neats – nÚcleo de estudos avanÇados do terceiro setor · contabilidade no terceiro setor –...

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NEATS – NÚCLEO DE ESTUDOS

AVANÇADOS DO TERCEIRO SETOR

1

�  José Alberto Tozzi

�  Adm. Empresas FGV

�  MBA – USP

�  Mestre pela PUC-SP

�  Instrutor de Gestão Financeira do GESC

�  Instrutor do Curso de Contabilidade no Terceiro Setor – CRC-SP

�  Prof. de Curso de Pos Graduação da PUC-SP

�  Experiência

�  Auditoria

�  Consultoria

�  Contabilidade

�  Finanças

�  Informática

�  Sócio da Tozzi Associados

2

APRESENTAÇÃO

Empresa especializada na prestação de serviços ao Terceiro Setor

Consultoria Auditoria Cursos

Banco de Dados sobre o Terceiro Setor Diagnóstico Gratuito

GIS – Gestão do Investimento Social

3

GESTÃO NO TERCEIRO SETOR

VISÃO FINANCEIRA E CONTÁBIL

4

AGENDA 1.  INTRODUÇÃO

2.  GESTÃO FINANCEIRA

3.  CONTABILIDADE

4.  PRESTAÇÃO DE CONTAS

5.  SUSTENTABILIDADE

6.  DEBATES

5

INTRODUÇÃO

6

Entidades Sem Fins Lucrativos – 600.000

Fontes: IBGE, MJ, CNAS, INSS

Terceiro Setor - 300.000

CEBAS 6.000

OSCIP 6.406

ESTATÍSTICAS DO TERCEIRO SETOR

Cadastro Central de Empresas – CEMPRE - 6.000.000

UPF 12.089

Entidade sem fins lucrativos

OSCIP – Lei 9790/99

Filantrópica – CEBAS – Lei 12.101/09

Organização Social – OS – Lei 9637/98

TÍTULOS E REGISTROS

Código Civil – Lei 10.825/03 e Codigo Tributário Nacional

CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

�  Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nêle referidas: I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado; II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 1º Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, ou no § 1º do artigo 9º, a autoridade competente pode suspender a aplicação do benefício. 2º Os serviços a que se refere a alínea c do inciso IV do artigo 9º são exclusivamente, os diretamente relacionados com os objetivos institucionais das entidades de que trata êste artigo, previstos nos respectivos estatutos ou atos constitutivos.

OSCIP – Lei 9.790

�  Art. 4º Atendido ao disposto no art. 3º, exige-se ainda, para qualificarem-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, que as pessoas jurídicas interessadas sejam regidas por estatutos, cujas normas expressamente disponham sobre:

VII as normas de prestação de contas a serem observadas pela entidade, que determinarão no mínimo:a observância dos princípios fundamentais de contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade;que se dê publicidade, por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório de atividades e das demonstrações financeiras da entidade, incluindo-se as certidões negativas de débitos junto ao INSS e ao FGTS, colocando-os à disposição para exame de qualquer cidadão;a realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes se for o caso, da aplicação dos eventuais recursos objeto do Termo de Parceria, conforme previsto em regulamento;a prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos pelas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público será feita conforme determina o parágrafo único do art. 70 da Constituição Federal.

LEI 12.101

�  Lei 1.2101 – Art. 29 - IV - mantenha escrituração contábil regular que registre as receitas e despesas, bem como a aplicação em gratuidade de forma segregada, em consonância com as normas emanadas do Conselho Federal de Contabilidade;

�  VIII - apresente as demonstrações contábeis e financeiras devidamente auditadas por auditor independente legalmente habilitado nos Conselhos Regionais de Contabilidade quando a receita bruta annual auferida for superior ao limite fixado pela Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006.

�  Art. 33. A entidade que atue em mais de uma das áreas a que se refere o art. 1o deverá, na forma de regulamento, manter escrituração contábil segregada por área, de modo a evidenciar o patrimônio, as receitas, os custos e as despesas de cada atividade desempenhada.

LEI 12.101 de 27 de novembro de 2009

DECRETO 7.237 de 20 de julho de 2010 DECRETO 7.300 de 14 de Setembro de 2010 INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB 1.071de 15 de Setembro de 2010 – Capítulo V – Entidades isentas das Contribuições Sociais

LEGISLAÇÃO DA FILANTROPIA

Ass. Social Saúde Educação

Plano Nacional de Assistência

Social

Plano Nacional da Educação

RES. 109 NOB RH SUS

LDB Plano de

Atendimento

ENTIDADES BENEFICENTES Isenção das contribuições sociais

POLÍTICAS PÚBLICAS

Políticas de Saúde

Gratuito 60% e outras 20% da arrecadação em bolsas

14

PRESTAÇÃO DE CONTAS – CEBAS

PERDA DO CEBAS

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

GESTÃO FINANCEIRA

15

Terceiro Setor

Banco de

dados

Captação De

Recursos

Bancos Caixa

Aplicação Dos

Recursos Resultados Divulgação

•  Setor Publico

•  Setor Privado

•  Pessoa Físicas

•  Geração Própria

•  Custos Fixos

•  Projetos

•  Despesas

•  Investimentos

ORIGEM E APLICAÇÃO DOS RECURSOS

Missão Visão

Objetivo

Planejamento Estratégico

Orçamento

Fluxo de Caixa

Contabilidade e Controle

Projeto Social

Prestação  de  Contas  

PLANEJAMENTO

Missão

Visão

Objeto Social

PROJETOS/ÁREAS

SONHO

REALIDADE

•  Privados - Investimento Social •  Públicos

Convênios

Subsídios

Auxílios

Termo de Parceria

� Geração de Renda

21

INCENTIVOS FISCAIS •  Federal •  Estadual - SP •  Municipal - SP •  CMDCA •  Lei Rouanet •  Lei do Esporte

