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Nematoides importantes para a soja,

milho e feijoeiro

Prof. Maria Amelia dos SantosUFU-ICIAG

Outubro/2013

Os nematoides são animais

pertencentes ao Filo Nematoda

(Nemata). Normalmente são

microscópicos (0,5 a 1 mm de

comprimento) e de formato cilíndrico

(vermiforme – 15 a 30 m de

diâmetro).

Nematoides parasitos de plantas = fitonematoides

estilete

ovo

J1

J2

J3

J4

Adulto

Tempo

Com

prim

ento

Ecdise 1

Ecdise 2

Ecdise 3

Ecdise 4

Ciclo de vida do nematoide

Ovos de nematoides parasitos de plantas

Ovo (célula única) {Figura A} até J2 antes da eclosão {Figura L}

Eclosão (saída) do juvenil do interior da casca do ovo

Movimento

ondulatório

Alimentação do nematoide na célula vegetal

Fitonematoides de Fitonematoides de importância primária para a importância primária para a

sojasojaMeloidogyne incognita

M. javanica

M. arenaria (regiões de temperaturas mais baixas)

Pratylenchus brachyurus

Rotylenchulus reniformis

Heterodera glycines

Fitonematoides de importância primária para o milho

•Meloidogyne incognita•Meloidogyne javanica

•Pratylenchus brachyurus•Pratylenchus zeae

Fitonematoides de importância primária para o Fitonematoides de importância primária para o feijoeirofeijoeiro

-Meloidogyne incognita- Meloidogyne javanica

- Pratylenchus brachyurus- Heterodera glycines

- Meloidogyne enterolobii- Meloidogyne paranaensis

LIMIAR DE DANO ECONÔMICO

Perda expressiva

População inicial do nematoide

Nada Alta

Produção relativa (%)

limiar

Limiar de dano econômico para a soja

100 juvenis de 2º estádio de Meloidogyne incognita ou M. javanica/100 cm3 de solo 200 juvenis e/ou adultos de Rotylenchulus reniformis/100 cm3 de solo 75 juvenis e/ou adultos de Pratylenchus brachyurus/100 cm3 de solo 03 cistos viáveis (500 ovos) de Heterodera glycines/100 cm3 de solo

Limiar de dano econômico para o Limiar de dano econômico para o milhomilho

50-100 juvenis e/ou adultos de Pratylenchus spp./100 cm3 de solo

200 juvenis de 2º estádio de Meloidogyne spp./100 cm3 de solo

Limiar de dano econômico para o feijoeiro

100 juvenis de 2º estádio de Meloidogyne incognita ou M. javanica/100 cm3 de solo 100 juvenis e/ou adultos de Pratylenchus brachyurus/100 cm3 de solo

Meloidogyne incognita e M. javanica

nematoides das galhas

endoparasito sedentário

As duas espécies apresentam alta gama de hospedeiros.

Raízes de soja com galhas

Raízes de soja apresentando galhas. Fonte: http://www.onacional.com.br/geral/cidade/2636/inimigo+invisivel+na+lavoura

Fêmeas de Meloidogyne no interior das raízes de soja. Fonte: Dias et al., 2010.

Área com Meloidogyne javanica que tinha antes eucalipto

Galhas em raízes de feijoeiro

Fonte: www.agrolink.com.br

Fonte: www.shouragroup.com

Raiz de feijoeiro infectada por Meloidogyne javanica

Fêmea de Meloidogyne dissecada em galha de raiz de feijão. Fonte: http://fitopatologia1.blogspot.com.br/2012/01/femea-de-meloidogyne-dissecada-em-galha.html

Parte posterior do corpo da fêmea de Meloidogyne inserida na raiz da planta hospedeira. Fonte: TAKIZAWA (2011)

Raízes de milho infectadas por Meloidogyne. Onde estão as galhas ?

•Heterodera glycines

nematoide de cisto da soja (NCS)

endoparasito sedentário

O NCS afeta negativamente a fixação biológica de nitrogênio (Bradyrhizobium japonicum) = plantas ficam mais cloróticas

(deficiência pronunciada de nitrogênio)

Fêmeas de Heterodera glycines

Fêmeas de Heterodera glycines em raízes de soja

Fêmeas do NCS nas raízes de soja. Fonte: www.entm.purdue.edu

Fêmeas vivas nas raízes

Comparação do nódulo de FBN e fêmeas do nematoide.

