o meu museu imaginario

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REVELAÇÃO DO QUINTO IMPÉRIO Subordinado ao tema POÉTICAS VISUAIS DIALOGANDO EM NARRATIVAS ENVIESADAS  “MATERIAL versus IMATERIAL” “REAL versus VIRTUAL” “SECOND LIFE versus SEGUNDA VIDA” Inspirei-me na ideia de pégada, de rasto, na filosofia oriental e também como a denúncia de um corpo, de algo ou alguém que já não está cá e que deixou uma mensagem.

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POÉTICAS VISUAIS DIALOGANDO EM NARRATIVAS ENVIESADAS

Subordinado ao tema

MUSEU IMAGINÁRIO

“MATERIAL versus IMATERIAL”

“REAL versus VIRTUAL”

“SECOND LIFE versus SEGUNDA VIDA”

Construi uma tela de 1.80x1.20, tendo por base o pano crú, suportado por um pau, preparada com 3 camadas de primário, de tinta acrílica e cola branca, pretendendo aumentar a sua resistência. A técnica aplicada foi a colagem de imagens a preto e branco de fotografias pessoais e familiares e de artistas ou suas obras, que me servem de referência, permitindo com a composição obtida uma leitura profunda e livre. Em suspensão, na frente da tela existe uma “cortina” em papel vegetal, que pintei num ato performativo, com tinta acrílica vermelha, representando o sangue, a pulsão da vida e a paixão, procuro estimular a curiosidade permitindo ao espetador interagir com a obra, afastar a cortina que o “impede de ver claramente” e fazer uma leitura pessoal. Conferi-lhe o aspecto de um Museu Imaginário com imagens de várias épocas, de temas e formas. Tendo como inspiração MALRAUX e o seu Museu Imaginário e o concebi de forma informal, sem sucessão histórica e articulando de forma contemporânea, com várias leituras, não clássicas, nem ordenadas, permitindo uma leitura contextualizada na visão e reorganização do todo. É uma ideia subjacente a todo o meu trabalho artístico, ultrapassando as lógicas do habitual, desmaterializando as conceções do objeto, com alguma ironia pelas aparências e uma relação profunda com a cosmologia e a espiritualidade. No meu Museu imaginário os materiais interagem com o lado material e o imaterial, propondo narrativas enviesadas e uma partilha de ideias, permitindo uma nova visão. A tela é o suporte físico do meu museu imaginário e esta apresentação o seu suporte virtual.

Inspirei-me na ideia de pégada, de rasto, na filosofia oriental e também como a denúncia de um corpo, de algo ou alguém que já não está cá e que deixou uma mensagem. A UNIÃO, HARMONIA e AMOR, é a mensagem básica para a construção de um mundo melhor. O desajuste desta realidade está a levar-nos a uma maior consciencialização da necessidade de uma mudança profunda da natureza humana e da sua relação com o Planeta e o Universo e se está já realizar com a chamada “crise” atual. Jesus Cristo e outros mestres, vieram à Terra com uma mensagem de Amor. Mas os valores vigentes na sua época, pouco mudaram. Alguns, vivem numa sociedade democrática, industrializada, esclarecida e instruída, no entanto o respeito pela vida, a ética e o comportamento continuam semelhantes ao passado. Nesta época, esperam o regresso de um “salvador” e os que se dizem seus representantes neste Planeta não o revelam, tentando manter as crenças e dogmas que criaram em seu nome. Este amante de rosas, um romântico que a todos surpreende, derrama o sangue do seu coração sobre a terra, num ritual, como um ato de justificação e de atitude de rompimento com os valores consensuais, aceitando a pobreza e a inevitabilidade da morte e assim criando um espaço para a dúvida, rompendo as barreiras do medo e permitindo a liberdade de decisão, o livre arbítrio. Este é o tema que me inspira neste projeto:

A OBRA, A VIDA E A MORTE DO MEU ESPOSO HELDER ANTONIO FAUSTINO SILVERIO (13-06-1070 A 08-01-2008)

MUSEU IMAGINÁRIO, ILDA SILVÉRIO, 2011, TELA, ACRÍLICO, COLA E PAPEL

MUSEU IMAGINÁRIO, ILDA SILVÉRIO, 2011, TELA, ACRÍLICO, COLA E PAPEL

MUSEU IMAGINÁRIO, ILDA SILVÉRIO, 2011, TELA, ACRÍLICO, COLA E PAPEL

Como uma imagem vale mais que mil palavras…

“O AGRICULTOR” - A VERDADE DA MENTIRA, (Díptico) ILDA SILVERIO, 2010

AS GRANDES VERDADES DA VIDA ESTÃO BEM ACESSÍVEIS,

O QUADRADO MAGICO TRANSMITE-NOS O CONHECIMENTO

DO “LIVRO DA VIDA” (PIRÂMIDE DE KEÓPES).

ANTIGO TALISMÃ ( SATOR- AREPO -TENET - OPERA – ROTAS ) .

