o facebook como nova face de leitura e de escrita que tem a escola a ver com isso
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UFPE.Recife/PENovembro/2013
5º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação e 1º Colóquio Internacional de Educação com TecnologiasAprendizagem móvel dentro e fora da escola
O FACEBOOK COMO NOVA FACE DE LEITURA E DE ESCRITA: QUE TEM A
ESCOLA A VER COM ISSO?
O FACEBOOK COMO NOVA FACE DE LEITURA E DE ESCRITA: QUE TEM A
ESCOLA A VER COM ISSO?
Josimar Santana Silva (UNEB)Obdália Santana Ferraz Silva
(UNEB)
UFPE.Recife/PENovembro/2013
5º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação e 1º Colóquio Internacional de Educação com TecnologiasAprendizagem móvel dentro e fora da escola
Objetivos:
Geral:
Compreender como os recursos tecnológicos digitais, em especial o Facebook, podem ser transformados em espaços de leitura e escrita que contribuam para o ensino e aprendizagem de tais práticas, no Ensino Médio.
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5º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação e 1º Colóquio Internacional de Educação com TecnologiasAprendizagem móvel dentro e fora da escola
ESPECÍFICOS:
• Analisar como tem acontecido a formação do professor de Língua Portuguesa do Ensino Médio para o trabalho com os recursos tecnológicos digitais;
• Conhecer a visão do professor sobre as leituras e escritas extra-escolares que os adolescente e jovens têm realizado nas redes sociais, em especial, no Facebook;
• Analisar a concepção que têm professor e alunos sobre o uso do Facebook nas aulas de Língua Portuguesa, para atividades de leitura e de escrita;
• Discutir como o Facebook poderá ser transformado em um recurso pedagógico, aliado do professor no ensino e aprendizagem das práticas de leitura e de escrita.
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5º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação e 1º Colóquio Internacional de Educação com TecnologiasAprendizagem móvel dentro e fora da escola
CONCEITOS E CONCEPÇÕES QUE
EMBASAM A PESQUISA
CONCEITOS E CONCEPÇÕES QUE
EMBASAM A PESQUISA
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• Surgiram nos Estados Unidos, com o intuito de auxiliar no serviço militar e a economia global na década de 1970;
• Difundiram-se pelas culturas mais significativas da nossa sociedade, sendo que ganhou força nos anos 90;
• Aparecimento dos meios de comunicação (TV e internet);
• Supriram as necessidades de informação dos sujeitos e facilitando a sua comunicação com o globo;
• Importância inquestionável na vida social dos sujeitos;
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• Invadindo todas as áreas do seu cotidiano, incluindo a Educação;
• Possuem uma enorme potencialidade inovadora em todos os âmbitos sociais;
• Transformaram as maneiras de aprender e de ensinar;
• Utilizadas a favor da educação, torna o ensino mais dinâmico e baseado na realidade dos educandos.
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5º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação e 1º Colóquio Internacional de Educação com TecnologiasAprendizagem móvel dentro e fora da escola
AS TECNOLOGIAS DIGITIAS NA EDUCAÇÃO
BÁSICA
AS TECNOLOGIAS DIGITIAS NA EDUCAÇÃO
BÁSICA
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5º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação e 1º Colóquio Internacional de Educação com TecnologiasAprendizagem móvel dentro e fora da escola
“O surgimento e a utilização de novas tecnologias – como jogos, comunidades virtuais, blogs e redes sociais – contribuem para despertar o interesse dos alunos a participar mais ativamente das tarefas propostas (LORENZO 2013, p.19)”.
as tecnologias digitais, no contexto escolar, poderão despertar, nos educandos, um empenho e aproveitamento melhor na aprendizagem.
As tecnologias digitais podem, além disso, se constituir como meios de obter informação, de construir saberes e de estabelecer interação entre os sujeitos, nos processos de produção do conhecimento e na vida social.
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As tecnologias digitais não são apenas aparatos para serem aplicados no cotidiano dos indivíduos, mas ferramentas de apoio à prática pedagogica
É papel da escola, ainda, aplicar as tecnologias digitais para promover a comunicação e a informação na escola
O uso dos recursos tecnológicos na educação, como mediadores dos processos de ensino e aprendizagem, evidencia novos espaços de ensinar e de aprender
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Interatividade: “sistema cujo funcionamento permite ao seu usuário algum nível de participação ou de suposta participação”; diz respeito ao encontro entre dois ou mais indivíduos que, em algum momento, amoldam ou habituam suas ações uns aos outros; a interatividade tratada aqui se refere à participação dos sujeitos em uma determinada atividade (SILVA, 2000).
