o mapa social da região metropolitana de natal: desigualdade social e governança urbana painel
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D A R E G I Ã O
M E T R O P O L I T A N A
D E N A T A L
d e M a rc o d e 20 0 53 0
M E T R O P O L E S ,
D E S I G U A L D A D E S E
s e g r e g a c a o
s o c i o e s p a c i a l
m a p a s o c i a l
I I s e m i n a r i o
rm n a ta l@ c c h la .u fr n . b r
E n c o n t r o N a c i o n a l d a
R e d e M e t r o p o l e s
O Mapa Social da Região Metropolitana de Natal: Desigualdade Social e Governança Urbana
PAINEL
FORMALIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DA RMN
1997: criada pela Lei Complementar n.152 com 06 municípios (Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Ceará-Mirim e Extremoz);
- A Lei Complementar 152 justifica a estruturação da RMN baseada em variáveis como “ expansão urbana acelerada, demanda por serviços e necessidade de investimentos em parceira” (art.1);
2002: Lei Complementar n. 221 acrescenta São José do Mipibú e Nísia Floresta;
2002: Decreto nº 15.873 estabelece o Estatuto do Conselho de Desenvolvimento da RMN
RIO GRANDE DO NORTE E REGIÃOMETROPOLITANA DE NATAL
FONTE: base cartográfica ESTATCART 2002NOTA: elaborado pelos autores
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Ceará-MirimCeará-Mirim
ExtremozExtremoz
NATALNATAL
MacaíbaMacaíba
ParnamirimParnamirim
São José doMipibu
São José doMipibu Nísia FlorestaNísia Floresta
Sede Municipal
Limite Municipal
Barreira Natural
Vias de acessoFederalEstadualSecundária
6 0 6 12 Km
Aeroporto
São Gonçalodo AmaranteSão Gonçalodo Amarante
RMN – Barreiras físicas naturais
FONTE: Plano Diretor de Limpeza Urbana da Região Metropolitana de Natal (2002)
MUNICÍPIO 1991 1996 2000
CEARÁ-MIRIM 52.157 57.983 62.424
EXTREMOZ 14.941 17.814 19.572 MACAÍBA 43.450 46.655 54.883
NATAL 606.887 656.037 712.317 NÍSIA FLORESTA 13.934 15.817 19.040
PARNAMIRIM 63.312 86.177 124.690 SÃO GONÇALO DO
AMARANTE 45.461 56.825 69.435
SÃO JOSÉ DE MIPIBU 28.151 31.917 34.912
TOTAL 868.293 969.225 1.097.273
- a RM Natal, concentra 39,5% da população do RN;- Natal concentra, sozinha, 25% da população do RN;
EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO NOS MUNICÍPIOS INTEGRANTES DA REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL
FONTE: CENSO IBGE,1991 e 2000, Contagem populacional 1996 apud PREFEITURA DO NATAL (2004, p.18).NOTA: reelaborado pelos autores
RMN – DIMENSÃO DEMOGRÁFICA
Município Taxa de Urbanização,
1991 Taxa de Urbanização,
2000
Ceará-Mirim 49,85 49,40
Extremoz 54,68 68,56
Macaíba 66,79 65,67
Natal 99,93 100,00
Nísia Floresta 43,23 45,37
Parnamirim 77,29 87,53
São Gonçalo do Amarante 18,13 14,11
São José de Mipibu 45,68 44,69
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
Taxa de Urbanização - RM de Natal, 1991 e 2000.
RMN – DIMENSÃO DEMOGRÁFICA
Taxa de urbanização da RMN – 1991 e 2000
Fonte:Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
Ceará Mirim
Extremoz
S. G. Amarante
Macaiba
Natal
Parnamirim
Nísia FlorestaS.J. Mipibú
Ceará Mirim
Extremoz
S. G. Amarante
Macaiba
Natal
Parnamirim
Nísia FlorestaS.J. Mipibú
1991 2000
Densidade Demográfica - RM de Natal, 1991 e 2000. Municípios N° de hab. 1991 N° de hab. 2000
Área (km2)
Hab/km2 (1991) Hab/km2 (2000)
Ceará-Mirim 52157 62424 729,5 71,5 85,6 Extremoz 14941 19572 135,3 110,4 144,7 Macaíba 43450 54883 492 88,3 111,6 Natal 606887 712317 169,9 3572,0 4192,6 Nisia Floresta 13934 19040 313,6 44,4 60,7 Parnamirim 63312 124690 126,6 500,1 984,9 São Gonçalo do Amarante 45461 69435 261,7 173,7 265,3 São José do Mipibu 28151 34912 294,3 95,7 118,6 RM de Natal 868293 1097273 2522,9 344,2 434,9
Fonte: www.ibge.gov.br - censos demográficos, 1991 e 2000; Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.
