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Orival Eredia Junior 1
Prof.ª Dr.ª Sandra Fabiana Rodgher 2
Resumo: Este trabalho propõe uma metodologia para a identificação dos princípios e causas
que levam a estrutura à colapso, através dos vários padrões de fissuras e patologias em Obras
de Artes Especiais (OAEs), oriundas de patologias de estruturas com risco iminente de
colapso devido, ao uso de materiais inapropriados e em alguns casos possíveis erros de
projeto, foi realizada pesquisas bibliográfica com foco em levantamento de alguns incidentes
localizados na região Sudeste do Brasil. Os resultados desse trabalho reforçam a importância
de inspeções frequentes para prevenir e evitar colapsos em estruturas, buscando identificar
sinais que a estrutura apresenta, podendo minimizar os incidentes.
A partir das patologias apresentada é aplicado o método de recuperação ideal, visando corrigi-
los.
Palavras-chave: causas. colapso de estruturas. Identificar (OAEs).
OAEs
IDENTIFICATIONS OF SIGNS LEADING TO COLLAPSE OF SPECIAL ART
WORKS
Abstract: This paper proposes a methodology for the identification of the principles and the
causes that lead to the collapse of structures, through the patterns of cracks and the cause of
death. In the Works of Art Special (OAEs), arising from disorders of the structures with an
imminent risk of collapse due to the use of inappropriate materials and, in some cases, errors
in design, was carried out the bibliographical research, with a focus on a survey of a number
of incidents that are located in the south-eastern region of Brazil. The results of this work
1 Graduando do Curso de Engenharia Civil da Universidade de Araraquara- UNIARA. Araraquara-SP. E-mail: (eredia.junior@hotmail.com) 2 Doutora em Engenharia de Transportes Civil. Orientadora Docente do curso de Engenharia Civil da Universidade de Araraquara-UNIARA. Araraquara-SP. (Email:srodher@uol.com.br)
OAES
IDENTIFICAÇÃO DOS SINAIS QUE PODEM LEVAR AO COLAPSO AS
OBRAS DE ARTES ESPECIAIS.
2
reinforce the importance of frequent inspections to prevent breakdowns in the practical design
features can minimize the occurrence.
On the basis of the pathologies presented method is applied for optimal recovery, aim to
correct them.
Keywords: causes. collapse of structures. Identify (OAEs).
INTRODUÇÃO
Obras de Artes Especiais,(OAEs) dispõe, é um estudo para identificação de possível Sinais
de patologias e fissuras que possam causar riscos iminente de colapsos a estrutura. Este
trabalho propõe uma metodologia para identificação dos princípios de causas que levam a
estrutura a colapso, por meio dos padrões de fissuras e patologias identificadas, casos
registrados no Brasil sobre OAEs com problemas recorrentes.
A verificação e acompanhamento das inspeções com maior frequência, seria de grande
importância na fiscalização para diminuição dos casos de incidentes colapsáveis da estrutura,
ou seja, a queda da estrutura e rompimento de suas bases e estruturas de apoios, com métodos
de visualização. A partir do conhecimento de alguns profissionais, foi elaborado um manual
de inspeção editado pelo DNIT Departamento Nacional de Infra -Estrutura de Transporte em
1980, reeditado em -2004. O antigo manual apoiava-se, no Bridges Inspector Training
manual /70, na edição de 2004. Essa revisão seguiu as orientações do FHWA, (Federal
Highway Administration) e a AASHTO (American Association of State Highway and
Transportation Oficcials, sobre parâmetros para padrão de análise e fiscalização.
Capacitar profissionais para que a partir dos padrões de identificação, possa analisar e
especificar, quais medidas devem ser tomada, de acordo com a análise efetuada, o grau em
que se encontra a estrutura; a criação de ferramentas digitais com o uso de comparativos das
informações obtidas pelas condições em que a estrutura se encontra e também uma simulação
da frequência através de cálculos, que serão abordados no decorrer deste trabalho.
O estudo sobre OAEs, abrange determinados tipos de estruturas: alvenaria de pedra, concreto
armado, concreto protendido e aço.