Fêmea exposta para a cópula com o macho

Cistos de Heterodera glycines

Cistos (fêmeas mortas) de Heterodera glycines mostrando o seu conteúdo ovos e juvenis do nematoide

Raças de Heterodera glycines tipos HG

São Paulo = raça 3

Municípios: Assis, Campos Novos Paulista, Cândido Mota, Florínea e Tarumã

microrregião de Assis

Pratylenchus brachyurus nematoide das lesões radiculares

endoparasito migrador

Polífago: arroz, cana-de-açúcar, trigo, pastagens, milho, algodão, amendoim, soja, batata, café, olerícolas e ornamentais.

Pratylenchus brachyurus : fêmea = reprodução por partenogênese. Fonte:

http://www.cpac.embrapa.br/noticias/noticia_completa/143/

Raiz de soja com lesões provocadas por Pratylenchus

Raízes de soja infectadas por Pratylenchus brachyurus (círculo azul).

Raízes de soja sadia e atacadas por Pratylenchus brachyurus (direita) exibindo sistema radicular escurecido pelas lesões. Fonte: http://www.diadecampo.com.br Embrapa Soja

Pratylenchus brachyurus: solo com textura argilosa

Nova Ubiratã, MT

Dias, Debiasi e Franchini (2012)

Pratylenchus brachyurus : solo com textura arenosa

Vera, MT

Dias, Debiasi e Franchini (2012)

Pratylenchus brachyurus : reboleira mais de perto em solo com textura arenosa

Vera, MT

Dias, Debiasi e Franchini (2012)

Reboleira de soja com Pratylenchus brachyurus. Fonte: http://www.cpac.embrapa.br/noticias/noticia_completa/143/

Planta de milho à esquerda está sadia. As outras duas estão infectadas por nematoides e apresentam parte aérea e raízes com menor desenvolvimento.

Fonte: www.extension.entm.purdue.edu

Pratylenchus brachyurus : fêmea. Fonte: http://www.farmwest.com/book/export/html/967

Pratylenchus zeae

Lavoura de milho com Pratylenchus brachyurus. Fonte: http://www.edcentaurus.com.br/materias/granja.php?id=2625

Lesões radiculares em milho

Lesões em raízes de milho causadas por Pratylenchus

spp.

Raiz de milho infectada por Pratylenchus brachyurus

Sintomas de Pratylenchus brachyurus ocorrendo em reboleiras com presença de folhas amareladas bem como os danos causados por este nematoide ao sistema radicular do milho.

Ramos (2011)

Gênero RotylenchulusEctoparasito sedentário (semi-

endoparasito sedentário)

Rotylenchulus reniformis nematoide reniforme

Soja com sintomas do ataque de R. reniformis. Fonte:http://www.diadecampo.com.br. Guilherme L. Asmus (2012)

Plantas de soja à direita apresentando os sintomas do ataque do nematoide reniforme. À esquerda está a planta testemunha sadia. Fonte: http://www.edcentaurus.com.br/materias/granja.php?id=2625

Nicola Vovlas

Fêmeas imaturas iniciando a infecção

R.N. Inserra

R. reniformis: fêmeas com matriz gelatinosa e ovos

Tubixaba tuxaua

Comprimento do corpo = 9,44-11,66 mm

Diâmetro do corpo = 57-71 m

- Monteiro e Lordello (1980) Tubixaba tuxaua Rizosfera de soja no Paraná

Oeste do Paraná = soja (Roese et al., 2001; Franzener et al., 2005; Seifert et al., 2006), café (Portz et al., 2006), milho e trigo (Seifert et al., 2006).

Prejudica o desenvolvimento de culturas como soja, milho, trigo, aveia e mandioca assim como também pode prejudicar o desenvolvimento de plantas de adubos verdes como crotalária, feijão de porco e mucunas preta e anã (Furlanetto et al., 2008).

