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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
1. FICHA PARA PARA IDENTIFICAÇÃO
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDÁGOGICA
TURMA – PDE/2013 TÍTULO: O ENSINO DE CIÊNCIAS POR MEIO DE JOGOS PARA A EJA
AUTOR ELIZABETE LOURENÇO
ESCOLA DE ATUAÇÃO CEEBJA – Londrina
MUNICÍPIO DA ESCOLA LONDRINA NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO LONDRINA ORIENTADOR PROFª DRª VERA LÚCIA BAHL DE OLIVEIRA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA DISCIPLINA/ÁREA CIÊNCIAS RESUMO
A educação pode auxiliar o aluno para que este consiga sua autorrealização, encorajando-o para que reflita sobre cada conhecimento assimilado, valorizando não somente o quanto o aluno pode aprender, mas como aprende.. No ensino Básico de Educação de Jovens e Adultos os alunos estão ligados a histórias de exclusão sociais e econômicas, por isso, são esses alunos que merecem maior preocupação por parte dos educadores, que devem ajudá-los a lidar com sua própria autoestima. Diante dessas constatações, meu objetivo com este projeto é discutir a necessidade de que os alunos, à medida que concluem as etapas do ensino básico, possam adquirir conhecimentos para transpor em sua vida conforme o contexto que este está inserido. Na atualidade, não é possível mais considerar que educar é transmitir conhecimentos, assim com desenvolvimento do conteúdo sobre Biodiversidade estaremos incluindo jogos educativos não apenas como um entretenimento, mas também uma atividade que pode possibilitar a aprendizagem de várias habilidades e, por isso, são instrumentos para qualquer educador. Os jogos permitem o entendimento dos conteúdos de maneira prazerosa, permitindo maior interação aluno professor. Os jogos são, portanto, recursos pedagógicos para os diversos níveis de estudo.
PALAVRAS-CHAVES jogo didático, ensino de ciências, aprendizagem. PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA UNIDADE DIDÁTICA PÚBLICO ALVO ALUNOS DA EJA DO 7º ANO
2. TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE
O ensino de Ciências por meio de jogos para a EJA
3. TÍTULO DO PROJETO
Jogos em sala de aula de EJA, contribuições para o ensino de Ciências.
4. INTRODUÇÃO
Vivenciamos um mundo em transformação, com crescente avanço
tecnológico e científico, no qual os alunos da Educação de Jovens e Adultos devem
ser levados a um domínio da leitura e escrita constante, serem orientados também
para o enfrentamento da vida no âmbito pessoal e social. É importante que os
conteúdos abordados em aula ou em espaços não formais tragam conhecimentos
que permita aos alunos uma formação de cidadão para o ambiente no qual este está
inserido.
A educação tem como objetivo oferecer o caminho ao aluno para que
consiga sua autorrealização, encorajando-o para que reflita sobre cada
conhecimento assimilado, valorizando não somente o quanto o aluno pode aprender,
mas como aprende, com isso, a missão da educação está cumprida.
Na atualidade, não é possível mais considerar que educar é transmitir
conhecimento, pois como afirma Castro, na Revista Veja (2013, p. 20), “educar não
está no diploma e no que ensinou a escola, mas sim no que ela nos permite crescer
depois”.
Na EJA as dificuldades dos alunos compreender os conteúdos científicos se
apresentam agravados em relação a outras modalidades de ensino, visto o período
de distanciamento que estes tiveram em suas vidas em relação a escolaridade..
Assim, nós como professores nos perguntamos: como podemos contribuir para a
melhoria da aprendizagem desses alunos? Como fazer da ciência lugar democrático
de saber e participação, levando-os a entender que existe uma harmonia entre a
cultura científica e a cultura cotidiana?
Quando existe esta interação em que a cultura científica reforça a cultura
cotidiana, o aluno é capaz de ter uma visão do mundo ampla, incorporando uma
nova cultura científica (Delors,1998).
Para os alunos da EJA, o sucesso ou fracasso escolar podem estar
relacionados com o modo como o aluno consegue perceber as fronteiras que
dividem os dois mundos culturais, o cotidiano e o científico.
Por isso, devem ser oferecidas oportunidades para que os alunos se
empenhem em uma cultura científica de qualidade e esta qualidade não está
relacionada apenas a uma perspectiva educacional, mas também a de um
compromisso social.