A partir do método criado para registrar Pontes e Viadutos (OAE) em cada qual, quanto mais
informações obtidas, da atual situação da estrutura, melhor o diagnóstico e procedimentos a
serem aplicados a situação encontrada. Evita-se assim os riscos de acidentes, que de certa
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forma leva a estrutura a colapso, e total ruína da estrutura, livrando o usuário de acidentes
graves e até a morte.
Breve relato de casos na região sudeste do Brasil:
Viaduto da pista expressa da Marginal Pinheiros, uma das placas de apoio das juntas de
dilatação, obrigatórias em estruturas elevadas, como pontes, viadutos e alças, cedeu.
De acordo com os engenheiros do IPT, encontraram os pilares de sustentação com fissuras,
vigas com armação expostas , deficiência na drenagem de água e diversos pontos com
infiltração, um dos problemas de maior gravidade é o deslocamento de uma viga que está
apoiada sobre um dos pilares que ficaram em pé muito parecido com o que aconteceu no
trecho que ruiu.
Figura 1: Viaduto sobre Marginal Pinheiros 15/11/2018.
Fonte: Site Pleno News, 2019
Em matéria publicada pelo site Pleno News - 17/11/2018 diz: ROSENDO, M. Agência
Record ,07/02/2019.
“[...] Os engenheiros do IPT verificaram na vistoria que há pilares de
sustentação com rachaduras, armação de ferragem sob o concreto exposta
e enferrujada, infiltração e drenagem deficiente...”
4
Outro caso, também de grande repercussão foi o caso do Viaduto Guararapes em Minas
Gerais que desabou em 2014, com duas vítimas fatais Figura 2.
Tem em seu motivo de colapso, a falta de inspeção, a negligência, como principal fator.
Figura 2 : Viaduto Batalha dos Guararapes, em BH desabou em 2014.
Fonte: Foto de Lincon Zarbietti / O Tempo/Futura Press.
O site G1 Globo de Minas Gerais BH Publicou: FIUZA, P. e Leocadio T., 03/07/2019.
[...]“De acordo a Polícia Civil de Minas Gerais, a queda da alça sul
ocorreu porque as construtoras responsáveis desprezaram normas mínimas
de segurança, além de omissão daqueles que poderiam impedir as mortes e
os ferimentos sofridos pelas vítimas. As investigações apontaram que o
desabamento era previsível e iminente durante o processo de retirada das
escoras das obras.”
Como estes, já são vários os que aconteceram, e de acordo com pesquisas já realizadas esse
número poderá aumentar, e muito, os exemplos citados aqui são só alguns de muitos que
foram repercutidos, e se não atentarmos com a devida importância que merece haverá mais
casos se repetindo; por isso a importância do monitoramento e uma frequente pesquisa e
criação de um padrão de diagnostico.
É o que propõe esse trabalho de pesquisa dos princípios das patologias que são detectadas em
cada tipo de estrutura.
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1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
De acordo com Castro(1994,p.02e p.05):
[...] “A metodologia desenvolvida tem por base a realização de inspeções periódicas em edificações com estruturas de concreto, através de engenheiros e técnicos com experiência na área, objetivando a verificação do desempenho dos elementos estruturais nos mais variados aspectos de segurança, funcionalidade e estética.”
[...] “para manutenção estrutural, com o objetivo de preencher a lacuna existente, estabelecendo critérios de quantificação para o grau de deterioração dos elementos isolados e da estrutura como um todo, baseando-se em parâmetros que consideram as manifestações mais frequentes de danos, sua evolução e a influência do meio ambiente em que a estrutura está inserida. Um programa eficiente de manutenção periódica garante a durabilidade das edificações e permite o estabelecimento de prioridades para as ações necessárias ao cumprimento da vida útil prevista, minimizando o custo de eventuais intervenções.”
Causas das Patologias podem ser divididas por serem de reações químicas, físicas e
biológicas.
Químicas podem variar entre: Ataque de Sulfatos, Cloretos, Carbonatação do Concreto
Reação álcali-agregados, agressividade do meio ambiente, corrosão do concreto, corrosão das
armaduras e eflorescência; podem ser derivadas por mal execução da obra, uso de materiais
sem os devidos cuidados na aplicação, ação do clima vento e temperatura dentre outros
fatores. De acordo (RIPPER, T; SOUZA, V. C. M., 1998):
[...] “as causas da deterioração podem ser as mais diversas, desde o envelhecimento “natural” da estrutura até os acidentes, e até mesmo a irresponsabilidade de alguns profissionais que optam pela utilização de materiais fora das especificações .”