Tubixaba tuxaua no Estado do Paraná – safra 2009/2010

Amostragem-Área a ser representada (pedaço homogêneo)Área a ser representada (pedaço homogêneo): : 10 a 20 amostras simples para compor a amostra composta (500g a 1 kg de solo e 10 a 40 g de raízes) -Amostra simplesAmostra simples:: solo e raízes; caminhamento em zigue-zague; profundidade de pelo menos 20 cm; colocação em um balde; mistura para compor a amostra composta; acondicionamento em um saco plástico devidamente identificado-Laboratório de NematologiaLaboratório de Nematologia:: análise nematológica

Manejar é integrarintegrar medidas de controle

Combinar (somar)

MANEJO DE NEMATOIDESMANEJO DE NEMATOIDES

PrevençãoPrevenção Práticas culturaisPráticas culturais Cultivares ou híbridos resistentesCultivares ou híbridos resistentes Rotação de culturasRotação de culturas Plantas antagonistasPlantas antagonistas Controle químicoControle químico Controle biológicoControle biológico

Máquinas e Implementos Máquinas e Implementos AgrícolasAgrícolas

LIMPEZA = Antes de iniciar LIMPEZA = Antes de iniciar qualquer tarefa na propriedadequalquer tarefa na propriedade

Eliminação de plantas infestantes na safra e na entressafra

Evitar a sua presença na lavoura é muito importante para impedir o aumento e a manutenção desse nematoide e, assim, não comprometer a eficiência de outras medidas de controle.

Pratylenchus brachyurus:

√ carrapicho-rasteiro

√ carrapichinho

√ picão preto

√ capim marmelada

√ capim carrapicho

√ corda de viola

√ capim-gordura

√ beldroega

Meloidogyne javanica:

√ Mentrasto√ Apaga-fogo√ Fedegoso√ Trapoeraba√ Capim-pé-de-galinha√ Beldroega√ Caruru√ Carrapichinho√ Joá√ Capim-marmelada√ Melão-de-são-caetano√ Capim-gordura

Meloidogyne incognita:

√ Capim-marmelada√ Beldroega√ Caruru√ Maria pretinha√ Mentrasto√ Carrapichinho√ Picão preto√ Tiririca√ Fedegoso√ Capim-pangola√ Falsa serralha√ Melão-de-são-caetano√ Corda-de-viola√ Joá√ Capim-pé-de-galinha√ Capim-colonião

Rotylenchulus reniformis:

√ Caruru√ Picão preto√ Erva-quente√ Trapoeraba√ Capim-pé-de-galinha√ Erva-de-rato√ Melão-de-são-caetano√ Capim-massambará

Manso et al (1994)

Pratylenchus zeae:

√ Capim-colchão√ Capim-colonião√ Capim-carrapicho√ Tiririca√ Carrapicho-de-carneiro√ Capim-pangola√ Capim-napier√ Capim-marmelada√ Picão preto√ Fedegoso 

Manso et al. (1994)

Alqueive úmido para área contaminada com Meloidogyne incognita.

Cultivares resistentes de soja para rotação de Cultivares resistentes de soja para rotação de culturas com o milhoculturas com o milho

Resistência a M. javanica = BRS 211, BRS 239, BRS 256RR, BRS 282, BRS 316RR, BRS 319RR, BRS Favorita RR, BRS Pétala, BRS Raimunda, BRS Valiosa RR, BRSGO 204 [Goiânia], BRSGO 8560RR, BRSGO8661RR,BRSGO Luziânia, BRSMG Garantia, CD 201, CD 208, MG/BR 46 (Conquista), TMG103RR.

Resistência a M. incognita = BRS211, BRS213, BRS239, BRS 256RR, BRS 257, BRS260, BRS 279RR, BRS 282, BRS 285, BRS 317, BRS 8160RR, BRS 8560RR, BRS Cambona, BRS Candeia, BRSGO 204 [Goiânia], BRSGO 7460RR, BRSGO 8061, BRSGO 8560RR, BRSGO 8860RR, BRSGO Caiapônia, BRSGO Iara, BRSGO Indiara, BRSGO Paraíso, BRSMG 68 [Vencedora], BRSMG 740SRR, BRSMG 790A , BRSMG 811CRR, BRSMG 850RR, BRSMG Garantia, CD 201, CD 202, CD 208, CD 217, CD218, CD 224, CD 226RR, CD 231RR, MG/BR 46

(Conquista), MS/BR 34 (Empaer 10), TMG103RR. Embrapa Soja (2010)

Ribeiro et al. (2002)

RESISTÊNCIA DE FEIJOEIROS

A disponibilidade de cultivares de feijoeiro com resistência aos nematoides é bem limitada.

