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No sentido Espírito-cristão, desenvolver mediunidade é
aprimorar nossa capacidade de relacionar-nos com os
Espíritos, incorporando-nos aos servidores do Evangelho que
labutam para a regeneração dos aprendizes da escola terrena.
Livro: Desenvolvimento Mediúnico – Roque Jacintho
ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA 3º ANO – ESTUDO MEDIÚNICO
AULA Nr. 10: PSICOGRAFIA ***
Capítulo 15: Médiuns Escreventes ou Psicógrafos
Itens 178 a 184
A psicografia é a mediunidade pela qual os Espíritos influenciam uma pessoa, levando-a a escrever. Os que a possuem são denominados médiuns escreventes ou psicógrafos.
Em parapsicologia, também é usado o termo psicografia, porém para o próprio sensitivo escrevendo em estado especial, isto é, como fenômeno anímico.
Fenômeno anímico é um tipo de fenômeno produzido pelo próprio espírito encarnado, sem que este seja um instrumento mediúnico da ação espiritual e sim o próprio agente dos fenômenos em questão.
Aula 8: Psicografia (1/9)
VANTAGENS DA PSICOGRAFIA:
1) É mais simples, mais cômodo e, sobretudo, o mais completo de todos os meios de comunicação;
2) É mais suscetível de desenvolver-se pelo exercício;
3) Seu resultado não fica na dependência da memória ou da interpretação dos participantes da reunião;
4) Os Espíritos revelam melhor sua natureza e o grau do seu aperfeiçoamento ou da sua inferioridade;
5) Permite um estudo acurado da mensagem, quanto ao estilo, ao conteúdo, às idéias, comparando com outras formas de mediunidade;
6) Em certos casos, enseja a identificação do autor, pela letra ou assinatura.
Aula 8: Psicografia (2/9)
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE EXECUÇÃO:
1) MECÂNICO
2) INTUITIVO
3) SEMI-MECÂNICO
4) POLÍGRAFO
5) POLIGLOTA
6) ILETRADO
Aula 8: Psicografia (3/9)
1) Médium Mecânico: É um tipo muito raro.
• O Espírito atua diretamente sobre a mão do médium,
impulsionando-a.
• Esse impulso independe da vontade do médium
(enquanto o Espírito tem alguma coisa a escrever, ele
movimenta a mão do médium sem interrupção).
• O médium não sabe o que a mão escreve, pois toma
conhecimento da mensagem somente na leitura posterior.
• A escrita mecânica costuma ser célere, muito rápida.
Aula 8: Psicografia (4/9)
2) Médium Intuitivo: São muito comuns.
• O Espírito atua sobre a alma do médium (e não sobre a mão),
identificando-se com ele e lhe transmite suas idéias e vontade.
• O médium capta essas idéias e vontade e escreve, tendo
conhecimento, portanto, antes de escrever, mas o que escreve
não é seu, agindo assim como um intérprete.
• A distinção entre o pensamento do médium e o do Espírito nem
sempre é fácil, mas o pensamento nunca é preconcebido.
• Ele nasce à medida que a escrita vai sendo traçada e, às vezes, é
contrário à idéia que o médium estava formando, podendo mesmo
estar fora dos seus limites de conhecimento e capacidade.
Aula 8: Psicografia (8/9)
Observação: O médium inspirado também capta, em grau menor, as
ideias dos Espíritos e as exporá, se quiser, com seus próprios
recursos intelectuais. Mas é difícil para ele fazer uma distinção clara
entre suas ideias e a inspiração dos pensamentos dos Espíritos.
3) Médium Semi-Mecânico (ou Semi-Intuitivo):
• O Espírito também atua sobre a mão do médium dando algum
impulso.
• Mas o médium não perde o controle da mão, se passa a
escrever, o faz voluntariamente.
• E tem consciência do que escreve, à medida que as palavras
vão sendo escritas.
Aula 8: Psicografia (6/9)
4) Médium Polígrafo: • É aquele cuja escrita muda com o Espírito que se comunica, ou
apto a reproduzir a escrita que o Espírito tinha em vida. O primeiro caso é muito vulgar, o segundo (identidade da escrita) é mais raro.
5) Médium Poliglota: • É aquele que tem faculdade de falar ou escrever em línguas que
lhes são desconhecidas. Muito raro.
6) Médium Iletrado: • É aquele que escreve em transe, mas não sabe escrever no
estado ordinário. Mais raro que os precedentes, na maior dificuldade material a vencer.