Segundo os autores pode-se classificar como sendo “Causas Intrínsecas” e “Causas
Extrínsecas”:
• Causas intrínsecas inerentes as estruturas originam-se em materiais e peças
estruturais na execução ou utilização da obra, causando problemas no material ou seu
uso incorreto e ou falhas humanas.
• Causas extrínsecas externas ao corpo estrutural independem do corpo da obra,
causadas por fatores externos. São “fatores que atacam a estrutura de fora para dentro”
seguindo os mesmos princípios do autor, tabelas (1.1 e 1.2).
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As causas Extrínsecas aos processos de deterioração das estruturas de concreto armado são:
Tabela-1 Causas Extrínsecas
CA
US
A E
XT
RÍN
SE
CA
S
FALHAS HUMANAS
DURANTE O PROJETO
Modelização inadequada da
Estrutura
Má Avaliação das Cargas
Detalhamento Errado ou
Insuficiente
Inadequação ao Ambiente
Incorreção na Interação Solo-
Estrutura
Incorreção na Consideração de
Juntas
de Dilatação
FALHAS HUMANAS
DURANTE A ULTILIZAÇÃO
Alteração Estruturais
Sobrecarga Exageradas
Alterações das condições do
Terreno
de Fundação
AÇÕES MECANICAS
Choque de Veículos
Recalques de Fundações
Acidentes (Ações Imprevisíveis)
AÇÕES FÍSICAS
Variação de Temperatura
Insolação
Atuação da Água
AÇÕES BIOLÓGICAS
Fonte: RIPPER, T; SOUZA, V. C. M., (1998)
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As causas Intrínsecas aos processos de deterioração das estruturas de concreto armado são:
Tabela-2 Causas Intrínsecas C
AU
SA
IN
TR
INS
EC
AS
FALHAS HUMANAS
DURANTE A
CONSTRUÇÃO
FALHAS HUMANAS
DURANTE A UTILIZAÇÃO (ausência de manutenção)
CAUSAS
NATURAIS
transporte
lançamento
juntas de concretagem
adensamento
cura
DEFICIENCIA DE
CONCRETAGEM
INADEQUAÇÃO DE ESCORAMENTO E FÔRMAS
má interpretação dos projetos
insuficiência de armaduras
mau posicionamento das armaduras
cobrimento de concreto insuficiente
dobramento inadequado das barras
deficiências nas ancoragens
deficiências nas emendas
má utilização de anticorrosivos
DEFICIENCIA
NAS ARMADURAS
fck inferior ao especificado
aço diferente do especificado
solo com características diferente
utilização de agregados reativos
utilização inadequadas de aditivos
dosagem inadequada dos concretos
UTILIZAÇÃO
INCORRETA
DOS MATERIAS
DE CONSTRUÇÃO
INEXISTENCIA DE CONTROLE DE QUALIDADE
CAUSAS PROPRIAS À ESTRUTURA POROSA DO CONCRETO
reações internas ao concreto
expansibilidade de certos constituintes do cimento
presença de cloretos
presença de ácidos e sais
presença de anidrido carbônico
presença da água
elevação da temperatura interna do concreto
CAUSAS QUIMICAS
Variação de temperatura
Insolação
Vento
água
CAUSAS FISICAS
CAUSAS BIOLÓGICAS
Fonte: RIPPER, T; SOUZA, V. C. M., (1998).
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De acordo com o manual do DNIT as causas pela deterioração em Obras de Artes Especiais
podem ser classificadas:
• Fatores intrínsecos: ligados a estrutura que podem gerar fatores de degradação,
resultantes ao tráfego rodoviários de natureza externa devido ao uso gerando desgastes
da pavimentação aumentado os efeitos de fadiga.
• Fatores Ambientais: de natureza climática e/ou atmosférica, que independem de
atividades humanas.
• Fatores resultante do tipo de Intensidade da manutenção: ao serem aplicados de forma
correta, retardam a degradação da estrutura garantindo durabilidade ao funcionamento.
