o egito é uma dádiva do nilo novo ppt

Sociedades orientais: Egito antigo.

Prof. Elvis John O. Ribeiro elvisjohnr@gmail.com

Localização*: Nordeste da África.

Sobre a região: É irrigada pelo Rio Nilo que possibilitou o processo de sedentarização por volta do VI° milênio antes de Cristo com o surgimento das primeiras aldeias.

Importante: A vida no Egito e no Oriente Próximo dependia da ação humana no controle das água, exigindo o complexo trabalho da construção de canais de irrigação.

E a ação humana?

“O Egito é uma dádiva do Nilo” (Heródoto, 484-420 a.C)

Períodos Históricos1. Pré-Dinástico (4000 a.C-3200a.C.).

a) Pré-Dinástico Antigo. Sedentarização com a formação dos nomos. Eram liderados pelos nomarcas que acumulavam as funções de rei, juiz e

chefe militar. Formação da cultura chamada de badariense localizada na fronteira do Egito

Oriente e Alto Egito.

b) Período Pré-Dinástico Médio. Havia duas culturas, a badariense e a merindense. Ocorre o aprimoramento das relações político-sociais e o sedentarismo.

É referente a 3.500 a.C, época em que o Egito era dividido entre Baixo* Egito (cultura Maadi, capital Buto) e Alto Egito (cultura Naqada, capital Nekhen).

Período de descentralização política. O combate por terra férteis levou à unificação dos dois reinos por volta de

3.200 a.C por Menés, o 1° faraó.

2. Período dinástico (3.200 - 525 a.C)

• O Antigo Império (3.200-2.300 a.C)

• O Médio Império (2.010-1.552 a.C)

• O Novo Império (1.580-622 a.C)

• O Renascimento Saíta (650-525 a.C)

O Antigo Império (3.200-2.300 a.C) Unificação territorial e política, com a capital em

Tinis (período Tinita) e posteriormente em Mênfes (período Menfita).

Os nomarcas foram convertidos em representantes do poder central nas comunidades

Coleta de Impostos e aplicação das leis do faraó. Em 2300 a.C. – ocorre o enfraquecimento do poder

central e o conseqüente fortalecimento do poder dos monarcas.

Fatores: - Imensa burocracia estatal; diminuição das cheias; - Crise de abastecimento e fome revoltas populares.

Importante: Segundo o historiador Cláudio Vicentino essa época conhecida como “período feudal” egípcio, foi marcada por um longo intervalo de acirradas lutas entre os nomarcas e de inúmeras revoltas sociais, as primeiras conhecidas na História.

O Médio Império (2.010 a.C – 1552 a.C)

Caracterizou-se pelo combate ao poder local dos nomarcas e a retomada da unidade do império – fortalecimento do poder do faraó.

Grande dinamismo, novas obras de irrigação, ampliando as áreas agrícolas e produtivas.

Construção de grandes tumbas e templos.

Período áureo das artes e literatura egípcia.

A posterior invasão dos hebreus (1.800 a.C) e dos hicsos.

Detalhe:

Os hícsos já usavam cavalos, carros de guerra e armas de ferro. A superioridade tecnológica desse povo foi determinante para a dominação do Egito por quase 200 anos. “Além disso contribuíram também os vários levantes empreendidos pela nobreza que reivindicavam maior autonomia, acompanhadas de rebeliões camponesas estimuladas penúria popular. (VICENTINO, Cláudio).

O Novo Império (1552 a.C – 525 a.C) Sentimento nacionalista e militarista – leva à expulsão dos hícsos em

1.580 a.C por Amósis I. Escravização dos hebreus de 1.580 a.C à 1.250 a.C. Período de apogeu de civilização egípcia.

PRINCIAPAIS FARAÓS:a) Tutmés III – maior extensão territorial.

b) Ramisés II – domínio da Palestina e da Síria.

c) Amenófis IV – Estabeleceu o culto monoteísta ao deus Áton (reforma religiosa). Confiscou os bens dos sacerdotes e minimizou os demais deuses. Mudou o nome de Amen – Hotep = “Amon está satisfeito” para Akhenaton (Ech – n – Aton= “ aquele que agrada a Aton”). Foi assassinado, assim como sua esposa Nefertiti, pelos sacerdotes.

Decadência do império ocorreu a partir de 1.100 a.C. que levou à conquista dos assírios em 622 a.C (Assurbanipal).