Aula 8: Psicografia (7/9)
A pintura mediúnica, psicopictografia ou psicopictoriografia, tem-se desenvolvido ultimamente, com intensidade, talvez devido à apresentação pública de alguns médiuns, mostrando ao mundo dos homens a intervenção dos Espíritos pintores, através da mediunidade, e revelando que a vida continua além dos horizontes da morte.
Aula 8: Psicografia (8/9)
Trata-se de desenhos executados, quer a pena, quer a lápis, por pessoas que não tinham de desenho a mínima noção. Cobrem o papel de folhas, de flores esquisitas e graciosas de cores brilhantes, de arabescos, de animais, ora de pura fantasia, ora imitando a flora ou a fauna de planetas longínquos.
• Victorien Sardou obteve gravuras representando construções ideais.
• Hugo d’Alesi desenhou retratos de pessoas falecidas, cuja semelhança foi reconhecida.
• Helena Smith, completamente ignorante do assunto, pintou quadros que impressionam.
• Rosa Aguilana e Segundo Oliver obtiveram perturbadores desenhos, ornatos, flores, figuras estranhas, ou executaram deliciosos trabalhos.
• Pode-se assim dizer que a mediunidade presta-se a mil variadas obras.
Aula 8: Psicografia (9/9)
VICTORIEN SARDOU (1831 – 1908) Foi um dramaturgo francês, conhecido pelas suas comédias, boa parte delas traduzidas para português, constituindo parte frequente do reportório do teatro amador. É autor de peças de teatro em que se baseiam os libretos das óperas Tosca e Fedora.
HUGO d’ALESI (1849 - 1906) Foi um pintor e grafista francês que criou um
grande número de gravuras publicitárias para as companhias de estradas de ferro no fim do séc. 19.
HELENA SMITH (1861 – 1929)
Foi uma famosa psíquica francesa do final do
século XIX que alegava ser a reencarnação de
uma princesa hindu e de Maria Antonieta, bem
como dizia se comunicar com marcianos.
Descobriu o Espiritualismo em 1891, e começou a
demonstrar habilidades mediúnicas em 1892.
Hélène Smith ficou conhecida pelos Surrealistas
como a Musa da Psicografia, pois a consideravam
como uma evidência do poder do Surreal e símbolo
do conhecimento surrealista.
8 – Conhecimento Superior Reunião pública de 29.01.1960 Quest nº 28 – Par. 4º
Na aquisição do conhecimento superior, não acredites
que o deslumbramento substitua o trabalho.
Nem julgues que o benfeitor espiritual, por mais amigo, possa
efetuar a obra que te compete.
• O professor esclarece.
• O aluno, porém, deve equacionar os problemas da escola.
• O médico auxilia.
• O doente, contudo, deve atender-lhe as indicações.
Toda realização pede esforço. Toda construção pede tempo.
Repara a árvore educada que se fez preciosa.
É um monumento de beleza e vitalidade.
• Grandes raízes garantem-lhe a existência.
• Tronco robusto resiste à força do vento.
• Galhos crescem, enormes, ajudando a quem passa.
• Flores surgem, desafiando geômetras e pintores.
• Frutos aparecem, ricos de suco nutritivo.
• Fibras e folhas, seiva e perfume completam-lhe a
respeitabilidade e a grandeza.
Lembremo-nos, no entanto, de que o prodígio,
atingindo, às vezes, centenas ou milhares de quilos,
estava contido, em essência, na semente pequenina
de apenas alguns gramas.
Entretanto, se alguém não houvesse cultivado a semente
minúscula, consagrando-lhe atenção e trabalho no curso dos
dias, a árvore magnificente não se teria consolidado,
afirmando-se em madureza e cooperação.
Agradece, pois, o carinho dos Espíritos generosos, encarnados
ou desencarnados, que te amparam a experiência, aplicando-
te às lições de que são mensageiros.
Não admitas, contudo, que a presença deles te baste
ao aprimoramento individual.
Recorda que nem os companheiros da glória do Cristo
escaparam ao impositivo do serviço constante.
Os apóstolos que lhe respiraram a convivência não repousam
ante as flamas do Pentecostes, mas seguem, luta diante, de
renúncia em renúncia, adquirindo, pouco a pouco, a grande
libertação..,
e Saulo de Tarso, visitado pelo próprio Mestre, em pessoa, não
pára sob o jorro solar da senda de Damasco...,
mas avança, de suplício em suplício, assimilando, a preço de
sofrimento, o dom da Divina Luz.
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