Municípios 1991 2000 t r (tx cresc geom) TCA 91- 00
Ceará-Mirim 52157 62424 8,916667 0,0204 2,04 Extremoz 14941 19572 8,916667 0,0307 3,07 Macaíba 43450 54883 8,916667 0,0265 2,65 Natal 606887 712317 8,916667 0,0181 1,81 Nisia Floresta 13934 19040 8,916667 0,0356 3,56 Parnamirim 63312 124690 8,916667 0,0790 7,90 São Gonçalo do Amarante 45461 69435 8,916667 0,0486 4,86 São José do Mipibu 28151 34912 8,916667 0,0244 2,44 RM de Natal 868293 1097273 8,916667 0,0266 2,66
Fonte: www.ibge.gov.br - censos demográficos, 1991 e 2000.
Taxa de Crescimento Populacional - RM de Natal, entre 1991 e 2000.
RMN – DIMENSÃO DEMOGRÁFICA
Taxa de crescimento populacional da RMN (1991-2000)Fonte: Censo IBGE
Densidade Demográfica da RMN –2000
Fonte:Atlas do Desenvolvimento Humano noBrasil Ceará Mirim
Extremoz
S. G. Amarante
Macaiba
Natal
Parnamirim
Nísia Floresta
S.J. Mipibú
POPULAÇÃO URBANA E RURAL NOS MUNICÍPIOS (%)
49,40
68,5665,67
100,00
45,37
87,53
14,11
44,69
50,60
31,4434,33
-
54,63
12,47
85,89
55,31
-
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
CEARÁ-MIRIM EXTREMOZ MACAÍBA NATAL NÍSIAFLORESTA
PARNAMIRIM SÃOGONÇALO DO
AMARANTE
SÃO JOSÉ DEMIPIBU
URBANA
RURAL
FONTE: CENSO IBGE,2000
RMN – DIMENSÃO DEMOGRÁFICA
LOCALIDAES LITORÂNEAS VARIAÇÃO POPULAÇÃO (1996-2000)
Pitangui, Barra do Rio e Grançandu (EXTREMOZ) 74,63% Pium (PARNAMIRIM) 56,18% Pirangi do Norte (PARNAMIRIM) 37,57% Pirangi do Sul / Búzios (NÍSIA FLORESTA) 102,18% Pipa (TIBAU DO SUL – Não Metropolitano) 32,02% Sibaúma (TIBAU DO SUL – Não metropolitano) 207,59% Jacumã (CEARÁ MIRIM) 49,02%
REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL E PRINCIPAIS LOCAIS DE VERANEIO
FONTE: Base Cartográfica ESTATCART, 2000.
NOTA: Elaborado pelos autores a partir de FONSECA (2004, p.187)
MUNICÍPIOS VARIAÇÃO POPULAÇÃO (1996-2000)
EXTREMOZ 9,86% PARNAMIRIM 44%
NÍSIA FLORESTA 20,37% CEARÁ MIRIM 7,65%
EVOLUÇÃO POPULACIONAL EM LOCALIDADES E MUNICÍPIOS DA RMN
(1996-2000)
FONTE:FONSECA, 2004, p.153; Contagem Populacional (IBGE, 1996) CENSO IBGE (2000).