• Fatores correlacionados a atividade humana: variam de acordo com a interferência do
ser humano na estrutura, seja essa, boa ou ruim.
2 METODOLOGIA
Este trabalho partindo da identificação de fatores intrínsecos e extrínsecos conforme RIPPER,
T; SOUZA, V. C. M., (1998) e DNIT (2010) para melhor obtenção e diagnostico dos mesmos.
Propõe o estabelecimento de fases do procedimento de inspeção.
Seguido o padrão de inspeção independente do caso apresentado para que o tipo de
manutenção seja identificado de acordo com o processo.
Através de sinais que a estrutura apresenta, será aplicados procedimento de acordo com o tipo
e nível de fissuras ou patologias apresentada.
Os procedimentos principais a serem adotados são preparação das inspeções, os equipamentos
necessários, segurança do processo e a responsabilidade e deveres do inspetor das obras, ou
seja, o Inspetor de Pontes.
2222.1.1.1.1 ResponsaResponsaResponsaResponsabbbbilidadeilidadeilidadeilidades s s s e e e e obrigaobrigaobrigaobrigaçõesçõesçõesções do do do do Inspetor de PonInspetor de PonInspetor de PonInspetor de Pontes.tes.tes.tes.
• Das responsabilidades;
- Registro minucioso, fiel aos itens que precisam ser reparados ou dada o devido
serviço de manutenção; mantendo assim a funcionalidade e segurança da obra
garantindo a confiança do usuário.
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• Deveres;
- Planejamento das inspeções para a realização e preparação dos relatórios e correta
identificação para quantificar os custos.
O sucesso para a inspeção está ligado aos esforços e dedicação no seu planejamento.
2.2 No planejamento deve ser concluídas as seguintes atividades:
Coletar todos dados disponíveis
-Desenhos “as-built” encontrada na NBR 14645-1 “como construído”, métodos
construtivos relatórios de inspeções anteriores, caso tenha, registros de reparos e de
manutenção, dados geotécnicos e hidrológicos e outros que caso existam.
- Identificar os componentes e elementos para a orientação da estrutura
Figura 3: Manual de Inspeção de Pontes Rodoviária.
Fonte: ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais, 2004.
2.3 Desenvolver a sequência para inspeção.
Normalmente se inicia pelo estrado e elemento da superestrutura, e seguindo ao elemento da
infraestrutura.
Para tal deve ser considerado uma serie de fatores para o planejamento da sequência da
inspeção de uma ponte, tipo de ponte estados dos componentes, estado dos componentes o seu
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estado em geral, tipo de inspeção, complexidade e tamanho da ponte, condições de tráfego e
caso tenha algum procedimento especial.
Segue caso de complexidade média para melhor elucidar.
a) Elementos do Estrado.
Acessos, dispositivo de segurança de tráfego, estrado, juntas de dilatação, passeios,
guarda corpos, dispositivo de drenagem, sinalização, barreiras.
b) Elementos da Superestrutura.
Vigamento principal, vigamento secundário, aparelhos de apoio, ancoragens,
canalizações de utilidade pública.
c) Elemento de Infraestrutura.
3 -TIPOS DE PATOLOGIAS IDENTIFICADAS NO PROCESSO DE PESQUISA E
INSPEÇÃO.
Nesta seção, são apresentados os tipos de patologia mais comuns encontrados nas OAEs
citados a seguir: segregação, eflorescência, manchas, desagregação, esfoliação, cobrimento
deficiente, flechas, manchas de corrosão, fissuras, infiltrações, carbonatação, presença de
cloretos.
3.1 Segregação
Segregação Figura 4: é conhecido também como (Ninhos de Concretagem) e um tipo de
deficiência causada na concretagem do elemento estrutural que separa os materiais da
composição do concreto. ocorre quando o lançamento é feito de maneira inadequada alturas
elevadas excesso de vibração, doses erradas dos componentes necessários para a pasta,
diferenças no diâmetro dos agregados., onde faz com que alguns casos a armadura fiquem
exposta dando início a danos a estrutura.
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Figura 4 Segregação base de um pilar.