METÁFORA DE UM ROSTO E OS SEUS SEGREDOS- A VERDADE OCULTA (Díptico),

ILDA SILVERIO, 2010

I’ll BE YOUR MIRROR, ALDO CHAPARRO, 2008

(“EU VOU SER O SEU ESPELHO”)

AS A MAN THINKETH SO IS HE, ZANTHOR SLADE IN SECONDLIFE, 2007

“COMO UM HOMEM PENSA ASSIM ELE É”

STOP ABORTION, H5N1, ZANTHOR SLADE, 2007

A MENTALIDADE QUE FAVORECE O ABORTO COMO CONTROLE DE NATALIDADE

É A CAUSADORA DE TODOS OS DESEQUILIBRIOS DO PLANETA.

The true artist helps the world by revealing mystic truths , BRUCE NAUMAN, 1967

(O artista verdadeiro auxilia o mundo revelando verdades místicas)

EM QUE ACREDITO!

Nº. 14, MARK ROTKO, 1960

“COR É CONSCIÊNCIA, CONSCIÊNCIA É COR”

COLORIR O MUNDO COM CORES DIFERENTES DE MODO A DESENVOLVER UMA NOVA CONSCIÊNCIA.

SUN AND OTHER CIRCLE , BRUCE NAUMAN

( Sol e um outro círculo)

A ILUSÃO DE POSSUIR “O SOL”!

ÀS VEZES O QUE SE JULGA CONHECER É APENAS MERA ILUSÃO.

BLIND TIME, ROBERT MORRIS, 1985 (Tempo Cego)

É TEMPO DE VER!

PARCIAL TRUTH, BRUCE NAUMAN, 1997 (Verdade Parcial)

SÓ SE CONHECE UMA PARTE DA VERDADE!

FOR BEGINNERS, BRUCE NAUMAN, 2010 (Para iniciantes)

ADAPTAMOS A REALIDADE À NOSSA VISÃO PARTICULAR.

OPTICORUM LIBRI SEX, FRANSCIS AGUILON II, 1613

NO SEC. XVI, ESTE LIVRO ILUSTRADO POR RUBENS, JÁ DESMISTIFICAVA LIVROS SAGRADOS TRAZENDO UMA NOVA VISÃO SOBRE A LUZ E A SOMBRA.

ESPIRAL, ROBERT SMITHSON, 1970

A POSSIBILIDADE DE VER UMA NOVA REALIDADE.

NEWTON, ESCULTURA, FOTO DE MARTIN JAVIER, 30-06-2010

A POSSIBILIDADE DE REFLETIR SOBRE SI E SOBRE O MUNDO…

BUTTERFLY AND CANDLE, BRASSAI, 1933

E ATRAVÉS DE UMA METAMORFOSE VISLUMBRAR A LUZ…

LIVE AND DIE, BRUCE NAUMAN, 1984 (Descobrir os segredos)

E DESCOBRIR OS SEGREDOS…

SATURNO DEVORANDO UM FILHO, GOYA, 1820

DESCOBRIR O ENGANO!

O QUADRADO, BRUCE NAUMAN, 1967/68

PERCEBER O “QUADRADO “ QUE LIMITA…

GUERNICA , PICASSO, 1937

QUE FRAGMENTA…

ART, MAURIZIO CATTELAN, 14, 2004 (Arte)

E QUE DESTROI A UNIÃO, A HARMONIA E O AMOR!!!

O FIM DO MUNDO COMO OBRA DE ARTE, RAFAEL ARGULLOL, 2002

PARA QUE NÃO PASSEMOS POR ISTO…

SPENCER TUNICK, 4, 1992/1994

E NÃO FIQUEMOS ASSIM...

MARINA ABRAMOVICH, “How to explain paintings to a dead hare de Joseph Beuys”

APARECE UM HOMEM, CHEIO DE SABEDORIA!

SPEW, TONY TASSET, 1993

DESTE HOMEM SE DISSERAM MUITAS COISAS…

NÃO SOMOS OS ÚLTIMOS, ZORAN MUSIC, 1909

CORROMPENDO A SUA MENSAGEM:

UNIÃO, HARMONIA E AMOR.

JULIET, BRUCE NAUMAN, 2005

TRÊS IDEIAS TRANSFORMADORAS QUANDO APLICADAS NA PRÁTICA...

DRAWING WITH LIGTH, 6, PICASSO, 1881 (Desenhando com a luz)

COM UMA NOVA ATITUDE!

AUTORETRATO, PAUL KLEE, 1919

O SER ILUMINADO…

BOND OF UNION, M.C.ESCHER, 1956

“AUXILIADO” POR SEU COMPLEMENTAR ENERGÉTICO!

HAVING FUN, GOOD LIFE , BRUCE NAUMAN, 1985 (Diversão, vida boa)

TRANSMITEM OS VALORES HUMANOS ESSENCIAIS!

MAURIZIO CATTELAN TRUSSARDI, 4, 1999

CAINDO COMO UM METEORO NAS CONVICÇÕES DE MUITOS…

PIERROT, PICASSO, 1918

SENTINDO-SE UM PALHAÇO!

O GRITO DE MUNCH, 1893

Em profunda angústia e desespero existencial!...

PIETÁ, MARINA ABRAMOVICH, 1993

…REPETINDO O PASSADO… OS CICLOS SUCEDENDO-SE…

HELDER SILVÉRIO (13-06-1970 a 08-01-2008) “O Encoberto” - ICH LIEBE DICH MY MAN

Ilda Maria de Oliveira Costa Silvério - “Hilder Silvério”

2011 / 2012

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