- formação histórica e social, marcada pela preponderância de Natal como núcleo distribuidor da produção agrícola, das atividades comerciais mais importantes e sede do poder político;
- os anos de 1970-1985, investimentos em infra-estrutura, parques industriais e habitação concentraram-se em Natal ou em seu entorno;
- atração de mão de obra para Natal e RM (170% de variação populacional de 1970 a 1986 em Natal, transbordando para municípios vizinhos nas décadas posteriores);
- atualmente as atividades empresariais na RMN concentram-se no setor de comércio e serviços;
RMN – DIMENSÃO ECONÔMICA
- A partir de meados da década de 1970, o RN insere-se nos Planos Nacionais de Desenvolvimento com ênfase nas oportunidades turísticas (Via Costeira, p.ex. será decorrente desse momento);
- Década de 1990: ações do PRODETUR I: Ênfase na modernização do Aeroporto Augusto Severo, melhorias nas estradas e rodovias intermunicipais e subsídios para o setor hoteleiro (novamente, com concentração dos investimentos em Natal e municípios entorno);
- A partir dos anos de 1990, ocorre uma continuada integração metropolitana através da infra-estrutura voltada ao turismo (fluxo turístico intra-metropolitano) especificamente costeiro;
- Ocorre o aumento de população em locais de veraneio, superior ao município metropolitano (exceto Natal) como um todo;
RMN – DIMENSÃO ECONÔMICA
- integração metropolitana via orla marítima, crescimento de distritos e localidades periféricas à sede municipal;
- Transformação de terra rural em urbanizada (parcelamento privado do solo) e integração via empreendimentos imobiliários;
- Nova dinâmica de emprego e renda nestas localidades;- Novos equipamentos: pousadas, hotéis, resorts,
condomínios fechados, flats, casas de veraneio, etc.- Mão de obra não qualificada, concentração de emprego
em alguns municípios e setores e baixos salários;
RMN – DIMENSÃO ECONÔMICA
FONTE: Anuário Estatístico IDEMA -2003Base cartográfica ESTATCART 2002NOTA: elaborado pelos autores
PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO RN NA RECEITA TOTAL DO ICMS (2002)
17% dos municípios concentram 80% do total da receita do estado;
a RMN concentra 51,69% do ICMS do estado;
Natal, sozinha, concentra 72% do ICMS da Região Metropolitana
ATIVIDADE EMPRESARIAL POR MUNICÍPIO (EM%)
-
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
INDÚSTRIA
COMÉRCIO
SERVIÇO
AGROPECUÁRIA
ESTRUTURA
FONTE: SEBRAE, 2000
PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DA RMN NAS ATIVIDADES EMPRESARIAIS
MUNICÍPIO INDÚSTRIA COMÉRCIO SERVIÇO ESTRUTURA
CEARÁ-MIRIM 3,04 3,46 3,63 5,78
EXTREMOZ 0,62 1,15 1,39 3,93
MACAÍBA 4,67 3,11 2,54 3,82
NATAL 72,82 77,31 80,20 67,73
NÍSIA FLORESTA 0,11 0,59 0,64 1,52
PARNAMIRIM 13,11 9,44 8,25 9,48
SÃO GONÇALO DO AMARANTE
5,63 4,94 3,35 7,74
SÃO JOSÉ DE MIPIBU
- - - -
TOTAL NA RMN 100 100 100 100
PESO DAS ATIVIDADES EMPRESARIAIS NA RMN – 2003 (em %)
FONTE: SEBRAE, 2003, apud PREFEITURA DO NATAL (2004).NOTA: reelaborado pelos autores
RMN – DIMENSÃO ECONÔMICA
(/406
(/101
(/304
(/101
210000
210000
220000
220000
230000
230000
240000
240000
250000
250000
260000
260000
270000
270000
932
000
0
93
200
00
933
000
0
93
300
00
93
4000
0 9340
000
93
50
000
93
500
00
936
000
0
93
600
00
93
7000
0
9370
000
93
8000
0 9380
000
93
90
000
93
900
00
Ceará-MirimCeará-Mirim
ExtremozExtremoz
NATALNATAL
MacaíbaMacaíba
ParnamirimParnamirim
São José doMipibu
São José doMipibu Nísia FlorestaNísia Floresta
Sede Municipal
Limite Municipal
Eixo de Serviços
Uso Industrial
Ferrovia
Vias de acessoFederalEstadualSecundária
6 0 6 12 Km
São Gonçalodo AmaranteSão Gonçalodo Amarante
Aeroporto
RMN – Eixo de serviços
FONTE: Plano Diretor de Limpeza Urbana da Região Metropolitana de Natal (2002)
MORADORES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES POR CLASSE DE RENDIMENTO - TOTAL DA RMN (EM %)
2532
11
11 73,8
10,8
ATÉ 1 sm
1 A 3 sm
3 A 5 sm
5 A 10 sm
10 A 20 sm
MAIS DE 20 sm
S/ RENDA
FONTE: CENSO, 2000
RMN – DIMENSÃO ECONÔMICA
41
30
6 4
1
0,3
17,1
ATÉ 1 sm
1 A 3 sm
3 A 5 sm
5 A 10 sm
10 A 20smMAIS DE20 smS/ RENDA
MACAIBA (EM %) CEARÁ MIRIM (EM %)
42
26
5 4
1
0,5
21,1
NATAL (EM %)32
12
13 85,3
9,1
20 NÍSIA FLORESTA 45
32
8
5
2
0,9
7,8
PARNAMIRIM (EM %)
21
32
12
15 82,2
8,8
SÃO GONÇALO DO AMARANTE (EM %)
33
37
9 5
1
0,3
14,7
SÃO JOSÉ DE MIPIBU (EM %)
40
29
6 5
1
0,4
18,4
ATÉ 1sm
1 A 3sm
3 A 5sm
5 A 10sm
10 A 20sm
MAISDE 20smS/RENDA
EXTREMOZ (EM %)
39
32
10 73
0,6
9,5
Município Intensidade da pobreza,
1991 Intensidade da pobreza,
2000
Ceará-Mirim 50,36 53,47 Extremoz 47,9 47,82 Macaíba 52,38 48,36 Natal 41,09 42,52 Nísia Floresta 50,5 46,72 Parnamirim 44,47 42,11 São Gonçalo do Amarante 44,95 47,96 São José de Mipibu 50,4 48,86
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.
