o perigoda autor realizao humana

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RELIGIOSO

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O PERIGO DA BUSCA PELA

AUTORREALIZAÇÃO HUMANA

3º Trimestre de 2014

Lição 10

Pr. Moisés Sampaio de Paula

TEXTO ÁUREO

Pr.

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"Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará" (Tg 4.10).

VERDADE PRÁTICA

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A realização humana, à parte de Deus, é impossível de acontecer, pois a criatura não pode viver longe do Criador.

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:• Analisar qual é a origem dos conflitos e

discórdias na vida do crente e da igreja. • Mostrar que o crente não pode flertar com o

sistema do mundo. • Compreender que a autorealização não

pode vir em primeiro lugar em nossas vidas.

OBJETIVOS

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Palavra chave

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I. A ORIGEM DOS CONFLITOS E DAS DISCÓRDIAS (Tg 4.1-3) 1. Que sentimentos são esses? 2. A origem dos males (Tg 4.2). 3. O porquê de não recebermos bênçãos (Tg 1.3).  II. A BUSCA EGOÍSTA (Tg 4.4,5) 1. Adúlteros e amigos do sistema mundano (Tg 4.4). 2. "Inimigos de Deus" 3. O Espírito tem "ciúmes" (Tg 4.5).

III. A BUSCA DA AUTORREALIZAÇÃO (Tg 4.6-10) 1. Humilhando-se perante Deus (Tg 4.6,7). 2. Convertendo a soberba em humildade (Tg 4.8,9). 3. "Humilhai-vos perante o Senhor" (Tg 4.10).

Esboço da Lição

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INTRODUÇÃO• Realização profissional, pessoal e o

desejo de uma melhor qualidade de vida são anseios legítimos do ser humano.

• Entretanto, o problema existe quando esse anseio torna-se uma obsessão, um desejo cego, colocando o Senhor nosso Deus à margem da vida para eleger um ídolo: o sonho pessoal.

• Ao concluirmos o estudo dessa semana veremos que não se pode abrir mão de Deus para realizarmos os nossos sonhos, pois os dEle devem estar em primeiro lugar!

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I. A ORIGEM DOS CONFLITOS E DAS DISCÓRDIAS (Tg 4.1-3)

• 1. Que sentimentos são esses? • 2. A origem dos males (Tg 4.2). • 3. O porquê de não recebermos bênçãos

(Tg 1.3).

Pr.

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Uma pergunta

Qual é a origem dos conflitos e discórdias na vida do crente e da igreja?

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I. A ORIGEM DOS CONFLITOS E DAS DISCÓRDIAS (Tg 4.1-3)

• Tiago abre o capítulo 4

perguntando: "Donde vêm as guerras e pelejas entre vós?".

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1. Que sentimentos são esses?

Em seguida, responde retoricamente: "Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?" (v.1).

I. A ORIGEM DOS CONFLITOS E DAS DISCÓRDIAS (Tg 4.1-3)

• Aqui, o líder da igreja de Jerusalém denuncia o tipo de sabedoria que estava predominando na igreja: a terrena, animal e diabólica.

Por quê?

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1. Que sentimentos são esses?

I. A ORIGEM DOS CONFLITOS E DAS DISCÓRDIAS (Tg 4.1-3)

• Ora, entre aqueles crentes havia "guerras e pelejas" e "interesses dos próprios deleites", enquanto os menos favorecidos estavam à margem dessas ambições.

• Estava nítido que eles não semeavam a paz.

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1. Que sentimentos são esses?

I. A ORIGEM DOS CONFLITOS E DAS DISCÓRDIAS (Tg 4.1-3)

• "Combateis e guerreais" (v.2), é a afirmação de Tiago em relação àquelas igrejas.

• Tiago não mascara o que está no coração humano:

• A cobiça e a inveja.

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2. A origem dos males (Tg 4.2).

I. A ORIGEM DOS CONFLITOS E DAS DISCÓRDIAS (Tg 4.1-3)

• Cobiça e a inveja. • Estas são as predisposições

básicas da nossa natureza para desenvolver uma atitude combativa e de guerra contra as pessoas, até mesmo em nome de Deus (Jo 16.2).

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2. A origem dos males (Tg 4.2).