Diante dessas explanações, vejo a necessidade de metodologias de ciências
para que seja oferecida ao aluno condições de aprendizagem de conhecimentos de
forma significativa, pois acredito que a aprendizagem depende da participação ativa
do aluno. Quando existem desafios desafiadores e de problemas que fazem sentido
em seu cotidiano, o aluno pode interagir com o conhecimento a ele transmitido, de
forma que atinja uma aprendizagem significativa.
Neste sentido, os jogos não são apenas um entretenimento, mas também
pode se configurar como uma atividade de ensino que possibilita a aprendizagem de
várias habilidades e, por isso, são instrumentos para qualquer educador. Os jogos
permitem o entendimento dos conteúdos de maneira prazerosa, permitindo a
absorção de conceitos, de modo que o educador possa interagir com os alunos e os
alunos podem interagir no grupo do qual fazem parte. Jogos são, portanto, recursos
pedagógicos para os diversos níveis de estudo.
Por meio de jogos, é possível ao professor criar em sala de aula um
ambiente saudável e produtivo, agradável e favorável à aprendizagem. Através dos
jogos, poderá explorar conceitos, reforçar conteúdos, testar conhecimentos já
adquiridos e, sobretudo, desenvolver a autoconfiança do aluno, para a elaboração
de estratégias a serem aplicadas na resolução de problemas do dia-a-dia escolar.
O problema que este projeto busca entender se refere a uma indagação
minha a respeito das metodologias de Ciências aplicada a alunos de EJA. Desse
modo, o problema desta pesquisa é discutir a necessidade de metodologias para o
ensino de Ciências, por meio das quais possa ocorrer a aprendizagem de
conhecimentos de forma significativa.
Portanto, o objetivo deste projeto é oferecer a alunos um ensino ativo, ou
seja, um ensino por meio do qual ele participe efetivamente, tanto na produção de
conteúdos como na elaboração dos recursos que o auxiliem a compreender melhor
os conceitos básicos sobre a temática da biodiversidade. Assim, capacitá-los para
ser bons leitores e saibam interpretar o mundo a sua volta, para que, dessa forma,
possam se desenvolver intelectualmente. Além disso, o projeto almeja desenvolver,
com os alunos, jogos, a fim de que haja aprendizado de forma lúdica e com
interação entre os participantes da aula.
Com isto, é possível discutir a necessidade de que os alunos, à medida que
concluem as etapas do ensino básico, estejam capacitados a ler e a interpretar os
conteúdos escritos que se apresentam na sociedade e que tenham oportunidade
para compreender os conteúdos de maneira satisfatória, de modo que efetivamente
ocorra a aprendizagem. Além disso, o projeto almeja desenvolver uma unidade
didática, tratando do tema biodiversidade, na qual os jogos sejam empregados com
vistas à aprendizagem significativa.
Diante dessa constatação, acredito que desenvolver jogos para o ensino de
ciências com alunos do 7º ano da Educação de Jovens e Adultos, é relevante e pode
ser uma ferramenta à aprendizagem. Neste espaço de trabalho, propomos
desenvolver, em horário paralelo, conteúdos das Diretrizes Curriculares nacionais de
EJA, por meio de jogos didáticos.
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5.1. BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA
A Educação de Jovens e Adultos – EJA – é uma modalidade de ensino que
valoriza o sujeito favorecendo a inclusão social. Além disso, traz de volta para a
escola jovens e adultos que, por diversas dificuldades, não permaneceram no ensino
regular (FORTUNATO, 2012).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB/9394/96, trata de
forma específica a EJA, na seção V, no Art 37 preconiza que a educação de jovens
e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de
estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. Além disto, em seu Art. 38
afirma que ss sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que
corresponderão à base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento
de estudos em caráter regular.
A EJA é importante porque oferece a possibilidade de alternativa
educacional para indivíduos que foram excluídos da escola regular. A
fundamentação legal desta modalidade está pautada pela lei citada acima, LDB
9394/96, pela Resolução CNE/CEB nº 01/2000, assim como pelo Parecer CNE/CEB
nº 11/2000 (BRASIL, 2002).