Intensidade de pobreza na RMN (1991-2000)
ASPECTOS SOCIO-DEMOGRÁFICOS
município
% da renda apropriada pelos 80% mais pobres,
1991
% da renda apropriada pelos 80% mais pobres,
2000
% da renda apropriada pelos
10% mais ricos, 1991
% da renda apropriada pelos 10% mais ricos,
2000
Ceará-Mirim 46,11 39,04 38,64 44,15 Extremoz 47,97 41,04 36,23 41,73 Macaíba 45,62 39,78 37,74 45,86 Natal 34,98 31,43 47,73 51,59 Nísia Floresta 31,88 36,66 56,95 48,94 Parnamirim 42,66 36,77 40,28 45,8
São Gonçalo do Amarante 50,84 45,57 32,67 38,78 São José de Mipibu 44,42 41,21 40,14 42,05
Intensidade de concentração de renda (1991-2000)
ASPECTOS SOCIO-DEMOGRÁFICOS
Intensidade de concentração de renda na RMN (1991-2000): 10% mais ricos
Intensidade de concentração de renda na RMN (1991-2000): 80% mais pobres
Município Intensidade da indigência,
1991 Intensidade da indigência,
2000
Ceará-Mirim 39,51 52,94 Extremoz 35,29 46,35 Macaíba 41,36 43,75 Natal 34,27 48,37 Nísia Floresta 36,86 44,98 Parnamirim 41,01 43,48 São Gonçalo do Amarante 37,58 50,3 São José de Mipibu 40,44 45,74 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.
Intensidade de indigência na RMN (1991-2000)
ASPECTOS SOCIO-DEMOGRÁFICOS
Município Índice de Gini, 1991 Índice de Gini, 2000
Ceará-Mirim 0,49 0,58
Extremoz 0,46 0,55
Macaíba 0,50 0,57
Natal 0,60 0,64
Nísia Floresta 0,62 0,59
Parnamirim 0,53 0,60
São Gonçalo do Amarante 0,44 0,51
São José de Mipibu 0,51 0,55
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
Índice Gini para renda (1991-2000)
ASPECTOS SOCIO-DEMOGRÁFICOS
Educação
Município Média de anos de estudo das
pessoas de 25 anos ou mais de idade, 1991
Média de anos de estudo das pessoas de 25 anos ou mais de
idade, 2000
Ceará-Mirim 2,63 3,87 Extremoz 2,92 4,8 Macaíba 2,76 4,08 Natal 6,38 7,21 Nísia Floresta 2,53 4,04 Parnamirim 4,79 6,85 São Gonçalo do Amarante 3,26 4,5 São José de Mipibu 2,53 3,81
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
Média de anos de estudo da População de 25 anos ou mais - RM de Natal (1991-2000)
Município Percentual de pessoas com mais de
50% da sua renda proveniente de transferências governamentais, 1991
Percentual de pessoas com mais de 50% da sua renda proveniente de
transferências governamentais, 2000
Ceará-Mirim 11,1 16,19 Extremoz 14,57 16,15 Macaíba 14,09 16,71 Natal 12,37 15,42 Nísia Floresta 10,41 15,78 Parnamirim 10,13 13,00 São Gonçalo do Amarante 9,33 13,28 São José de Mipibu 13,99 18,96
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
Percentual de pessoas com mais de 50% da sua renda proveniente de transferências governamentais - RM de Natal