As cultivares Pérola e Iapar 81 podem ser consideradas tolerantes pois não houve redução no rendimento das mesmas, embora tenham possibilitado a reprodução do M. javanica nas raízes, conforme trabalho conduzido por Simão e colaboradores (2005).

As cultivares de feijoeiro Diamante Negro, Varressai, Goitacazes, Carioca-MG, Bambuí, Rudá, Pérola, Macotaco, FT 120, IAPAR31, IAPAR 64, IAPAR 72, mostraram-se resistentes a espécie Meloidogyne incognita (todas as quatro raças).

Os acessos IAPAR 57, IAPAR 72 e Bambuí apresentaram resistência às quatro raças de Meloidogyne incognita, M. javanica e M. paranaensis.

JULIATTI et al. (2010)

Alves et al. (2011)

Cultivares de soja com resistência ao nematoide de cisto

Resistentes à raça 3: Foster (IAC); M-Soy 7901; M-Soy 8200; M-Soy 8400; M-Soy 8757; P98N82; NK 412113; CD217; CS801; BRS 251 (Robusta); BRSGO Raíssa; BRSGO Iara e BRSGO Edéia.

Resistentes às raças 1 e 3: BRSGO Araçu; BRS231; BRS 262; BRS 263 Diferente (moderadamente resistente à raça 14); BRS Jiripoca (moderadamente resistente à raça 14); BRS Invernada; BRS Piraíba; BRS 250 (Nobreza); FMT Cachara; FMT Tabarana; FMT Tucunaré (moderadamente resistente à raça 14); BRSMT Pintado (moderadamente resistente à raça 14); FMT Matrinxã; M-Soy 8001; P98N71, P98N82 e BRSMG 810 C.

Resistente às raças 1, 3, 4, 5 e 14: BRSGO Chapadões.

Sojas transgênicas resistentes ao NCS: BRS 8460RR (raças 1 e 3); BRSMG 811 CRR (raça 3); M-Soy 8336RR (raças 1 e 3); TMG-113-RR (raças 1 e 3); TMG-115-RR (raças 1 e 3 e moderadamente resistente à raça 14); TMG 117RR (raça 3); TMG-121-RR (raças 1 e 3 e moderadamente resistente à raça 14); NK 7059RR (raça 3) e NK 7074RR (raça 3).

TMG 4182 – resistência às raças 1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 10 e 14 de nematoide de cisto da soja

TMG 4185 – resistência às raças 1, 3, 4, 6, 9, 10 e 14 com moderada resistência às raças de 2 e 5 de nematoide de cisto da soja

Reprodução de Reprodução de P. brachyurusP. brachyurus em em genótipos de milho e sorgogenótipos de milho e sorgo