Segundo Fortunato (2012), a formação oferecida na EJA pressupõe que o
professor tenha um olhar diferenciado para seu aluno, acolhendo de fato seus
conhecimentos, interesses, necessidades de aprendizagem. Para tanto, é
necessária uma proposta flexível e adaptável às diferentes relações sociais, às
necessidades dos alunos e às da comunidade, possibilitado ao aluno o exercício do
trabalho e da autonomia.
De acordo com Freire (2007), o melhor para o desenvolvimento dos alunos é
o respeito aos conhecimentos com os quais ele já chega ao adentrar a escola, por
isso, é dever do professor e mesmo da instituição instiga-los para que esses
conhecimentos sejam ampliados e estendidos a um contexto mais amplo.
A EJA trabalha com sujeitos marginais ao sistema, com atributos sempre
acentuados em consequência de alguns fatores adicionais como raça/etnia, cor,
gênero, entre outros. Negros, quilombolas, mulheres, indígenas, camponeses,
ribeirinhos, pescadores, jovens, idosos, subempregados, desempregados,
trabalhadores informais são emblemáticos representantes das múltiplas apartações
que a sociedade brasileira, excludente, promove para grande parte da população
desfavorecida econômica, social e culturalmente (BRASIL, 2007).
Os apontamentos de Arroyo (2003, p. 01) indicam que “a EJA tem que ser
uma modalidade de educação para sujeitos concretos, me contextos concretos, com
histórias concretas, com configurações concretas”. Esses jovens e adultos
encontram-se, na maior parte das vezes, á margem do processo educacional.
Por isso, é preciso ter consciência de que estão privados dos bens
simbólicos que a escolarização deveria garantir. No entanto, é possível superar a
ideia de que a EJA é somente uma política de continuidade na escolarização, pois
se trata de uma segunda oportunidade para os jovens e adultos que não tiveram
acesso à escola (ARROYO, 2003). Essa articulação entre o sistema escolar e a EJA,
porém, não tem sido muito fácil.
A história da EJA é longa, densa e, por isso, merece ser conhecida, a fim
que se possa pensar em uma nova educação de jovens e adultos, conforme propôs
Fortunato (2012).
Na lei nº 5.692 de 1971, há um capítulo que trata do ensino supletivo. Este é
regulamentado, juntamente com os exames de certificação. A LDB aborda em artigo
37, já mencionado anteriormente, que a EJA se destina a jovens que não tiveram
acesso ao estudo, tampouco puderam dar continuidade a ele. Também, de acordo
com a referida lei, são asseguradas, aos jovens e adultos, oportunidades
educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus
interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
Fortunato (2012, p. 13), explica que, em virtude das discussões e
experiências de educação de jovens e adultos na década de 1990, bem como pelas
determinações legais advindas, foram promulgadas, em maio de 2000, as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a EJA, elaboradas pelo Conselho Nacional de Educação.
No Paraná também ocorreu a defesa da EJA como política pública,
sobretudo com a criação, em fevereiro de 2002, do Fórum Paranaense de EJA, o
qual tornou mais forte a articulação das instituições governamentais, não-
governamentais, empresariais, acadêmicas e movimentos sociais, em reuniões
plenárias regionais e nos Encontros Paranaenses de EJA (FORTUNATO, 2012).
Em 2003, o MEC anunciou que a EJA seria uma prioridade do governo
federal. Para tanto, foi criada a Secretaria Extraordinária de Erradicação do
Analfabetismo, com a meta de erradicar o analfabetismo durante o mandato do,
netão presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.
No ano de 2006, o governo do Paraná criou as Diretrizes Curriculares para a
EJA, trata-se do resultado de uma ação coletiva que envolveu diferentes segmentos
da rede pública de ensino. Essas Diretrizes orientam a organização curricular de
todas as escolas do Paraná que ofertam a modalidade EJA. Segundo Fortunato
(2012p. 14), “o referencial para a construção deste documento é o atendimento ao
perfil dos educados jovens, adultos e idosos”.
Entende-se que a EJA deverá ultrapassar a oferta de uma segunda
oportunidade de escolarização. Um novo olhar voltado à modalidade e ao público
que ela atende deverá ser construído, por meio do qual esse público seja
reconhecido como sujeito de direitos humanos.
Assim, a EJA assume novas dimensões e o olhar sobre os alunos se alarga,
devendo fornecer estratégias didáticas, conteúdos, processos, tempos e espaços
que devem ser levados em conta para uma nova reconfiguração da modalidade.