Fonte: cdninstagran.com/segregação 21/10/2019
3.2 Eflorescência
Eflorescência Figura 5: é o aparecimento de manchas esbranquiçadas (carbonato de cálcio)
pela superfície do concreto, processo químico que se inicia com a dissolução dos sais
(Hidróxido de cálcio) componente presente no concreto, quando da infiltração de águas
provocando reações com o CO² do meio.
Por Processo conhecido de lixiviação e da evaporação desses sais são depositados na
superfície, quando das reações internas, outros elementos que contêm no concreto se expõem
no processo de decomposição Química.
Figura 5 Eflorescência na base de um viaduto.
Fonte: ecivilnet, 09/10/2019.
3.3 Manchas
Manchas Figura 6: surgem nas estruturas principalmente na parte externas geralmente
proveniente de infiltração e por formação de mofos e fungos, na maior parte expostas por
umidade e ou luz solar.
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Figura 6: Mofos e ou fungos causados por infiltração.
Fonte: portaldobixiga.com.br acesso: 11/09/2019.
3.4 Desagregação
Desagregação do concreto Figura 7: é quando o aglomerante do concreto perde sua
capacidade de fixação ocasionando o destacamento dos agregados expondo a armadura da
estrutura, ocorre por efeito de ataque químico, fatores externos ou agravação de um estado de
esfoliação.
Figura 7: Perda de Cobrimento.
Fonte: https://www.docsity.com Acesso:21/10/2019.
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3.5 Esfoliação
Esfoliação Figura 8: É a presença de lascas que se descolam da superfície do concreto,
provavelmente de processos de reações químicas ou as vezes biológicas, ou ainda pela
expansão inertes, causando uma perda de ligamento entre os agregados.
Figura 8:Cobertura soltando lascas.
Fonte: Editada pelo autor.
3.6 Cobrimento deficiente
Cobrimento deficiente Figura 9: de acordo com a norma (NBR 6118:2014), é o cobrimento
nominal mínimo de camada de concreto sobre a armadura de aço deve ser rigoroso para
protege-la, a falta desse cobrimento ou cobrimento inferior ao exigido pela norma implica em
uma situação de exposição da armadura ficando suscetível as ações externas, esse erro é
proveniente da falta de fiscalização e realização indevida do serviço.
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Figura 9: Cobrimento ineficiente.
Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-6yVnJkLBKDg/T7 Acesso:21/10/2019.
3.7 Flechas
A presença de flechas figura 10: significa que o carregamento para a peça está inapropriado,
a NBR 6118:2014 determina limite para deslocamento de peças de estruturas, para evitar esse
tipo de questão que em alguns caso essa flecha e visível causando um certo desconforto aos
leigos e de certa forma o comprometimento da estrutura e causando fissurações durante a
deformação.
Figura 10: Flexão de Viga
Fonte: rbsdirect,2019.
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3.8 Manchas de corrosão
Manchas de corrosão figura 11: em muitos casos é o aparecimento de manchas de tom
marrom, proveniente de corrosão da ferragem interna na estrutura, ocorrem em ambientes
sujeitos a umidade ou deficiência na concretagem que proporciona um acúmulo de água,
reagindo quimicamente com a armadura provocando as marcas de ferrugens, isso a longo
prazo podendo diminuir a resistência da peça.
Figura 11 Manchas de Ferrugem na estrutura.
Fonte: cinpar/2017 Acesso 21/10/2019.
3.9 Fissuras
As Fissuras figura 12: abrange vários fatores, os quais pode ocorrer por diversos motivos, o
que diferenciam cada uma é quanto ao seu comportamento, fissuras por cura mal executada;
fissura por recalque diferencial; fissuração por expansão do material; e outros mais.com o
aparecimento de fissuras provoca uma falha quanto a proteção da partes internas do concreto
em especial a armadura, as fissuras criam um meio de condução de agua, CO², fungos
causando a degradação iminente do aço.
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Figura 12 Fissura camada do concreto.
Fonte: infonet /cidade Grande Rio 21/10/2019.
