoviárias
2017/2016 jan-jul 18/jan-jul 17
7 Fonte: Anfavea
Fonte: Anfavea. Elaboração: Sindipeças. 8
Participação das exportações
no licenciamento total e fatores geradores
20,5%
16,8%
10,5% 12,5%
13,2%
10,4%
13,0%
8,7% 14,0%
20,1%
25,5%
23,4%
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Participação % Câmbio (2007=100) Licenciamento (2007=100)
Desafios do Setor de Autopeças
no Brasil:
Possibilidades em meio às mudanças
INSEGURANÇA JURÍDICA: persiste nas áreas trabalhista (custo desconhecido e baixa flexibilidade,
com pequena melhora após Lei nº ), tributária (interpretações distintas, riscos de glosa e
parafernália de normas), ambiental (demora na concessão das licenças, multas elevadas e
desconhecimento da dinâmica do negócio pela fiscalização), entre outras;
CARGA TRIBUTÁRIA: valores retidos e não compensados, complexidade e custo administrativo
elevado nas QUESTÕES TRIBUTÁRIAS;
JURO REAL: extremamente elevado na maior parte do tempo, apesar da redução no período
recente;
LOGÍSTICA: deficiente, incompleta, não integrada, por isso gera custos elevados;
BUROCRACIA: em todas as áreas, gerando custos que não agregam valor;
INSEGURANÇA FÍSICA E PATRIMONIAL: provocando elevado ônus para empresas e cidadãos;
DESPREPARO EDUCACIONAL: requerendo dispêndios para treinamento e formação dos profissionais
Desafios para Superação dos Entraves
Horizontais à Competitividade
10
Desafios para Integração Competitiva: Acordos Comerciais
União Europeia;
Inserir o setor automotivo no Mercosul (atualmente acordos
bilaterais);
Ajustes necessários nas regras de origem com países do
Mercosul e México;
Canadá, Japão, Coréia do Sul e demais países e regiões
relevantes.
11
12
Desafios produzidos pelas tecnologias
disruptivas (Disruption)
Consumidor
Não propriedade Compartilhamento Escolha
Evolução Tecnológica em Eletromobilidade
Autonomia Elétrico Híbrido
Processo Industrial
Manufatura 4.0
13
Megatendências tecnológicas da quarta
revolução industrial
Robótica Inteligência Artificial
Self-management Equipments
( IoT)
Big Data Avançado
Blockchain Impressão
3D e 4D Biologia
Sintética
Neurociência Avançada
Sensoriamento (Equipament os
com tato)
Virtualização
do Mundo Real
Algorit mos Cognitivos
(Machine Learning)
Rota 2030:
Suporte para Vencer os
Desafios
Marcos Gerais do Rota 2030 (Medida Provisória nº 843/2018)
Visão de curto, médio e longo prazo;
Regras relativas a Emissões, Segurança e Eficiência Energética dos veículos comercializados
no Brasil, reduzindo o gap em relação aos principais mercados mundiais;
Apoio para: i) desenvolvimento tecnológico; ii) competitividade; iii) inovação; iv) segurança
veicular; v) proteção ao meio ambiente; vi) eficiência energética e viii) qualidade de
automóveis, caminhões, ônibus, chassis com motor e autopeças.
Preocupação com o desenvolvimento da cadeia de fornecedores;
Incentivo à realização de P&D na cadeia de fornecedores;
Vigência do novo conjunto de regras, diretrizes, incentivos e metas pelos próximos 15 (quinze)
anos, com três ciclos e revisões a cada 5 (cinco) anos.
15
16
Grupos de Trabalho em Atividade
Grupo 1: Estruturação da Cadeia de Fornecedores
Fundo de Desenvolvimento e financiamento para a cadeia de fornecedores e Plano Nacional de
Capacitação de Fornecedores da Cadeia de Autopeças.
Grupo 2: Pesquisa e Desenvolvimento
Incentivos em Pesquisa (Fundamental e Aplicada) e Projetos Estruturantes (formação de pessoas,
construção ou modernização de laboratórios , serviços de apoio técnico, tecnologia industrial básica e
avançada - 4.0).
Desenvolvimento de empresas de base tecnológica (incluindo parcerias com Startups) e alinhamento do
P&D acadêmico às demandas da indústria.
Grupo 3: Eficiência Energética
Definição das curvas básicas de eficiência energética, componentes, etanol e eletrificação. Renovabio –
melhoria do combustível. Etiquetagem veicular com dados de eficiência energética e emissões.
17
Grupos de Trabalho em Atividade
Grupo 4: Segurança Veicular
Índice de performance estrutural e tecnologias assistivas à condução – testes de colisão e autonomous
driving nível 2 (controle de velocidade e direção em condições específicas).
Inspeção técnica veicular: Regulamentação federal. Publicação da Resolução Contran nº 716 de
30/11/2017 e cronograma de implementação nos estados.
Grupo 5: Projetos de Investimento e Novas Tecnologias
Voltado à baixos volumes, com foco em sistemas eletrônicos.
Grupo 6: Estrutura de Custos para Competitividade
Simplificação tributária: Simplificação e eliminação dos resíduos dos tributos e custos logísticos,
abrangendo toda a cadeia produtiva.
Grupo 7: Eletromobilidade
Foco na disseminação de veículos híbridos e elétricos no mercado brasileiro. Cenários de curto, médio e
longo prazos para infraestrutura, segurança e sistemas estratégicos.
18
Ausências sentidas no Rota 2030
Esforço para simplificar a tributação no setor, em que pese a redução do IPI para veículos elétricos e híbridos (Decreto nº 9.442/18) ;
Implementação de um programa de Inspeção Técnica Veicular em
todo o País; Implementação, na sequência, de um Programa Nacional de
Renovação de Frota.
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Percepção de Risco
Para entrar em vigência em 01/01/2019, a Medida Provisória que institui o Rota
2030 precisa estar aprovada até 16/11/2018.
Os compromissos e o calendário eleitoral esvaziarão o Congresso Nacional nos
próximos dois meses. Ao retornar às atividades no final de outubro, os
parlamentares terão cerca de 15 (quinze) dias para aprovar a MP.
Caso não aprovem neste prazo, a Medida Provisória caducará. Nesse caso, nova
MP deverá ser apresentada na próxima legislatura
O Decreto que regulamenta o Rota 2030 está sob análise do Ministério da
Fazenda e não há indicações de que será liberado em breve. Deveria ter sido
publicado no início de agosto, após 30 dias da divulgação da Medida Provisória.
www.sindipecas.org.br
Tradição e Representatividade a Serviço
da Indústria Brasileira de Autopeças
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