O professor de EJA, portanto, “necessita valorizar o saber cotidiano e te
sensibilidade para trabalhar com a diversidade” (FORTUNATO, 2012, p. 14),
assumindo o papel de mediador, construindo, assim, um sujeito que aprende através
da diversidade de saberes de um grupo.
5. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PARA A CONSTRUÇÃO DO JOGO DIDÁTICO
As atividades a seguir serão realizadas no CEEBEJA – Londrina, localizado
à rua Benjamin Constant, 1138, no centro da referida cidade com alunos do 7º ano
do Ensino Fundamental II. Um ponto de referência importante do local é que a
escola localiza-se em frente ao Terminal de Transporte Coletivo, sendo local de fácil
acesso para os alunos. O único inconveniente é a falta de acessibilidade, pois
trabalhamos em um prédio de três andares, onde não existe elevador, somente
escadas, o que torna difícil o acesso de idosos e cadeirantes.
Os alunos presentes no projeto terão idade entre 14 a 70 anos. Alguns deles
já frequentaram a escola anteriormente, porém, por curto espaço de tempo.
Para o desenvolvimento do projeto “O ENSINO DE CIÊNCIAS POR MEIO
DE JOGOS PARA A EJA” os conteúdos serão trabalhados primeiramente, na forma
expositiva oral dialogada, para, através de discussões e debates com os
participantes, motivá-los, aguçando curiosidade e incentivando a investigação.
Em um segundo momento, os jogos farão parte de nossa prática pedagógica,
trata-se do uso de materiais concretos que auxiliam na fixação dos conteúdos, com
ênfase no aspecto lúdico. A intenção desse material é que ele seja um recurso que
libere a espontaneidade e transforme o raciocínio, do plano abstrato para o concreto,
como forma de ajudar o educando em uma maior interação e identificação com o
processo de ensino-aprendizagem.
As atividades lúdicas serão um recurso facilitador no processo ensino-
aprendizagem, tendo como finalidade a maior interação entre os alunos e os
conteúdos formais, levando a uma educação que reflete princípios de um saber mais
eficaz e significativo.
As atividades terão a duração de 35 aulas.
5.1 PRIMEIRA ATIVIDADE - 2 aulas
Objetivo: Formar equipes para receber o caderno de capa dura onde serão
desenvolvidas as atividades.
Desenvolvimento: Nesta oportunidade será realizada primeiramente a
apresentação do projeto aos alunos. Após a apresentação Será entregue um
caderno de capa dura para cada equipe de quatro alunos onde serão desenvolvidas
as atividades.
5.2 SEGUNDA ATIVIDADE - 3 aulas Objetivo: Medir o conhecimento prévio dos alunos referente à aprendizagem por
meio de jogos, tendo como conteúdo estruturante a Biodiversidade.
Desenvolvimento: Os alunos responderão um questionário para verificar os
conhecimentos em relação à Biodiversidade, durante o período escolar.
Questões a serem respondidas 1-Você gosta de estudar? ( )sim ( ) não 2-Quais as disciplinas você acha mais fácil estudar ( ) Inglês ( ) Português ( ) Geografia ( ) Matemática ( ) Ciências ( ) História ( ) Educação Física ( ) Artes
Porque? 3-Quais disciplinas que você acha mais difícil de estudar? ( ) Inglês ( ) Português ( ) Geografia ( ) Matemática ( ) Ciências ( ) História ( ) Educação Física ( ) Artes Porque? 4-Você aprende melhor com aula ( ) no quadro ( ) em vídeo ( ) dinâmicas ( ) em quadro e livro ( ) jogos ( ) praticas 5-Por que você está voltando a estudar?
5.3 TERCEIRA ATIVIDADE – 4 aulas
Objetivo: Levar os alunos a compreender a importância da preservação da
Biodiversidade.
Desenvolvimento: Primeiramente será realizada uma aula expositiva sobre o
conceito de Biodiversidade. A seguir cada equipe irá desenvolver o tema por meio
um desenho do globo terrestre, colocando ao seu redor recortes de seres vivos.
Para a fixação do conteúdo será entregue uma cruzadinha para ser realizada
individualmente.