500 nema/planta 21/11/08 a 27/02/09

Empresa Híbrido/Cultivar FR* Empresa Híbrido/Cultivar FR*Dow 1G282 (Sorgo) 0.1 Agromen 30A03 (Milho) 1.4Syngenta NB 8315 (Milho) 0.1 Dow 2C520 (Milho) 1.5Atlântica ATL 200 (Milho) 0.4 Prezzotto PRE 22D11 (Milho) 1.5Geneze GNZ 2005 (Milho) 0.4 Syngenta Premium Flex (Milho) 1.5Padrão NB 7361 (Milho) 0.5 Coodetec CD 384 (Milho) 1.6Dow 2B604 (Milho) 0.8 Dow 1G100 (Sorgo) 1.8Agromen 20A06 (Milho) 0.8 Prezzotto PRE 12S12 (Milho) 1.9Coodetec CD 308 (Milho) 0.9 Agroeste AS-1575 (Milho) 1.9Dow 2B707 (Milho) 0.9 Balu Balu 580 (Milho) 2.0Dow 822 (Sorgo) 0.9 Coodetec CD 356 (Milho) 2.1Dow 2B688 (Milho) 1.0 Nidera BX 1255 (Milho) 2.1Dow 1G220 (Sorgo) 1.0 Padrão P30K75 (Milho) 2.1Geneze BE 9501 (Milho) 1.0 Coodetec CD 351 (Milho) 2.2Syngenta NB 7205 (Milho) 1.0 Coodetec CD 321 (Milho) 2.3Dow 2B655 (Milho) 1.1 Agroeste AS-1567 (Milho) 2.4Prezzotto PRE 22T11 (Milho) 1.1 Coodetec CD 304 (Milho) 2.4Agroeste RS-152 (Milho) 1.2 Padrão BRS 2114 (Milho) 2.4Agromen 30A91 (Milho) 1.2 Prezzotto PRE 32D10 (Milho) 2.4Agromen 30A06 (Milho) 1.2 Atlântica BUSTER (Sorgo) 2.5Dow 2B710 (Milho) 1.2 Agroeste AS-1592 (Milho) 2.9Dow 740 (Sorgo) 1.2 Agroeste AS-1540 (Milho) 3.0Geneze GNZ 2500 (Milho) 1.2 Prezzotto PRE 22T10 (Milho) 3.0Nidera BX 945 (Milho) 1.2 Agromen 20A55 (Milho) 3.1Prezzotto PRE 22T12 (Milho) 1.2 Syngenta Penta (Milho) 3.2Agromen 31A31 (Milho) 1.3 Nidera BX 974 (Milho) 3.4Dow 2B587 (Milho) 1.3 Syngenta Garra (Milho) 4.2Agromen 30A70 (Milho) 1.4 Syngenta Tork (Milho) 4.2

Dias, Debiasi e Franchini (2012)FR 1 = resistente

Borges et al. (2009)Borges et al. (2009)RaçaRaça 4 de 4 de M. incognitaM. incognita

PLANTA ANTAGONISTA x ADUBAÇÃO VERDEPLANTA ANTAGONISTA x ADUBAÇÃO VERDE

Meloidogyne: Crotalaria juncea, C. striata, C. paulina, C. mucronata, C. lanceolata, C. grantiana, C. retusa, C. pallida e C. spectabilis, mucunas preta, anã e cinza.

Inomoto et al. (2008)

Nabo forrageiro: mau Nabo forrageiro: mau hospedeiro de hospedeiro de Meloidogyne Meloidogyne incognitaincognita..

Raiz profunda e florada útil para Raiz profunda e florada útil para produção de melprodução de mel

Milheto

Variedade ADR300 e o híbrido ADR7010 = resistência a Pratylenchus brachyurus, Meloidogyne incognita e Rotylenchulus reniformis.

Renovação ou reforma de pastagensRenovação ou reforma de pastagens

Sistema Santa Fé: consórcio de uma cultura, especialmente o milho, o Sistema Santa Fé: consórcio de uma cultura, especialmente o milho, o sorgo, o arroz ou a soja, com forrageiras tropicais sorgo, o arroz ou a soja, com forrageiras tropicais produção de grãos produção de grãos ou de forragem do cereal, a produção de pasto no período da seca e a ou de forragem do cereal, a produção de pasto no período da seca e a palha para o sistema de plantio direto, embora possa ser empregado palha para o sistema de plantio direto, embora possa ser empregado em sistema convencional de preparo do solo. A semeadura pode ser em sistema convencional de preparo do solo. A semeadura pode ser simultânea ou atrasada da forrageira de 20 a 30 dias após a emergência simultânea ou atrasada da forrageira de 20 a 30 dias após a emergência da cultura.da cultura.

Panicum maximum, Brachiaria brizantha, B decumbens e B.decumbens são opções para manejar área com Meloidogyne incognita, pois apresentam bons níveis de resistência.

Pb20 = quiabeiro;Pb20 = quiabeiro; Pb24 = algodoeiro Pb24 = algodoeiro

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0La

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C. ju

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Soja

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ãoReprodução de P. brachyurus em

algumas espécies vegetais11/11/11 a 09/01/12

A

B

BB B

B BB C

CC C C

C C C C C C C C C C

FR= população final de nematoides/1.000)

Dias, Debiasi e Franchini (2012)

Borges et al. (2010)

Chiamolera (2012)

TORRES et al. (2008)

Raízes de soja cultivada após Raízes de soja cultivada após Crotalaria Crotalaria spectabilisspectabilis (esquerda), aveia preta (centro) e (esquerda), aveia preta (centro) e aveia amarela (direita) em solo infestado por aveia amarela (direita) em solo infestado por Pratylenchus brachyurusPratylenchus brachyurus

Os melhores resultados na redução da população

de R. reniformis no solo são obtidos através da

rotação de culturas.