(1991-2000)
Município Percentual crianças em domicílios com renda per capita menor que
R$75,50, 1991
Percentual crianças em domicílios com renda per capita menor que
R$75,50, 2000
Ceará-Mirim 80,16 75,98 Extremoz 73,8 62,85 Macaíba 75,33 69,12 Natal 42,11 41,78 Nísia Floresta 80,69 73,65 Parnamirim 54,06 42,3 São Gonçalo do Amarante 72,17 61,09 São José de Mipibu 78,21 74,38
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
Percentual de crianças em domicílios com renda per capita menor que R$75,50 - RM de Natal (1991-2000)
Vulnerabilidade
ANÚNCIOS DE VENDA DE IMÓVEIS EM NATAL E NA RMN- ênfase no comprador estrangeiro
FONTE: Revista Empresas & Empresários, maio 2004, p.42-45
IMAGENS DAS TRANSFORMAÇÕES ESPACIAIS NA ÁREA METROPOLITNA DE
NATAL
Maximum Home Service
Fonte: Lauro Henrique (2004)
Empreendimentos em Ponta Negra
Ponta Negra Flat
Fonte: Lauro Henrique (2004)
Paradise Residense Flat
Fonte: Lauro Henrique (2004)
FIGURA – MERCADO IMOBILIÁRIO GERA DISPUTAS: recortes
FONTE: Tribuna do Norte (outubro de 2004), Jornal de Hoje (dezembro de 2003), Jornal de Natal
O mercado de terras em Natal e na Região Metropolitana, passa por um momento de intensa especulação motivada por novas dinâmicas locacionais, principalmente em áreas costeiras
A RMN vista através da mídia e do Mercado
Imobiliário: alguns recortes
Av. Ayrton Senna – via de ligação entre Natal Parnamirim: “ (...) falta de infra-estrutura não impediu a especulação imobiliária no bairro.”
FIGURA 2 – NOVA PARNAMIRIM: LIMITES IMPRECISOS NA RMN
FONTE: Diário de Natal (agosto de 1999)
FRAGILIDADE AMBIENTAL E A EXPANSÃO URBANA NORTE DA RMN
FONTE: Diário de Natal (setembro de 2004)
Conflito entre o mercado imobiliário e a preservação dos recursos ambientais em alguns municípios costeiros.
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS NA ÁREA NATAL-PARNAMIRIM E NATAL- EXTREMOZ
FONTE: Imprensa local, www. cafarnaum-natal.com.br, www.alphaville.com.br
Parcelamento do solo e construção de conjuntos habitacionais (Parnamirim)
Condomínio Fechado temático às margens da lagoa de Extremoz: recreação e moradia
Condomínio fechado Alphaville: vendas residenciais concluídas em 24 h
Investimentos públicos na
RMN: recortes
Nova ponte sobre o Rio Potengi: maior integração com o Norte da RMN?
Fonte: Tribuna do Norte (junho de 2004)
Investimentos públicos na
RMN: recortes
Reforma do Aeroporto Internacional Augusto Severo – Prodetur I
Obras e melhoramentos na BR 101 impulsionam o turismo na RMN
Projeto do Aeroporto em São Gonçalo do Amarante: “ integração (...) à exemplo de Hong Kong” (Diário do Natal, 2000).