Globo Terrestre e a Biodiversidade
Cruzadinha da Biodiversidade
5.4 QUARTA ATIVIDADE - 4 aulas Objetivo: Utilizar o computador como elemento facilitador de fixação do conceito de
Bioma.
Desenvolvimento: Primeiramente será realizada uma aula expositiva sobre o tema.
A seguir os alunos farão uma pesquisa na internet orientada pela professora e
retornarão para a sala de aula para a exposição discursiva sobre os Biomas de cada
estado do Brasil. A seguir serão distribuído para cada equipe 2 mapas: o primeiro
com os biomas correspondentes a cada estado, e no segundo o mapa do Brasil em
branco, onde terão que pintar os Biomas e colocar os respectivos nomes.
Mapa do Brasil – Biomas
Biomas do Brasil para colorir
5.5 QUINTA ATIVIDADE – 4 aulas Objetivo: Reconhecer quais fatores que formam os ecossistemas e o fluxo de
energia dentro dos ecossistemas.
Desenvolvimento: Primeiramente os alunos apresentarão conceitos oralmente com
a mediação da professora com o intuito de reforçar os conceitos de Ecossistema e
cadeia Alimentar para que entendam que a matéria nunca acaba e sim forma um
ciclo até chegar aos decompositores que fazem a reciclagem desta matéria. Este
caminho de matéria e energia que começa sempre que com o produtor, e
terminando nos decompositores, é chamado Cadeia Alimentar. Ao final os alunos
organizarão um Ecossistema e formarão uma cadeia alimentar. A seguir os
conceitos que serão trabalhados:
Autótrofos: são aqueles capazes de produzir o seu próprio alimento, sem depender
de outro ser vivo para isso. Através de uma reação química, transformam água, sais
minerais e gás carbônico em glicose (energia e matéria orgânica) e oxigênio.
Heterótrofos: são os seres vivos que para conseguir o seu alimento precisam
consumir um outro ser vivo. Por isso, os heterótrofos são consumidores, pois apenas
consomem a energia e a matéria orgânica de outro ser vivo.
Fotossíntese: é um processo realizado em todas as plantas que possuem clorofila,
em que se acumula a energia retirada dos raios do sol e a transforma em glicose
para que a planta utilize-a como forma de alimento e assim constitua o seu
metabolismo.
Consumidores Primários: os herbívoros, que comem apenas plantas, formam o
primeiro nível de consumidores. entre eles estão aves, insetos e pequenos
mamíferos que se alimentam dos produtores primários.
Consumidores Secundários: os predadores menores se alimentam de carne e
peixe estão neste nível da cadeia alimentar. Eles comem os consumidores primários.
Consumidores Terciários: os maiores carnívoros estão no topo da cadeia
alimentar da floresta tropical. Eles comem os consumidores primários e os
consumidores secundários menores.
Decompositores: seres vivos se alimentam de matéria orgânica e recebem o nome
de decompositores. A decomposição da matéria orgânica libera nutrientes no
ambiente.
5.6 SEXTA ATIVIDADE - 4 aulas Objetivo: Fixar o conteúdo trabalhado através de atividades lúdicas
Desenvolvimento: Os alunos resolverão um caça palavra, um exercício de
relacionar cada animal à sua categoria dentro da cadeia, uma cruzadinha, um
exercício de completar a pirâmide alimentar, a pintura de uma cadeia alimentar, e
um complete as lacunas no esquema da fotossíntese.
Relacione a primeira coluna com a segunda
Cruzadinha Cadeia Alimentar
Complete a Pirâmide Alimentar
Cadeia Alimentar para colorir
Complete as lacunas do esquema da fotossíntese.
5.7 SÉTIMA ATIVIDADE – 8 aulas Objetivo: reconhecer a criatividade, a motivação e a relação de trabalho em equipe.
Desenvolvimento: Cada equipe de quatro alunos serão orientados que tendo por
base as informações repassadas nas aulas teóricas deverão primeiramente jogar o
Jogo do Mico da Diversidade que será construído pela professora.
Após os alunos deverão construir um jogo didático (Jogo da Memória) envolvendo o
tema Biodiversidade utilizando os mesmos animais do Jogo do Mico.
JOGO DO MICO
O Mico é um jogo infantil que pode ser jogado por 3 ou mais participantes.