I. A ORIGEM DOS CONFLITOS E DAS DISCÓRDIAS (Tg 4.1-3)

• Quem procede assim:

1. Ainda não entendeu o Evangelho e

2. Não atina para a verdade de que Deus não tem compromisso algum com os desejos egoístas, mas atenta à pureza e a verdadeira motivação do coração (1 Sm 16.7; Lc 18.9-14).

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2. A origem dos males (Tg 4.2).

I. A ORIGEM DOS CONFLITOS E DAS DISCÓRDIAS (Tg 4.1-3)

• O texto sagrado mostra o porquê de as pessoas que agem assim não receberem as bênçãos de Deus, apesar de muitas vezes aparecerem "profetas" profetizando o contrário.

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3. O porquê de não recebermos bênçãos (Tg 1.3).

I. A ORIGEM DOS CONFLITOS E DAS DISCÓRDIAS (Tg 4.1-3)

• Em primeiro lugar, Deus não é um garçom que está diuturnamente ao nosso serviço.

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3. O porquê de não recebermos bênçãos (Tg 1.3).

I. A ORIGEM DOS CONFLITOS E DAS DISCÓRDIAS (Tg 4.1-3)

• Segundo, como vimos, Ele não têm compromisso com os nossos interesses mundanos.

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3. O porquê de não recebermos bênçãos (Tg 1.3).

I. A ORIGEM DOS CONFLITOS E DAS DISCÓRDIAS (Tg 4.1-3)

• E, finalmente, quando pedimos, o pedimos mal, pois não é a vontade divina que está em nosso coração, mas o desejo egoístico da natureza humana pedindo a Deus para chancelá-lo.

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3. O porquê de não recebermos bênçãos (Tg 1.3).

SINOPSE DO TÓPICO (1)

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As guerras e pelejas entre os crentes são frutos dos desejos egoístas e carnais que carregamos em nosso interior.

Perguntas

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1. Tiago abre o capítulo 4 fazendo qual pergunta?

R. "Donde vêm as guerras e pelejas entre vós?"

II. A BUSCA EGOÍSTA (Tg 4.4,5)

• 1. Adúlteros e amigos do sistema mundano (Tg 4.4).

• 2. "Inimigos de Deus" • 3. O Espírito tem "ciúmes" (Tg 4.5).

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Uma pergunta

O que o crente pode fazer para não flertar com o sistema do mundo?

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II. A BUSCA EGOÍSTA (Tg 4.4,5)

• Tiago chama de "adúlteros e adúlteras" os crentes que flertaram com o sistema do mundo.

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1. Adúlteros e amigos do sistema mundano (Tg 4.4).

Mas a qual sistema mundano o escritor da epístola se refere?

II. A BUSCA EGOÍSTA (Tg 4.4,5)

• Tiago se refere às más atitudes:

1. A inveja,

2. A cobiça,

3. O deleite carnal,

4. As pelejas e as guerras,

5. O egoísmo do coração humano

• Que caracterizam o sistema presente deste mundo.

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1. Adúlteros e amigos do sistema mundano (Tg 4.4).

II. A BUSCA EGOÍSTA (Tg 4.4,5)

• Os que flertaram com tal sistema fizeram-se inimigos de Deus.

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1. Adúlteros e amigos do sistema mundano (Tg 4.4).

II. A BUSCA EGOÍSTA (Tg 4.4,5)

• O líder da igreja de Jerusalém faz esta afirmação baseado nas duas imagens linguísticas usadas por ele para configurar a amizade dos crentes com o sistema mundano: "adúlteros e adúlteras".

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2. "Inimigos de Deus"

II. A BUSCA EGOÍSTA (Tg 4.4,5)

• Quando Tiago usa essas duas imagens, ele quer mostrar que da mesma forma que Israel procurou estabelecer acordos não só com o Deus de Abraão, mas também com Baal, Asera e outras divindades de Canaã, os leitores de Tiago também procuraram estabelecer tanto a amizade com o mundo, quanto com Deus.

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2. "Inimigos de Deus"

II. A BUSCA EGOÍSTA (Tg 4.4,5)

• Todavia, Tiago mostra que a amizade com Deus e com o mundo, transformará as pessoas em "inimigas de Deus".

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2. "Inimigos de Deus"

II. A BUSCA EGOÍSTA (Tg 4.4,5)

• O Espírito Santo que em nós habita é zeloso.

• Ele é o selo que marca-nos como propriedade exclusiva de Deus (2 Co 1.21,22; 1 Pe 2.9).

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3. O Espírito tem "ciúmes" (Tg 4.5).