Na interatividade, dá-se a troca de interação, na qual os sujeitos migram da condição de espectador passivo para a de sujeito operativo, participativo.
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A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LÍNGUA MATERNA PARA O USO
DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS DIGITAIS
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LÍNGUA MATERNA PARA O USO
DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS DIGITAIS
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O docente, ao longo de sua formação acadêmica, não é preparado para assumir o papel do professor na era digital;
Jordão (apud SANTOS, 1995) fala que: “o desempenho do professor é grandemente dependente de modelos de ensino internalizados ao longo de sua vida como estudante em contato estreito com professores” (2009, p. 09).
É importante garantir a formação dos docentes, para que aperfeiçoem sua capacidade de trabalho com as tecnologias digitais e possam unificá-las no processo de ensino e aprendizagem.
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É importante que a escola esteja na internet e a internet na escola, via apatoso tecnológicos, usados digitais, nas aulas de língua materna;
Os ritmos de leitura e escrita estejam sendo constantemente modificados e novas formas de ler e de escrever estejam aflorando, e o profissional da área de Língua Portuguesa necessita preparar-se para a evolução tecnológica, para proporcionar aos educandos possibilidades de trabalharem com tais recursos em sala de aula.
O uso das mídias em sala de aula pode facilitar o trabalho do professor no que diz respeito aos conteúdos que fazem parte do currículo escolar de varias maneiras, como também mediar e possibilitar maior entendimento no desenvolvimento da aprendizagem dos alunos (BARRETO 2007, p. 114)
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É necessário que o professor repense seus métodos de ensino e utilizar as tecnologias digitais como mediação pedagógica:
Os professores necessitam revisar suas posturas que estão conectadas ao momento analógico; necessitam desenvolver suas propostas de aprendizagem contemplando ações complementares a distância, revisando a produção de suas aulas e suas metodologias de estímulo de novos saberes a partir de ações que provoquem desequilíbrios, resolução de problemas e uma visão crítica em conjunto com seus aprendizes. Os professores diante do paradigma da autonomia necessitam conhecer as tecnologias disponíveis para a construção do conhecimento (TAJRA 2002, p. 06)
O professor precisa construir conhecimentos que lhe proporcione desenvolver propostas que oportunizem e contemplem atividades de linguagem nos ambientes virtuais, como subsídio ao ensino eficaz de linguagem.
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AS REDES SOCIAS COMO RECURSO MEDIADOR NO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM DE LÍNGUA MATERNA
AS REDES SOCIAS COMO RECURSO MEDIADOR NO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM DE LÍNGUA MATERNA
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O aparecimento das redes sociais se difundiu por meio da Internet e da expansão dos meios de comunicação e informação.
Diariamente, os sujeitos, em seus lares ou em outros espaços, fazem uso das redes sociais, constantemente; estas lhes possibilitam acesso a uma grande quantidade de informações.
As redes sociais possibilitam a criação de estratégias de leitura e de escrita inovadoras.
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Concepção de Rede Social
“[...] grupos ou espaços específicos na internet, que permitem compartilhar dados e informações, sendo estas de caráter geral ou específico, das mais diversas formas [...]” (LORENZO, 2013, p. 20).
Circuitos criados na internet, com a finalidade de as pessoas se relacionarem com o mundo; consiste numa tática voltada à relação entre os sujeitos, numa comunidade, a fim de se promover um bem coletivo, atual e dinâmico.
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Mas...Que rede social nos interessa neste estudo?
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Um novo modelo de interação se instalou nos padrões de relações a que éramos habituados.
Facebook: inicialmente, tinha seu uso restrito a universitários americanos, mas, em 2006, o Facebook foi democratizado e aberto à população.
Facebook: não é uma simples forma de entretenimento ou de conhecimento de pessoas do interesse do sujeito que as utilizam, mas também poderá ser uma forma de aprender e de ensinar a leitura e a escrita.
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As redes sociais, em especial o Facebook, poderão assumir um papel expressivo
nas questões referentes à aprendizagem de língua materna, considerando que
grande parte desse público já faz seu uso rotineiro das redes sociais online;
através das quais acessam, leem, escrevem e compartilham conteúdos. Desse
modo, a rede se torna um ambiente propício para que o professor possa mudar
de suas velhas práticas tradicionais para as práticas orientadas pela visão
interacional e reflexiva das competências comunicativas.
