nbr 8039_1983

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Telhados

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Palavras-chave: Telhado. Telha francesa 5 páginas

NBR 8039JUN 1983

!"#$%&#'%'%(%)*+,#'-%'&%./0-#1')#2&%./01')%"324)01'&45#'6"07)%10

8'9:$%&4;#

Esta Norma fixa as condições exigíveis para o projeto e a

execução de telhados com telhas cerâmicas tipo francesa,

conforme especificadas na NBR 7172.

<'=#)*2%7&#')#25.%2%7&0"

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 7172 - Telha cerâmica tipo francesa - Especi-

ficação

>'=%6474+?%1

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições

de 3.1 a 3.9 ilustradas na Figura 1.

>@8'AB*0

Superfície plana inclinada de um telhado.

>@<'C%4"0.

Parte do telhado fora do alinhamento da parede.

>@>'D*2%%4"0

Aresta horizontal delimitada pelo encontro entre duas

águas, geralmente localizada na parte mais alta do

telhado.

>@E'F154B,#

Aresta inclinada delimitada pelo encontro entre duas

águas que formam o ângulo saliente, isto é, o espigão é

um di-visor de águas.

>@G'H40-0

Seqüência de telhas no sentido da sua largura.

>@I'!%+0')#25.%2%7&0"

Componente cerâmico ou de qualquer outro material, que

permite a solução de detalhes do telhado, podendo ser

usa-do em cumeeiras, encontros com paredes, ventilação,

iluminação e arremates.

>@J'K*6#

Peça complementar de arremate entre o telhado e uma

parede.

>@L'M%./0'&"071.N)4-0'&45#'6"07)%10

Telha de vidro com o mesmo formato e dimensões da

telha cerâmica tipo francesa, empregada para possibilitar

ilu-minação natural.

>@O'M%./0-#

Parte da cobertura de uma edificação, constituída pelas

telhas e peças complementares .

Origem: ABNT - 02:002.04-056/1983CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção CivilCE-02:002.04 - Comissão de Estudo de Telhas de Barro CozidoNBR 8039 - Project and execution of tiling with french type ceramic tiles - ProcedureDescriptors: Tiling. French tile

Procedimento

ABNT

Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar

20031-901 - Rio de Janeiro - RJ

Tel.: + 55 21 3974-2300

Fax: + 55 21 3974-2346

abnt@abnt.org.br

www.abnt.org.br

© ABNT 1983Todos os direitos reservados

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E'D#7-4+?%1'B%"041

E@8'Q%7%"0.4-0-%1

E@8@8 Os telhados devem ser estanques, com um nível

satisfatório de segurança, satisfazendo às condições

desta Norma.

E@8@< O telhado deve ser projetado para empregar telhas

com dimensões padronizadas.

E@8@> A quantidade de telhas no plano de água do telhado

é de 15 ± 0,5 unidades por m2.

E@8@E Recomenda-se que as águas pluviais incidentes

so-bre o telhado sejam recolhidas através de calhas e

con-dutores.

E@<'R07*1%4#'%'%1&#)0B%2'-#1')#25#7%7&%1

E@<@8 As telhas e as peças complementares devem ser

manuseadas individualmente, com cuidado, para evitar

quebras.

E@<@< As telhas e as peças complementares devem ser

estocadas em terreno plano e firme, o mais próximo do

local onde serão utilizadas.

E@<@> As telhas devem ser armazenadas na vertical,

conforme a Figura 2.

E@<@E Todos os componentes necessários (telhas, peças

complementares, arames e materiais constituintes da

argamassa) devem estar no local da obra antes do início

da execução do telhado.

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E@>'=%).4;4-0-%

E@>@8 Os telhados devem ser executados com declividade

compreendida entre 32% e 40%.

E@>@< A declividade pode ser maior, se as telhas forem

fixadas com arame, através da orelha de aramar, à

estrutura de apoio do telhado.

E@E'D#.#)0+,#'-#1')#25#7%7&%1

E@E@8 A colocação das telhas deve ser feita por fiadas,

iniciando-se pelo beiral e prosseguindo-se em direção à

cumeeira.

E@E@< Na colocação das telhas ou na manutenção do

telhado, os montadores não devem pisar diretamente nas

telhas, devendo utilizar tábuas que distribuam os esforços.

E@E@> As telhas devem apoiar-se sobre elementos co-

planares, isto é, nas faces superiores das ripas.

G'D#7-4+?%1'%15%)S64)01

G@8'M%./0'&"071.N)4-0'&45#'6"07)%10

G@8@8 Deve apresentar uma resistência mecânica

compatível com a resistência da telha cerâmica.

G@8@< A telha translúcida tipo francesa deve ajustar-se àstelhas cerâmicas de tal forma que seja garantida aestanqueidade do telhado.

G@<'D*2%%4"0

G@<@8 A cumeeira deve ser executada, de preferência, compeças de material cerâmico especialmente projetadaspara este fim.

G@<@< O recobrimento entre a cumeeira e a telha deve serno mínimo de 30 mm.

G@<@> A cumeeira deve ser emboçada com uma argamassacom capacidade de retenção de água, impermeável,insolúvel em água e que garanta uma boa aderência;consideram-se como adequadas as argamassas de traço1:2:9 ou 1:3:12 (cimento, cal e areia, em volume) ouquaisquer outras arga-massas com propriedadesequivalentes.

G@<@E Não devem ser empregadas argamassas de cimentoe areia.

G@>'F154B,#

G@>@8 O espigão deve ser executado, de preferência, com

material cerâmico.

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G@>@< O recobrimento entre o espigão e a telha deve ser

no mínimo de 30 mm.

G@>@> O espigão deve ser emboçado com a argamassa

definida em 5.2.3, não devendo ser empregada

argamassa de cimento e areia.

G@E'C%4"0.

Em beirais desprotegidos, recomenda-se emboçar as te-

lhas com a argamassa definida em 5.2.3, conforme a Fi-

gura 3, ou fixá-las com arames de aço ou de cobre, através

da orelha de aramar, à estrutura de apoio do telhado.

G@G'T""%20&%1

G@G@8 O encontro do telhado com paredes paralelas ao

comprimento das telhas pode ser executado conforme a

Figura 4, empregando-se rufos metálicos ou

componentes cerâmicos, de modo a garantir-se a

estanqueidade do telhado.

G@G@< O encontro do telhado com paredes transversais ao

comprimento das telhas pode ser executado conforme a

Figura 5, empregando-se rufos metálicos ou

componentes cerâmicos.

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