FONTES DE RECURSOS

NATUREZA DOS RECURSOS

�  RESTRITOS – RECURSOS DE TERCEIROS – RECURSOS PÚBLICOS OU PRIVADOS – “DINHEIRO CARIMBADO”- NÃO AGREGA AO PATRIMÔNIO

�  IRRESTRITOS – RECURSOS PRÓPRIOS – DOAÇÕES EXPONTÂNEAS – GERAÇÃO DE RENDA – AGREGA AO PATRIMÔNIO

•  Orçamento é um instrumento de natureza econômica elaborado com o objetivo de prever determinados valores que serão utilizados para determinados fins

O orçamento demonstra de modo transparente e objetivo, a maneira como se pretende aplicar os recursos que se precisa obter

ORÇAMENTO

ORÇAMENTO DE PROJETOS/ÁREAS ORÇAMENTO DE DESPESAS FIXAS ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS Rubricas iguais às da contabiidade Alocação de despesas fixas

ORÇAMENTO

25

PLANEJAR

CONTROLAR EXECUTAR

O orçamento materializa os planos (planejar) sob a forma de valores.

A execução do orçamento contribui para assegurar a eficácia da Entidade e o comando que vai possibilitar a difusão dos planos. Isto serve para coordenar as diversas unidades da Entidade, motivando e avaliando os gestores e empregados.

O orçamento é um meio eficaz de efetuar a continuação dos planos. Ele fornece as medidas para avaliar a performance da Entidade. Ele permite acompanhar a estratégia, verificar seu grau de êxito e em caso de necessidade, tomar ação corretiva.

Fonte: Boisvert,1999

FUNÇÕES DO ORÇAMENTO

O Fluxo de Caixa tem por objetivo primordial a projeção das entradas e das saídas dos recursos financeiros de uma Entidade em um determinado período de tempo.

Antecipar a necessidade de recursos Controlar os desembolsos Aplicar os excedentes

FLUXO DE CAIXA

Saldo Inicial Entradas Receitas Contas a Receber Doações Total das Entradas Saídas Custo de Materiais Despesas de Salários Pagamentos a Terceiros Outros Total das Saídas Investimento Compra e Venda de Ativos Saldo Final

Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4

MODELO

modelo

CONTABILIDADE

GESTÃO POR PROJETOS/ÁREAS

28

A Contabilidade é um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de sua contabilização

DEFINIÇÃO

USUÁRIOS

�  ASSEMBLÉIA GERAL

�  CONSELHO FISCAL

�  CONSELHO MUNICIPAL ASSISTÊNCIA SOCIAL

�  MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

�  CNAS - MINISTÉRIOS

�  INSS – RECEITA FEDERAL

�  MINISTÉRIO PÚBLICO

�  TRIBUNAIS DE CONTAS

�  CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO – CGU

�  INVESTIDORES SOCIAIS

• Normas Brasileiras de Contabilidade • Legislação Societária – 11.638/07 • Ministérios • Receita Federal • Convênios e Contratos

NORMAS TÉCNICAS E LEGAIS

TERCEIRO SETOR

LEI 12.101/09 LEI 9.790/99

LEI 11.638/07 NORMAS IFRS

ITG 2002

LEI 12.249/10 ITG 1000

SUBSTITUI A NBC T 10.19 – RES 877/00

ITG 2002

RESOLUÇÃO 1409/12 – ITG 2002

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.409/12

Aprova a ITG 2002 – Entidade sem Finalidade de Lucros.

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no disposto na alínea “f” do Art. 6º do Decreto-Lei n.º 9.295/46, alterado pela Lei n.º 12.249/10,

�  RESOLVE:

�  Art. 1º Aprovar a Interpretação ITG 2002 – Entidade sem Finalidade de Lucros.

�  Art. 2º Revogar as Resoluções CFC n.os 837/99, 838/99, 852/99, 877/00, 926/01 e 966/03, publicadas no D.O.U., Seção I, de 2/3/99, 2/3/99, 25/8/99, 20/4/00, 3/1/02 e 4/6/03, respectivamente.

�  Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se aos exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2012.

�  Brasília, 21 de setembro de 2012.

