o cristianismo não é religião! (parte i)
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O cristianismo não é
religião!Palavra da Célula dia 22/09/2014
O cristianismo não é religião
A antítese da Graça é a Lei, e a maior expressão da Lei é a
religião.
Religião é toda forma de relacionamento com Deus (ou com
deuses) que tem sua base no esforço próprio, no mérito ou no
demérito.
Religião tem a ver com tudo aquilo que eu faço para ser aceito
por Deus. O Evangelho da Graça está centrado naquilo que
Jesus fez por mim. Sou aceito não pelo que posso fazer, mas pelo que Jesus já fez.
Os religiosos vivem se perguntando “ o que preciso fazer para
que Deus se agrade de mim?” A graça diz: Deus já se agradou
de mim, por meio de Cristo Jesus.
O cristianismo não é religião
A religião fala que para ser aceito por Deus eu preciso ser bom. A graça
nos mostra que Deus nos ama não porque somos bons, mas porque Ele é
bom.
A religião está centrada no homem, coloca o homem como centro. O
Evangelho da Graça coloca Cristo como o centro de todas as coisas.
A religião mantém o homem preso à antiga aliança, à velha aliança da
Lei. Mas Cristo cumpriu toda a lei, cumpriu a aliança da Lei, e fez conosco
uma Nova Aliança no seu sangue: A Aliança da Graça!
O Evangelho e a religião humana:
Vivemos num tempo de obscuridade onde a verdade do evangelho foi substituída por um tipo de religião humana.
Mas a vida cristã nada mais é do que Cristo em nós.
Transformar Cristo e Sua obra por nós numa religião é dizer que o seu sacrifício na cruz foi inútil e que precisamos fazer algo por nós mesmos para alcançar a salvação.
O cristianismo não é uma religião.
Falando em termos precisos o cristianismo é uma questão de fé. O cristianismo é definido pela fé. É a fé que torna real a verdade do evangelho.
Mas a religião é sempre um sistema exterior e humano. É o homem tentando pagar a sua entrada no céu.
Devemos rejeitar tudo o que procede da religião.
Como podemos identificar conceitos e práticas religiosas na igreja?
Toda religião, possui cinco características básicas:
O templismo
O legalismo
O clericalismo
O ritualismo
As obras mortas
O templismo
A primeira característica que identifica uma religião é o Templo. Toda
Religião fatalmente precisa ter um templo.
Recentemente uma igreja evangélica resolveu construir o Templo de
Salomão na cidade de São Paulo. É a expressão máxima do templismo nos
dias de hoje.
Todos os evangélicos históricos possuem templos. Eles não podem criticar
essa obra, mas e quanto a nós?
Infelizmente ainda temos alguns sinais de templismo entre nós.
Sinais do templismo
O primeiro deles é a ênfase na visitação de Deus e não na sua habitação.
No Velho Testamento havia visitação, mas no Novo Testamento temos
habitação de Deus.
O que você prefere, um visita de Deus ou tê-lo habitando em nós eternamente?
Não há dúvida que a habitação é muito melhor, mas mesmo assim ainda temos
irmãos buscando uma visitação Divina.
Sinais do templismo
Um segundo sinal de templismo é a ideia de que ficamos mais próximos de Deus em nosso culto.
Será que podemos ficar mais perto de Deus?
No Velho Testamento Deus habitava primeiro no Tabernáculo e depois no Templo em Jerusalém. Hoje ele habita em cada crente individualmente e na
igreja como um corpo.
Segundo o conceito do Velho Testamento você ficaria mais perto de Deus
quanto mais perto estivesse do Templo.
Um cidadão comum de Israel certamente invejava a intimidade que um
sacerdote podia ter com Deus, uma vez que ele podia entrar no Lugar Santo,
algo que era vedado ao cidadão comum.
O templismo
O Deus que fez o mundo e tudo o
que nele existe, sendo ele Senhor do
céu e da terra, não habita em
santuários feitos por mãos humanas.
At. 17:24
O templismo
Nós somos o templo de Deus hoje. Estritamente falando, o Cristianismo não possui edifícios, nem templos.
ICo. 3:16 ( Não sabeis vós que sois o templo de Deus e [que] o Espírito de Deus habita em vós?) / ICo. 6:19 (Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, [que habita] em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?)
O judaísmo tinha um templo, nós não os temos mais. Se voltarmos a estabelecer prédios como templos, incorreremos em um retrocesso ao judaísmo.
Precisamos entender que somos o templo de Deus e que Deus não habita em prédios.
Nós somos Sua morada. Deus não mora no prédio da igreja. Quando você vai embora depois do culto, Ele o acompanha.
Ele habita com você, porque sagrado é você, e se você está cheio de Deus, aonde você for, torna-se sagrado também.
O templismo
Somos o Seu templo e O carregamos dentro de nós. Onde nós pisamos,
Deus finca Suas pegadas; aonde nós chegamos, Deus chega junto.
O prédio para nós é apenas um lugar de treinamento e celebração, a vida
normal da igreja acontece em outros lugares em nosso dia-a-dia.
Apesar de, no Velho Testamento, Deus habitar num templo, isso já não
acontece no Novo Testamento.
Hoje nós somos o Seu templo, é em nós que Ele habita.
Assim, biblicamente falando, a Igreja do Novo Testamento possui um lugar
de reunião, mas não possui templos.
O legalismo
A segunda característica fundamental de uma religião é a lei. Não há
religião sem a lei.
No Judaísmo era assim. A lei era o centro da vida do povo.
A lei dos judeus era escrita em tábuas de pedras, mas a lei da nova
aliança, o Novo Testamento, é escrita nos nossos corações (Hb 8.10).
Hoje, o Espírito nos ensina a respeito de todas as coisas. A lei do Espírito foi
impressa dentro do nosso próprio espírito e não precisamos mais seguir a lei
de Moisés.
Não precisamos mais ficar presos a regras (pode x não pode)
O legalismo
Seguindo a lei do Espírito nós acabamos por cumprir a lei de Moisés,
porque a lei do Novo Testamento é superior.
Não se trata de uma questão de decorar normas e regras, mas de ter uma
Pessoa viva residindo dentro de nós.
Ninguém pode seguir a lei e cumprir plenamente a vontade de Deus. Para isso precisamos ter a lei do Espírito da vida, uma pessoa dentro de nós
falando conosco, orientando-nos e dirigindo-nos.
O fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que nEle crê (Rm 10.4).
Não devemos mais seguir leis exteriores. O Espírito da Verdade nos conduz
a toda verdade.
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