É visível a configuração de novas territorialidades metropolitanas, emergentes do crescimento populacional, incremento do setor de serviços e, principalmente, o turismo como alavancador de novos processos e espaços econômicos;
Questiona-se se o turismo é um vetor que determina a mudança de relação centro (sede metropolitana) – periferia e a criação de novas espacialidades, ou se outros processos são também responsáveis pelas novas formas espaciais na RM;
A partir de análises preliminares, esboçadas neste Painel, permite-se apontar algumas hipóteses de pesquisa como:
- O turismo agrava o desequilíbrio entre o centro (sede metropolitana) e os outros municípios, a partir de duas dinâmicas:
Questões que emergem do quadro apresentado
Processos e Formas Espaciais
Ocorre um transbordamento de atividades historicamente concentradas na sede metropolitana, para municípios vizinhos contíguas à sede metropolitana como Parnamirim e São Gonçalo (em diferentes intensidades) motivada, primordialmente, por novas relações do mercado imobiliário, especificidades da legislação, diminuição populacional do centro de Natal e crescimento das atividades econômicas em bairros periféricos. Neste caso, o turismo é uma variável a ser considerada mas não é a mais preponderante;
Em outra direção, localidades costeiras da RM, apresentam uma tendência de diferenciação dos núcleos municipais, através do acirramento da desigualdade intrametropolitana e complementaridade das atividades da sede metropolitana a partir dos seguintes processos:
- Natal, como sede metropolitana, é concentradora de atividades econômicas e populacionais e definidora do processo de metropolização por transbordamento (Natal- Parnamirim, Natal-São Gonçalo);
- Por outro lado, localidades costeiras apresentam a formação de núcleos, cujo crescimento linear evidencia tendência de conurbação, com distanciamento das relações existentes entre tais localidades e a sede do municipio.
III - Estas localidades, entretanto, não esboçam um papel de sub-centralidade com relação a Natal pelo fato de desempenharem atividades econômicas complementares a sede metropolitana, no que tange as atividades turísticas. Nesse sentido, Natal também estabelece uma relação desigual com essas localidades pois as mesmas não passam a desenvolver um setor produtivo (comércio-serviço) forte.
I - Natal exercendo uma centralidade (como espaço produtivo) em relação aos municípios vizinhos, acirrando a desigualdade sócio-espacial;
II - As sedes municipais também apresentam uma relação desigual com algumas localidades costeiras, em particular no que diz respeito as dinâmicas imobiliárias, populacionais, econômicas e sobretudo em relação a alocação de infra-estrutura;
Ainda enquanto tendência, aponta-se os futuros investimentos em infra-estrutura e equipamentos na área metropolitana como possíveis modificadores ou ratificadores dos processos em curso.
Destaca-se o Novo Aeroporto de São Gonçalo, a nova ponte interligando a rota turística sul com o norte do estado, uma nova tipologia habitacional e uma dinâmica de terras, incentivada pelo turismo.
Também percebe-se que a demarcação política-administrativa da RM, não corresponde de fato aos limites até aqui esboçados dos processos de novas espacialidades em curso: em um sentido, é mais reduzido e em outro é ampliado.
II ENCONTRO NACIONAL DA REDE METRÓPOLES
Natal – RN, 30 de março de 2005
A REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL
EQUIPE NATAL
Profª. Drª. Maria do Livramento M. Clementino – PPGCS/UFRN
(coordenadora)
Ciências SociaisProfª. Ms. Zoraide Souza Pessoa - UERN
Prof. Ms. Marconi Gomes da Silva -DEPEC/UFRN (Doutorando)
Luis Gustavo de Lima Sales – Mestrando PPGCS/UFRN
GeografiaProfª. Drª. Rita de Cássia da Conceição Gomes
– PPGe/UFRNProf. Dr. Márcio Morais Valença – PPGe/UFRN
Prof. Ms. Sebastião Milton – Doutorando IGE/UNICAMP
Ricélia Mª. Marinho da Silva – Mestranda PPGe/UFRN
EstatísticaProf. Dr. Flavio Henrique Miranda de Araújo
Freire – Depto. Estatística/UFRN
Arquitetura e UrbanismoProfª. Drª. Ângela Lúcia Ferreira de Araújo –
PPGAU/UFRNProfª. Drª. Maria Dulce Picanço Bentes
Sobrinha – PPGAU/UFRNProf. Dr. Marcelo Bezerra de Melo Tinoco -
PPGAU/UFRNProf. Ms. Alexsandro Ferreira C. Silva –
DARQ/UFRN
Governo do Estado: SETHAS (Secretaria do Trabalho, da Habitação e da Assistência
Social)Rosa de Fátima Soares de Souza – Mestranda
PPGAU/UFRNLiana do Carmo Pinto Rocha – Assistente
Social
Bolsistas:Thiago Tito de Araújo – AT/CNPq – GeógrafoFranklin Roberto da Costa – AT/CNPq/FAPERN – GeógrafoCarolina Cavalcante – AT/CNPq/FAPERN – ArquitetaAlgéria Varela da Silva – PIBIC/CNPqDiana Bezerra de Souza – PPPg
A REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL
EQUIPE NATAL
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