Fatores da decadência:

Disputas políticas entre os sacerdotes; Anarquia do exército formado, em grande parte, por

mercenários; Desprotegido militarmente o Egito perdeu, gradativamente,

suas conquistas.

Renascimento Saíta (650 a.C – 525 a.C.)

650 a.C – Psámetico I, libertou o país dos assírios, dando assim o último período de independência política do Egito.

O crescimento – econômico e cultural apesar de brilhante foi passageiro.

525 a.C – O Egito foi conquistado pelo rei persa Cambises.

Depois passou pela dominação dos: ♦ Macedônios – 332 a.C – Alexandre da Macedônia. ♦ Romanos – 30 a.C ♦ Bizantinos ♦ Árabes ♦ Turcos ♦ Ingleses – sé. XIX d.C – imperialismo.

Recuperando a autonomia política somente no século XX.

Economia

O Estado organiza as atividades produtivas.

A base: Servidão Coletiva – camponeses subjugados ao poder do faraó, pagam impostos em forma de produtos ou trabalho compulsório.

As propriedades privadas sofriam o controle do Estado.

Produtos – trigo, cevada, algodão, papiro, linho, criação de animais e atividades de artesanato.

Sociedade Essa forma de organização econômica gerou uma sociedade bem dividida

em ESTATAMENTOS:Essa forma de organização econômica gerou uma sociedade bem

Camponeses e escravos

Artesãos e comerciantes

Militares e escribas

Sacerdotes, altos burocratas e aristocratas

Faraó e família

Religião Tem origem na pré-história. A religião surge para explicar os

fenômenos naturais para diminuir a ansiedade diante do desconhecido e manter a produtividade (Resende. 1991. p. 15 – 16.);

Ligada diretamente a vida pública e privada;

Além dos deuses animais, havia deuses relacionados com as manifestações da natureza, como Ra, o Deus Sol de Heliópolis (Cidade do Sol em grego).

Os principais cultos são de fertilidade.

Mumificação* - crença no retorno do espírito e contribuição para a medicina (vida pós morte).

Livro dos mortos (Per-em-hru, Livro da chegada à luz) - é uma coleção de fórmulas que facilitam a passagem para o

além.

Antropomórfica. Politeísta Antropozoomórfica.

Importante: a educação tinha um propósito prático. Literatura :facilitar as transações mercantis e expressar facilmente as cerimônias.

Matemática : Possuía sem dúvida avançados conhecimentos de geometria empírica (que se

baseia na experiência, não no estudo) e astronomia; Em seus papiros constam alguns problemas geométricos resolvidos tais como: área do triângulo isósceles; área do trapézio isósceles; área do círculo.

Astronomia: calendário solar com 12 meses e 30 dias cada

Escrita* : Hieroglífica - período pré-dinástico com mais de 600 sinais. Era usada nos

templos, túmulos e palácios. Hierática – documentos adminis-trativos, redigir correspondências, etc Demótica - por volta de 600 a.C. era empregada em todo o Egito. Os egípcios

chamavam-na de sekh shat, ou seja, escrita para documentos. Denominada pelos gregos de demótica, termo que significa popular e simplificado.

Engenharia: Obras Públicas como Templos, Canais, Diques, Pirâmides.

Outro tipo de construção foram os hipogeus*, templos

escavados nas rochas, dedicados a várias divindades* ou a uma em particular

Pinturas:

Os traços são estilizados e rígidos, as formas são bidimensionais (ausência de volumetria), e a cor é aplicada em manchas uniformes. Bidimensionais (ausência de volumetria).

ArtePeitoral egípcio 

Esta jóia egípcia foi encontrada na tumba do faraó Tutankhamen, que reinou durante a XVIII dinastia (c.1330

a.C.). Pintura parietal no túmulo de Nefertiti.

Templo de Abu Simbel

Escritas

Divindades egípcias

Anubis Anubis, Thot, Hórus e Osíris.

Mumificação Livro dos Mortos

Alto e Baixo Egito

Localização

Referências

http://www.historiadomundo.com.br/egipcia/periodo-pre-dinastico.htm. Acesso em, 30/01/2012.

http://www.ampulhetta.org/textos/livro_mortos.pdf. Acesso em, 30/01/2012.

http://www.fascinioegito.sh06.com/escrita.htm. Acesso em, 30/01/2012.

Vicentino, Cláudio. História Geral –ed. atual e ampl. – São Paulo: Scipione, 2010.

Salomão, Gilberto Elias. História Ensino Médio – Sistema Poliedro- 2012.’1