3.10 Infiltrações
As Infiltrações Figura 13: tem fácil acesso pelas fissuras na peça de concreto, a exposição
direta a chuva, área de contato maior, acumulo de agua em cantos ou pontos mais baixos,
umidade do solo por capilaridade, esse contato com agua desencadeia patologias como a já
citadas nos itens de eflorescência, manchas de corrosão (ferrugem na armadura ), para isso e
de grande importância aplicação de drenos para uma eficiência do projeto.
Figura 13 Infiltração.
Fonte: reporterdiario.com.br acesso 21/10/2019.
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3.11 Carbonatação
A Carbonatação Figura 14: acontece devido a presença de CO² no ar, penetra pelos poros do
concreto reagindo com alcalinos do mesmo. A carbonatação da cal reduz o Ph do concreto e
provoca a degradação do aço das armaduras.um processo simples para a identificação é a
aplicação de uma solução de fenolftaleína na superfície e do concreto. Muito desse casos
foram identificados em ambientes como garagens e ambiente com acúmulo CO².
Figura 14: Carbonatação
Fonte: Sinicesp 21/10/2019.
3.12 Presença de cloretos
A presença de cloretos Figura 14: em áreas litorâneas e o uso excessivo de aceleradores a base
de cloreto em peças pré-moldadas provocam danos que podem variar.
Os danos próximos as armaduras e manchas devido ao acúmulo da umidade retido na peça.
Figura 15 Pilar de ponte regiões marítimas
Fonte: static,2019
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CONCLUSÃO
Após a análise visual e identificação das causas de cada patologia procura-se pontuar e
classificar o método que será usado para aplicação das correções a estrutura, essa pontuação
levara a qual nível está classificado os danos na estrutura da Obra de Arte Especial,
diagnosticando, em manutenção preventiva cautelar ou de fatores de risco, emergencial,
existem vários processos que chegam a essa pontuação e classificação, o mais importante é
que seja necessário a execução do serviço, os métodos aplicados para uma inspeção
determinados pela metodologia SGO/DNIT nota técnica, vem ao encontro da necessidade de
suas avaliações frequente e que ao primeiro caso de irregularidade, seja para uma intervenção
ou sugestão de medida a ser tomada, a metodologia preventiva e cautelar de identificação das
patologias apresentadas aqui são simplesmente pontos a serem seguido e padronizados de
acordo com pontuações obtidas nas avaliações por métodos de situação.
Um sistema de gestão OAEs tem como objetivo principal de auxiliar na alocação de recursos,
o que em algumas ocasiões são escassos e limitados para que o serviço seja completo e
executável, com tudo isso, esse sistema deve ser alimentado para o gestor ter as devidas
informações da estrutura e com os resultados da analise feitas, para cada base de modelo de
deterioração de acordo com a pontuação obtida a decisão seja apoiada em subsídios
consistentes. Muito importante que o gestor ou inspetor tenha experiencia, conhecimento.
Para uma decisão gerencial, para avaliar também necessidades locais e considerações políticas
usando isso a favor da necessidade de execução do serviço.
A metodologia do DNIT está descrita em DNIT (2004a,2004b,2004c) DNIT (2004c) incluiu
dois novos tipos de inspeção intermediaria e extraordinária.
O período de inspeções visuais geralmente e definida de um ano a 15 meses pois possibilita a
inspeção em diferentes períodos do ano, inspeções mais detalhadas de três a seis anos, e
inspeções subaquáticas são realizadas a cada quatro anos (ALMEIDA,2013) Tabela 2.1
abaixo.
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Tabela 2.1 - Tipos de inspeções em
OAEs (adaptado de ALMEIDA, 2013).
De acordo com o trabalho apresentado (CALAZANS, R.V..; 2015 015A/15 BRASÍLIA/DF) diz
que:
“[---] A inspeção visual é o método de melhor relação custo/informação. Quando realizada por pessoal qualificado, se mostra um meio econômico e confiável, fornecendo em um curto prazo uma visão geral da condição da estrutura. [---]”
O objeto de estudo desse trabalho, de conclusão do curso de Engenharia Civil, visa a
importância e regularidade nas inspeções frequente, de pontes e viadutos tão somente as
chamadas Obra de Artes Especiais, que sim, são Especiais e necessitam desse cuidado e
atenção, como mostra muitos trabalhos com temas dessa necessidade, e que através desse
artigo possa aparecer mecanismos e ideias com a presença da tecnologia auxiliando e que hoje
já podemos encontrar, mas não está sendo usada como deveria, para isso acontecer ter
profissionais capacitados dentro da área, que possam de uma maneira crescente cada dia
aumentar a curiosidade e atenção a esses pontos tão importantes e simples de resolver, antes
de um eminente colapso estrutural.