Dependendo do número de jogadores, utiliza-se um ou dois baralhos, sem os
coringas. As cartas não têm valor.
Objetivo: Acabar com as cartas da mão, fazendo o maior número de pares possível.
Desenvolvimento: Os alunos criarão cartas com a animais e cartas da classificação
destes animais dentro de sua biodiversidade.
Regras Antes do início do jogo deverá ser escolhido um carteador.
O carteador embaralha as cartas e permite ao jogador à sua direita o corte do
baralho. O jogador que cortar o baralho deverá retirar uma carta qualquer e colocá-la
no centro da mesa, com a face voltada para baixo.
O carteador distribui todas as cartas, uma a uma, entre os jogadores.
Depois de distribuídas as cartas, os jogadores verificam os pares possíveis de serem
formados (levar em conta apenas os valores e não os naipes na formação dos
pares) e abaixar os pares (cada jogador abaixa o par formado na sua frente, sem
juntar os pares).
Assim que todos já tiverem abaixados os pares formados em suas mãos, inicia-se o
jogo propriamente dito.
O jogador à esquerda do carteador pega uma carta aleatoriamente dentre as
presentes no leque de cartas do jogador à sua esquerda. Se um par for formado, o
jogador abaixa esse par junto com seus outros pares.
O jogo segue dessa forma até que um jogador fique com uma única carta na mão.
Essa carta é chamada de mico, pois o par dela deverá ser a carta que está no centro
da mesa.
Assim que acabarem os jogos, são contadas as quantidades de pares de cada
jogador, sendo que o possuidor do mico não deverá contar seus pares.
O ganhador: Ganha o jogo o jogador que tiver feito o maior número de pares dentre
os jogadores ainda participantes.
Penalidades: Caso haja algum erro e o jogo termine com um jogador com 2 cartas
sem pares ou dois jogadores acabem cada um com uma carta, não formando par,
todos os jogadores deverão verificar entre seus pares se não há alguma carta errada.
O jogador que cometer a infração ficará de fora da contagem dos pares.
HETERÓTROFO
HERBÍVORO REINO ANIMAL CONSUMIDOR
HETERÓTROFO
CARNÍVORO REINO ANIMAL CONSUMIDOR
AUTÓTROFO
REINO PLANAE PRODUTOR
FOTOSSINTETIZANTE
HETERÓTROFO REINO MONERA DECOMPOSITOR
HETERÓTROFO REINO FUNGI
DECOMPOSITOR
Foto legendar
AUTÓTROFO
REINO PLANAE PRODUTOR
FOTOSSINTETIZANTE
Foto legendar
HETERÓTROFO REINO FUNGI
DECOMPOSITOR
Foto legendar
HETERÓTROFO REINO FUNGI
DECOMPOSITOR
Foto legendar
AUTÓTROFO
REINO PLANAE PRODUTOR
FOTOSSINTETIZANTE
Foto legendar
HETERÓTROFO
CARNÍVORO REINO ANIMAL CONSUMIDOR
HETERÓTROFO
HERBÍVORO REINO ANIMAL
CONSUMIDOR PRIMÁRIO
HETERÓTROFO
HERBÍVORO REINO ANIMAL CONSUMIDOR
PRIMÁRIO
HETERÓTROFO
HERBÍVORO REINO ANIMAL
CONSUMIDOR PRIMÁRIO
HETERÓTROFO
HERBÍVORO REINO ANIMAL CONSUMIDOR
HETERÓTROFO
HERBÍVORO REINO ANIMAL
CONSUMIDOR PRIMÁRIO
JOGO DA MEMÓRIA Material: 12 cartas com palavras relacionadas à Biodiversidade e, 12 cartas com
desenhos correspondentes as palavras.
Como jogar:
Viram-se todas as cartas para baixo sobre a mesa.
As cartas após serem viradas não podem ser trocadas.
Cada participante, na sua vez, vira duas cartas.
Se as cartas formarem par, o participante joga novamente, caso contrário, passa a
vez para o próximo.
Toda vez que acertar o par, as cartas ficam com o jogador.
Ganha quem ficar com o maior número de cartas na mão, ao final do jogo.
5.8 OITAVA ATIVIDADE - 3 aulas
MICO
Objetivo: identificar o conhecimento do aluno após a realização das atividades
anteriores.