SITUAÇÃO ATUAL

Prestação de contas

Demonstrações Contábeis

ESTRUTURA IDEAL

Sistema Contábil

Prestação De Contas

Indicadores Específicos

Gestão por Projetos/Áreas

Relatórios de Planejamento e Atividades

Missão   Visão  

Obje4vo  

Planejamento  Estratégico  

Orçamento  

Fluxo  de  Caixa  

Contabilidade  e  Controle  

Projeto  Social  

Prestação  de  Contas  

PLANEJAMENTO

• A entidade deverá criar PLANO DE CONTAS CONTÁBIL, ESPECÍFICO às suas finalidades e em perfeita consonância com seu Estatuto Social, suas Atividades e às Normas Técnicas. Esse plano deverá contemplar as Receitas, Despesas e Gratuidades de forma segregada e detalhada. RUBRICAS IGUAIS ÀS DOS PROJETOS

PLANO DE CONTAS

Forma adicional de acumular as informações contábeis para melhor análise, gerenciamento

e reporte das operações de um negócio.

CENTROS DE CUSTOS

Ativo

Passivo

Receitas

Despesas

Centros de Custos

Projeto A Projeto C Conta Contábil Geral

CENTROS DE CUSTOS

Projeto B

MATRIZ

FILIAL ASSISTÊNCIA

SOCIAL

FILIAL SAÚDE

FILIAL EDUCAÇÃO

FILIAL PROJETOS PRÓPRIOS

ESTRUTURA DA CONTABILIDADE

C. CUSTO Projeto A

C. CUSTO Projeto B

C. CUSTO Projeto C

•  Educação : Cursos (Contábeis, Administração, Marketing, etc)

•  Saúde : Internação, Ambulatório, etc

•  Assistência Social : Programas / Serviços: Esporte: Lazer, Profissionalização, Alfabetização Creche, etc.

PROJETOS/ÁREAS

RELATÓRIO DE GESTÃO

Relatório de Centro de Resultado

Julho Acumulado Orçado

Real

Variação

Orçado

Real

Variação

Receita Despesas Resultado Qtd. de Atendimento Custo do Atendimento

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

�  Balanço Patrimonial

�  Demonstração do Resultado

�  Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido

�  Demonstração dos Fluxos de Caixa

� Notas Explicativas

PRESTAÇÃO DE CONTAS

UM PROCESSO

45

46

Missão   Visão  

Obje4vo  

Planejamento  Estratégico  

Orçamento  

Fluxo  de  Caixa  

Contabilidade  e  Controle  

Projeto  Social  

Prestação  de  Contas  

PLANEJAMENTO

TIPOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

Projeto A

Projeto D Projeto C

Projeto B

CONTABILIDADE TOTAL E POR PROJETOS/ÁREAS

ATIVIDADES PARCIAIS Investimento Social Público Investimento Social Privado

ATIVIDADES TOTAIS Governança Órgãos Reguladores Órgãos Tributários Órgãos Fiscalizadores

PRESTAÇÃO DE CONTAS

•  Contabilidade

•  Documentação Suporte

•  Extrato Bancário

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Contabilidade  

Estrutura  do  Sistema  

Plano  de  Contas  

Centro  de  Custos  

Programas   Prestação  de  Contas  

PROCESSO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

SUSTENTABILIDADE

ECONÔMICO FINANCEIRA

50

CUSTOS X DESPESAS

�  CUSTOS

Gastos relacionados diretamente com os projetos/áreas previstos nos orçamentos.

� DESPESAS

Gastos administrativos, normalmente fixos, não alocáveis diretamente aos projetos/áreas

ATIVO PASSIVO RESULTADO

FLUXO CONTÁBIL DOS RECURSOS

PATRIMÔNIO

Devolução

Recursos Restritos

Recursos Irrestritos

VISÃO GERAL DOS CUSTOS

Projeto A Projeto B

Projeto C

Gastos Fixos

SUSTENTABILIDADE

RECURSOS RESTRITOS

SUSTENTABILIDADE

FONTE DE RECURSOS IRRESTRITOS

MAIOR QUE

GASTOS FIXOS

54

RECURSOS IRRESTRITOS

�  DOAÇÕES EXPONTÂNEAS

�  MENSALIDADES DE ASSOCIADOS

�  RENDA DE FUNDOS – APLICAÇÕES FINANCEIRAS OU RENDA DE IMÓVEIS

�  INVESTIDORES SOCIAIS PARA CUSTEIO

�  EVENTOS

�  TRANSFORMAR RECURSOS RESTRITOS EM IRRESTRITOS

�  GERAÇÃO DE RENDA 55

GERAÇÃO DE RENDA

�  TRANSFORMAR O CONHECIMENTO OBTIDO NA NA EXECUÇÃO DA MISSÃO EM ATIVIDADE ECONÔMICA

�  PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

�  ASPECTOS TRIBUTÁRIOS

�  APLICAR O RESULTADO NAS ATIVIDADES

56

57

Prestação Contas

Auditoria

VISÃO GERAL

Marco Legal Títulos

Registros Certificados

Diagnóstico

Controle Financeiro

Ativo Imobilizado

Folha de Pagamento

Contabilidade

Sistema Integrado

José Alberto Tozzi

Fone: (11) 3644 56 27

www.tozzi.com.br

tozzi@tozzi.com.br

OBRIGADO

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