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RRRREFERÊEFERÊEFERÊEFERÊNCIANCIANCIANCIASSSS BIBLIOGRBIBLIOGRBIBLIOGRBIBLIOGRÁÁÁÁFICAFICAFICAFICASSSS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto de estruturas de
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto de estruturas de
concreto - Procedimento: NBR 6118. Rio de Janeiro, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Concreto endurecido –
Avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de reflexão – Método de ensaio: NBR
7584. Rio de Janeiro, 2012.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Concreto – Determinação do
módulo estático de elasticidade à compressão: NBR 8522. Rio de Janeiro, 2008.
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21
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TABELAS
Tabela-1 Causas Extrínsecas
Causas Extrínsecas. Fonte: RIPPER, T; SOUZA, V. C. M., (1998)
Tabela-2 Causas Intrínsecas
Causas Intrínsecas. Fonte: RIPPER, T; SOUZA, V. C. M., (1998)
FIGURAS
Figura 1 Viaduto sobre Marginal Pinheiros. Disponível em: https://pleno.news/wp-
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Figura 2 Viaduto Batalha dos Guararapes, em BH desabou em 2014
https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2019/07/03/cinco-anos-apos-queda-de-viaduto-
matar-dois-em-bh-prefeitura-diz-que-obra-nao-era-necessaria.ghtml
Figura 3 Manual de Inspeção de Pontes Rodoviária
http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-
manuais/manuais/documentos/709_manual_de_inspecao_de_pontes_rodoviarias.pdf
Figura 4 Segregação base de um pilar
Fonte: cdninstagran.com/segregação
https://scontent-lga3-
1.cdninstagram.com/vp/11c9b1694e3624a350ff057e32718fa9/5E189828/t51.2885-
15/e35/41923859_308109669774842_6650538999673537913_n.jpg?_nc_ht=scontent-
lga3-1.cdninstagram.com&_nc_cat=102.
Figura 5 Eflorescência na base de um viaduto
Fonte: https://www.ecivilnet.com/dicionario/images/lixiviacao.jpg
Figura 6 Mofos e ou fungos causados por infiltração
Fonte: http://www.portaldobixiga.com.br/wp-content/uploads/2018/11/01-5-300x169.jpg
Figura 7 Perda de Cobrimento
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRFg7xJA43Gd_PCSQoM6UH5F2LpArA-
m_Zf5EJ4SFYPERwz3fSh
Fonte: https://www.docsity.com/pt/tcc-nova-metodologia-para-vistorias-expeditas-em-pontes-
e-viadutos/4894486/
Figura 8 Cobertura soltando lascas
http://1.bp.blogspot.com/-6yVnJkLBKDg/T7_VFfrDnpI/AAAAAAAAADM/pH6vVc-
MrBM/s1600/foto+1.png
Figura 10 Flexao de viga
Fonte: https://www.rbsdirect.com.br/imagesrc/24723212.jpg?w=700
Figura 11 Manchas de Ferrugem na estrutura.
http://www.urca.br/novo/portal/docs/pdf/2017/Eventos/CINPAR/CINPAR-Vol%20I-B.pdf
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Figura 12 Fissura camada do concreto
https://infonet.com.br/wp-infonet/img/cidade/grande-rio_poxim_ponte_corroida_070613.jpg
Figura 13 Infiltrações
https://www.reporterdiario.com.br/noticia/2337280/crea-alerta-santo-andre-sobre-
deterioracao-de-viadutos/
Figura 14 Carbonatação
http://sinicesp.org.br/44rapv/trabalhos/TrabalhoFinal_187.pdf
Figura 15 Presença de cloretos
https://static.wixstatic.com/media/52477e_583f2db721c942bda4f637a8f982e100~mv2_d_396
9_2634_s_4_2.jpg/v1/fill/w_630,h_418,al_c,q_80,usm
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