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5º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação e 1º Colóquio Internacional de Educação com TecnologiasAprendizagem móvel dentro e fora da escola
Disponível em: http://digitandoepoetando.blogspot.com.br/
O MITO DA TELINHA
A tecnologia, se usada para o bemNão tem contra-senso também.É como os demais instrumentos.Pra usá-los é preciso entendimento.
Não só a tecnologiaDeve ser usada com maestria.É preciso competênciaPra fazer a diferença.
Temos aí a reciclagemContribuindo para a aprendizagem.Por que o uso do computadorPode tornar-se ameaçador?
Quando usado na escolaO computador não extrapola.Tem a presença do professorPara ser o condutor.
Quando a busca pelo saberVem de encontro ao nosso querer,A tecnologia mais avançadaPode ajudar nesta jornada.
No uso do computadorNão se é mero espectador.Vai existir a interaçãoCom a nossa participação.
O computador é um aliadoNa luta pela educação.Serão muitos os beneficiadosCom a sua inserção.
O que está no contexto,Sobre o uso do computador,Depende muito do êxitoDaquele que é professor.
Maria Luiza Florentino
Disponível em: http://digitandoepoetando.blogspot.com.br/
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REFERÊNCIAS ARAUJO, Júlio César; DIEB, Messias (org): Letramento na Web: gêneros, interação e ensino. Fortaleza: Edições UFC, 2009.
BARRETO, Reny Carneiro: A influência das mídias na educação (limites e possibilidades). In: ORNELLAS, Maria de Lourdes Soares; OLIVEIRA, Maria Olívia de Matos (org): Educação, tecnologia e representação rocial. Salvador: Quarteto, 2007. p. 113-123
BORTONI-RICARDO, Stella Mares: Do campo para a cidade: estudo sociolingüístico de migração e redes sociais. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.
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5º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação e 1º Colóquio Internacional de Educação com TecnologiasAprendizagem móvel dentro e fora da escola
BRASIL, Secretria de Ensino Médio. Parâmetros Curriculares Nacionais: linguagens, códigos e suas tecnologias. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/linguagens02.pdf. Acesso em 04 jul. 2013.
CASTELLS, Manuel: A sociedade em rede. Tradução Roneide Venancio Majer. São Paulo: Terra e Paz, 1999.
GONÇALVES, B. Carolina: Educação a distância: a aprender online. Disponível em: http://www.revistas.uea.edu.br/download/revistas/arete/vol.4/arete_v4_n06-2011-04.pdf. Acesso em: 20 jun. 2013.
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JORDÃO, Cristina Tereza: A formação do professor para a educação em um mundo Digital In: BRASIL, Secretaria de Educação a Distância. Tecnologias digitais na educação. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000012178.pdf. Acesso em: 20 jun. 2013.
LAGO, Andera; NOVA, Cristiane; ALVES, Lynn: Educação a Distância e Comunicação Interativa. In: NOVA, Cristiane; ALVES, Lynn (orgs.). Educação e Tecnologias: trilhando caminhos. Salvador: Editora UNEB, 2003. p. 14-33.
LÉVY, Pierre: O que é o virtual. São Paulo: Editora 34, 1996.
LORENZO, M. Eder: A utilização das redes sociais na educação. Rio de Janeiro: Clube de Autores, 2013.
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5º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação e 1º Colóquio Internacional de Educação com TecnologiasAprendizagem móvel dentro e fora da escola
MARCUSCHI, Luiz Antonio: Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
MARQUISI, Sueli Cristina; ELIAS, Vanda Maria da Silva; CABRAL, Ana Lucia Tinoco (org): Interações virtuais: perspectivas para o ensino de língua portuguesa a distância. São Carlos: Editora Claraluz, 2008.
PAIXÃO, V. Sergio; MARFA, D. F. Núbio. A produção escrita nas redes sociais e o uso das tecnologias em sala de aula: possibilidades de trabalho. Disponível em: http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/19984/19984.PDFXXvmi=j3ESkQhIf13E6hh2BrCNqTj9doLk3OdnRShcJzV0BZFIhWKSpnGQi00vpMQsB5RtZ9HIJDJkCp4TmONMduDvvE3VrUp31hx0rfJbSsvvSAqgpe4EKHbgmfcOaDSbUqbnHUzBo67iHzz8NDMzlZPJe2zpFrCBTNZBJzc9FkrmT2uIGih2i7MwalXQOArIork91xiGTL4NNAvtSOwbWjJ7GHXuhqeGSAPU99C3UGRIgodadLma66hMOgi6IxNC9Ewi. Acesso em: 20 jun. 2013.
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