II. A BUSCA EGOÍSTA (Tg 4.4,5)

• No versículo cinco do capítulo quatro, os leitores de Tiago aparecem como o objeto dos "ciúmes do Espírito".

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3. O Espírito tem "ciúmes" (Tg 4.5).

II. A BUSCA EGOÍSTA (Tg 4.4,5)

• Por isso, o autor sagrado os confronta chamando-os de "adúlteros e adúlteras".

• Tal advertência é a admoestação de Deus para o seu povo. Aqui, também cabe lembrar-nos de uma promessa registrada na Primeira Epístola Universal de João: temos um advogado à destra de Deus (2.1,2).

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3. O Espírito tem "ciúmes" (Tg 4.5).

SINOPSE DO TÓPICO (2)

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Os crentes que estão divididos entre a igreja e o mundo são denominados por Tiago de "adúlteros e adúlteras". O crente jamais deve flertar com o sistema do mundo

Uma pergunta

O que é autorrealização?

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Perguntas

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2. Como Tiago denomina os crentes que flertaram com o sistema do mundo?

R. Tiago os chama de "adúlteros e adúlteras".

III. A BUSCA DA AUTORREALIZAÇÃO (Tg 4.6-10)

• 1. Humilhando-se perante Deus (Tg 4.6,7).

• 2. Convertendo a soberba em humildade (Tg 4.8,9).

• 3. "Humilhai-vos perante o Senhor" (Tg 4.10).

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III. A BUSCA DA AUTORREALIZAÇÃO (Tg 4.6-10)

• Uma vez admoestados pelo Espírito Santo, temos a promessa de que Ele nos dará "maior graça".

• Tal maior graça é o fato de que "Deus resiste aos soberbos", mas "dá, porém, graça aos humildes".

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1. Humilhando-se perante Deus (Tg 4.6,7).

III. A BUSCA DA AUTORREALIZAÇÃO (Tg 4.6-10)

• Se acolhermos a advertência do Senhor, a tão almejada realização humana acontecerá de maneira completa em Deus.

• Humilharmo-nos diante do Senhor é reconhecermos quem somos à luz da sua admoestação. É acolher com humildade o confronto do Senhor.

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1. Humilhando-se perante Deus (Tg 4.6,7).

III. A BUSCA DA AUTORREALIZAÇÃO (Tg 4.6-10)

• O arrogante, o soberbo e o ganancioso nunca terão esta atitude e, por isso, serão abatidos.

• E ainda, à luz do ensino de Tiago, resistir ao Diabo significa não desejar as mesmas coisas que a falsa sabedoria nos oferece: egoísmo, orgulho, soberba etc.

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1. Humilhando-se perante Deus (Tg 4.6,7).

III. A BUSCA DA AUTORREALIZAÇÃO (Tg 4.6-10)

• É não almejarmos a posição dos mestres orgulhosos e soberbos, mas contentarmo-nos com a vocação de servirmos ao Senhor, voluntária e espontaneamente, em espírito e em verdade (Jo 4.23).

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1. Humilhando-se perante Deus (Tg 4.6,7).

III. A BUSCA DA AUTORREALIZAÇÃO (Tg 4.6-10)

• Se o orgulhoso e o soberbo decidirem-se por se achegarem a Deus, o Senhor lhes será propício.

• A mão de Deus "não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido, agravado, para não poder ouvir" (Is 59.1).

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2. Convertendo a soberba em humildade (Tg 4.8,9).

III. A BUSCA DA AUTORREALIZAÇÃO (Tg 4.6-10)

• O que precisa acontecer é um verdadeiro arrependimento!

• A exortação de Tiago é que o "riso" e a "aparente felicidade" delas, produzidos pela amizade do mundo, convertam-se em "choro", "lamento" e "miséria" (v.9; cf. 2 Co 7.10), assim que elas perceberem-se como "inimigas de Deus".

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2. Convertendo a soberba em humildade (Tg 4.8,9).

Esta é a atitude genuína de um

verdadeiro arrependimento.

III. A BUSCA DA AUTORREALIZAÇÃO (Tg 4.6-10)

• Ao abrir mão de nossa autorrealização sob as perspectivas mundanas do egoísmo, do individualismo, da soberba e da inveja, seremos pessoas satisfeitas e realizadas com o Dono da vida.

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3. "Humilhai-vos perante o Senhor" (Tg 4.10).