Desenvolvimento: Para saber se houve fixação do conteúdo estruturante
Biodiversidade será aplicado o mesmo questionário da 2ª atividade. Após será
realizado a análise de dados comparativos entre as duas respostas. 5.9 NONA ATIVIDADE – 3 aulas Objetivo: Identificar o percentual das respostas corretas dos questionários
respondidos.
Desenvolvimento: com os questionários respondidos pelos alunos, as respostas
serão transferidas para uma tabela e avaliadas quanto aos acertos e erros,
determinando o percentual de acertos e a análise desta metodologia aplicada ao
EJA, tendo como fundamentação a construção do artigo científico.
5.10 DÉCIMA ATIVIDADE – 3 AULAS Objetivo: Realizar um feedback através de questionamentos que os alunos deverão responder. 1- Você já brincou com algum jogo ? 2- Você já teve aulas, usando jogos ? 3- Você gostaria que os professores usassem outras formas para dar aula? Escreva um exemplo. 4-O que você acha de aprender através de jogos? 5-Jogos em grupos ajudam na aprendizagem? 6-Jogos em grupo ajudam na formação de amizades, ,na timidez, na insegurança, etc. 9. REFERÊNCIAS
ARAÚJO. Eduardo José de Almeida (org.). Práticas de anatomia e histologia para a educação básica. Londrina: Kan, 2011. ARROYO, Rafael Vieira de. Reflexão sobre a reorganização e reorientação curricular da educação de jovens e adultos. Perspectiva proposta de Reorganização e Reorientação Curricular. São Paulo, 2003. BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96. Diário Oficial da União, 20 dez., 1996. ______. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares para a educação de jovens e adultos. Brasília: MEC/CNE/CEB, 2000 (Parecer). ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Proposta curricular para a educação de jovens e adultos, 2002. ______. Meio ambiente e Trabalho. Coordenação do projeto Francisco José Carvalho Mazzeu, Diogo Joel Demarco, Luana Kalil. Coleção Cadernos de EJA. São Paulo: Ministério da Educação, 2007. ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos. Brasília, 2007. CASTRO, Claudio de Moura. A mágica da educação. In: Revista Veja, edição 2311, ano 46, nº 10, 6 de março de 2013. Diretrizes Curiculares da Educação de Jovens e Adultos no Estado do Paraná. Secretaria de Educação do Estado do Paraná - SEED. Curitiba, 2005. Diretrizes Curriculares de ciências para o Ensino Fundamental. Secretaria de Educação do Estado do Paraná - SEED. Curitiba, 2008. FORTUNATO, Daniele Aparecida Silva. A evasão e o reingresso escolar de alunos na Educação de Jovens e Adultos. 2012. 34 fls. Monografia (Especialização em Ensino de Ciências Biológicas) Departamento de biologia Geral. Universidade Estadual de Londrina. Londrina, 2012. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2007. HELENE, M. Elisa Marcondes; MARCONDES, Beatriz. Educação e biodiversidade: o que nós temos com isso? São Paulo: Scipione, 1996. NOGUEIRA, Romildo; AQUINO, Kátia aparecida de. Alfabetização científica na educação de jovens e adultos. Secretaria de Educação de Recife: UFP, 2009. SILVA, Eurides Brito da (org.). A educação básica pós LDB. São Paulo: Pioneira, 1998.
STRIEDER, Dulce Maria; COSTA, SILOÁ JUNKES DALA. O ensino de ciências e a educação de jovens e adultos – caminhos para a formação da cultura científica. In: 1º Simpósio Nacional de Educação. XX Semana de Pedagogia. 11,12 e 13 de novembro de 2008, Unioeste, Cascavel, PR. TRIVELATO, José. Ciências , natureza & cotidiano: criatividade, pesquisa, conhecimento/ José Trivelato, Silvia Trivelato, Marcelo Motokane, Júlio Foschini Lisboa, Carlos Kantor. São Paulo : FTD , 2008. Sites consultados durante a elaboração do projeto - Jogoseducativos24.com.br
-atividadeseducativas.com.br
-naturaekos.com.br/biodiversidade
-smartkids – imagens de jogos sobre a fotossíntese
-bibocaambiental.blogspost.com.br
-biodiversidadebrasileira www.brasil.gov.br
-www.ibge.gov.br
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