Experimento realizado em Maracaju/MS, indica que

a rotação com milho ou pastagem (Brachiaria

ruziziensis), neste caso em sistemas integrados

lavoura-pecuária, é uma prática muito eficaz para o

manejo de áreas infestadas pelo nematoide

reniforme.

Gardiano et al. (2012)

Controle químico para soja* Avicta 500 FS (abamectina)

100 a 125 mL do produto comercial para cada 100 kg de sementes de soja

Alvos: Meloidogyne incognita e Pratylenchus brachyurus

* Cropstar (imidacloprido + tiodicarbe)500 a 700 mL do produto comercial para cada 100

kg de sementes de sojaAlvos: Meloidogyne javanica e Pratylenchus

brachyurus

Nematicidas para milho (AGROFIT, 2013)

- Avicta 500 FS (abamectina) = P. brachyurus (70 mL para 60.000 sementes)

- Diafuran 50 (carbofurano) = P. brachyurus e P. zeae (60 kg.ha-1)

- Furadan 50GR (carbofurano) = P. zeae (35 kg.ha-1)

Nematicidas para milho (AGROFIT, 2013)

- Avicta 500 FS (abamectina) = P. brachyurus (70 mL para 60.000 sementes)

- Diafuran 50 (carbofurano) = P. brachyurus e P. zeae (60 kg.ha-1)

- Furadan 50GR (carbofurano) = P. zeae (35 kg.ha-1)

Resultados de pesquisas demonstram que o controle químico de nematoides na cultura do milho (aplicação no solo o momento da semeadura) permitiu o aumento da produção de grãos em 39%.

Matéria orgânica

Micro-organismos com potencial para o controle biológico de nematoides

Matéria orgânica: a adição de material orgânico favorece as

propriedades físico-químicas do solo, as plantas crescem

adequadamente e são mais tolerantes ao ataque de

nematoides. Demais, propicia o crescimento das populações de

inimigos naturais dos nematoides e sua decomposição libera

compostos altamente tóxicos a eles (Oliveira e Inomoto, 2010).

Barros et al. (2010)

Araujo e Gentil (2010)

Produtos biológicos no mercado brasileiro registrados como condicionadores de solo e

não como nematicidas biológicos

Paecilomyces lilacinus Bacillus subtilis

Pochonia chlamydosporia

Mix de fungos nematófagos e rizobactérias

Esporos de Pasteuria aderidos à superfície do corpo do nematoide

RIZOSFERA = ponta da raiz com colonização da bactéria (nuvem branca na superfície da raiz)

Atuação das rizobactériasAtuação das rizobactériasBacillus Bacillus spp. spp.

1.Ovo 2.Eclosão3.Direcionamento e mobilidade4.Reconhecimento do hospedeiro5.Penetração na raiz6.Alimentação7.Reprodução

Araújo et al. 2002)

Arthrobotrys spp. = fungo predadorfungo predador apresentando anéis constritores como armadilhas

Fitonematoide predado por fungo nematófago: estruturas de captura (anéis constritores) no micélio do fungo nematófago

Hifas do fungo Paecilomyces lilacinus parasitando a casca do ovo do nematoide = parasito de ovos e de fêmeas do nematoide

Fotomicrografia de juvenil de Meloidogyne paranaensis colonizado por Paecilomyces lilacinus no interior da casca do ovo. Krzyzanowski (2006)

Nemix = Bacillus sp. (rizobactéria)

Profix = Arthrobotrys spp. + Paecilomyces lilacinus (fungos nematófagos)

Prof. Dra. Maria Amelia dos SantosE-mail: amelias@umuarama.ufu.br

Universidade Federal de UberlândiaInstituto de Ciências Agrárias

Fone: (34) 3218-2225 Ramais 233 (gabinete) e 235 (laboratório)

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