III. A BUSCA DA AUTORREALIZAÇÃO (Tg 4.6-10)

• A exaltação do Senhor ser-nos-á dada mediante a sua graça e bondade infinitas.

• Humilhemo-nos, portanto, debaixo da potente mão de Deus (1 Pe 5.6)! 

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3. "Humilhai-vos perante o Senhor" (Tg 4.10).

Como poderemos ser felizes sem a presença do Doador da vida (Jo 12.25)?

SINOPSE DO TÓPICO (3)

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Como criaturas, precisamos nos humilhar diante do nosso Criador, reconhecendo que sem Ele nada somos e nada podemos fazer.

Perguntas

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3. Segundo a lição, o que significa “humilharmo-nos diante do Senhor”?

R. Humilharmo-nos diante do Senhor é reconhecermos quem somos à luz da sua admoestação. É acolher com humildade o confronto do Senhor.

Perguntas

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4. De acordo com o ensino de Tiago, o que significa resistir ao Diabo?

R. Resistir ao Diabo significa não desejar as mesmas coisas que a falsa sabedoria nos oferece.

 

Perguntas

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5. A exaltação do Senhor ser-nos-á dada mediante a quê?

R. A exaltação do Senhor ser-nos-á dada mediante a sua graça e bondade infinitas.

 

Conclusão• A partir dos ensinamentos do

Senhor Jesus, desfrutaremos da verdadeira felicidade em Deus.

• Que venhamos atentar para o ensinamento desta lição, humilhando-nos na presença de Deus através de Cristo Jesus. P

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Subsídio Bibliológico

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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I  

Subsídio Teológico"Guerras e pelejas Essas 'guerras e pelejas' dentro do indivíduo, que levam à 'guerras e pelejas'

dentro da comunidade, poderiam ser evitados se as pessoas simplesmente pedissem a Deus as coisas que necessitam, particularmente a 'sabedoria' ou a 'palavra', que conformaria seus desejos à vontade de Deus. Pois, mesmo quando realmente pedem, seus motivos divinos e pecaminosos (manifestado aqui pelo desejo de 'gastar em vossos deleites') representam a certeza de que não 'receberão do Senhor alguma coisa'.

Existem entre os comentaristas uma acentuada tendência para interpretar a exortação de Tiago 'combateis e guerreais' (4.2), como uma simples figura de retórica. De acordo com estes estudiosos, Tiago está acompanhando a precedência de Jesus quando se referiu ao ódio como assassinato (veja Mt 5.21,22). Porém, pode existir um aspecto pelo qual Tiago acredita que essa alegação seja apropriada dentro de um sentido mais literal" (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 2. 4. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2009, p. 877).

Subsídio Bibliológico

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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I  

Subsídio Bibliológico"A expressão que Tiago usa para chamar a audiência de 'adúlteros e adúlteras' (v. 4),

provavelmente se originou não só de uma anterior associação com os mandamentos que condenam o assassinato e o adultério (2.11), como também da associação usual de 'deleites' (4.3) com o desejo sexual. Isso lembra duas poderosas imagens do Antigo Testamento: uma delas é a descrição do 'caminho da mulher adúltera' que 'come' (um eufemismo para as relações sexuais) e depois diz, 'não cometi maldade' (Pv 30.20). Sua declaração está de acordo com aquela atitude de impunidade e de vulgaridade, à qual Tiago acusa de levar seus leitores a cometer pecados.

Outra imagem é a tradição profética que considerava Israel como a esposa infiel de Deus (Jr 3.20; Ez 16; Os 2.2-5; 3.1). Da mesma forma como Israel procurou estabelecer acordos não só com o Deus de Abraão, mas também com Baal, Asera e outras divindades de Canaã, os leitores de Tiago também procuraram estabelecer tanto a 'amizade com o mundo', quanto com Deus. Mas tão certo como o adultério destrói o relacionamento entre os casais, o desejo ambivalente pelo bem e pelo mal - amizade com Deus e com o mundo - ao final transformará as pessoas em 'inimigos de Deus' (ARRINGTON, French L; STRONSTD (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 2. 4. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2009, p. 877).

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Pr. Moisés Sampaio

• Pastor auxiliar da Igreja Assembleia de Deus em Rio Branco, AC, Brasil.

• Palestrante de seminários e pregador no Brasil e exterior.

• Contato

Entre em contato, será um prazer visitar a sua igreja!

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