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Post on 18-Nov-2018
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O PROJETO INOVA:
Estudos sobre Origem e Evolução de Doenças:
Desenvolvimento de Protocolos Aplicáveis em Material de
Acervos e Coleções
Adauto Araújo
Sheila Mendonça de Souza
Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio AroucaFundação Oswaldo Cruz
Embora a criação de novas tecnologias, metodologias, protocolos,
e outras novidades seja rotina em algumas áreas de pesquisa como
a paleopatologia, onde as condições do material frequentemente exigem
adaptações e desenvolvimentos especiais de procedimentos para coleta,
armazenamento, análise e conservação de amostras, o conceito de
INOVAÇÃO ainda está sendo incorporado em muitas áreas acadêmicas
a partir das quais algumas desta novas formas de fazer podem ser
disseminadas e transformadas em práticas de uso mais ampliado, e que
revertam em verdadeiro benefício para a comunidade.
A busca por INOVAÇÕES tem motivado linhas de financiamento especiais
bara a pesquisa estimulando uma nova cultura acadêmica .
As novas técnicas e métodos desenvolvidos nas pesquisas
da paleopatologia têm beneficiado não apenas o desenvolvimento
do prprio campo, como de campos afins e muito mais diretamente
relacionados às questões contemporâneas da saúde, como a àrea
de estudos do ambiente natural e a área de estudos forenses.
Nesse sentido, as nossas inovações podem ser implementadas, não apenas
entre pares e instituições acadêmicas e de ensino, mas reverter mais
amplamente para a sociedade através de uso em outros campos da
pesquisa e do diagnóstico/identificação de questões de importância
para o estudo da saúde coletiva.
Os tecidos orgânicos depois da
morte sofrem mudanças causadas por diferentes processos,
o que torna o diagnóstico ou a identificação de patógenos ou
condições patológicas muito mais difícil:
Tafonomia cadavérica, modificações naturais imediatas à morte...
Processos de preservação/ou tratamentos culturais aplicados aos corpos...
Diagênese ou trocas com o solo, ou matriz em que se depositam...
Fatores bióticos e abióticos que ocorrem no material ao longo do tempo...
Transformações ocorridas em amostras biológicas expostas ao intemperismo...
Técnicas adequadas aos
materiais escassos, únicos,
fragmentários, devem ser
adaptadas ou recriadas
Novos protocolos para coleta,
armazenamento, diagnóstico de
evidências e interpretação dos
achados são necessários
Os estudos sobre eventos
passados da saúde estão sujeitos
a estas condições
A concepção cada vez mais conservadora sobre materiais de acervos
arqueológicos, históricos, paleontológicos e coleções biológicas obriga a
pesquisas não invasivas, minimalistas, técnicas diagnósticas baseadas
em imagens e não em amostras retiradas e assim por diante...
Princípios éticos ou a proteção aos bens culturais também exigem
estudos de amostras mínimas.
Materiais considerados patrimônio e de valor cultural inestimável,
Materiais que não são passíveis de reposição
Materiais únicos como exemplares de categorias extintas, muito antigos,
raros...
Amostras de importância forense, sob custódia...
Devem ser analisados através de protocolos especiais,
e não devem ser esgotados.
DESAFIOS NA BUSCA POR NOVAS SOLUÇÕES:
AQUISIÇÃO DAS AMOSTRAS
Como acessar ?
Quanto é o mínimo necessário?
Como coletar, conservar, transportar?
Diferentes condições e materiais exigem
soluções criativas e eficazes para o
sucesso das coletas
Condições diversas exigem a prevenção
das perdas, principalmente em nosso
clima tropical
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Que tipo de análise realizar ?
Qual o melhor protocolo ?
Que parâmetros comparativos podem ser usados ?
Quando e como usar modelos experimentais ?
Criar modelos das
condições de preservação,
e seus impactos sobre as
amostras macroscópicas e
microscópicas: morfológicos,
bioquímicos, biofísicos...
A proposta do INOVA seguiu duas linhas básicas relacionadas
ás possíveis técnicas e diagnósticas usadas na identificação de
Patógenos e condições patolõgicas:
MICROCOPIA DE VARREDURA (ENSP/UFRJ)
PALEOGENÉTICA (ENSP/UFF)
OBJETIVO GERAL
Desenvolver e divulgar técnicas e protocolos mais eficazes e conservadores para pesquisa
paleoparasitológica em coleções científicas, de origem humana ou animal, e
produzir/disponibilizar novos dados paleoparasitológicos e um banco de imagens
tridimensionais (MEV) para confirmação do diagnóstico paleoparastológico em material
arqueológico, paleontológico, ou mais recente.
EQUIPE
Adauto Araújo (ENSP/Fiocruz)
Sheila Mendonça de Souza (ENSP/Fiocruz)
Luiz Fernando Ferreira (ENSP/Fiocruz)
Sergio Augusto de Miranda Chaves (ENSP/Fiocruz)
Daniela Leles de Souza (UFF)
Marcelo Luiz Carvalho Gonçalves (IPEC/Fiocruz)
Claudia Rodrigues (Museu Nacional/UFRJ)
•Shenia Novo – aluna doutorado (Epidemiologia em Saúde Pública/ENSP)
•Alexandre Fernandes – aluno doutorado (Epidemiologia em Saúde Pública/ENSP)
•Cassius Schnell Palhano Silva – aluno doutorado (Epidemiologia em Saúde
Pública/ENSP)
•Isabel Teixeira Santos Nakatani - aluna doutorado (Epidemiologia em Saúde
Pública/ENSP)
•Elisa Pucu de Araújo – aluna doutorado (IOC/Fiocruz)
•Victor Hugo Borba Nunes – aluno mestrado (Epidemiologia em Saúde
Pública/ENSP)
•Thaíla Pessanha - aluna mestrado (Epidemiologia em Saúde Pública/ENSP)
•Paula Cascardo – aluna de Pibic (bolsista UFF)
•Andressa dos Santo Freire – aluna mestrado UFF (sem bolsa)
Desenvolvimento de modelos e testagem de novas técnicas de trabalho para
paleoparasitologia (microscopia ótica, microscopia de varredura, biologia molecular e
imunotestes)
Desenvolvimento e disponibilização de novos protocolos de trabalho para coleta, transporte,
acondicionamento, conservação e análise de amostras que permitam amximizar o diagnóstico
de infecções parasitárias em material arqueológico, paleontológico e taxidermizado
(microscopia ótica, microscopia de varredura, biologia molecular e imunotestes)
Organização e disponibilização de banco de imagens em microscopia de varredura para
confirmação de diagnóstico paleoparasitológico
Publicação de um MANUAL em meio digital, com versões em inglês, espanhol e português,
com os protocolos desenvolvidos para paleoparasitologia, para ampla disseminação entre as
instituições e profissionais nacionais e de outros países com os quais o grupo mantém
colaboração
Publicação de artigos científicos (inclusive em periódicos QUALIS A1, A2 e B1)
Divulgação em eventos científicos
Formação de recursos humanos, pela participação de MESTRANDOS, DOUTORANDOS,
ALUNOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA e outros estagiários de graduação (Programa de
Vocação Científica) na equipe.
Realização de dois SEMINÁRIOS (2014, no Museu Nacional; 2015 na ENSP –
encerramento).
Nesse sentido os trabalhos já começaram com projetos
Em andamento de mestrandos da ENSP e da UFF, e devem
Seguir até o final deste ano em fase de desenho experimental
E testagem inicial de protocolos nos dois campos de pesquisa
Previstos. Como exemplos....
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